

O Assunto
G1
Um grande assunto do momento discutido com profundidade. Natuza Nery vai conversar com especialistas, com personagens diretamente envolvidos na notícia, além de jornalistas e analistas da TV Globo, do g1, da Globonews e demais veículos do Grupo Globo para contextualizar, explicar e oferecer diferentes pontos de vista sobre os assuntos mais relevantes do Brasil e do mundo.
O podcast O Assunto, em comemoração aos 5 anos de existência, selecionou os 10 episódios essenciais para todo ouvinte na playlist 'This Is O Assunto'. Ouça agora no Spotify:
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Mentioned books

Jan 16, 2024 • 29min
Lei do Cyberbullying: proteção para crianças e adolescentes
O presidente Lula (PT) sancionou nesta segunda-feira (15) a lei que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal. O texto apresenta a definição dos crimes (que, agora, são considerados hediondos) e impõe pena de até 4 anos de reclusão e multa – no caso de crime de indução ou auxílio ao suicídio, a punição pode até dobrar. Para explicar o impacto do bullying em crianças e adolescentes e como a nova lei pode preservar a saúde mental de milhões deles, Natuza Nery entrevista Patrícia Peck, advogada especialista em direito digital e presidente do Instituto iStart, e Gustavo Estanislau, especialista em psiquiatria da infância e da adolescência e coautor do livro “Saúde mental nas escolas: o que os educadores devem saber”. Neste episódio: Patrícia descreve quais são os formatos mais recorrentes de bullying nas redes sociais: ofensas discriminatórias em grupos e uso indevido ou manipulação de fotos. "Se um ato isolado já poderia causar tanto estrago, imagina em ambiente digital?”, alerta; Ela celebra a nova lei como uma demonstração “de que estamos tratando o tema com seriedade”. E destaca como o texto atualiza a legislação criminal brasileira e constrói uma política nacional de prevenção ao abuso e exploração da criança e do adolescente; Gustavo comenta o impacto do bullying, virtual ou não, na formação da personalidade de crianças e adolescentes: “Os mais novos têm dificuldade em identificar parâmetros de até onde as pessoas podem ir”. E explica por que muitas vezes eles não levam a violência para pais, professores e responsáveis. “Em casos mais graves, afeta a autoestima e a criança passa a acreditar que merece aquilo”, afirma; O psiquiatra fala sobre a urgência de um debate amplo para a prevenção contra o bullying. “Temos dificuldade em detectar, principalmente com as redes sociais”, diz. Ele também lista sintomas que podem sinalizar uma vítima desse tipo de violência: a criança pode ficar mais assustada e menos atenta que o normal, apresentar alteração no padrão de sono e na dieta e falar em medo de ir à escola.

Jan 15, 2024 • 21min
CBF e Seleção - o futebol brasileiro em crise
Único pentacampeão mundial de futebol, o Brasil chegará à Copa do Mundo de 2026 em jejum de 24 anos sem levantar a taça. Em campo, a Seleção coleciona fracassos e ocupa a 6ª posição nas Eliminatórias para o próximo Mundial. Na administração, a Confederação Brasileira de Futebol vai ainda pior: denúncia de irregularidade nas eleições internas, afastamento (e recondução) do presidente Ednaldo Rodrigues e um “perdido” do treinador italiano Carlo Ancelotti – que recusou o convite para dirigir a Seleção, que, agora, tem Dorival Júnior como técnico. Para explicar como a entidade deixou a credibilidade do futebol brasileiro em ruínas, Julia Duailibi entrevista Martín Fernandes, colunista do jornal O Globo e do ge.com e comentarista do SporTV. Neste episódio: - Martín descreve como as alterações no processo eleitoral da CBF culminou no imbróglio judicial que invalidou os resultados do pleito, e como Ednaldo foi escolhido para assumir um vácuo de poder na entidade: “Ele teve muito apoio para chegar ao poder, mas fez uma gestão centralizadora e criou adversários internos”; - Ele comenta como esse estilo “centralizador” de Ednaldo se relaciona aos péssimos resultados da Seleção em campo. É o caso da negociação entre CBF e Ancelotti: enquanto a entidade esperava o sim do treinador, manteve dois técnicos interinos (Ramon Menezes e, depois, Fernando Diniz); ainda assim, o italiano assinou sua renovação com o Real Madrid; - Martín também alerta para o risco de uma punição esportiva à Seleção, imposta pela Fifa e pela Conmebol por uma suposta interferência externa da Justiça na CBF. “A imagem do futebol brasileiro já estava arranhada, mas essa situação toda gera uma percepção de bagunça”, conclui.

