

Escafandro
Rádio Escafandro
Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
Episodes
Mentioned books

Jan 18, 2023 • 1h 3min
48: A Wikipédia e a inteligência das plantas (REPRISE)
(Publicado originalmente em 12/05/2021)
A inteligência das plantas vai muito além do que a gente pode imaginar e tem paralelos com inciativas humanas, como, por exemplo, a Wikipédia.
Trepadeiras misteriosas imitam as folhas de arbustos vizinhos, flores controlam a mente de exércitos de formigas, árvores emitem alertas de ataques e plantinhas malandras guardam lembranças por várias semanas.
Essa inteligência, em geral descentralizada, dispersa e horizontal é bem diferente da nossa inteligência humana. Centralizada, focada, vertical. Mas, em alguns casos, esses dois tipos de inteligência se encontram. Como, por exemplo, na Wikipédia, uma enciclopédia global, criada horizontalmente, de forma dispersa e descentralizada, por um enxame de editores espalhados pelo planeta.
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Mergulhe mais fundo
Democracias Verdes (Stefano Mancuso)
A Planta Inteligente
Link para compra do livro Revolução das Plantas
– Entrevistados do episódio
Francisco Venâncio
Editor da Wikpédia em português.
Marcos Silveira Buckeridge
Professor Titular de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. Membro fundador do Centro de Biologia de Sistemas e Biologia Sintética do INOVA-USP. Membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordena o programa USP-Cidades Globais. Presidente do Instituto de Biociências da USP.
- Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots

Jan 4, 2023 • 1h 6min
38: Ssshhh (REPRISE)
Publicado originalmente em 11 de novembro de 2020.
Do canto da baleia Jubarte aos estalos poderosos do camarão pistola, do sabiá que invadiu as madrugadas paulistanas a um retiro de dez dias sem falar. Assim fizemos um episódio sobre o silêncio.
– Mergulhe mais fundo
Estudo sobre as baleias da Austrália que mudaram a forma de cantar: https://www.nature.com/articles/35046199
– Entrevistados do episódio
Guto Carvalho
Publicitário, observador de pássaros fundador do Avistar Brasil.
Martha Argel
Bióloga, escritora e ornitóloga, doutora em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas.
Júlio Baumgarten
Biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília, fez Doutorado na Universidade de Campinas. Atualmente é professor Titular do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É um dos Coordenadores do Projeto Baleias na Serra.
Tamires Fernandes
Bióloga formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, especialista em paisagens acústicas.
Patrícia Vieira
Astróloga e psicanalista.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Dec 14, 2022 • 1h 4min
82: O homem que quase destruiu o mundo (duas vezes)
No começo do século passado, um homem chamado Thomas Midgley revolucionou a indústria automotiva. Na época, ele trabalhava para uma empresa de engenharia que prestava serviço para a General Motors. Midgley descobriu que, ao adicionar uma pequena quantidade de chumbo na gasolina, os motores ganhavam muito em potência e em eficiência, e quebravam menos.
A descoberta permitiu carros maiores e mais confortáveis. Ajudou a criar os Estados Unidos das autoestradas e a moldar o fascínio do mundo inteiro pelos automóveis. Mas, ao mesmo tempo, envenenou o planeta com um metal pesado e nocivo à saúde humana.
Anos mais tarde, ainda trabalhando para a GM, Midgley fez outra descoberta que revolucionaria a indústria. Ele foi o primeiro a usar o gás clorofluorcarbono na refrigeração. Os carros ganharam aparelhos de ar-condicionado, as casas ganharam geladeiras mais seguras e a humanidade ganhou latinhas de aerosol.
Como consequência, o céu sobre a Antártica ganhou um buraco na camada de ozônio que tornou o câncer de pele e outras doenças mais comuns.
A partir das invenções de Thomas Midgley, este episódio reflete sobre o impacto muitas vezes nocivo que nossas invenções causam no planeta. E sobre a postura da humanidade diante de questões atuais, como as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
Mergulhe mais fundo
Breve história de quase tudo
Prometheans in the Lab: Chemistry and the Making of the Modern World (em inglês)
Cautionary Tales – The inventor who almost ended the world (podcast em inglês)
Radiolab - Heavy Metal (podcast em inglês)
Ozone Crisis: The 15-Year Evolution of a Sudden Global Emergency (em inglês)
Joe Farman (1930–2013)
Susan Solomon and Stephen Andersen on Saving the Ozone Layer (podcast em inglês)
Episódios relacionados
08: Bem-vindo ao churrasco do apocalipse
29: E se a gente fosse índio?
Entrevistados do episódio
Alberto Setzer
Graduado em engenharia mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, com mestrado em engenharia ambiental - Technion Institute of Technology, doutorado em engenharia ambiental - Purdue University (1982) e pós-doutorado no Joint Research Center/EEC. Pesquisador do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Giovana Girardi
Jornalista de ambiente e ciência. Repórter e apresentadora do podcast Tempo Quente.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot

Nov 30, 2022 • 51min
81: Sobre chacinas e milícias
Desde 2016, mais de mil pessoas foram mortas em chacinas ocorridas em operações policiais na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram, ao todo, 250 operações com 3 ou mais mortos, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado. Isso equivale a uma chacina por semana, em média.
Essa truculência policial, além de matar crianças, mães a pais de família, e de deixar partes da cidade totalmente sitiadas, tem se mostrado ineficiente. Em 2008, 8,7% da região metropolitana do Rio de Janeiro era dominada por algum grupo armado. Hoje em dia, esse número saltou para mais de 20%.
Mas, de todos esses dados, existe um que é especialmente intrigante. A maioria das chacinas policiais, 72% delas, ocorreu em território ocupado pelo Comando Vermelho. Apenas 9% ocorreram em território de milícias. Ao mesmo tempo, enquanto o território total ocupado por algum grupo armado aumentou 131%, o território das milícias em especial aumentou 387%.
Episódios relacionados
#30 – Polícia para quem?
#40 – Mil dias de Marielle presente
Entrevistadas do episódio
Cecília Oliveira
Jornalista especialista em segurança pública e violência armada, foi colunista do El País e do The Intercept Brasil. É diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado.
Maria Isabel Couto
Mestre e doutora em sociologia pela Universidade Estadual do Rio De Janeiro, especialista em sociologia urbana, principalmente estudos sobre desigualdades, favelas e segurança pública. É diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Nov 16, 2022 • 1h 8min
80: Bolsonaro vai pagar?
O presidente Jair Bolsonaro cometeu uma série de crimes e contravenções nos quase quatro anos de mandato presidencial. Crimes que vão de quebra de protocolos sanitários a abuso de poder político e econômico nas eleições, passando por charlatanismo e prevaricação.
Mas, nesses quase quatro anos, assim como nas últimas três décadas, Bolsonaro esteve protegido por um dispositivo jurídico chamado foro por prerrogativa de função - popularmente conhecido como foro privilegiado. Por isso, o presidente nunca chegou a responder pelos crimes cometidos.
Isso deve mudar a partir do ano que vem, quando Bolsonaro deixará de ter foro privilegiado. Diante disso, este episódio escuta três especialistas em direito para saber como será o futuro jurídico do presidente.
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Entrevistados do episódio
Rodrigo Haidar
Jornalista especializado no Poder Judiciário, é colunista da Rádio Band News FM e criador da editora Amanuense Livros, voltada para questões jurídicas. Trabalhou no site Consultor Jurídico, onde foi editor e chefe de redação, no Ig e na Carta Capital.
Rafael Mafei
Bacharel, mestre, doutor e livre-docente em direito, é Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi pesquisador bolsista no Instituto Max Planck para Direito Penal Estrangeiro e Internacional, no Center for Latin American Studies da American University, em Washington-DC, e no Centre for Socio-Legal Studies da Universidade de Oxford.
Fábio de Sá e Silva
É professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Oklahoma, EUA, e pesquisador afiliado do Centro de Profissões Jurídicas da Harvard Law School. Tem formação em direito, ciências sociais e políticas públicas, com graduação (USP, 2002) e mestrado em direito (UnB, 2007), e PhD em Direito, Politica e Sociedade (Law, Policy & Society) pela Northeastern University (EUA).
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Nov 2, 2022 • 46min
79: Os pobres de direita e o futuro da política
Se a esquerda é a ideologia que mais se preocupa com os pobres, por que existem pobres de direita? No decorrer da história, inspirados sobretudo pelas teorias marxistas, boa parte dos pensadores de esquerda têm atribuído este fenômeno à manipulação e à desinformação.
As classes dominantes manipulam os meios de comunicação e a opinião pública e usam ferramentas diversas para fazer as classes oprimidas acreditarem em narrativas relacionadas à meritocracia, ao estado mínimo e à liberdade de mercado.
Recentemente, contudo, uma área de estudos chamada neurociência política, ou biopolítica empírica tem apontado em outra direção. Esse campo de estudos une elementos de sociologia, psicologia e neurociência. E tem mostrado que, além dos componentes culturais e históricos na inclinação ideológica, existem também componentes biológicos e genéticos.
Entrevistado do episódio
Davi Carvalho
Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do canal do YouTube e perfil do Instagram Política na Cabeça.
Episódios relacionados
71: Por que votam no mito?
76: Os últimos comunistas
Mergulhe mais fundo
Sobre o conservadorismo aumentar com a desigualdade: Inequality and the Dynamics of Public Opinion: The Self-Reinforcing Link Between Economic Inequality and Mass Preferences
Estudo sobre inclinação ideológica usando polígrafo: Political A olitical Attitudes V ttitudes Vary with Physiological T y with Physiological Traits
Estudo sobre inclinação ideológica usando monitoramento do movimento ocular: The political left rolls with the good and the political right confronts the bad: connecting physiology and cognition to preferences
Estudo sobre preferências políticas entre gêmeos: Are Political Orientations Genetically Transmitted?
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Oct 24, 2022 • 15min
BÔNUS: O nó da abstenção
Uma conversa rápida sobre pesquisas eleitorais, sobre os riscos da abstenção e sobre as chances improváveis de Bolsonaro se reeleger no dia 30 de outubro.
Entrevistado do episódio
Davi Carvalho
Cientista social, divulgador científico e criador do canal do Youtube e do perfil do Instagram Política na Cabeça. É doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA.
Ficha técnica:
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Oct 19, 2022 • 58min
78: Experiências de quase morte
Quando narram essas experiências, as pessoas costumam falar de um roteiro que se repete. Elas sentem que são sugadas por um túnel de luz, vêm o próprio corpo morto e as tentativas de reanimação. Encontram parentes já falecidos, são guiadas por um ser luminoso , relembram a própria vida num filme detalhado. Sentem que há uma barreira que as separa de outro mundo, e, por fim, que precisam voltar à vida.
Quase todas narram um profundo sentimento de paz, amor e dizem ter experimentando um estando ampliado de consciência. A maioria das pessoas que passa por uma experiência de quase morte diz ter mudado profundamente.
Mas o mais impressionante das experiências de quase morte é que muitas vezes, as pessoas que passam por elas narram fatos que podem ser confirmados por médicos, parentes, ou outras pessoas próximas. É comum, por exemplo, pacientes descreverem detalhes cirúrgicos ou procedimentos médicos que aconteceram quando elas estavam clinicamente mortas.
E isso tem levado alguns cientistas a questionarem o funcionamento do cérebro e a natureza da consciência. Afinal, se a consciência é produzida pelo cérebro, como ela pode seguir existindo em um cérebro que não está funcionando?
Mergulhe mais fundo
Livro "Experiências de quase morte", por Edson Amâncio (link para compra).
Entrevistado do episódio
Edson Amâncio
É médico e neurocirurgião. Fez mestrado e doutorado na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi professor adjunto de Neurocirurgia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba (MG), e do Centro Universitário Lusíadas (Unilus), em Santos (SP). É autor do livro Experiências de Quase Morte (EQMs) - Ciência, mente e cérebro (Summus Editorial, 2021).
Episódios relacionados
49 – Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
37 – O sonho do Sidarta
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot

