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Rádio Escafandro
Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
Episodes
Mentioned books

Jan 26, 2022 • 59min
33: Profundezas da rede - Capítulo 3: O Jogo (REPRISE)
Como os políticos usam a internet e as redes sociais para chegar ao poder, para continuar lá, e como isso afeta as políticas públicas. Esse é o tema do episódio final da série Profundezas da Rede, sobre os impactos da internet na nossa sociedade.
Dos disparos ilegais de WhatsApp, às campanhas de desinformação, passando por teorias da conspiração e pelo discurso de ódio às mulheres.
Está tudo conectado num sistema que tem reflexos profundos na política nacional, e que tem se mostrado eficiente para manter a popularidade do governo.
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– Entrevistados do episódio:
Patrícia Campos Mello
Jornalista, repórter e colunista da Folha de S.Paulo, autora de Lua de Mel em Kobane e A Máquina do Ódio.
Mariana Valente
Diretora do InternetLab, professora da pós-graduação no Insper e pesquisadora do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Coordenadora do Creative Commons Brasil. É doutora em sociologia jurídica pela Faculdade de Direito da USP, onde também obteve seu título de mestre e graduou-se em direito.
Denis Russo Burgierman
Escritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO, colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles “O Fim da Guerra – A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas.”
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Este episódio contou com músicas de: Edvard Grieg, Tchaikovsky e Unheard Music Concepts.

Jan 19, 2022 • 1h 6min
32: Profundezas da rede - Capítulo 2: As Peças (REPRISE)
Como e por que as teorias conspiratórias vão tão bem nas redes sociais, e como a nova direita tem se apropriado desse discurso abraçando fenômenos tais quais Olavo de Carvalho e Qanon. Publicado originalmente em 19 de agosto de 2020.

Jan 12, 2022 • 1h 5min
31: Profundezas da rede - Capítulo 1: O Tabuleiro (REPRISE)
Os primórdios da internet, os mecanismos de funcionamento, o surgimento das redes e dos algoritmos, o papel dos fóruns anônimos na estética da nova direita. Publicado originalmente no dia 5 de agosto de 2020.

Dec 15, 2021 • 1h 3min
60: Arte em tempos de fascismo
Assim que Jair Bolsonaro foi eleito presidente, o escritor Ricardo Lísias começou a escrever O Diário da Catástrofe Brasileira. A ideia inicial era que o livro fosse lançado como e-book. E que fosse uma análise quente e mutante do novo governo.
A partir da história do livro, da dificuldade para publicá-lo como um produto mutável, e de outras desventuras da carreira de Lísias, falamos sobre a relação entre arte e política, sobre a literatura como instrumento de protesto, sobre os paralelos com a arte conceitual de Marcel Duchamp e dos artistas que se colocavam contra a ditadura de 1964.
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Episódios relacionados
01: Como ser escritor no Brasil?
39: J.P. Cuenca no país da pós-censura
Entrevistados do episódio
Ricardo Lísias
Escritor, autor de Divórcio, O céu dos suicídas, O diário da catástrofe brasileira, entre outros.
Cláudia Calirman
Professora, curadora de arte, autora do livro Arte brasileira na ditadura militar.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.

Dec 1, 2021 • 55min
59: Sonhos de zolpidem
O hemitartarato de zolpidem está na classe dos medicamentos hipnóticos. Se a gente quiser ser mais preciso, ele é um agonista do receptor Gaba. No Brasil, também é conhecido pelo nome comercial de Stilnox. Nos Estados Unidos, Ambien.
O zolpidem age direto nas sinapses do cérebro humano. Tem e incrível capacidade de ir lá no interruptor inexistente da nossa cachola e clic. Desligar. Ou seja, é basicamente um sonífero.
Um sonífero que, apesar de extremamente eficaz contra insônia, traz uma série de riscos à saúde, especialmente se for usado de forma abusiva ou inadequada. O que tem acontecido bastante, uma vez que seu uso virou modinha entre jovens que costumam postar suas desventuras com o remédio nas redes sociais.
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Episódio relacionado
#37 – O sonho do Sidarta
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Capitalismo tardio e os fins do sono (link para compra)
Entrevistados do episódio
Gabi
Criadora da conta @zolpidembot
Rosa Hasan
Médica neurologista, responsável pelo laboratório de sono e pelo ambulatório de sono do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Responsável pelo ambulatório do sono e pelo laboratório do sono da Faculdade de Medicina do ABC
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.

Nov 17, 2021 • 1h 8min
58: O infame julgamento do LSD
Em janeiro de 1970, Antonio Peticov, artista plástico, hippie e co-fundador da banda Os Mutantes foi preso no apartamento dele, em São Paulo. A acusação? Tráfico de drogas. A droga? Uma substância psicodélica ainda rara no Brasil chamada dietilamida do ácido lisérgico ou LSD.
A partir daí, a história se desenrolou num enredo surreal que envolveu sessões de pau-de-arara nos porões da ditadura, agentes do FBI, uma temporada no Carandiru. e um passeio pela contracultura hippie, na companhia de figuras como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e muito mais…
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Episódio relacionado
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
Mergulhe mais fundo
A história social do LSD (link para compra)
Camaradas Caretas: Drogas e Esquerda no Brasil (link para compra)
Entrevistados do episódio
Júlio Delmanto
Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020); e Camaradas Caretas (Alameda Editorial, 2015).
Antonio Peticov
Pintor, desenhista, escultor e gravurista.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Locução adicional: Dario Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.
Trilha adicional: Caetano Veloso, Joni Mitchel, Os seis, os Mutantes, Gilberto Gil, e Beatles.

