Escafandro

Rádio Escafandro
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Jun 15, 2022 • 1h 4min

69: Grana acima de tudo

Dinheiro e política são parte de um mesmo jogo. Afinal, a gente às vezes esquece, mas a função principal dos políticos, principalmente do executivo, é definir como o dinheiro dos nossos impostos vai ser gasto. No Brasil, entretanto, dinheiro e política sempre estiveram misturadas num caldo menos democrático do que o ideal. Nas últimas décadas, essa relação passou a ditar os rumos do legislativo e do executivo.  Uma relação que, em geral, ocorre nos subterrâneos do poder, mas vez ou outra aflora na superfície em grandes crises ou escândalos de corrupção. O caso PC Farias, os Anões do Orçamento, a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o Mensalão, o Impeachment de Dilma Rousseff, os testes macabros em pacientes com Covid conduzidos pela Prevent Sênior. Todos esses eventos estão ligados a uma mesma relação perversa entre os donos do dinheiro e os responsáveis pela política nacional. Neste episódio, mergulhamos nessa relação para mostrar como dinheiro e política se uniram ao longo das décadas. Refazemos o fluxo do dinheiro, do financiamento eleitoral às contas em paraísos fiscais, e falamos sobre as possíveis soluções para diminuir essa correlação. – Ajude a financiar a Rádio Escafandro e receba recompensas Clique aqui. Episódios relacionados: 00: Quem votou no deputado da tatuagem falsa? 45: Caçada ao Cabeça Branca Entrevistado do episódio Bruno Carazza Autor do livro "Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro" (Companhia das Letras, 2018) e colunista do jornal Valor Econômico. Doutor em direito pela UFMG (2016), mestre em teoria econômica pela UnB (2003) e bacharel em ciências econômicas (1998) e em direito (2010) pela UFMG. Professor associado da Fundação Dom Cabral. Durante 20 anos, atuou em diversas órgãos da área econômica do governo federal. Allan de Abreu Jornalista e escritor, repórter da revista Piauí, autor de livros como "Cocaína: a rota caipira" (Record, 2017) e "Cabeça Branca" (Record, 2021). Foi um dos jornalista escolhidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) para participar da apuração do Pandora Papers, que revelou donos de empresas em paraísos fiscais. Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Jun 1, 2022 • 1h 6min

68: Lindinês e a década das cotas

Em agosto deste ano, a lei 12.711, mais conhecida como lei de cotas, vai completar uma década de existência. A lei causou uma revolução no ensino superior, ao estipular que 50% das vagas em universidades públicas federais fossem destinadas a cotistas. Negros, indígenas, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda estão entre as populações contempladas. A medida se mostrou eficaz em diminuir a desigualdade no acesso ao ensino superior - hoje aproximadamente metade dos universitários brasileiros são negros. O temor dos críticos à lei, de que ela facilitaria o acesso à universidade e de que isso diminuiria a qualidade dos cursos, não se concretizou. Apesar do sucesso, hoje a sociedade vive um dilema diante da lei de cotas. Porque no texto original há um artigo que prevê a revisão da lei após uma década de vigência - ou seja, neste ano. Ao mesmo tempo, os dados necessários para essa revisão não existem. Não foram produzidos e reunidos pelo Ministério da Educação. E o clima polarizado em ano eleitoral dificulta o debate sobre o assunto. Neste episódio, mergulhamos na lei de cotas. Quais são as suas origens, quais foram os efeitos práticos e simbólicos, quais as chances de a revisão ocorrer este ano, o que acontece se ela não ocorrer e por que, uma década depois, ainda há a necessidade de brigar para que as cotas sejam efetivamente usadas por quem tem direito a elas? A história de uma aluna negra que teve de desmascarar alunos fraudadores para garantir a própria vaga em um curso de medicina da Universidade Federal da Bahia - UFBA ajuda a responder estas questões. – Ajude a financiar a Rádio Escafandro e receba recompensas Clique aqui. Entrevistado do episódio Lindinês de Jesus Sousa Estudante de medicina da Universidade Federal da Bahia - UFBA. José Vicente Advogado, mestre em direito, doutor em educação, fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares. Roberta Viegas Advogada, consultora legislativa do Senado Federal, especialista em direitos-humanos. Juliana Marta Santos De Oliveira  Pedagoga, assistente social, coordenadora dos Programas de Assistência ao Estudante da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Ficha técnica Pauta, produção e reportagem: Gabriela Mayer Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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May 18, 2022 • 49min

