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Rádio Escafandro
Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
Episodes
Mentioned books

Sep 7, 2022 • 56min
75: Caminhando pela São Paulo invisível
Uma caminhada pela pela São Paulo que ninguém vê.
Durante a pandemia, a população em situação de rua de aumentou 31% em São Paulo. São pessoas que vivem nas calçadas, em barracas armadas em praças, embaixo de viadutos e em albergues.
Neste episódio, você vai conhecer um pouco da vida dessas pessoas que a maioria dos paulistanos faz de tudo para não ver, numa caminhada ao lado de um especialista em encontrar pessoas desaparecidas.
Entrevistado do episódio
Darko Hunter
Responsável pela Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo.
Mergulhe mais fundo
Censo da população em situação de rua (2021)
Cama de Cimento - Uma reportagem sobre o povo das ruas (Tomás Chiaverini)
Episódios relacionados
74: De volta para São Paulo
50: Gente invisível não estraga parede
Ficha técnica
Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot.
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Aug 24, 2022 • 1h 19min
74: De volta para São Paulo
Depois de mais de dois anos de pandemia, as pessoas estão voltando à vida normal e retomando as cidades. Para celebrar este momento, fizemos um episódio em homenagem a São Paulo. Três convidados escolheram o itinerário para três caminhadas em três momentos diferentes do dia.
Entrevistados do episódio
Chico Felitti
Jornalista e escritor é autor dos livros Ricardo e Vânia, A Casa, e Elke: Mulher Maravilha (Todavia). Está a frente dos podcasts A Mulher da Casa Abandonada, produzido para a Folha de S.Paulo, e Além do Meme, produzido para o Spotify.
Heloisa Lupinacci
Heloisa Lupinacci é jornalista especializada em cerveja. Foi editora do site Panelinha e assinou a coluna Só de Birra, no Paladar Estadão, sobre cervejas. Foi editora assistente do Paladar-Estadão, do Link-Estadão e do caderno de Turismo da Folha. É formada em moda, mãe do Lalo e do Tomé.
Marianna Romano
É produtora de podcasts e compositora. Dirigiu o podcast Pistoleiros, da Globoplay; compôs as trilhas do Reply All, da Gimlet Media. Colaborou com diversos podcasts da Rádio Novelo. É artista plástica e compôs o álbum Romance Modelo.
Mergulhe mais fundo
A Mulher da casa abandonada (Chico Felitti)
"Fofão da Augusta? Quem me chama assim não me conhece"
Episódios relacionados
22: Suco de São Paulo
Ficha técnica
Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot.
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Aug 10, 2022 • 1h 7min
73:A morte do crítico
Os cadernos e guias gastronômicos estão entre as principais vítimas da crise no jornalismo. Com a migração da publicidade para as redes sociais, as redações encolheram e o dinheiro foi canalizado para áreas de maior interesse, como política, cidades e economia.
Os jornalistas que escreviam sobre comida tiveram de se adaptar, mudando o jeito de fazer crítica, criando novas abordagens ou brigando de igual pra igual com influenciadores digitais.
Os restaurantes também se adaptaram, investindo em pratos "instagramáveis", na relação direta com os clientes e em estratégias para atrair gente famosa que compartilhe pratos nas redes.
Neste episódio, mergulhamos nas dores e delícias do ofício de crítico gastronômico, falamos sobre o que motivou o declínio da profissão, e destrinchamos o curioso caso do Paris 6 - um restaurante que é sucesso de público, mesmo tendo sido eleito o pior restaurante de São Paulo.
Entrevistados do episódio
Mauro Marcelo Alves
Jornalista, foi correspondente do Jornal da Tarde-SP em Paris, crítico de restaurantes de Veja, editor de Playboy, diretor-adjunto do Guia 4 Rodas, e, diretor da revista Gula. É autor de “Vinhos, A Arte da França”, “Vinho do Porto, Muito Prazer!” e “O Espírito da Cachaça”.
Isaac Azar
Empresário, criador do restaurante Paris 6.
Marcos Nogueira
Jornalista especializado em gastronomia, assina a coluna Cozinha Bruta, na Folha de S.Paulo. Apresenta também o programa de TV homônimo, no canal Sabor & Arte. Já trabalhou no caderno Cotidiano e nos jornais Notícias Populares e Agora São Paulo.
