Escafandro

Rádio Escafandro
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Oct 24, 2022 • 15min

BÔNUS: O nó da abstenção

Uma conversa rápida sobre pesquisas eleitorais, sobre os riscos da abstenção e sobre as chances improváveis de Bolsonaro se reeleger no dia 30 de outubro. Entrevistado do episódio Davi Carvalho Cientista social, divulgador científico e criador do canal do Youtube e do perfil do Instagram Política na Cabeça.  É doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Ficha técnica: Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Oct 19, 2022 • 58min

78: Experiências de quase morte

Quando narram essas experiências, as pessoas costumam falar de um roteiro que se repete. Elas sentem que são sugadas por um túnel de luz, vêm o próprio corpo morto e as tentativas de reanimação. Encontram parentes já falecidos, são guiadas por um ser luminoso , relembram a própria vida num filme detalhado. Sentem que há uma barreira que as separa de outro mundo, e, por fim, que precisam voltar à vida. Quase todas narram um profundo sentimento de paz, amor e dizem ter experimentando um estando ampliado de consciência. A maioria das pessoas que passa por uma experiência de quase morte diz ter mudado profundamente. Mas o mais impressionante das experiências de quase morte é que muitas vezes, as pessoas que passam por elas narram fatos que podem ser confirmados por médicos, parentes, ou outras pessoas próximas. É comum, por exemplo, pacientes descreverem detalhes cirúrgicos ou procedimentos médicos que aconteceram quando elas estavam clinicamente mortas. E isso tem levado alguns cientistas a questionarem o funcionamento do cérebro e a natureza da consciência. Afinal, se a consciência é produzida pelo cérebro, como ela pode seguir existindo em um cérebro que não está funcionando? Mergulhe mais fundo Livro "Experiências de quase morte", por Edson Amâncio (link para compra). Entrevistado do episódio Edson Amâncio É médico e neurocirurgião. Fez mestrado e doutorado na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi professor adjunto de Neurocirurgia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba (MG), e do Centro Universitário Lusíadas (Unilus), em Santos (SP). É autor do livro Experiências de Quase Morte (EQMs) - Ciência, mente e cérebro (Summus Editorial, 2021). Episódios relacionados 49 – Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres 37 – O sonho do Sidarta Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini Trilha incidental: Blue Dot
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Oct 5, 2022 • 1h 13min

77: A constelação familiar e o pseudodireito

Criada pelo ex-padre alemão Bert Hellinger, a constelação familiar une hipóteses pseudocientíficas, como a existência dos campos mórficos ou campos morfogenéticos, a supostas tradições ancestrais dos povos Zulu. A prática nasceu como uma piscoterapia esotérica voltada a resolver sobretudo questões intrafamiliares. No Brasil, contudo, a constelação familiar foi além. Em 2006, o juiz de direito Sami Storch começou a aplicar a prática de maneira informal em um fórum no interior da Bahia. Em pouco tempo, ele criou uma nova marca. O direito sistêmico. Que ganhou apoio de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do  Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Mas, ao mesmo tempo em que se popularizam, a constelação familiar e o direito sistêmico são alvo crescente de críticas. Para além da falta de comprovação científica, especialistas apontam para o conservadorismo inerente à prática, que leva a posicionamentos machistas; a revitimização de mulheres e a relativização de crimes como violência doméstica e estupro de vulnerável. Mergulhe mais fundo Hundredth monkey effect (Wikipedia em inglês) Rupert Sheldrake (Wikipedia em inglês) Constelação familiar no judiciário (podcast Ciência Suja) Constelação familiar: fraude e pseudociência (no canal Física e Afins, de Bibi Bailas. Casal pede à Justiça para terminar união estável, mas acaba se casando: ‘ninguém esperava’ (G1) Entrevistados do episódio Bibi Bailas Fisica, pesquisadora, divulgadora científica, titular do canal Física e Afins. Letícia Junqueira Especialista em constelação familiar com cavalos. Mateus França Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre e doutorando em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade (GPDS), vinculado ao Laboratório de Pesquisa Empírica em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LaPED-UFRGS) Sami Storch Juiz titular da 2ª Vara da Família de Itabuna (BA), criador do direito sistêmico. Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverinii
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Sep 21, 2022 • 59min

76: Os últimos comunistas

Acompanhamos um dia de campanha dos principais candidatos do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Como o partido não teve acesso ao fundo eleitoral, a presidenciável, Sofia Manzano; e o candidato ao governo paulista, Gabriel Colombo, têm de se desdobrar para colocar a campanha na rua. Isso inclui viagens de metrô, hospedagem na casa de militantes, panfleto em preto e branco e almoços pagos do próprio bolso. Entrevistados do episódio Sofia Manzano Economista, professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e candidata à presidência pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). Gabriel Colombo Agrônomo e pesquisador, candidato ao governo do estado de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). Aline Marcondes Miglioli Economista, professora, candidata a vice-governadora de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). Ficha técnica Locução adicional: Priscila Pastre Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Sep 7, 2022 • 56min

75: Caminhando pela São Paulo invisível

Uma caminhada pela pela São Paulo que ninguém vê. Durante a pandemia, a população em situação de rua de aumentou 31% em São Paulo. São pessoas que vivem nas calçadas, em barracas armadas em praças, embaixo de viadutos e em albergues. Neste episódio, você vai conhecer um pouco da vida dessas pessoas que a maioria dos paulistanos faz de tudo para não ver, numa caminhada ao lado de um especialista em encontrar pessoas desaparecidas. Entrevistado do episódio Darko Hunter Responsável pela Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo. Mergulhe mais fundo Censo da população em situação de rua (2021) Cama de Cimento - Uma reportagem sobre o povo das ruas (Tomás Chiaverini) Episódios relacionados 74: De volta para São Paulo 50: Gente invisível não estraga parede Ficha técnica Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot. Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Aug 24, 2022 • 1h 19min

74: De volta para São Paulo

Depois de mais de dois anos de pandemia, as pessoas estão voltando à vida normal e retomando as cidades. Para celebrar este momento, fizemos um episódio em homenagem a São Paulo. Três convidados escolheram o itinerário para três caminhadas em três momentos diferentes do dia. Entrevistados do episódio Chico Felitti Jornalista e escritor é autor dos livros Ricardo e Vânia, A Casa, e Elke: Mulher Maravilha (Todavia). Está a frente dos podcasts A Mulher da Casa Abandonada, produzido para a Folha de S.Paulo, e  Além do Meme, produzido para o Spotify. Heloisa Lupinacci Heloisa Lupinacci é jornalista especializada em cerveja. Foi editora do site Panelinha e assinou a coluna Só de Birra, no Paladar Estadão, sobre cervejas. Foi editora assistente do Paladar-Estadão, do Link-Estadão e do caderno de Turismo da Folha. É formada em moda, mãe do Lalo e do Tomé. Marianna Romano É produtora de podcasts e compositora. Dirigiu o podcast Pistoleiros, da Globoplay; compôs as trilhas do Reply All, da Gimlet Media. Colaborou com diversos podcasts da Rádio Novelo. É artista plástica e compôs o álbum Romance Modelo. Mergulhe mais fundo A Mulher da casa abandonada (Chico Felitti) "Fofão da Augusta? Quem me chama assim não me conhece" Episódios relacionados 22: Suco de São Paulo Ficha técnica Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot. Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Aug 10, 2022 • 1h 7min

73:A morte do crítico

Os cadernos e guias gastronômicos estão entre as principais vítimas da crise no jornalismo. Com a migração da publicidade para as redes sociais, as redações encolheram e o dinheiro foi canalizado para áreas de maior interesse, como política, cidades e economia. Os jornalistas que escreviam sobre comida tiveram de se adaptar, mudando o jeito de fazer crítica, criando novas abordagens ou brigando de igual pra igual com influenciadores digitais. Os restaurantes também se adaptaram, investindo em pratos "instagramáveis", na relação direta com os clientes e em estratégias para atrair gente famosa que compartilhe pratos nas redes. Neste episódio, mergulhamos nas dores e delícias do ofício de crítico gastronômico, falamos sobre o que motivou o declínio da profissão, e destrinchamos o curioso caso do Paris 6 - um restaurante que é sucesso de público, mesmo tendo sido eleito o pior restaurante de São Paulo. Entrevistados do episódio Mauro Marcelo Alves Jornalista, foi correspondente do Jornal da Tarde-SP em Paris, crítico de restaurantes de Veja, editor de Playboy, diretor-adjunto do Guia 4 Rodas, e, diretor da revista Gula. É autor de “Vinhos, A Arte da França”, “Vinho do Porto, Muito Prazer!” e “O Espírito da Cachaça”. Isaac Azar Empresário, criador do restaurante Paris 6. Marcos Nogueira Jornalista especializado em gastronomia, assina a coluna Cozinha Bruta, na Folha de S.Paulo. Apresenta também o programa de TV homônimo, no canal Sabor & Arte. Já trabalhou no caderno Cotidiano e nos jornais Notícias Populares e Agora São Paulo. Mergulhe mais fundo Pesquisa: Melhores e Piores (Veja SP) Azaït oferece bom mostruário da cozinha do Mediterrâneo (Folha de S.Paulo) Transformei meu barracão no restaurante mais bem avaliado do TripAdvisor em Londres Ficha técnica Pauta, produção e reportagem: Priscila Pastre e Tomás Chiaverini. Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dot Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Jul 27, 2022 • 1h 3min

72: Camming e o amor sob demanda

Camming é a prática de usar uma câmera ligada à internet para interações que quase sempre têm um cunho sexual, mas que muitas vezes envolvem afetos que vão além disso. Na forma mais comum, mulheres se exibem para homens espectadores. Mas, como quase tudo que envolve sexo e internet, a prática tem poucos limites e há relatos dos mais diversos. Do homem que quer que assistam ele dar banho em patinhos de borracha, ao soldado do front na Ucrânia que só precisa de alguém para conversar. Além disso, em algumas plataformas, mulheres têm usado o camming como uma forma de ganhar dinheiro vendendo sexo virtual ou shows eróticos. Entrevistados do episódio Thany Sanches Pintora e artista visual, mestre e doutoranda em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo. Mergulhe mais fundo A reinvenção dos corpos femininos nas plataformas de camming: uma aproximação indisciplinar entre pornografia, arte e outras impossibilidades Episódios relacionados Amor de pixel Ficha técnica Pauta, produção e reportagem: Gabriela Mayer Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dot Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Jul 13, 2022 • 1h 1min

71: Por que votam no mito?

Depois de três anos e meio do pior governo desde a redemocratização, cerca de 30% dos brasileiros ainda pretendem votar em Jair Bolsonaro. Neste episódio, usamos ferramentas da psicologia social e da neurociência para tentar explicar o que move os bolsonaristas irredutíveis. Entrevistado do episódio Davi Carvalho Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do Instagram Política na Cabeça. Episódios relacionados 31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro 32: Profundezas da rede – Capítulo 2: As Peças 33: Profundezas da rede – Capítulo 3: O Jogo 69: Grana acima de tudo 70: Os generais e o cerco a Brasília Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Jun 29, 2022 • 1h 15min

70: Os generais e o cerco a Brasília

Quando se fala na relação de Jair Bolsonaro com os militares, existe uma espécie de consenso. Bolsonaro sempre foi uma ovelha desgarrada. Um oficial que tinha sido expelido do exército depois de criar uma campanha desastrada por melhores salários, com direito a planos para um atentado a bomba. Depois disso, Bolsonaro teria se feito na política sozinho. Teria se acomodado no baixo clero, até que uma tempestade perfeita se armou. Em 2013, as ruas foram tomadas por um mar heterogêneo de gente insatisfeita. Depois, a operação Lava-Jato destruiu o resto de credibilidade da classe política. Uma presidente inábil fez de tudo para se reeleger. A oposição questionou o resultado das urnas. Parlamentares oportunistas derrubaram o governo. Assumiu outro político fraco, envolvido em escândalos. O país mergulhou no caos. O candidato à presidência favorito da população foi preso. O candidato azarão foi esfaqueado em plena luz do dia, e ganhou uma projeção impensável. E os militares? Olharam aquele cavalo selado passando diante deles e resolveram montar. Essa é a tese dominante. E parece razoável. O mundo é cada vez mais caótico, complexo, imprevisível. E a política segue por esse mesmo caminho. Mas tem gente que vê as coisas de uma forma diferente. Que vê a complexidade do mundo, o caos, a imprevisibilidade, mas que também vê um padrão, um ordenamento. E dentro desse ordenamento Jair Bolsonaro se parece menos com um azarão e mais com uma arma de guerra. – Ajude a financiar a Rádio Escafandro e receba recompensas Clique aqui. Episódios relacionados: 69: Grana acima de tudo 49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres 46: Bolsonaro sorri na terra da maldade Entrevistados do episódio Piero Leirner Possui graduação em ciências sociais pela Universidade de São Paulo, mestrado em ciência social pela Universidade de São Paulo  e doutorado em antropologia social pela Universidade de São Paulo. É professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. Desde 2013 também realiza pesquisa no alto rio Negro, sobre hierarquia em sistemas tukano. É autor do livro "O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica" (Alameda Casa Editorial, 2020). Marcelo Pimentel Jorge de Souza Coronel de Artilharia da reserva do Exército Brasileiro, mestre em ciências militares pela Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), coautor do livro "Os militares e a crise brasileira" (Alameda Editorial, 2019). Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

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