Podcast da Semana

A importância do silêncio para a nossa saúde física é o tema desta edição do Podcast da Semana. O silêncio é importante para desacelerar, para ter um momento de descanso real que é capaz de baixar a pressão arterial e o batimento cardíaco, de reconstruir os músculos fatigados pela atividade física. Sem silêncio, não dá pra descansar efetivamente. Quem diz tudo isso é o médico cardiologista Bruno Colontoni.Autor do livro “Viva a sua Cura; Como derrotar as principais doenças da nossa era — antes mesmo de elas acontecerem” (Fontanar, 2021) e do canal de Youtube Meu Coração Saudável, ele fala sobre a importância da higiene do sono, algo que pressupõe o silêncio. “A poluição sonora afeta muito a qualidade de vida. A gente precisa de diminuição de estímulos externos para descansar”, ele afirma.Viver com barulhos constantes, pode afetar áreas do nosso cérebro importantes, até aquelas que estão ligadas à nossa capacidade de decidir: “Quando a gente ouve muito barulho e som, a gente tende a se confundir: uma tv ligada, se você fica o tempo todo com podcast ligado, um barulho de fala, o rádio, você acaba perdendo capacidade de concentração. E isso pode afetar a tomada de decisões”.No Podcast da Semana, Colontoni fala ainda sobre técnicas de relaxamento e meditação, indicadas para o manejo do estresse e que estão ligadas ao que ele chama de “silêncio intrínseco”.Acesse a Semana "Tá precisando de silêncio?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/ta-precisando-de-silencio/

Grandes conhecedores da floresta, os povos indígenas são essenciais para a preservação da Amazônia. “Sem floresta não tem vida. Hoje a gente já sabe que os territórios indígenas protegem mais do que as unidades de conservação”, diz a indígena e ativista Txai Suruí. Ela lembra ao Podcast da Semana dos estudos que apontam que essas áreas são as mais bem preservadas da região amazônica.Aos 25 anos, Suruí foi a única brasileira a discursar na Cop 26, a Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), em Glasgow, na Escócia. “Os povos indígenas estão na linha de frente da mudança climática, e por isso devem estar no centro das decisões relacionadas com o futuro do planet”, falou a uma plateia de líderes mundiais.Txai é filha do cacique Almir Suruí, liderança dos povos Suruí, em Rondônia. Estudante do último semestre de direito, ela é coordenadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia.“O Brasil nunca foi um lugar bom para os indígenas viverem, pelo menos depois de 1500. Só que hoje está pior. Porque mais do que omissão, a gente tem um incentivo do governo para que se invada e destrua nosso território”, disse ao Podcast da Semana.Acesse a Semana "Como salvar a Amazônia?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/como-salvar-a-amazonia.

Se antes as redes sociais tinham a função principal de nos conectar com amigos, conhecidos ou pessoas com alguma coisa em comum. Hoje, com o TikTok, o que deve chegar mais rapidamente até o usuário são conteúdos escolhidos por algoritmos, na maioria das vezes de pessoas desconhecidas.Vivemos uma nova era da internet: a era das redes de recomendação. "Há uma grande mudança em curso e o pivô disso é o TikTok", diz o entrevistado deste episódio, o jornalista Rodrigo Ghedin, criador do site Manual do Usuário sobre as mudanças pelas quais passam aplicativos como o Instagram, que tem priorizado vídeos, seguindo o modelo da plataforma chinesa.Ao Podcast da Semana, Ghedin fala sobre o que esperar das transformações na maneira como a gente compartilha e consome conteúdo na internet. "As pessoas já estão migrando. Quando a gente quiser falar com as nossas comunidades, vai ser em lugares mais restritos, como o WhatsApp."Acesse a Semana "Você sabe dividir?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/voce-sabe-dividir

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Bela Gil, grande divulgadora da alimentação saudável no Brasil, nutricionista, chef, empresária, apresentadora de TV, autora de livros de culinária e ativista, bate um papo com Alê Youssef sobre o papel fundamental da gastronomia na economia criativa e o seu enorme potencial no desenvolvimento econômico do país.