Jan 12, 2024 • 20min
O desafio de Lewandowski à frente da Justiça
Escolhido pelo presidente Lula para comandar um dos ministérios mais políticos da Esplanada, Ricardo Lewandowski vai assumir a Justiça em fevereiro. À frente da pasta, o ex-ministro do STF herda o desafio de lidar com um tema sensível ao governo: a violência, que está no topo de preocupações dos brasileiros. Ao definir quem comandará o ministério, Lula também decidiu não desmembrar a pasta, mantendo Justiça e Segurança Pública sob o mesmo guarda-chuva. Para entender os principais desafios de Lewandowski no cargo e quais os entraves para combater o crime organizado, Julia Duailibi recebe o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann. Neste episódio: - Jungmann defende que Justiça e Segurança Pública sejam ministérios distintos de forma permanente e justifica que o país “não tem um sistema centralizado de segurança pública”. “A responsabilidade é dos Estados e, portanto, não há uma política nacional para o tema”, afirma; - Ele crava que o “desafio número 1” de Lewandowski é superar a lacuna de poder do governo central no controle da segurança pública. E destaca o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) como principal ferramenta para articular entes estaduais contra o crime organizado; - Jungmann destaca também a urgência de se reformar o sistema prisional brasileiro: “Ele amplia e amplifica a violência e criminalidade no Brasil”. Isso porque, afirma, as mais de 70 facções que atuam nos presídios brasileiros cooptam jovens para atuarem como “soldados do crime organizado”; - O ex-ministro elogia a escolha de Lewandowski para o comando do Ministério, um cargo que define como “evidentemente político”: “Ele tem autoridade, conhecimento e articulação, além de ótima relação com o governo e o respeito da oposição”, conclui.

Jan 11, 2024 • 35min
O Equador mergulhado no caos
"Vivemos um estado de guerra”, assim o presidente Daniel Noboa classificou a situação do país depois da escalada de violência e mortes. A crise se agravou depois da fuga de um dos chefes do narcotráfico, e é a primeira prova de fogo do atual governo. Noboa assumiu em novembro para um “mandato tampão”, depois de um processo eleitoral marcado pela violência e pelo assassinato de um candidato à presidência. Para entender a situação no Equador e os fatores que levaram o país ao domínio do narcotráfico, Julia Duailibi recebe Maria Teresa Escobar, jornalista baseada em Quito, e Thiago Rodrigues, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF). Neste episódio: - Direto de Quito, Maria Teresa narra a situação na capital depois da “madrugada de terror”, quando policiais foram sequestrados e a população entrou em pânico. “Quito amanheceu vazia, com as pessoas trancadas em casa”, relata; - A jornalista classifica como positiva a medida do presidente de admitir a existência de um conflito armado contra o narcotráfico. “Existe um conflito interno. É bom que não falemos mais em crise de segurança”, diz, ao lembrar a explosão do número de mortes no país desde 2019. “Não é uma coisa pequena”, afirma; - Thiago explica como, ao ser eleito com a promessa de “repressão total” ao narcotráfico e de “outsider” da política, Noboa adotou medidas que desencadearam resposta violenta de grupos criminosos no país; - O professor conclui como a crise e a “declaração de guerra” pode ajudar Noboa em uma eventual tentativa de reeleição, em 2025. Para ele, se o atual presidente conseguir transmitir uma imagem de diminuição da violência, “vai ser visto pela opinião pública como alguém que resolveu o problema, sem resolver”, afirma.