Mergulhe mais fundo
Pesquisa: Melhores e Piores (Veja SP)
Azaït oferece bom mostruário da cozinha do Mediterrâneo (Folha de S.Paulo)
Transformei meu barracão no restaurante mais bem avaliado do TripAdvisor em Londres
Ficha técnica
Pauta, produção e reportagem: Priscila Pastre e Tomás Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dot
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Jul 27, 2022 • 1h 3min
72: Camming e o amor sob demanda
Camming é a prática de usar uma câmera ligada à internet para interações que quase sempre têm um cunho sexual, mas que muitas vezes envolvem afetos que vão além disso. Na forma mais comum, mulheres se exibem para homens espectadores. Mas, como quase tudo que envolve sexo e internet, a prática tem poucos limites e há relatos dos mais diversos. Do homem que quer que assistam ele dar banho em patinhos de borracha, ao soldado do front na Ucrânia que só precisa de alguém para conversar.
Além disso, em algumas plataformas, mulheres têm usado o camming como uma forma de ganhar dinheiro vendendo sexo virtual ou shows eróticos.
Entrevistados do episódio
Thany Sanches
Pintora e artista visual, mestre e doutoranda em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo.
Mergulhe mais fundo
A reinvenção dos corpos femininos nas plataformas de camming: uma aproximação indisciplinar entre pornografia, arte e outras impossibilidades
Episódios relacionados
Amor de pixel
Ficha técnica
Pauta, produção e reportagem: Gabriela Mayer
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dot
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

4 snips
Jul 13, 2022 • 1h 1min
71: Por que votam no mito?
Depois de três anos e meio do pior governo desde a redemocratização, cerca de 30% dos brasileiros ainda pretendem votar em Jair Bolsonaro. Neste episódio, usamos ferramentas da psicologia social e da neurociência para tentar explicar o que move os bolsonaristas irredutíveis.
Entrevistado do episódio
Davi Carvalho
Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do Instagram Política na Cabeça.
Episódios relacionados
31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro
32: Profundezas da rede – Capítulo 2: As Peças
33: Profundezas da rede – Capítulo 3: O Jogo
69: Grana acima de tudo
70: Os generais e o cerco a Brasília
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Jun 29, 2022 • 1h 15min
70: Os generais e o cerco a Brasília
Quando se fala na relação de Jair Bolsonaro com os militares, existe uma espécie de consenso. Bolsonaro sempre foi uma ovelha desgarrada. Um oficial que tinha sido expelido do exército depois de criar uma campanha desastrada por melhores salários, com direito a planos para um atentado a bomba. Depois disso, Bolsonaro teria se feito na política sozinho. Teria se acomodado no baixo clero, até que uma tempestade perfeita se armou.
Em 2013, as ruas foram tomadas por um mar heterogêneo de gente insatisfeita. Depois, a operação Lava-Jato destruiu o resto de credibilidade da classe política. Uma presidente inábil fez de tudo para se reeleger. A oposição questionou o resultado das urnas. Parlamentares oportunistas derrubaram o governo. Assumiu outro político fraco, envolvido em escândalos. O país mergulhou no caos. O candidato à presidência favorito da população foi preso. O candidato azarão foi esfaqueado em plena luz do dia, e ganhou uma projeção impensável.
E os militares? Olharam aquele cavalo selado passando diante deles e resolveram montar. Essa é a tese dominante. E parece razoável. O mundo é cada vez mais caótico, complexo, imprevisível. E a política segue por esse mesmo caminho.
Mas tem gente que vê as coisas de uma forma diferente. Que vê a complexidade do mundo, o caos, a imprevisibilidade, mas que também vê um padrão, um ordenamento. E dentro desse ordenamento Jair Bolsonaro se parece menos com um azarão e mais com uma arma de guerra.