67: Marinheiro só

O carioca Thiago André é  conhecido pelo podcast História Preta, onde traz perfis de grandes personalidades negras da história do Brasil. Mas, durante anos, ele viveu uma vida dupla. Porque enquanto via seu podcast crescer e chegar a cada vez mais gente, o Thiago continuava a servir em bases navais espalhadas pelo território nacional. Como os militares são proibidos de expressar opiniões políticas, o Thiago manteve a atividade dele no História Preta em total segredo. E durante anos viveu uma vida dupla. De um lado, era conhecido pelo que falava. De outro, num ambiente cada vez mais tóxico pela ascensão do bolsonarismo, tinha de se manter em silêncio. Neste episódio mergulhamos na história do Thiago André.  Do primeiro dia na marinha, ao momento em que ele revelou o segredo nas redes sociais. – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. Entrevistado do episódio Thiago André Fundador, roteirista e produtor de conteúdo no História Preta - podcast documental que tem por objetivo trazer para superfície a memória histórica da população negra. Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
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May 4, 2022 • 1h 24min

66: Aos abusadores, a lei

A lei da alienação parental foi criada em 2010 com o alegado objetivo de proteger crianças em processos de divórcio. A lei se baseia numa suposta síndrome da alienação parental, criada pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner. Segundo a teoria da alienação parental de Gardner, a síndrome seria incutida nas crianças por meio de campanhas de difamação por um dos genitores. Entre essas campanhas estariam falsas acusações de abuso sexual. A síndrome nunca foi reconhecida pela comunidade científica, mas, mesmo assim, o legislativo brasileiro criou uma lei baseada nela. Foi o único país do mundo a fazer isso. Desde então, a teoria tem sido amplamente utilizada nos tribunais. Ao mesmo tempo, multiplicam-se relatos de pais violentos e abusadores que utilizam a lei para se defender. Nesses casos, as mães que acusam acabam sendo consideradas alienadoras. E muitas vezes as crianças abusadas são obrigadas a conviver com os pais em dias de visita. Há, inclusive, relatos de casos em que a guarda foi revertida para os pais: crianças que tiveram de viver sob a guarda do abusador, sem poder ter contato com a mãe. Recentemente, em abril de 2022, o Congresso Nacional votou um  Projeto de Lei que alterou o texto original. Nele, a bancada feminina havia inserido um parágrafo que impediria pais acusados de abuso ou violência de usarem a lei da alienação parental como defesa. Mas o trecho acabou excluído do texto final que, agora, aguarda sanção presidencial. – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. Mergulhe mais fundo Alienação parental - Uma iníqua falácia (artigo de Cláudia Galiberne Ferreira e Romano José Enzweiler) Lei expõe crianças ao abuso - Agência Pública (reportagem de Tomás Chiaverini) Texto final da alteração da lei, aprovado pelo Congresso em abril Entrevistados do episódio Cláudia Galiberne Ferreira Advogada e, pós-graduada em direito processual civil pela Faculdade CESUSC, coautora do artigo Alienação Parental - Uma iníqua falácia. Jorge André Domingues Barreto Investigador do departamento de inteligência do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior – DEINTER 5. Katja Visconte Advogada especialista em direito de família, secretária-geral da Comissão de Violência Doméstica e vice-presidente da Comissão de Alienação Parental do Instituto Brasileiro de Direito da Família no Distrito Federal -IBDFAM-DF. Ficha técnica Locução: Priscila Pastre Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
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Apr 20, 2022 • 50min

37: O sonho do Sidarta (REPRISE)

O neurocientista Sidarta Ribeiro fala sobre a função do sono e dos sonhos, e sobre como eles ajudaram a moldar o que entendemos por civilização humana. Publicado originalmente em 28 de outubro de 2020.
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Apr 6, 2022 • 1h 12min

65: Como os nossos pais?

Educação respeitosa, disciplina positiva, educação neurocompatível. Os nomes são vários, escondem nuances, mas a ideia geral é a mesma e se baseia em dois pilares. Crianças e adultos devem ser tratados como seres de igual valor. E o cérebro das crianças é diferente do cérebro dos adultos porque não está completamente formado. Os responsáveis pela criação precisam entender isso e se adequar às necessidades dos pequenos. Neste episódio, partimos dessas constatações para falar dos desafios e limites da educação, das dores e delícias da maternidade e da paternidade, e de como a forma como criamos nossas crianças pode impactar o futuro da humanidade. Mergulhe mais fundo! Naruhodo #198 - Existe instinto materno? - Parte 1 de 2 Naruhodo #199 - Existe instinto materno? - Parte 2 de 2 A evolução do cérebro humano ao longo da vida - Revista Nature (em inglês) Entrevistados do episódio Maya Eigenmann Pedagoga certificada em disciplina positiva, educadora parental e  produtora de conteúdo digital sobre educação respeitosa. Altay de Souza Psicólogo e graduando em estatística pela Universidade de São Paulo. Pesquisador no Departamento de Psicobiologia da UNIFESP, Centro de Comunicações e Ciências Cognitivas da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECAUSP) e no Núcleo de Estudos sobre Violência da USP. Co-host do podcast de divulgação científica Naruhodo. Ficha técnica Locução: Priscila Pastre Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
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Mar 23, 2022 • 1h 3min

64: A distopia é aqui?

Vírus mortais dominam o planeta, máscaras se tornam item de vestuário, o clima está fora de controle, nossa vida é mediada por máquinas de funcionamento misterioso, líderes populistas e incompetentes estão no poder, tiranos ameaçam lançar o mundo numa guerra global. Diante de tudo isso, vale a pergunta: estamos vivendo numa distopia futurista? Para tentar responder a ela, voltamos ao livro que é a bíblia das distopias futuristas: 1984, do escritor britânico George Orwell. Lançado em 1949, o livro é um retrato da Europa devastada pela Segunda Guerra e uma crítica feroz ao stalinismo. Mas hoje, mais de setenta anos depois de sua primeira publicação, ele se torna surpreendentemente atual. Mergulhe mais fundo 1984 (link para compra) (In)Verdades: Uma heroína negra mudará tudo (Duologia Brasil 2408 Livro 1) Episódio relacionado A vida, o universo e tudo o mais Entrevistados do episódio Débora Tavares Mestre e doutora em literatura pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), onde pesquisou a obra de George Orwell e sua relação com a História. Atua como professora, oferecendo cursos livres sobre literatura e as relações entre arte e sociedade. Lu Ain-Zaila Pseudônimo de Luciene Marcelino Ernesto, é pedagoga e escritora de ficção científica e literatura fantástica. Autora, entre outros, da dualogia Brasil 2408. Ficha técnica Locução: Dario Chiaverini Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
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Mar 9, 2022 • 59min