Que tipo de habilidades os jogos podem estimular? Que reflexões? Essas perguntas são a chave para entender se um jogo tem poder educativo. Quem fala sobre isso ao Podcast da Semana é o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, coordenador do grupo da de desenvolvimento de metaverso da universidade e presidente da ONG Games for Change na América Latina, Gilson Schwartz.Há dois caminhos em que os jogos podem ser muito úteis na educação. O primeiro é quando professores adotam games que não foram desenvolvidos para sala de aula mas tem certo potencial educativo, seja porque levam a um tipo de raciocínio específico ou porque tocam no assunto que está sendo debatido em sala de aula. Um exemplo dado por Schwartz é o do jogo best-seller Sin City, utilizado para discutir questões ambientais.O segundo caminho de utilizar videogame para educar é quando as próprias crianças e adolescentes aprendem a desenvolver jogos. Isso vai deixar com que fiquem muito mais críticos sobre o ato de jogar e a qualidade dos jogos com que se deparam. "O mesmo acontece com quem toca um instrumento. Essa pessoa vai saber apreciar música de um ponto de partida completamente diferente", explica.Schwartz falou ainda sobre como os games estão presentes em todo o lugar hoje, mesmo para quem não joga, e sobre as iniciativas que usam jogos para o desenvolvimento social, caso da Games for Change.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Uma das principais pensadoras do Brasil contemporâneo, mestre em filosofia política, escritora e editora de sucesso, colunista da Folha de S. Paulo e voz fundamental da luta antirracista no país, Djamila Ribeiro exerce ela mesma um papel importante na economia criativa, além de refletir sobre o assunto de maneira qualificada.Neste episódio, Djamila compartilha suas experiências na indústria criativa e debate sobre como incluir a população de maneira geral nas reflexões e ações do setor.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.O maior canal de Youtube do Brasil – com 66 milhões de inscritos, cerca de um terço da população nacional, showrunner da série brasileira de maior sucesso na Netflix, gerenciamento da carreira de diversos artistas fundamentais do funk nacional, projetos sociais… o que o produtor e empresário Konrad Dantas atingiu fazendo girar a roda da economia criativa dispensa comentários. Nesta conversa, ele explica como e por que investiu seu tempo e trabalho na área e como o país pode dar condições para que mais "Kondzillas" apareçam.

A psicanalista e escritora Betty Milan acredita que com autoconhecimento é possível se reinventar e, logo, viver melhor. No entanto, ela vê uma grande resistência ao mergulho em si mesmo. "Existe uma grande resistência à mudança. Nós tendemos a ficar no mesmo lugar, achamos difícil mudar de posição", afirma na entrevista ao Podcast da Semana.Autora de uma espécie de consultório sentimental em forma de coluna em algumas das maiores publicações do país, como o jornal Folha de S.Paulo e a revista Veja, ela publicou "Fale com Ela" (Record, 2007), que reúne esses textos, e de "Lacan Ainda" (Zahar, 2021), de quem foi analisanda e discípula.Milan defende que o processo analítico oferece um mergulho eficaz no processo de autoconhecimento, mas que a música e a literatura podem ser boas ferramentas também para quem está disposto a se entender melhor. "A música da Rita Lee sobre amor e sexo, por exemplo, é uma aula", ela diz em referência ao sucesso "Amor e Sexo".

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Um dos empresários mais bem sucedidos da noite paulistana, Tobal Jr. é sócio de casas de shows que, embora próximas geograficamente, formam um ecossistema bastante variado em um bairro da zona oeste de São Paulo: o Espaço Unimed, a Audio Club e o Villa Country, uma das maiores "venues" do país que recebe em seu palco todos os estratos da música sertaneja, líder absoluta em popularidade no Brasil. Tobal Jr. conversa com Alê Youssef sobre as possibilidades que a indústria da música pode oferecer para a economia criativa do país e sobre o momento de retomada dos shows após as paralisações impostas pela pandemia.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Empreendedor, produtor artístico e musical, escritor e ativista, Preto Zezé é atualmente presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), e um dos principais articuladores de agendas positivas para as favelas e periferias no Brasil. Ciente do potencial transformador da economia criativa não apenas nessas regiões, o ativista conversa com Alê Youssef sobre como o movimento organizado das favelas pode dar lições ao setor cultural em termos de organização política, e também sobre as possibilidades da indústria criativa para o país como um todo.