Podcast da Semana

Desde o fim da ditadura no Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, que garante o direito à liberdade de expressão, assistimos avanços nesse tema, mas tivemos também retrocessos que nos trazem outras outras formas de censura. É o que diz a entrevistada do Podcast da Semana, a advogada Taís Gasparian. Ela é especialista na área do direito civil relacionado à mídia, à publicidade e à internet."A sociedade não muda de um dia para o outro. Nesses anos após a Constituição Federal a gente viu um avanço, mas a partir de 2013, com as polarizações, as coisas começaram a mudar", diz a Gama. "Eu não falaria com tanta certeza hoje que nós estamos evoluindo nessa questão de abolir qualquer forma de censura. Tivemos um retrocesso e a gente começa a ver outras formas de censura."Gasparian é cofundadora do Tornavoz, uma associação que trabalha para garantir a defesa jurídica especializada àqueles que sofrem processos em razão do exercício da manifestação do pensamento e da expressão. Isso por meio de um grupo de advogados com formação específica sobre a questão.Na conversa com Gama ela afirma que discutimos pouco esse tema no Brasil, se comparado a países da Europa e os Estados Unidos, aponta um grande retrocesso no tema e mostra preocupação quando se fala nos limites desse direito.Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Roberto SoaresAcesse a Semana: "O que é censura hoje?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/o-que-e-censura-hoje

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Poucas pessoas pensam e elaboram tanto sobre a relação entre cultura e desenvolvimento sustentável quanto Carlota Mingolla, consultora, educadora e pesquisadora. Carlota é líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), Conselheira do Instituto Procomum, da Énois e co-fundadora do Bloco da Cultura, além de ser professora no curso de pós-graduação em Economia Comportamental da FIA e ter ocupado cargos públicos como o de chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo – entre diversas outras atividades. Neste episódio, ela debate com Alê Youssef soluções para vincular desenvolvimento, sustentabilidade e economia criativa no contexto brasileiro.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Figura icônica da moda brasileira e criador da São Paulo Fashion Week, Paulo Borges é um apaixonado pela área e profundo conhecedor das intersecções do setor cultural e das indústrias criativas com o mercado. Sua trajetória consolidou uma visão ampla de como o mercado se transformou nos 25 anos de história do maior evento de moda da América Latina, e neste episódio Paulo compartilha conosco ideias para todo o setor.

Quando alguém vem te contar um sonho você participa, ouve com atenção? Para que o outro possa interpretar a própria experiência onírica, e para que você também possa lembrar como foi a sua noite, é essencial se interessar pelo que o outro traz.“Quando a gente consegue compartilhar esses sonhos e entender o significado deles coletivamento isso tem um efeito curativo para cada um de nós”, diz a entrevistada do Podcast da Semana, Solange Aparecida Emílio.A psicóloga é pós-doutora em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo (Usp) e professora da Puc-SP. Ela faz parte do Sonhar Grupal, iniciativa criada por um grupo de pesquisadores do Instituto de Psicologia da Usp, coordenados pelo professor Paulo Castanho. Lançada durante a pandemia, a proposta é que, toda quarta-feira, um grupo de até 60 pessoas se reúna para compartilhar sonhos, mediados por especialistas. “A gente acredita que os sonhos contam algo do coletivo, por isso tem um papel fundamental para aquele grupo.”A pandemia é um exemplo de um trauma coletivo que pode ser elaborado durante essas sessões do Sonhar Grupal. “Conforme as pessoas vão escutando o sonho dos outros, percebendo que têm sonhos semelhantes, elas vão ficando mais confortáveis para trazer suas próprias experiências.”No Podcast da Semana, a psicóloga traz caminhos para lembrarmos mais dos nossos sonhos e usufruirmos com mais qualidade dessa experiência.Os encontros do Sonhar Grupal acontecem toda quarta-feira, das 19h30 às 20h30. Para mais informações, clique aqui: https://www.ip.usp.br/site/sonhar-grupal.Acesse a Semana "Sonhou com o quê?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/sonhou-com-o-que

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Há mais de 18 anos, Fernanda Feitosa trocou uma carreira bem sucedida no Direito pelo empreendedorismo cultural ao fundar a SP-Arte, a mais importante e consolidada feira de artes visuais do Brasil e uma das mais representativas da América Latina. Nas duas últimas décadas, a SP-Arte se tornou um catalisador do mercado nacional de arte no país, fazendo girar a engrenagem da economia criativa em diversas frentes, dentro e fora do Brasil. Neste episódio, Fernanda e Alê discutem propostas para levar o caso de sucesso da feira para diferentes esferas do setor cultural.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.O segundo convidado é Ronaldo Lemos — advogado, especialista em tecnologia, e atualmente membro de diversos conselhos de segurança, tecnologia e editoriais das maiores plataformas tecnológicas do mundo, como o Meta, o Spotify, e, no Brasil, da Folha de S. Paulo. Ao longo das últimas décadas, Lemos construiu um currículo sólido e, entre dezenas de outros feitos, foi um dos principais criadores do Marco Civil da Internet – projeto de lei para regular a internet brasileira protegendo direitos civis, privacidade e a neutralidade da rede. Ronaldo era um interlocutor frequente do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil para assuntos de tecnologia na gestão pública. Atualmente, ele é também colunista semanal da Folha e apresentador do programa Expresso Futuro, e professor visitante da Universidade de Columbia, nos EUA.