Jan 10, 2024 • 22min
Redes sociais: a regulação urgente
A cerimônia para celebrar a democracia no dia em que os atos golpistas completaram 1 ano foi também usada para cobrar a regulamentação das redes sociais. O presidente Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes sinalizaram a necessidade de regular plataformas, hoje solo fértil para o espalhamento de fake news e de desinformação. O tema deve ser uma das prioridades do Congresso na volta do recesso parlamentar – o chamado PL das Fake News está parado na Câmara, depois de ser aprovado no Senado. Para entender em que pé está a discussão sobre o tema e a importância de uma legislação clara sobre conteúdo em redes sociais, Natuza Nery recebe Pablo Ortellado, professor da USP, coordenador do Monitor do Debate Político Digital e colunista do jornal O Globo, e Iná Jost, coordenadora do InternetLab. Neste episódio: - Pablo explica como o texto original do projeto de lei foi transformado até sua versão final, que deve ser aprovada na Câmara. “É bastante abrangente e o coração dele é a mudança na regulação de conteúdo na internet”, resume. Agora, a moderação desse conteúdo deixa de ser feita exclusivamente pelas empresas e “passa a ter diretrizes e regras que estão acima das regras da plataforma”; - Ele aponta quais eram os principais “pontos de tensão” da versão original do PL: a compreensão “maximalista” do que é liberdade de expressão pela direita conservadora e a remuneração de conteúdo que circula nas redes sociais para artistas e produtores de conteúdo. “O debate sobre direitos autorais virou um projeto a parte”, esclarece; - Iná comenta a importância da clareza de regras de cada plataforma de redes sociais para os usuários. “As empresas têm o direito de ter essas regras, desde que sejam claras sobre como estão operando”, afirma; - A coordenadora do InternetLab fala sobre o “poder político enorme” das empresas de tecnologia que controlam as plataformas. “É por isso que é importante haver regulação. E acredito na capacidade do Congresso em encontrar um texto aprovável”, conclui.

Jan 9, 2024 • 22min
2024, uma odisseia no espaço
A primeira de muitas missões espaciais previstas para este ano foi lançada nesta segunda-feira. O foguete Vulcan partiu com a meta de ser a primeira espaçonave de uma empresa particular a conseguir pousar na Lua. Problemas no sistema de propulsão da sonda, no entanto, podem adiar o objetivo da missão, que faz parte do projeto da Nasa de mandar uma mulher ao satélite da Terra. Para entender por que a exploração lunar continua sendo um desafio, 55 anos depois de o primeiro homem pousar no satélite, e explicar quem são os países - e as empresas – que fazem parte da atual corrida espacial, Natuza Nery recebe Salvador Nogueira. Jornalista científico, Salvador é autor de livros sobre astronomia e astronáutica, e sócio fundador da Associação Aeroespacial Brasileira. Neste episódio: - Salvador explica a importância do lançamento do foguete Vulcan - feito pela Nasa em parceria com uma empresa privada –, no que ele classifica como um momento de “transição para a exploração comercial da Lua”; - Ele lista os interesses de nações e de empresas na corrida pela exploração da Lua: disputa de influência para mostrar “tecnologia superior”. O aspecto militar, com o espaço visto como “área de conflito” no futuro. E o interesse comercial, com a construção de empreendimentos em solo lunar e até o serviço de transporte até a Lua; - O jornalista pontua como passamos por um momento de “revolução”, com a construção de foguetes de custo mais baixo. Ele cita a Space X, empresa do bilionário Elon Musk, e como a produção financiada por Musk revolucionou a indústria espacial, ao fazer concorrentes e até países “correrem atrás”. O resultado, segundo Salvador, é a redução do custo de acesso ao espaço, num processo “bom para todo o mundo”; - Salvador fala sobre a expectativa para a Artemis 2, quando a Nasa quer mandar astronautas para a órbita lunar pela primeira vez desde a década de 1970. “Na prática, a Nasa está reaprendendo as coisas que aprendeu no século passado”, diz. E conclui como a missão serve como “um teste drive” para saber se a agência espacial consegue mandar astronautas para a Lua e trazê-los de volta.

