Psicólogo Alerta: Esses 3 Hábitos Diários Estão Arruinando Sua Saúde Mental! - Akim Neto | Lutz Podcast #279
Sep 24, 2024
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Neste programa, Akim Neto, psicólogo clínico com vasta experiência, debate como as redes sociais intensificam a ansiedade e a impulsividade. Ele explora o impacto do uso excessivo de telas na saúde mental das crianças, além da crescente dificuldade de lidar com o tédio. Akim ressalta a importância de confrontar emoções e discute os perigos da positividade tóxica. A conversa ainda abrange a autenticidade na autoexpressão e como a percepção de valor influencia a felicidade e o significado da vida, desmistificando a busca pela verdadeira felicidade.
O uso excessivo de redes sociais e a comparação com vidas perfeitas podem intensificar a ansiedade e a autocrítica nas pessoas.
A exposição constante a telas prejudica o neurodesenvolvimento infantil, dificultando a regulação emocional e a interação social saudável.
Aceitar e processar emoções consideradas 'negativas' é crucial para o crescimento emocional e evita problemas como depressão e ansiedade.
Deep dives
Impacto das redes sociais na ansiedade
As redes sociais têm um impacto significativo na saúde mental, especialmente em relação à ansiedade. O consumo constante de informações negativas leva as pessoas a imaginar cenários pessimistas, dificultando a visualização de soluções e resultados positivos. Esse comportamento impulsivo resulta em um aumento da ansiedade e na capacidade reduzida de lidar com emoções de forma saudável. Portanto, é crucial desenvolver a habilidade de enfrentar as emoções e não apenas buscar soluções instantâneas.
Mudanças nas dinâmicas emocionais ao longo do tempo
As dores e desafios emocionais enfrentados pelos indivíduos permanecem os mesmos, embora a forma como essas dores são manifestadas tenha mudado com a ascensão das redes sociais. A comparação social, por exemplo, agora é alimentada pela exposição constante a vidas aparentemente perfeitas nas redes. Isso leva a sentimentos de insuficiência e autocrítica ainda mais intensos. Assim, a maneira como as pessoas relatam suas experiências reflete a influência das plataformas digitais em vez de mudanças intrínsecas nas emoções.
Desenvolvimento emocional e controle de impulso em crianças
O uso excessivo de telas tem impactado negativamente o neurodesenvolvimento das crianças, levando a uma redução na capacidade de regular o controle de impulso. Crianças expostas a conteúdo de forma incessante têm mais dificuldades em identificar emoções e interagir com o mundo de maneira saudável. Essa falta de conexão pode resultar em problemas emocionais mais profundos ao longo do tempo, tornando desafiador para essas crianças desenvolverem habilidades emocionais e sociais adequadas. Portanto, limitar o tempo de tela e promover interações significativas é essencial para o desenvolvimento emocional saudável.
A falsa dicotomia de emoções boas e ruins
Muitas pessoas caem na armadilha de categorizar emoções como boas ou ruins, ignorando a complexidade das experiências emocionais humanas. Emoções como tristeza e raiva não são inerentemente negativas; elas desempenham papéis importantes na nossa vida, permitindo-nos processar perdas e desafios. Evitar ou reprimir sentimentos serve apenas para criar uma pressão interna que pode, com o tempo, causar problemas mais graves, como depressão ou transtornos de ansiedade. O verdadeiro crescimento emocional vem da aceitação de toda a gama de emoções e da compreensão de que todas têm seu valor.
A relação entre autenticidade e autoimagem
A autenticidade é frequentemente confundida com a conformidade às expectativas sociais, levando muitos a se sentirem perdidos em sua identidade. A verdadeira autenticidade envolve a aceitação das próprias emoções e ações, independentemente da aprovação externa. Essa busca por aceitação social pode gerar ansiedade e frustração, pois muitas vezes as pessoas se sentem pressionadas a atender a padrões que não refletem suas verdadeiras identidades. Portanto, cultivar uma autoimagem positiva e autêntica é essencial para o bem-estar emocional e psicológico.