“Para que a política seja mais honesta, temos que ser mais honestos com a política. Não podemos esperar que os políticos sejam super-homens”, afirma o psicanalista e professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Christian Dunker. Em entrevista ao Podcast da Semana, ele fala sobre a honestidade como nas relações pessoais, na sociedade e na política.Para ele, entendemos a honestidade mais pela falta, quando ela é violada. E, como valor, a honestidade anda meio chamuscada porque está demasiadamente idealizada. Por outro lado, a crítica de que todos somos corruptos esconde uma espécie de “liberação da obrigação de ser honesto”, como se firmasse um pacto da desonestidade estrutural.Na entrevista a Gama, Dunker fala das nuances do conceito de honestidade e como ela se transformou ao longo dos anos e como ainda muda de cultura para cultura. Fala sobre o paradoxo das honestidades pessoais e coletivas e diz que lealdade é diferente de honestidade.Acesse a Semana "Você é honesto?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/voce-e-honesto

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Neste episódio ele recebe Laís Bodanzky. Em março de 2021, a cineasta encerrou sua gestão de dois anos como presidente da Spcine (empresa da prefeitura de São Paulo), responsável pelo audiovisual da cidade que representa 25% do setor no Brasil. Mesmo antes disso, a diretora e roteirista dona de uma carreira premiada no setor, com filmes como Bicho de Sete Cabeças e Como Nossos Pais, já demonstrava plena consciência da importância da consolidação e da integração das políticas públicas de cultura no país.

“A lei foi criada para ajudar os homens e oprimir as mulheres.” A afirmação é de Fayda Belo, advogada especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios ao Podcast da Semana na edição sobre aborto. Ela acredita que o fato de o Brasil ter sido colonizado sob uma lógica cristã é o que interfere hoje na maneira como o país conduz a discussão sobre o aborto. “Isso faz com que até hoje o tema do aborto seja impossível de se pôr na mesa. O Brasil está mais alinhado ao lado de punir o aborto.”Belo acredita que ainda há um longo caminho para chegarmos a leis que vejam as mulheres como donas de seus corpos e que, para isso, é preciso votar em políticos, no Legislativo, que sejam comprometidos com a causa, ou que a população se mobilize para levar a pauta à mesa do Congresso. Ela descarta a possibilidade da questão ser votada pelo STF, como foi o caso de outras pautas importantes para a sociedade como o casamento de pessoas LGBTQIA+.Fayda Belo comenta ainda o caso da menina de Santa Catarina que estava grávida aos 11 anos e mesmo assim convencida a não ter seu aborto legal realizado pela juíza que cuidou de seu caso. Segundo ela, a questão não era para ter seguido para a Justiça porque o direito ao aborto está assegurado para vítimas de violência sexual por lei.Acesse a Semana "Vamos falar sobre aborto?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/vamos-falar-sobre-aborto.

Em tempos de inflação alta, endividamento e desemprego, saber quanto se ganha e se gasta se torna ainda mais urgente para manter as finanças sob controle. É aí que entra a educação financeira, tema sobre o qual e empresária carioca Bia Santos, entrevistada do Podcast da Semana, é especialista.“Ainda que sua renda esteja mais baixa, com educação financeira você consegue entender os recursos disponíveis, as formas de auxílio e os seus direitos para que possa sair dessa mais rápido”, diz a Gama.A carioca é CEO e criadora da Barkus, startup focada em democratizar o acesso ao tema das finanças pessoais, especialmente para a população de baixa renda. Aos 26 anos, ela é formada em administração de empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade do Porto e vencedora do prêmio Mulheres que Transformam, da XP Inc, na categoria Inovação e Finanças.No Podcast da Semana, ela dá caminhos para se conquistar uma relação mais saudável com o dinheiro, dá dicas para surfar períodos de crise sem grandes tombos e explica por que é uma grande defensora de aprendermos a lidar com dinheiro desde a escola. “Se desde cedo a gente entende o dinheiro como um parceiro e não um vilão, como um meio e não um fim, naturalmente as coisas vão acontecendo para que se consiga construir patrimônio e cumprir objetivos. Educação financeira cria cidadãos mais conscientes”, diz na entrevista que você escuta no link abaixo e nas principais plataformas de áudio.Acesse a Semana "Cadê seu dinheiro?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/cade-seu-dinheiro.