Oct 5, 2022 • 1h 13min
77: A constelação familiar e o pseudodireito
Criada pelo ex-padre alemão Bert Hellinger, a constelação familiar une hipóteses pseudocientíficas, como a existência dos campos mórficos ou campos morfogenéticos, a supostas tradições ancestrais dos povos Zulu. A prática nasceu como uma piscoterapia esotérica voltada a resolver sobretudo questões intrafamiliares.
No Brasil, contudo, a constelação familiar foi além. Em 2006, o juiz de direito Sami Storch começou a aplicar a prática de maneira informal em um fórum no interior da Bahia. Em pouco tempo, ele criou uma nova marca. O direito sistêmico. Que ganhou apoio de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Mas, ao mesmo tempo em que se popularizam, a constelação familiar e o direito sistêmico são alvo crescente de críticas. Para além da falta de comprovação científica, especialistas apontam para o conservadorismo inerente à prática, que leva a posicionamentos machistas; a revitimização de mulheres e a relativização de crimes como violência doméstica e estupro de vulnerável.
Mergulhe mais fundo
Hundredth monkey effect (Wikipedia em inglês)
Rupert Sheldrake (Wikipedia em inglês)
Constelação familiar no judiciário (podcast Ciência Suja)
Constelação familiar: fraude e pseudociência (no canal Física e Afins, de Bibi Bailas.
Casal pede à Justiça para terminar união estável, mas acaba se casando: ‘ninguém esperava’ (G1)
Entrevistados do episódio
Bibi Bailas
Fisica, pesquisadora, divulgadora científica, titular do canal Física e Afins.
Letícia Junqueira
Especialista em constelação familiar com cavalos.
Mateus França
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre e doutorando em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade (GPDS), vinculado ao Laboratório de Pesquisa Empírica em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LaPED-UFRGS)
Sami Storch
Juiz titular da 2ª Vara da Família de Itabuna (BA), criador do direito sistêmico.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverinii

Sep 21, 2022 • 59min
76: Os últimos comunistas
Acompanhamos um dia de campanha dos principais candidatos do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Como o partido não teve acesso ao fundo eleitoral, a presidenciável, Sofia Manzano; e o candidato ao governo paulista, Gabriel Colombo, têm de se desdobrar para colocar a campanha na rua.
Isso inclui viagens de metrô, hospedagem na casa de militantes, panfleto em preto e branco e almoços pagos do próprio bolso.
Entrevistados do episódio
Sofia Manzano
Economista, professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e candidata à presidência pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Gabriel Colombo
Agrônomo e pesquisador, candidato ao governo do estado de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Aline Marcondes Miglioli
Economista, professora, candidata a vice-governadora de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Ficha técnica
Locução adicional: Priscila Pastre
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini