Podcast da Semana

Que tipo de habilidades os jogos podem estimular? Que reflexões? Essas perguntas são a chave para entender se um jogo tem poder educativo. Quem fala sobre isso ao Podcast da Semana é o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, coordenador do grupo da de desenvolvimento de metaverso da universidade e presidente da ONG Games for Change na América Latina, Gilson Schwartz.Há dois caminhos em que os jogos podem ser muito úteis na educação. O primeiro é quando professores adotam games que não foram desenvolvidos para sala de aula mas tem certo potencial educativo, seja porque levam a um tipo de raciocínio específico ou porque tocam no assunto que está sendo debatido em sala de aula. Um exemplo dado por Schwartz é o do jogo best-seller Sin City, utilizado para discutir questões ambientais.O segundo caminho de utilizar videogame para educar é quando as próprias crianças e adolescentes aprendem a desenvolver jogos. Isso vai deixar com que fiquem muito mais críticos sobre o ato de jogar e a qualidade dos jogos com que se deparam. "O mesmo acontece com quem toca um instrumento. Essa pessoa vai saber apreciar música de um ponto de partida completamente diferente", explica.Schwartz falou ainda sobre como os games estão presentes em todo o lugar hoje, mesmo para quem não joga, e sobre as iniciativas que usam jogos para o desenvolvimento social, caso da Games for Change.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Uma das principais pensadoras do Brasil contemporâneo, mestre em filosofia política, escritora e editora de sucesso, colunista da Folha de S. Paulo e voz fundamental da luta antirracista no país, Djamila Ribeiro exerce ela mesma um papel importante na economia criativa, além de refletir sobre o assunto de maneira qualificada.Neste episódio, Djamila compartilha suas experiências na indústria criativa e debate sobre como incluir a população de maneira geral nas reflexões e ações do setor.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.O maior canal de Youtube do Brasil – com 66 milhões de inscritos, cerca de um terço da população nacional, showrunner da série brasileira de maior sucesso na Netflix, gerenciamento da carreira de diversos artistas fundamentais do funk nacional, projetos sociais… o que o produtor e empresário Konrad Dantas atingiu fazendo girar a roda da economia criativa dispensa comentários. Nesta conversa, ele explica como e por que investiu seu tempo e trabalho na área e como o país pode dar condições para que mais "Kondzillas" apareçam.

A psicanalista e escritora Betty Milan acredita que com autoconhecimento é possível se reinventar e, logo, viver melhor. No entanto, ela vê uma grande resistência ao mergulho em si mesmo. "Existe uma grande resistência à mudança. Nós tendemos a ficar no mesmo lugar, achamos difícil mudar de posição", afirma na entrevista ao Podcast da Semana.Autora de uma espécie de consultório sentimental em forma de coluna em algumas das maiores publicações do país, como o jornal Folha de S.Paulo e a revista Veja, ela publicou "Fale com Ela" (Record, 2007), que reúne esses textos, e de "Lacan Ainda" (Zahar, 2021), de quem foi analisanda e discípula.Milan defende que o processo analítico oferece um mergulho eficaz no processo de autoconhecimento, mas que a música e a literatura podem ser boas ferramentas também para quem está disposto a se entender melhor. "A música da Rita Lee sobre amor e sexo, por exemplo, é uma aula", ela diz em referência ao sucesso "Amor e Sexo".

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Um dos empresários mais bem sucedidos da noite paulistana, Tobal Jr. é sócio de casas de shows que, embora próximas geograficamente, formam um ecossistema bastante variado em um bairro da zona oeste de São Paulo: o Espaço Unimed, a Audio Club e o Villa Country, uma das maiores "venues" do país que recebe em seu palco todos os estratos da música sertaneja, líder absoluta em popularidade no Brasil. Tobal Jr. conversa com Alê Youssef sobre as possibilidades que a indústria da música pode oferecer para a economia criativa do país e sobre o momento de retomada dos shows após as paralisações impostas pela pandemia.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Empreendedor, produtor artístico e musical, escritor e ativista, Preto Zezé é atualmente presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), e um dos principais articuladores de agendas positivas para as favelas e periferias no Brasil. Ciente do potencial transformador da economia criativa não apenas nessas regiões, o ativista conversa com Alê Youssef sobre como o movimento organizado das favelas pode dar lições ao setor cultural em termos de organização política, e também sobre as possibilidades da indústria criativa para o país como um todo.