Jan 8, 2024 • 45min
8/01 - A Democracia 1 ano depois
"O ato de vandalismo mais forte que já aconteceu nesse país”, assim o presidente Lula classifica as invasões de apoiadores de Bolsonaro em entrevista exclusiva à Julia Duailibi, diretora de ‘8/01 - A Democracia Resiste”. Com imagens e depoimentos exclusivos, o documentário narra a tensão do momento dos ataques e a forma como o governo respondeu ao golpismo que destruía a Praça dos Três Poderes. Para abordar todos os detalhes da produção, Natuza Nery recebe Julia Duailibi. Depois, sobre as consequências do 8 de janeiro neste primeiro ano de mandato de Lula, conversa com Oscar Vilhena, professor de Direito Constitucional da FGV. Neste episódio: - Julia relata como, ao fazer o documentário, concretizou o grau de tensão entre civis e militares para desmobilizar o acampamento golpista na noite do 8 de janeiro de 2023. E destaca como a democracia sobreviveu “ao grande solavanco” da tentativa golpista. “As ordens funcionaram. Todas as Instituições da República deram uma resposta, a resposta que a gente precisava para a manutenção da democracia”, lembra; - "O objetivo do filme é mostrar o que ninguém viu”, diz Julia. Ela relata o momento em que o presidente Lula é informado das invasões e a reação do alto comando da República à tentativa de golpe. E como Lula reagiu à inação das forças de segurança para conter os invasores; - Julia descreve os momentos decisivos em que Lula e seus ministros descartaram a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e decidiram adotar uma intervenção federal na Segurança do Distrito Federal. E o clímax do conflito entre o poder civil e o militar para a desmobilizar o acampamento golpista na frente do QG do Exército; - Oscar Vilhena afirma que, um ano depois, o Brasil deve comemorar o fato de a democracia estar de pé. “Se o 8 de janeiro tivesse triunfado, nós não estaríamos aqui”, sentencia. Mas sinaliza haver uma preocupação grande com “setores que foram desleais com a democracia”, ao lembrar a regra básica da democracia: “Quem perde, a eleição vai para casa”.

Jan 5, 2024 • 29min
Padre Júlio Lancellotti e o pedido de CPI em SP
O nome do padre Júlio Lancellotti foi colocado no meio de uma disputa política depois que um vereador do União Brasil pediu a abertura de uma CPI para investigar a ação de ONGs que trabalham com a população de rua na cidade de São Paulo. Por trás dessa disputa, um problema de mais de três décadas: a Cracolândia, região da capital paulista onde dependentes químicos alimentam o vício a céu aberto. Para entender o trabalho de assistência feito com a população em situação de rua, Natuza Nery conversa com o padre Júlio Lancelotti, e com Aluízio Marino, coordenador do LabCidade da USP e doutor em Planejamento e Gestão de Território pela Universidade Federal do ABC. Neste episódio: - O padre Júlio Lancellotti reflete porque o nome dele foi parar na boca de quem pede a abertura de uma CPI na Câmara Municipal de SP. “Talvez porque identifiquem em mim as pessoas com quem eu convivo. Pessoas que incomodam a sociedade, em situação de rua, dependentes químicos”, diz, ao citar uma população que “ninguém quer ver”; - Atuante há quatro décadas, padre Júlio faz uma retrospectiva do que viu e testemunhou sobre o crescimento da Cracolândia. E aponta como a política para lidar com a população de rua muda a cada quatro anos, com a mudança nos governos locais: “a questão da população de rua não é tratada como política de estado, mas como política de governo, por isso sofre com a questão de continuidade”, resume; - Padre Júlio classifica como “simplista” o raciocínio de que o auxílio à população de rua e a dependentes químicos estimula o crescimento do problema. “Até na guerra os prisioneiros não são privados de água e de alimento. Por que que nós queremos penalizar e criminalizar o dependente químico, proibindo dar comida a eles?”, questiona; - Aluízio Marino relembra como a Cracolândia nasceu e cresceu, em uma área da cidade onde o território sempre foi marcado pela “imoralidade” de diversas naturezas. “É importante pensar que o nome serve para delimitar um lugar marcado para morrer”, expõe.

