Escafandro

Rádio Escafandro
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Mar 15, 2023 • 1h 3min

86: A Vaza Jato e o mea culpa da imprensa

No dia 9 de junho de 2019, o site The Intercept Brasil publicou as primeiras reportagens de um vasto material jornalístico que ficou conhecido como Vaza Jato. Os textos eram baseados principalmente em arquivos enviados por uma fonte anônima que tinha invadido o celular do ex-juiz e hoje senador da república, Sérgio Moro, e de outras autoridades. As reportagens da Vaza Jato escancararam uma série de irregularidades na conduta dos responsáveis pela operação Lava-Jato, fizeram a Justiça rever procedimentos, a imprensa questionar as próprias certezas e mudaram os rumos da história do Brasil. Neste episódio recontamos a história da Vaza Jato e refletimos sobre os reflexos dela na política, na Justiça e na imprensa. Mergulhe mais fundo. Vaza Jato: os Bastidores das Reportagens que Sacudiram o Brasil Primeiro capítulo Link para compra Entrevistado do episódio Leandro Demori É jornalista e escritor, titular do canal de Youtube homônimo. Foi editor do site da revista Piauí e editor-executivo do site The Intercept Brasil, de 2017 a 2022. É autor do livro Cosa Nostra no Brasil, a história do mafioso que derrubou um império, sobre o mafioso italiano Tommaso Buscetta.
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Mar 1, 2023 • 1h 13min

85: Bangue-bangue à brasileira (Parte 2)

Na segunda parte da investigação sobre os reflexos da política armamentista de Bolsonaro, mergulhamos ainda mais fundo no mundo dos CAC e dos clubes de tiro. Mergulhe mais fundo Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra) Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra) Episódios relacionados: 2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1) 3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2) 84: Bangue-bangue à brasileira (parte 1) Entrevistados do episódio Bruno Langeani Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC),  mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência. Leonardo Del Pupo Luz Psicólogo pós-graduado em avaliação psicológica especialista em avaliações psicológicas para posse e porte de arma de fogo. Roberto Uchoa de Oliveira Santos Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro "Armas para Quem? A busca por armas de fogo". Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). Ivan Contente Marques Advogado especialista em políticas públicas voltadas para a redução da violência armada. Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, conselheiro do Instituto Fogo Cruzado e diretor da The International Action Network on Small Arms (Iansa). Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini Trilha incidental: Blue Dot Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.
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Feb 15, 2023 • 1h 7min

84: Bangue-bangue à brasileira (Parte 1)

O número de caçadores, atiradores desportivos e colecionadores (CACs) cresceu 474% durante o governo Bolsonaro. Nos últimos 4 anos, foram registradas, em média, 691 novas armas de fogo por dia. Isso equivale a quase um milhão de revólveres, pistolas, espingardas e até fuzis em circulação. Esse crescimento do setor de armas de fogo se deveu, sobretudo, a uma política declaradamente armamentista de Bolsonaro. Foram ao todo 40 decretos e portarias que afrouxaram as regras, sabotaram o controle, e, na prática, permitiram o porte de arma de fogo. É o que especialistas chamam de "porte abacaxi". Algo que vai de encontro à lei 10.826, mais conhecida como lei do Estatuto do Desarmamento. Neste episódio, analisamos as medidas armamentistas do governo Bolsonaro e mergulhamos no universo dos clubes de tiro e dos caçadores, atiradores desportivos e colecionadores. Mergulhe mais fundo Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra) Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra) Episódios relacionados: 2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1) 3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2) Entrevistados do episódio Roberto Uchoa de Oliveira Santos Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro "Armas para Quem? A busca por armas de fogo". Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). Bruno Langeani Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC),  mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência. Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini Trilha incidental: Blue Dot Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.
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Feb 1, 2023 • 51min

83: O limbo dos embriões congelados

Atualmente existem mais de 200 mil embriões criopreservados no Brasil, a maioria deles em clínicas de fertilização artificial. Apesar disso, o país não tem uma lei específica sobre o tratamento que deve ser dado a esses embriões. Isso deixa uma série de questões importantes no limbo. O que acontece, por exemplo, quando um casal se separa? Ou quando apenas um quer seguir adiante com o processo de fertilização? E quando o pai ou a mãe morre? Mergulhe mais fundo - Post-mortem - A questão sucessória dos embriões criopreservados (link para compra) - Entendimento do consentimento livremente esclarecido na reprodução assistida Entrevistados do episódio Caio Parente Barbosa Mestre e Doutor em Ginecologia pela UNIFESP. Professor Titular da Disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional, Coordenador da Pós Graduação da Faculdade de Medicina do ABC. Diretor Geral e Idealizador do Instituto Ideia Fértil. Maria Carolina Nomura Santiago Mestre em Direito Civil  pela PUC-SP). Possui graduação em Direito pela PUC-SP (2002). Diploma de Estudios Avanzados (DEA) en Derecho Internacional y Relaciones Internacionales pela Universidad Complutense de Madrid. Atualmente é advogada e professora. Autora do livro Post-mortem - A questão sucessória dos embriões criopreservados. Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini Trilha incidental: Blue Dot
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Jan 18, 2023 • 1h 3min

48: A Wikipédia e a inteligência das plantas (REPRISE)

(Publicado originalmente em 12/05/2021) A inteligência das plantas vai muito além do que a gente pode imaginar e tem paralelos com inciativas humanas, como, por exemplo, a Wikipédia. Trepadeiras misteriosas imitam as folhas de arbustos vizinhos, flores controlam a mente de exércitos de formigas, árvores  emitem alertas de ataques e plantinhas malandras guardam lembranças por várias semanas. Essa inteligência, em geral descentralizada, dispersa e horizontal é bem diferente da nossa inteligência humana. Centralizada, focada, vertical. Mas, em alguns casos, esses dois tipos de inteligência se encontram. Como, por exemplo, na Wikipédia, uma enciclopédia global, criada horizontalmente, de forma dispersa e descentralizada, por um enxame de editores espalhados pelo planeta. ***** – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. ***** Mergulhe mais fundo Democracias Verdes (Stefano Mancuso) A Planta Inteligente Link para compra do livro Revolução das Plantas – Entrevistados do episódio Francisco Venâncio Editor da Wikpédia em português. Marcos Silveira Buckeridge Professor Titular de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. Membro fundador do Centro de Biologia de Sistemas e Biologia Sintética  do INOVA-USP. Membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordena o programa USP-Cidades Globais. Presidente do Instituto de Biociências da USP. - Ficha técnica: Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa Trilha incidental: Blue Dots
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Jan 4, 2023 • 1h 6min

38: Ssshhh (REPRISE)

Publicado originalmente em 11 de novembro de 2020. Do canto da baleia Jubarte aos estalos poderosos do camarão pistola, do sabiá que invadiu as madrugadas paulistanas a um retiro de dez dias sem falar. Assim fizemos um episódio sobre o silêncio. – Mergulhe mais fundo Estudo sobre as baleias da Austrália que mudaram a forma de cantar: https://www.nature.com/articles/35046199 – Entrevistados do episódio Guto Carvalho Publicitário, observador de pássaros fundador do Avistar Brasil. Martha Argel Bióloga, escritora e ornitóloga,  doutora em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Júlio Baumgarten Biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília, fez Doutorado na Universidade de Campinas. Atualmente é professor Titular do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É um dos Coordenadores do Projeto Baleias na Serra. Tamires Fernandes Bióloga formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, especialista em paisagens acústicas. Patrícia Vieira Astróloga e psicanalista. – Ficha técnica: Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini Trilha sonora: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa
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Dec 14, 2022 • 1h 4min

82: O homem que quase destruiu o mundo (duas vezes)

No começo do século passado, um homem chamado Thomas Midgley revolucionou a indústria automotiva. Na época, ele trabalhava para uma empresa de engenharia que prestava serviço para a General Motors. Midgley descobriu que, ao adicionar uma pequena quantidade de chumbo na gasolina, os motores ganhavam muito em potência e em eficiência, e quebravam menos. A descoberta permitiu carros maiores e mais confortáveis. Ajudou a criar os Estados Unidos das autoestradas e a moldar o fascínio do mundo inteiro pelos automóveis. Mas, ao mesmo tempo, envenenou o planeta com um metal pesado e nocivo à saúde humana. Anos mais tarde, ainda trabalhando para a GM, Midgley fez outra descoberta que revolucionaria a indústria. Ele foi o primeiro a usar o gás clorofluorcarbono na refrigeração. Os carros ganharam aparelhos de ar-condicionado, as casas ganharam geladeiras mais seguras e a humanidade ganhou latinhas de aerosol. Como consequência, o céu sobre a Antártica ganhou um buraco na camada de ozônio que tornou o câncer de pele e outras doenças mais comuns. A partir das invenções de Thomas Midgley, este episódio reflete sobre o impacto muitas vezes nocivo que nossas invenções causam no planeta. E sobre a postura da humanidade diante de questões atuais, como as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Mergulhe mais fundo Breve história de quase tudo Prometheans in the Lab: Chemistry and the Making of the Modern World (em inglês) Cautionary Tales – The inventor who almost ended the world (podcast em inglês) Radiolab - Heavy Metal (podcast em inglês) Ozone Crisis: The 15-Year Evolution of a Sudden Global Emergency (em inglês) Joe Farman (1930–2013) Susan Solomon and Stephen Andersen on Saving the Ozone Layer (podcast em inglês) Episódios relacionados 08: Bem-vindo ao churrasco do apocalipse 29: E se a gente fosse índio? Entrevistados do episódio Alberto Setzer Graduado em engenharia mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, com mestrado em engenharia ambiental - Technion Institute of Technology, doutorado em engenharia ambiental - Purdue University (1982) e pós-doutorado no Joint Research Center/EEC. Pesquisador do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Giovana Girardi Jornalista de ambiente e ciência. Repórter e apresentadora do podcast Tempo Quente. Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini Trilha incidental: Blue Dot
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Nov 30, 2022 • 51min

81: Sobre chacinas e milícias

Desde 2016, mais de mil pessoas foram mortas em chacinas ocorridas em operações policiais na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram, ao todo, 250 operações com 3 ou mais mortos, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado. Isso equivale a uma chacina por semana, em média. Essa truculência policial, além de matar crianças, mães a pais de família, e de deixar partes da cidade totalmente sitiadas, tem se mostrado ineficiente. Em 2008, 8,7% da região metropolitana do Rio de Janeiro era dominada por algum grupo armado. Hoje em dia, esse número saltou para mais de 20%. Mas, de todos esses dados, existe um que é especialmente intrigante. A maioria das chacinas policiais, 72% delas, ocorreu em território ocupado pelo Comando Vermelho. Apenas 9% ocorreram em território de milícias. Ao mesmo tempo, enquanto o território total ocupado por algum grupo armado aumentou 131%, o território das milícias em especial aumentou 387%. Episódios relacionados #30 – Polícia para quem? #40 – Mil dias de Marielle presente Entrevistadas do episódio Cecília Oliveira Jornalista especialista em segurança pública e violência armada, foi colunista do El País e do The Intercept Brasil. É diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado. Maria Isabel Couto Mestre e doutora em sociologia pela Universidade Estadual do Rio De Janeiro, especialista em sociologia urbana, principalmente estudos sobre desigualdades, favelas e segurança pública. É diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado. Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Nov 16, 2022 • 1h 8min

80: Bolsonaro vai pagar?

O presidente Jair Bolsonaro cometeu uma série de crimes e contravenções nos quase quatro anos de mandato presidencial. Crimes que vão de quebra de protocolos sanitários a abuso de poder político e econômico nas eleições, passando por charlatanismo e prevaricação. Mas, nesses quase quatro anos, assim como nas últimas três décadas, Bolsonaro esteve protegido por um dispositivo jurídico chamado foro por prerrogativa de função - popularmente conhecido como foro privilegiado. Por isso, o presidente nunca chegou a responder pelos crimes cometidos. Isso deve mudar a partir do ano que vem, quando Bolsonaro deixará de ter foro privilegiado. Diante disso, este episódio escuta três especialistas em direito para saber como será o futuro jurídico do presidente. *** Ajude a manter a Rádio Escafandro no ar! *** Entrevistados do episódio Rodrigo Haidar Jornalista especializado no Poder Judiciário, é colunista da Rádio Band News FM e criador da editora Amanuense Livros, voltada para questões jurídicas. Trabalhou no site Consultor Jurídico, onde foi editor e chefe de redação, no Ig e na Carta Capital. Rafael Mafei Bacharel, mestre, doutor e livre-docente em direito, é Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi pesquisador bolsista no Instituto Max Planck para Direito Penal Estrangeiro e Internacional, no Center for Latin American Studies da American University, em Washington-DC, e no Centre for Socio-Legal Studies da Universidade de Oxford. Fábio de Sá e Silva É professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Oklahoma, EUA, e pesquisador afiliado do Centro de Profissões Jurídicas da Harvard Law School. Tem formação em direito, ciências sociais e políticas públicas, com graduação (USP, 2002) e mestrado em direito (UnB, 2007), e PhD em Direito, Politica e Sociedade (Law, Policy & Society) pela Northeastern University (EUA). Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
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Nov 2, 2022 • 46min

79: Os pobres de direita e o futuro da política

Se a esquerda é a ideologia que mais se preocupa com os pobres, por que existem pobres de direita? No decorrer da história, inspirados sobretudo pelas teorias marxistas, boa parte dos pensadores de esquerda têm atribuído este fenômeno à manipulação e à desinformação. As classes dominantes manipulam os meios de comunicação e a opinião pública e usam ferramentas diversas para fazer as classes oprimidas acreditarem em narrativas relacionadas à meritocracia, ao estado mínimo e à liberdade de mercado. Recentemente, contudo, uma área de estudos chamada neurociência política, ou biopolítica empírica tem apontado em outra direção. Esse campo de estudos une elementos de sociologia, psicologia e neurociência. E tem mostrado que, além dos  componentes culturais e históricos na inclinação ideológica, existem também componentes biológicos e genéticos. Entrevistado do episódio Davi Carvalho Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do canal do YouTube e perfil do Instagram Política na Cabeça. Episódios relacionados 71: Por que votam no mito? 76: Os últimos comunistas Mergulhe mais fundo Sobre o conservadorismo aumentar com a desigualdade: Inequality and the Dynamics of Public Opinion: The Self-Reinforcing Link Between Economic Inequality and Mass Preferences Estudo sobre inclinação ideológica usando polígrafo: Political A olitical Attitudes V ttitudes Vary with Physiological T y with Physiological Traits Estudo sobre inclinação ideológica usando monitoramento do movimento ocular: The political left rolls with the good and the political right confronts the bad: connecting physiology and cognition to preferences Estudo sobre preferências políticas entre gêmeos: Are Political Orientations Genetically Transmitted?  Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama, Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

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