Desde o fim da ditadura no Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, que garante o direito à liberdade de expressão, assistimos avanços nesse tema, mas tivemos também retrocessos que nos trazem outras outras formas de censura. É o que diz a entrevistada do Podcast da Semana, a advogada Taís Gasparian. Ela é especialista na área do direito civil relacionado à mídia, à publicidade e à internet."A sociedade não muda de um dia para o outro. Nesses anos após a Constituição Federal a gente viu um avanço, mas a partir de 2013, com as polarizações, as coisas começaram a mudar", diz a Gama. "Eu não falaria com tanta certeza hoje que nós estamos evoluindo nessa questão de abolir qualquer forma de censura. Tivemos um retrocesso e a gente começa a ver outras formas de censura."Gasparian é cofundadora do Tornavoz, uma associação que trabalha para garantir a defesa jurídica especializada àqueles que sofrem processos em razão do exercício da manifestação do pensamento e da expressão. Isso por meio de um grupo de advogados com formação específica sobre a questão.Na conversa com Gama ela afirma que discutimos pouco esse tema no Brasil, se comparado a países da Europa e os Estados Unidos, aponta um grande retrocesso no tema e mostra preocupação quando se fala nos limites desse direito.Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Roberto SoaresAcesse a Semana: "O que é censura hoje?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/o-que-e-censura-hoje

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Poucas pessoas pensam e elaboram tanto sobre a relação entre cultura e desenvolvimento sustentável quanto Carlota Mingolla, consultora, educadora e pesquisadora. Carlota é líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), Conselheira do Instituto Procomum, da Énois e co-fundadora do Bloco da Cultura, além de ser professora no curso de pós-graduação em Economia Comportamental da FIA e ter ocupado cargos públicos como o de chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo – entre diversas outras atividades. Neste episódio, ela debate com Alê Youssef soluções para vincular desenvolvimento, sustentabilidade e economia criativa no contexto brasileiro.

A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Figura icônica da moda brasileira e criador da São Paulo Fashion Week, Paulo Borges é um apaixonado pela área e profundo conhecedor das intersecções do setor cultural e das indústrias criativas com o mercado. Sua trajetória consolidou uma visão ampla de como o mercado se transformou nos 25 anos de história do maior evento de moda da América Latina, e neste episódio Paulo compartilha conosco ideias para todo o setor.

Quando alguém vem te contar um sonho você participa, ouve com atenção? Para que o outro possa interpretar a própria experiência onírica, e para que você também possa lembrar como foi a sua noite, é essencial se interessar pelo que o outro traz.“Quando a gente consegue compartilhar esses sonhos e entender o significado deles coletivamento isso tem um efeito curativo para cada um de nós”, diz a entrevistada do Podcast da Semana, Solange Aparecida Emílio.A psicóloga é pós-doutora em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo (Usp) e professora da Puc-SP. Ela faz parte do Sonhar Grupal, iniciativa criada por um grupo de pesquisadores do Instituto de Psicologia da Usp, coordenados pelo professor Paulo Castanho. Lançada durante a pandemia, a proposta é que, toda quarta-feira, um grupo de até 60 pessoas se reúna para compartilhar sonhos, mediados por especialistas. “A gente acredita que os sonhos contam algo do coletivo, por isso tem um papel fundamental para aquele grupo.”A pandemia é um exemplo de um trauma coletivo que pode ser elaborado durante essas sessões do Sonhar Grupal. “Conforme as pessoas vão escutando o sonho dos outros, percebendo que têm sonhos semelhantes, elas vão ficando mais confortáveis para trazer suas próprias experiências.”No Podcast da Semana, a psicóloga traz caminhos para lembrarmos mais dos nossos sonhos e usufruirmos com mais qualidade dessa experiência.Os encontros do Sonhar Grupal acontecem toda quarta-feira, das 19h30 às 20h30. Para mais informações, clique aqui: https://www.ip.usp.br/site/sonhar-grupal.Acesse a Semana "Sonhou com o quê?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/sonhou-com-o-que