Podcast da Semana

“O humor é a nossa grande dádiva, nosso grande presente e a ferramenta para sobreviver nesse mundo — não importa o quão trágico ele seja. Até da tragédia o humor pode surgir, e surge até mais bonito.” A declaração é da atriz Tainá Müller, protagonista da série “Bom Dia, Verônica” (2020- ), da Netflix, e entrevistada da edição do Podcast da Semana sobre como ser mais leve. Na série, Müller vive uma policial que, ao investigar um predador sexual, acaba descobrindo um casal com um segredo terrível e um esquema de corrupção. Para se preparar para a personagem, a atriz mantém uma rotina pesada de exercícios, que inclui até box. Os exercícios, segundo ela, ajudam a extravasar as tensões e vão além da saúde física. E agora, ao gravar a terceira temporada, ela diz que finalmente vê o trabalho como algo mais leve, afirma que consegue entrar e sair do personagem com mais facilidade — e, quando sai dele, faz piada — e deixar o peso da temática de "Verônica" de lado. Müller atua no cinema, na TV e no teatro e ficou mais conhecida por papeis dramáticos. O que pouca gente sabe é que na vida privada ela é uma grande piadista. Nesta edição do Podcast da Semana, ela fala sobre a importância do humor para alcançar a leveza na vida, do poder das crianças e dos bichos para transformar os dias difíceis, da importância de ter mais consciência sobre seus atos e sobre como encara o envelhecimento e vê a crise do clima. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima Edição de som: Pedro Pastoriz

Qual a sensação que uma casa arrumada traz pra você? Certamente um pouco de paz e tranquilidade. Para Micaela Góes, entrevistada deste episódio, isso faz todo sentido. Ela acredita que o espaço externo nos ajuda a organizar internamente. "A casa reflete o que estamos sentindo", diz a Gama.Góes é especialista em organização e apresentadora do programa "Santa Ajuda", na GNT, que já conta mais de dez temporada, tamanho sucesso e interesse do público no assunto. Ela é autora de um livro de mesmo nome do programa e está trabalhando em um segundo título. Ela é também sócia-fundadora da escola A Casa com Vida.Nesta conversa, o tema é a organização como uma ferramenta a ser aprendida, com dicas para começar a arrumar a bagunça. "A organização é uma habilidade a ser desenvolvida e um ferramenta facilitadora da nossa vida", diz.Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Pedro PastorizNo link abaixo e também no Deezer, Spotify, Apple Podcast, Google Podcast você escuta este episódio.

Quando a atriz, humorista e apresentadora Miá Mello planejou seu segundo filho, ela não imaginava o que iria enfrentar, ou não lembrava dos perrengues que vêm junto com os primeiros meses de um bebê. "O segundo filho foi uma grande quebra de expectativa de que tudo ia ser muito tranquilo", diz a Gama.Foi justamente nesse período que surgiu a oportunidade de lançar "Mãe Fora da Caixa", um monólogo que trata da maternidade real, inspirado no livro de Thaís Vilarinho. A peça foi um sucesso e agora vai virar filme. Miá Mello estreou no teatro com o grupo Desnecessários, participou do programa "Legendários" (2010-2017), na Record, e nos filmes "Meu Passado Me Condena" 1 e 2 (2013 e 2015).Agora, está trabalhando no roteiro do filme "Mãe Fora da Caixa", que deve começar a ser filmado no próximo semestre e gravando uma série para o Netflix. Miá é também mãe de dois filhos – um de 6 anos e outra de 14.Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Pedro PastorizNo link abaixo e também no Deezer, Spotify, Apple Podcast, Google Podcast você escuta este episódio.

Qual a relação entre masculinismo e fake news? Segundo a ativista feminista Lola Aronovich, têm tudo a ver. "Esses grupos só trabalham com teoria da conspiração e ódio", afirma. "Masculinismo e fake news tem tudo a ver. [O masculinismo] já parte do princípio que a gente vive num matriarcado, que as mulheres tem todo o poder do mundo pelo sexo."A professora da Universidade Federal do Ceará Lola Aronovich é uma das primeiras blogueiras feministas que o Brasil já teve. Por isso, ela pagou um preço alto. Há cerca de 15 anos, Aronovich é alvo preferencial de grupos masculinistas que pregam a supremacia masculina e a misoginia e recebeu ameaças de morte e estupro. Nesse período, ela não se calou e virou uma porta-voz da luta contra eles, com 12 boletins de ocorrência e uma lei inspirada na sua experiência. A Lei Lola foi sancionada há cinco anos, mas, segundo ela, ainda não tem muito efeito. "Basta ser mulher para ser alvo desses grupos. Às vezes, a vítima é uma menina menor de idade que nem sabe porque está sendo atacada", afirma.Na entrevista que você ouve no Podcast da Semana, Aronovich explica um pouco sobre como esses grupos operam, quais suas motivações e como é possível se proteger contra eles. "Tem que denunciar, se proteger, a visibilidade é uma estratégia de defesa também. Tem que falar com seus pais, procurar a política, contar para colegas. Mas não tem como evitar: qualquer mulher, de qualquer e ideologia, pode ser alvo de grupos misóginos", diz. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima Edição de som: Pedro Pastoriz No link abaixo e também no Deezer, Spotify, Apple Podcast, Google Podcastvocê escuta este episódio.