63: Não sou mais o Pedro - Capítulo 2: Internação

Na continuação do episódio 62, contamos como, depois de ter parte da memória apagada devido a um tratamento por eletroconvulsoterapia, Pedro tentou se afastar do psiquiatra que havia indicado a prática. A resposta, foi uma internação involuntária na ala psiquiátrica de um hospital público – o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ). Ali, Pedro recebeu um tratamento que lembra muito os tempos de manicômios e hospícios. E saiu do outro lado num estado mental pior do que o de quando tinha entrado. A partir desse relato, o episódio fala sobre a reforma psiquiátrica, que desde o final da década de 1970 revolucionou a saúde mental, fechando hospícios, asilos e manicômios. Essa reforma psiquiátrica, que se desdobrou por algumas décadas, vem sofrendo fortes retrocessos nos anos recentes, em especial no governo de Jair Bolsonaro. Episódios relacionados 62: Não sou mais  o Pedro – Capítulo 1: Eletroconvulsoterapia 59: Sonhos de zolpidem 49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres 37 – O sonho do Sidarta Entrevistados do episódio Paulo Amarante Médico psiquiatra, doutor em Saúde Pública (Fiocruz) e Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental (Trieste/Itália). Mestre em Medicina Social (UERJ).  Pesquisador Sênior do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (LAPS/ENSP/Fiocruz). Presidente de Honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Ana Paula Guljor Médica psiquiatra,  mestre e doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Vice presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental e Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz. Ficha técnica Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Nota de resposta do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) Pela análise de seu podcast, dá pra sentir claramente conteúdos extremamente coesos e com narrativas humanizadas. Mas infelizmente, em grande parte da mídia, sabemos, isso não é uma realidade. Uma sensação de incompletude ainda paira no ar, com muitos abordando o tema [saúde mental] de uma forma rasa, reducente, e muitas das vezes descontextualizada, gerando compreensão inexata e confusão social. Embora volte a ressaltar: logicamente esse não é o caso de sua rede de abordagem e reflexões através do podcast. Mas o hospital, infelizmente, já passou por situações dessa natureza; mesmo sendo, como você mesmo ressaltou em uma das conversas que tivemos
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Feb 23, 2022 • 59min

62: Não sou mais o Pedro - Capítulo 1: Eletroconvulsoterapia

Pedro teve depressão desde a infância. Aos 25, fez um tratamento com eletroconvulsoterapia, técnica popularmente conhecida como eletrochoque. Os efeitos colaterais, em particular os danos à memória, foram violentos. Hoje, dois anos depois das sessões, ele sabe que não é mais o mesmo de antes. À partir do drama de Pedro, mergulhamos na história e nos usos da eletroconvulsoterapia. O que leva a debates sobre psiquiatria, saúde mental e sobre os avanços e retrocessos de um movimento que ficou conhecido como reforma psiquiátrica. – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. ***** Episódios relacionados 59: Sonhos de zolpidem 49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres 37 – O sonho do Sidarta Entrevistados do episódio Renato Ferreira Araújo Médico psiquiatra mestre em neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em neuromodulação. Paulo Amarante Médico psiquiatra, doutor em Saúde Pública (Fiocruz) e Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental (Trieste/Itália). Mestre em Medicina Social (UERJ).  Pesquisador Sênior do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (LAPS/ENSP/Fiocruz). Presidente de Honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Ana Paula Guljor Médica psiquiatra,  mestre e doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Vice presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental e Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz. Lélia Reis Psicóloga, psicanalista, mestre em Ciências Médicas pela FMRP/USP, doutora em Psicologia pela FFCLRP/USP e pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Aplicadas à Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Ficha técnica Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots
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Feb 9, 2022 • 1h 3min

61: Amor de pixel

Um mergulho no jogo de realidade virtual Second Life, o precursor do metaverso. Um fenômeno que já foi visto como o futuro da internet, mas que hoje é um mundo pós-apocalíptico, povoado por vampiros, prostitutas digitais e corações solitários em busca de afeto, ainda que esse afeto não passe de um conjunto de pixels brilhando na tela. – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. ***** Entrevistados do episódio Armindo Ferreira Jornalista especializado em cultura geek, games e tecnologia. Titular do Blog do Armindo e do podcast Amigo Geek. Ficha técnica Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots

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