Nov 3, 2021 • 59min
57: Manual evolucionista de sedução amorosa
Por que as mulheres arriscam os tornozelos usando salto alto? Por que homens com cachorro são mais atraentes? De onde vem nossa obsessão pelos corpos magros ou nossa predileção pela cor vermelha?
Ao longo de milhares de anos, a evolução moldou os nosso padrões de beleza. Nesse caminho, a seleção sexual e a seleção natural também modificaram os nossos corpos e os corpos dos animais. E, no caso dos humanos, existe um forte componente cultura que deixa tudo mais fascinante e misterioso.
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#56 – Sexo como você nunca ouviu
#55 – Paradigma Gengis Khan
#41 – Não culpe o meteoro
#17 – O amor nos tempos do Tinder
– Entrevistados do episódio
Jaroslava Varella Valentova
Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana.
Marco Antonio Corrêa Varella
Pós-doutorando em Etologia Cognitiva a Psicologia Evolucionista na Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Genética Comportamental e Psicoetologia. Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP de São José do Rio Preto. Mestre e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots

Oct 20, 2021 • 1h 13min
56: Sexo como você nunca ouviu
Por que fazemos sexo? A pergunta pode parecer banal, mas a resposta é deliciosamente complexa. Fazemos sexo por prazer, claro, mas também por interesse, para aumentar nossa autoestima, por vingança, para agradar a parceira ou o parceiro para selar a paz depois de uma briga feia.
Mas claro que não é só isso. Porque ainda que muita gente se esqueça, fazemos sexo para produzir novas pessoinhas que carregarão nossos genes adiante. E nesse processo, sem que a gente se dê conta, o sexo vai moldando não só a nossa espécie, como a maior parte dos seres que habita o planeta.
Nesse mergulho, investigamos as origens do sexo, o que herdamos dos animais, e o que criamos por nossa conta. E vamos além para pensar no impacto que a abundância de estímulos, a exposição nas redes, a pornografia sempre ao alcance da mão e até os robôs sexuais terão sobre nós.
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Longe da Árvore – Andrew Solomon (link para compra)
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#55 – Paradigma Gengis Khan
#41 – Não culpe o meteoro
#17 – O amor nos tempos do Tinder
– Entrevistados do episódio
Krishna Mahon
Cineasta, produtora e apresentadora do SexPrivé Club, da TV Band. Criadora do canal de Youtube Imprensa Mahon.
Jaroslava Varella Valentova
Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana.
Marco Antonio Corrêa Varella
Pós-doutorando em Etologia Cognitiva a Psicologia Evolucionista na Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Genética Comportamental e Psicoetologia. Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP de São José do Rio Preto. Mestre e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots

Sep 29, 2021 • 1h 16min
55: Paradigma Gengis Khan
A violência acompanhou o homem desde a pré-história. Uma violência que foi herdada dos nossos ancestrais primatas. E que, ao contrário do que muita gente pensa, não é exclusividade dos humanos. Boa parte dos animais também mata indivíduos da mesma espécie. Em geral em disputas por alimento, por território, ou por fêmeas.
Nos homens, ao longo do tempo, a violência assumiu formas diversas. Às vezes brutal, às vezes massiva, às vezes ritualizada. A boa notícia é que estamos mais pacíficos. Proporcionalmente, nunca se matou e se morreu tão pouco.
Neste mergulho, investigamos as origens dessa violência, as várias formas como ela se desenvolveu ao longo dos milênios, e o fascínio pelo embate físico.
Paralelamente, mergulhamos no universo das Artes Marciais Mistas (MMA), buscando as origens da prática na região norte do Brasil, e contando a história de um lutador que não gosta de bater nos outros.
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Homo Ferox: as origens da violência humana e o que fazer para derrotá-la (Link para compra)
– Entrevistados do episódio
Mateus Carrasco Kornetoff
Produtor em audiovisual.
Henrique “Rasputin” Gomes
Lutador de MMA e professor de artes marciais.
Reinaldo José Lopes
Jornalista, escritor, colunista e blogueiro do jornal Folha de S.Paulo, autor de dez livros sobre ciência, entre eles, Homo Ferox (Harper Collins, 2021).
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots, ACDC

Sep 15, 2021 • 53min
54: Fé e tráfico - Capítulo 2: Dos dois lados
No segundo e último episódio da micro série sobre a união entre fé evangélica e tráfico de drogas, voltamos mergulhar nas origens do pentecostalismo que chegou por aqui no começo do século passado. Origens que têm raízes no sul escravagista dos Estados Unidos e que, por isso, carregam consigo um forte componente racista.
Como esse componente sobrevive e se reproduz no Brasil? Como ele se enquadra na lógica mercadológica do neopentecostalismo? Como ele se alastra por territórios ocupados pelo tráfico de drogas? E como tudo isso alimenta a perseguição a religiões não-evangélicas, em especial aquelas de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé?
Além de buscar respostas para essas questões, voltamos aos morros do Rio de Janeiro para contar a história de alguém que viveu dos dois lados desse mundo. Um pastor evangélico que chegou a ocupar um cargo de chefia no Comando Vermelho.
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– Entrevistados do episódio
Kleber Lucas
Pastor, cantor, compositor, e produtor musical. Teólogo, mestre em história comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorando em história pela mesma instituição.
Lívia Reis
Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutora em Ciências Sociais também pelo PPCIS/UERJ, com período como pesquisadora visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Moçambique. Atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral (PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ) e secretaria a revista Religião & Sociedade, do Instituto de Estudos da Religião (ISER).
Magali Cunha
Jornalista e doutora em Ciências da Comunicação. É pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas.
Demétrio Martins
Pastor da Assembleia de Deus, ex-líder do Comando Vermelho.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Pauta e produção Bruno Bartaquini e Tomás Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots, Stevie B, Kleber Lucas, Mc Bob Rum