Qual o poder da paixão nas nossas vidas, no nosso cotidiano? Para a atriz e diretora Bárbara Paz, 48, entrevistada de hoje no Podcast da Semana, duas pessoas que se relacionam têm a oportunidade de evoluir emocionalmente. "Eu acho que a gente melhora quando está junto", diz na conversa com Gama.Ela acaba de estrear o longa "A Porta ao Lado", da diretora Julia Rezende, que traz a história de dois casais que se tornam vizinhos em um mesmo prédio -- um tem uma configuração de relacionamento aberto, e o outro, monogâmico. E é a partir desse encontro que verdades são colocadas em cheque. Em 2020, Bárbara Paz lançou o documentário "Babenco: Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou", que nasceu a partir de uma paixão, de seu relacionamento com Hector Babenco. Nele, ela mostrou a relação apaixonada do cineasta com sua profissão e a sua despedida da vida. O filme também rendeu um curta, Conversa com Ele, com a participação do médico e escritor Drauzio Varella, e um livro "Mr. Babenco, solilóquio de dois sem um" (2019, Editora Nós).Paz, que já atuou no teatro, no cinema e na televisão, este semestre vai inaugurar uma exposição de arte experimental, que envolve vídeo e fotografia, e está trabalhando no roteiro de seu novo documentário, esse ainda sem data de estreia. Neste episódio do Podcast da Semana, ela fala das suas paixões, relações e o que pensa de relacionamento aberto e monogâmico. Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Pedro PastorizNo link abaixo e também no Deezer, Spotify, Apple Podcast, Google Podcast você escuta este episódio.

As alergias dependem de muitas variáveis para se manifestarem. Tem a ver com histórico familiar, com o entorno, com o pet que você tem em casa, com acesso à alimentação adequada na infância, com as estações do anoCom a chegada do outono, portanto, hoje nós vamos falar de alergia respiratória com o médico alergista Fabio Kushner.Kushner é Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)e professor Associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de JaneiroNa conversa que você escuta a seguir, ele fala sobre alergias respiratórias em adultos, crianças, sobre como ter qualidade de vida, o tratamento com vacina e o que dizem os novos estudos sobre o tema.Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Pedro PastorizNo link abaixo e também no Deezer,Spotify,Apple Podcast,Google Podcastvocê escuta este episódio.

Você sente falta de um grupo com o qual se identifique? Pessoas com quem possa trocar interesses, ideias e conviver mais?É sobre esse tema o episódio com a psicanalista, escritora e colunista da Gama, Maria Homem.Ela é pesquisadora do Núcleo Diversitas, da Usp, e professora da Faap. Tem pós-graduação em Psicanálise e Estética pela Universidade de Paris VIII e foi professora visitante na Universidade de Harvard. É autora de “Lupa da Alma” (Todavia, 2020), “No Limiar do Silêncio e da Letra” (Boitempo Editorial, 2015), e coautora de “Coisa de Menina?” (Papirus, 2019), entre outros livros.No Podcast da Semana, Maria Homem questiona uma certa idealização ao buscarmos um grupo para chamar de nosso. Fala dos riscos à nossa individualidade e até ao senso de realidade, como mostram acontecimentos envolvendo comunidades online. Ela comenta ainda os ataques recentes às mulheres e a atriz Lívia La Gatto feitos pelo influenciador Thiago Schutz e seus seguidores.*O livro que Maria Homem cita neste episódio é “O grupo e o mal: Estudo sobre a Perversão Social“, Fósforo Editora, 472 págs., R$ 169,90Roteiro e apresentação: Luara Calvi AnicEdição de som: Pedro PastorizNo link abaixo e também no Deezer, Spotify, Apple Podcast, Google Podcast você escuta este episódio.

Nos anos 1980, a escritora e cantora Olivia Byington soube, na hora do parto, que seu primeiro filho, João, era portador de uma síndrome muito rara, a Síndrome de Apert. Em seu livro "O que é que ele tem" (Objetiva, 2016), ela contou como, aos 22 anos, imaginou o filho que teria, se preparou para um parto natural e como foi lidar com uma realidade diferente da que ela havia imaginado.No livro, ela escreveu sobre a solidão que sentiu quando, após cesárea e sedação, se deu conta de que seria uma mãe diferente da maioria. É sobre isso também o tema deste episódio.Olivia Byington dedicou grande parte de sua vida à música – ela é cantora e compositora. Nos últimos anos, a escrita é o que preenche seu dia a dia. Além de "O que é que ele tem", ela está trabalhando em um romance em que retrata as diferentes idades da vida — do 0 ao 100. O lançamento vai ser pela editora Jose Olympio. Uma série que trazia uma prévia desse livro foi publicada na Gama.Nesta edição, ela fala sobre solidão e maternidade, sobre a solidão das mães com filhos com algum tipo de deficiência e sobre os caminhos para que a sociedade integre essas pessoas. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic Edição de som: Pedro Pastoriz No link abaixo e também no Deezer,Spotify,Apple Podcast,Google Podcastvocê escuta este episódio.

A atriz Denise Fraga, convidada desta edição do Podcast da Semana, tornou-se uma espécie de especialista em histórias da vida. Atualmente, ela está no palco com a peça "Eu de Você", montada com base em 300 histórias enviadas por pessoas que queriam ser ouvidas. O espetáculo, que é produzido pela Café Royal, faz rir e chorar alternadamente durante quase duas horas e mostra bem o poder de uma narrativa real. Para Fraga, a explicação tem a ver com liberdade e com a ideia de não estar só."Quem tem contato com a arte, quem vai ao cinema, quem lê é uma pessoa que se liberta da mediocridade dos dias. Entende que pertence a algo maior, não vai deixar de sofrer (...), mas está com a cumplicidade dos poetas e portanto sofre bonito. E sofrer bonito, no mínimo, é um alívio. Ela entende o consolo da fraternidade, de não estar sozinho, de entender que todos têm problema", diz ao Podcast da Semana.Denise Fraga já havia trabalhado com histórias reais de vida antes, quando fez o quadro "Retrato Falado", que foi ao ar por dez anos no "Fantástico", da TV Globo, e foi um sucesso tão grande que virou livro. Ela também contou algumas das suas experiências pessoais em uma coluna para a revista Crescer. Ao Podcast da Semana, a atriz tenta desvendar o fascínio por trás dos atos de contar e ouvir uma história de vida, fala sobre como se sente quando a história é dela e sobre o interesse que os outros têm pela sua vida, e arrisca dar o segredo de um casamento longo e feliz.Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima Edição de som: Pedro Pastoriz No link abaixo e também noDeezer,Spotify,Apple Podcast,Google Podcast você escuta este episódio.

Já pegou o celular e, ao ver as redes sociais, teve a sensação de que as outras pessoas estavam se divertindo muito mais do que você? Nesta edição do Podcast da Semana, Gama discute o Fomo (Fear of Missing Out, na sigla em inglês), ou o medo de estar perdendo algo. "O FoMO está profundamente ligado ao tempo de exposição às mídias digitais e a quão acelerada é a nossa vida e a nossa psique. Essa dificuldade de lidar com a perda chega exatamente no sujeito que está vivendo a vida na velocidade dois, na correria", diz André Alves, psicanalista e escritor que é o entrevistado desta edição.Para Alves, que é também pesquisador e apresentador do podcast Vibes em Análise, é difícil dissociar o FoMO da internet, que mostra um recorte mínimo de algo como se fosse uma verdade universal. "O que as redes sociais mostram é um recorte, é um pedaço, não é uma vida inteira, são momentos saturados e idealizados ao máximo. As mídias sociais são uma incubadora de inveja a céu aberto", afirma. E adiciona: "A falta e a inveja vão virando uma coisa meio única. Sentimos falta de algo que não perdemos, mas inconscientemente achamos que perdemos".Alves reflete sobre a inveja, sobre a relação do FoMO com o corpo no Carnaval, mas fala também sobre a importância da festa como uma experiência coletiva autêntica que não pode ser subestimada. Por fim, dá dicas do que é importante fazer para que Fomo não seja um dominador paralisante.Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima Edição de som: Pedro Pastoriz No link abaixo e também no Deezer, Spotify, Apple Podcast, Google Podcast você escuta este episódio.