Jan 4, 2024 • 21min
Juros do cartão de crédito: a solução tampão
As dívidas complicam a vida das famílias que têm pendências financeiras e travam a roda da economia. E o vilão desse problema é um conhecido de muita gente: o cartão de crédito. Com juros acima dos 400% ao ano, os cartões apareciam como principal problema de 60% das pessoas com contas atrasadas, segundo dados do Instituto Locomotiva de dezembro. A partir de agora, uma regra limitou o teto para os juros dessa modalidade. Para entender o que muda na prática e o que precisa ser feito como solução definitiva para a tensão entre juros altos e inadimplência, Natuza Nery conversa com Otto Nogami, professor de Economia e Finanças do Insper. Neste episódio: - Otto sinaliza a necessidade de “conscientizar o consumidor a adequar seu consumo à renda”. E aponta a recomendação de primeiro reservar dinheiro para, só depois, comprar produtos de alto valor agregado; - O professor destaca a importância da educação financeira das famílias, algo que, para ele, deveria começar ainda “no berço”. Mas afirma que, no Brasil, há herança do período inflacionário, quando havia a ideia de que não vale a pena guardar dinheiro, por causa da desvalorização da moeda; - Ele fala como o consumo das famílias - responsável por mais de 60% do PIB - é o principal afetado quando não há crédito no mercado. “Qualquer ação de limitar o acesso ao crédito impacta no consumo do cidadão. E impactando na vida do cidadão, pode afetar a performance da atividade econômica”, diz; - E dá uma “dica de ouro” para quem gastou muito no fim do ano: “o segredo é procurar equacionar o problema o mais rápido possível”, diz. E continua: “separar o que é consumo indispensável e deixar de lado o supérfluo”.

Jan 3, 2024 • 31min
Trump x Biden (de novo) na eleição dos EUA
Em 2024, os eleitores da maior economia do planeta vão escolher quem vai comandar a Casa Branca. A disputa deverá repetir as eleições de 2020, com o democrata Joe Biden em busca da reeleição enfrentando o ex-presidente republicano Donald Trump. Ambos enfrentam problemas para consolidar suas candidaturas. De um lado, Trump lida com processos jurídicos e sua permanência na disputa foi parar na Suprema Corte. Do outro, Biden enfrenta resistências e um processo de impeachment. Para entender os principais desafios de cada um deles e o que vai pesar na eleição de novembro, Natuza Nery conversa com Guga Chacra, comentarista da TV Globo e da GloboNews, e colunista do jornal O Globo. Neste episódio: - Guga explica por que o caucus de Iowa (15/01) e as primárias de New Hampshire (23/01) são datas importantes para a disputa de quem vai ser escolhido candidato Republicano. “Trump é o franco favorito”, diz. Mas ele lista os motivos que fazem Nikky Haley despontar como uma ameaça ao ex-presidente. Do outro lado, diz, nenhum pré-candidato democrata parece ameaçar Joe Biden; - O jornalista detalha as implicações da decisão do Colorado, onde o nome de Trump foi barrado nas primárias republicanas. "A campanha vai para a Suprema Corte nacional”, o que, segundo Guga, teria “impacto muito grande” para a campanha do ex-presidente. No entanto, ele pondera que, sem ter sido condenado por incentivar os atos de 6 de janeiro de 2021, é pouco provável que Trump tenha a candidatura barrada nacionalmente; - Guga avalia os motivos que fazem Joe Biden estar em “situação vergonhosa”, ao aparecer atrás de Trump nas pesquisas de intenção de voto, apesar de os EUA estarem com PIB em tendência de alta e com taxa de desemprego em baixa; - E conclui apontando os temas que vão pesar na eleição de 5 de novembro: fronteira com o México, gastos com as guerras da Ucrânia e de Israel contra Gaza, e a idade dos candidatos. “A imagem que Biden passa é de fragilidade”, diz, ao relatar que muitos norte-americanos o veem como alguém “sem energia” para aguentar mais quatro anos de mandato.