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69: Grana acima de tudo
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
46: Bolsonaro sorri na terra da maldade
Entrevistados do episódio
Piero Leirner
Possui graduação em ciências sociais pela Universidade de São Paulo, mestrado em ciência social pela Universidade de São Paulo e doutorado em antropologia social pela Universidade de São Paulo. É professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. Desde 2013 também realiza pesquisa no alto rio Negro, sobre hierarquia em sistemas tukano. É autor do livro "O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica" (Alameda Casa Editorial, 2020).
Marcelo Pimentel Jorge de Souza
Coronel de Artilharia da reserva do Exército Brasileiro, mestre em ciências militares pela Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), coautor do livro "Os militares e a crise brasileira" (Alameda Editorial, 2019).
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Jun 15, 2022 • 1h 4min
69: Grana acima de tudo
Dinheiro e política são parte de um mesmo jogo. Afinal, a gente às vezes esquece, mas a função principal dos políticos, principalmente do executivo, é definir como o dinheiro dos nossos impostos vai ser gasto. No Brasil, entretanto, dinheiro e política sempre estiveram misturadas num caldo menos democrático do que o ideal.
Nas últimas décadas, essa relação passou a ditar os rumos do legislativo e do executivo. Uma relação que, em geral, ocorre nos subterrâneos do poder, mas vez ou outra aflora na superfície em grandes crises ou escândalos de corrupção.
O caso PC Farias, os Anões do Orçamento, a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o Mensalão, o Impeachment de Dilma Rousseff, os testes macabros em pacientes com Covid conduzidos pela Prevent Sênior. Todos esses eventos estão ligados a uma mesma relação perversa entre os donos do dinheiro e os responsáveis pela política nacional.
Neste episódio, mergulhamos nessa relação para mostrar como dinheiro e política se uniram ao longo das décadas. Refazemos o fluxo do dinheiro, do financiamento eleitoral às contas em paraísos fiscais, e falamos sobre as possíveis soluções para diminuir essa correlação.
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00: Quem votou no deputado da tatuagem falsa?
45: Caçada ao Cabeça Branca
Entrevistado do episódio
Bruno Carazza
Autor do livro "Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro" (Companhia das Letras, 2018) e colunista do jornal Valor Econômico. Doutor em direito pela UFMG (2016), mestre em teoria econômica pela UnB (2003) e bacharel em ciências econômicas (1998) e em direito (2010) pela UFMG. Professor associado da Fundação Dom Cabral. Durante 20 anos, atuou em diversas órgãos da área econômica do governo federal.
Allan de Abreu
Jornalista e escritor, repórter da revista Piauí, autor de livros como "Cocaína: a rota caipira" (Record, 2017) e "Cabeça Branca" (Record, 2021). Foi um dos jornalista escolhidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) para participar da apuração do Pandora Papers, que revelou donos de empresas em paraísos fiscais.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Jun 1, 2022 • 1h 6min
68: Lindinês e a década das cotas
Em agosto deste ano, a lei 12.711, mais conhecida como lei de cotas, vai completar uma década de existência. A lei causou uma revolução no ensino superior, ao estipular que 50% das vagas em universidades públicas federais fossem destinadas a cotistas. Negros, indígenas, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda estão entre as populações contempladas.
A medida se mostrou eficaz em diminuir a desigualdade no acesso ao ensino superior - hoje aproximadamente metade dos universitários brasileiros são negros. O temor dos críticos à lei, de que ela facilitaria o acesso à universidade e de que isso diminuiria a qualidade dos cursos, não se concretizou.
Apesar do sucesso, hoje a sociedade vive um dilema diante da lei de cotas. Porque no texto original há um artigo que prevê a revisão da lei após uma década de vigência - ou seja, neste ano.
Ao mesmo tempo, os dados necessários para essa revisão não existem. Não foram produzidos e reunidos pelo Ministério da Educação. E o clima polarizado em ano eleitoral dificulta o debate sobre o assunto.
Neste episódio, mergulhamos na lei de cotas. Quais são as suas origens, quais foram os efeitos práticos e simbólicos, quais as chances de a revisão ocorrer este ano, o que acontece se ela não ocorrer e por que, uma década depois, ainda há a necessidade de brigar para que as cotas sejam efetivamente usadas por quem tem direito a elas?
A história de uma aluna negra que teve de desmascarar alunos fraudadores para garantir a própria vaga em um curso de medicina da Universidade Federal da Bahia - UFBA ajuda a responder estas questões.
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Entrevistado do episódio
Lindinês de Jesus Sousa
Estudante de medicina da Universidade Federal da Bahia - UFBA.
José Vicente
Advogado, mestre em direito, doutor em educação, fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares.
Roberta Viegas
Advogada, consultora legislativa do Senado Federal, especialista em direitos-humanos.
Juliana Marta Santos De Oliveira
Pedagoga, assistente social, coordenadora dos Programas de Assistência ao Estudante da Universidade Federal da Bahia - UFBA.
Ficha técnica
Pauta, produção e reportagem: Gabriela Mayer
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

May 18, 2022 • 49min
67: Marinheiro só
O carioca Thiago André é conhecido pelo podcast História Preta, onde traz perfis de grandes personalidades negras da história do Brasil. Mas, durante anos, ele viveu uma vida dupla. Porque enquanto via seu podcast crescer e chegar a cada vez mais gente, o Thiago continuava a servir em bases navais espalhadas pelo território nacional.
Como os militares são proibidos de expressar opiniões políticas, o Thiago manteve a atividade dele no História Preta em total segredo. E durante anos viveu uma vida dupla. De um lado, era conhecido pelo que falava. De outro, num ambiente cada vez mais tóxico pela ascensão do bolsonarismo, tinha de se manter em silêncio.
Neste episódio mergulhamos na história do Thiago André. Do primeiro dia na marinha, ao momento em que ele revelou o segredo nas redes sociais.
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Entrevistado do episódio
Thiago André
Fundador, roteirista e produtor de conteúdo no História Preta - podcast documental que tem por objetivo trazer para superfície a memória histórica da população negra.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini

May 4, 2022 • 1h 24min
66: Aos abusadores, a lei
A lei da alienação parental foi criada em 2010 com o alegado objetivo de proteger crianças em processos de divórcio. A lei se baseia numa suposta síndrome da alienação parental, criada pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner.
Segundo a teoria da alienação parental de Gardner, a síndrome seria incutida nas crianças por meio de campanhas de difamação por um dos genitores. Entre essas campanhas estariam falsas acusações de abuso sexual. A síndrome nunca foi reconhecida pela comunidade científica, mas, mesmo assim, o legislativo brasileiro criou uma lei baseada nela. Foi o único país do mundo a fazer isso.
Desde então, a teoria tem sido amplamente utilizada nos tribunais. Ao mesmo tempo, multiplicam-se relatos de pais violentos e abusadores que utilizam a lei para se defender. Nesses casos, as mães que acusam acabam sendo consideradas alienadoras. E muitas vezes as crianças abusadas são obrigadas a conviver com os pais em dias de visita.
Há, inclusive, relatos de casos em que a guarda foi revertida para os pais: crianças que tiveram de viver sob a guarda do abusador, sem poder ter contato com a mãe.
Recentemente, em abril de 2022, o Congresso Nacional votou um Projeto de Lei que alterou o texto original. Nele, a bancada feminina havia inserido um parágrafo que impediria pais acusados de abuso ou violência de usarem a lei da alienação parental como defesa. Mas o trecho acabou excluído do texto final que, agora, aguarda sanção presidencial.
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Mergulhe mais fundo
Alienação parental - Uma iníqua falácia (artigo de Cláudia Galiberne Ferreira e Romano José Enzweiler)
Lei expõe crianças ao abuso - Agência Pública (reportagem de Tomás Chiaverini)
Texto final da alteração da lei, aprovado pelo Congresso em abril
Entrevistados do episódio
Cláudia Galiberne Ferreira
Advogada e, pós-graduada em direito processual civil pela Faculdade CESUSC, coautora do artigo Alienação Parental - Uma iníqua falácia.
Jorge André Domingues Barreto
Investigador do departamento de inteligência do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior – DEINTER 5.
Katja Visconte
Advogada especialista em direito de família, secretária-geral da Comissão de Violência Doméstica e vice-presidente da Comissão de Alienação Parental do Instituto Brasileiro de Direito da Família no Distrito Federal -IBDFAM-DF.
Ficha técnica
Locução: Priscila Pastre
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini