Podcast da Semana

Gama Revista
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Jan 27, 2024 • 32min

Marcio Atalla: "Construir hábitos saudáveis requer paciência"

Adotar hábitos saudáveis definitivamente não é tarefa fácil. Tanto que de, tempos em tempos, a gente volta a esse assunto, tenta de novo, e de novo. Mas talvez seja assim mesmo, um ajuste ali, outro aqui, até que de fato essas mudanças sejam incorporadas na nossa rotina. Para falar deste tema, o convidado deste episódio é Márcio Atalla, professor de educação física com especialização em treinamento de alto rendimento e pós-graduação em Nutrição, pela Universidade de São Paulo (Usp). Como colunista da rádio CBN e do jornal O Globo, ele fala de atividade física, de sono, de como reprogramar hábitos É também ativo nas redes sociais, com mais 740 mil seguidores no Instagram. Na conversa com Gama, Atalla, que se considera um especialista em qualidade de vida, dá dicas práticas para manter o corpo saudável, de como incorporar a atividade física à rotina. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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Jan 21, 2024 • 36min

Regina Rodrigues: “O aquecimento dos oceanos piora eventos climáticos extremos”

O mar está quente como nunca. Esse aquecimento traz consequências desastrosas não apenas para a vida marinha, como para o planeta como um todo. Além de eventos como tempestades, ciclones e furacões, há ainda temperaturas mais altas, como as que estamos sentindo no país, uma seca mais severa em regiões como o nordeste brasileiro e, para o banhista, uma maior proliferação de doenças por meio da água do mar. "Cerca de 90% do calor em excesso da terra, consequência da emissão de carbono, é absorvido pelos oceanos", diz a oceanógrafa e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Regina, R. Rodrigues, entrevistada do Podcast da Semana, da Gama. A pesquisadora tem como principal área de atuação entender a variabilidade climática e eventos extremos, principalmente na América do Sul e Atlântico Sul. Em particular, sua pesquisa foca nos mecanismos físicos geradores de eventos extremos como secas, ondas de calor terrestres e marinhas. Ela tem dois pós-doutorados, pela Universidade de Washington e pela Universidade de São Paulo, na área de variabilidade climática e extremos e, atualmente, é editora da revista científica Nature Communications Earth & Environment. Na conversa com Gama, Rodrigues diz que veremos as consequências desse aumento de temperatura por séculos ainda; e que os eventos climáticos extremos tendem a ficar piores. "Os extremos já estão acontecendo muito antes do que os cientistas esperavam", diz. As previsões são desastrosas, mas na conversa com Gama ela propõe caminhos de mudança. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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Jan 7, 2024 • 27min

Alê D'Agostino: "O drink de verão perfeito tem que ser leve, refrescante e ter pouco açúcar"

Daiquiri, gin tônica, caipirinha: esses são os drinques clássicos que podem arrasar no seu verão. Mas tem muito mais que pode ser um aliado de quem quer se aproximar da coquetelaria: vermute, vinhos fortificados e frutas cítricas com gelo e água com gás. A dica é do bartender Alê D’Agostino, consultor de bares como o Guilhotina, em Pinheiros, e o Terraço Itália, no centro de São Paulo, além de ser o responsável pelas fórmulas dos coquetéis prontos APTK. É ele o convidado da edição sobre verão do Podcast da Semana. “O drink de verão perfeito começa no ambiente, na piscina, na praia, ou mesmo na sua casa em algum ambiente em que você esteja à vontade e a fim de relaxar e se refrescar. Tem que ser uma bebida mais refrescante, mais leve, com pouco açúcar. A leveza está aí também, não só do álcool, mas da quantidade de açúcar”, afirma. É por isso que D’Agostino, que apresenta o reality show "Shaking the Bar", do canal pago Sony, recomenda a diluição de destilados e outros em água com gás no lugar da água tônica, que virou uma preferência nacional, mas tem um teor maior de açúcar. Ele fala também sobre vermutes, vinhos fortificados e destilados a que não estamos tão habituados no Brasil como o rum, como uma opção para sair do comum. Ele pode ser servido apenas com uma fatia de limão e água com gás, sem ingredientes adocicados. Assim, fica mais leve. O bartender chama atenção também para o uso de ultraprocessados na coquetelaria e para o fato de energéticos serem misturados ao álcool, algo que não é recomendado. E lembra do conselho mais importante para quem quer se dar bem com a coquetelaria no verão: beber muita água.
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Dec 17, 2023 • 33min

Marcela Ceribelli: “As mulheres não estão infelizes, elas estão exaustas"

Quando Marcela Ceribelli começou a gravar seu podcast, o "Bom Dia, Obvious", em 2019, ela logo percebeu um padrão entre as mulheres que entrevista: todas se sentem exaustas. Considerando as diferentes realidades, ela constatou que as mulheres pareciam infelizes – e muitas delas estavam – mas grande parte tá precisando mesmo é de um bom descanso. "Não é que as mulheres estão infelizes, elas estão exaustas!", disse ao Podcast da Semana, da Gama. Marcela Ceribelli é CEO e diretora criativa das plataformas Obvious e Chapadinhas de Endorfina. Ambas somam mais de 1,800 milhão de seguidores. A Obvios traz conteúdos que discutem a felicidade feminina, o que inclui o podcast "Bom dia, Obvious", que é sucesso de audiência. Já a Chapadinhas de Enforfina reúne temas relacionados ao corpo, a saúde, a tudo que a atividade física pode nos proporcionar. Aos 34 anos, Ceribelli é também autora do livro "Aurora - O despertar da mulher exausta", lançado em 2022 pela editora Harper Collins. O livro se mantém entre os mais vendidos da Amazon na categoria Cultura Popular Política e Ciências Sociais e foi finalista do prêmio jabuti também na categoria ciências sociais. No episódio, a gente fala de descanso, de cansaço, de ansiedade e do uso excessivo das redes. "Muitos dos conteúdos que a gente consome são responsáveis pela nossa infelicidade", diz a Gama. Marcella compartilha ainda o que tira de lição ao entrevistas especialistas mulheres para o "Bom dia, Obvious". Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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Dec 16, 2023 • 35min

Daniela Cachich: "Tenha claro aonde você quer chegar na carreira"

Daniela Cachich ocupa um cargo de alta executiva. Ela já passou por grandes empresas como a IBM, a Unilever, onde permaneceu por dez anos, e a Heineken, na qual também ocupou o cargo de vice-presidente de marketing.Aos 50 anos, hoje ela é presidente de uma das divisões de negócios da Ambev focada no futuro do mercado de bebidas alcoólicas para além da cerveja.Por sua trajetória profissional, a paulistana se tornou uma inspiração para profissionais que almejam alcançar altos cargos, especialmente as mulheres — já que esse tipo de posição ainda é mais ocupado por gestores homens.Cachich participou do lançamento de campanhas como a da Dove pela “Real Beleza” no Brasil, que trabalhou com questões como autoestima das mulheres em relação à aparência, e a Doritos Rainbow, que lançou ações em apoio ao público LGBTQI+ e, neste episódio, fala sobre como marcas podem trazer esse tipo de debate.E traz também caminhos para fazer escolhas conscientes na carreira, para conciliar a maternidade com crescimento profissional e dá dicas para quem busca um pouco mais de propósito no trabalho.
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Dec 3, 2023 • 35min

Aline Donati: "Não existe tratamento novo melhor que os antigos para calvície"

A calvície, como é popularmente conhecida a alopécia androgenética, é o principal destino dos investimentos para pesquisa em cabelos. No entanto, os tratamentos mais eficazes são os antigos, utilizados desde as décadas de 1980 e 1990, os bloqueadores de hormônio masculinos e alguns engrossadores de fios. Quem fala sobre isso tudo ao Podcast da Semana da edição sobre cabelos é a médica dermatologista Aline Donati, coordenadora do curso de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. A calvície é uma condição hormonal e genética que atinge homens no mundo inteiro há séculos, com registros desde o Império Romano. E se as pesquisas de tratamento não descobriram tantas novidades ultimamente, vivemos uma revolução no que diz respeito ao transplante capilar. "Estamos no melhor país do mundo para fazer transplante capilar", afirma Donati ao podcast. Neste episódio, você fica sabendo mais sobre as causas e o tratamento para a calvície, o que é eficaz de fato e o que o mercado vende como salvação mas que não surte efeito algum para essa condição. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
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Nov 26, 2023 • 29min

Astrid Fontenelle: "O Brasil precisa se emocionar com histórias de amor"

"Chegadas e Partidas", programa que já conta com dez temporadas exibidas no canal de TV paga GNT, acaba de estrear na TV aberta, como quadro do Fantástico, na Globo. Pela primeira vez, também vai trazer histórias da rodoviária, além daquelas colhidas em aeroportos. Sob o comando da jornalista e apresentadora Astrid Fontenelle, entrevistada deste episódio, essa nova temporada acompanha personagens das salas de embarque e desembarque do país. Conhecer as histórias que Astrid Fontenelle e sua equipe são capazes de encontrar na correria do embarque e do desembarque, é algo que emociona não apenas a quem assiste, mas à própria Astrid. Na conversa com Gama, ela revela que é capaz de chorar na gravação, na primeira vez que o programa é exibido e também nas reprises. Ela conta ainda como o programa é feito e fala das suas experiências pessoais de chegadas e partidas. A produção, captação, edição e direção dessa nova temporada são da equipe do Fantástico. Os cinco episódios vão ao ar no programa aos domingos, a partir de 26 de novembro. E no GNT, às quintas-feiras, a partir do dia 30, às 23h, em uma versão mais extensa. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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Nov 19, 2023 • 32min

Bruna Beber: "Nunca vivi um momento tão bom da poesia para as mulheres"

É notável o número de mulheres poetas brasileiras que participam da Festa Literária Internacional de Paraty neste ano. Entre elas, está a fluminense Bruna Beber, que afirma que este é um dos melhores momentos para as poetas no país. "Vejo muitas mulhres publicando e traduzindo poesia, muitos eventos voltados para a poesia, saraus, leituras, nunca vivemos um momento tão profícuo de circulação da palavra poética, escrita e falanda por mulheres", afirma a convidada desta edição do Podcast da Semana sobre literatura. Beber, que é também tradutora e letrista, lançou neste ano "Veludo Rouco", pela Companhia da Letras, e "Sal de Fruta", que reúne 15 crônicas sobre frutas, pelo Círculo de Poemas, fala da proximidade da crônica com a poesia e da poesia com a vida cotidiana. "Estamos versando cada vez mais sobre o que está muito próximo, de dentro da vida. Ainda falamos de amor e morte porque a vida é a principal matéria, mas existe o banal, que está tão dentro da vida quanto o amor e a morte. Tudo se mescla e dá essa falsa impressão de simplicidade, de algo mais pueril, mais coloquial", afirma sobre o tom aparentemente trivial da poesia contemporânea. Ao Podcast da Semana, a poeta conta sobre seu processo de escrita e reescrita, de como grava e ouve a própria voz para encontrar o ritmo certo. Vem do ouvido bem treinado pela proximidade com o samba a vontade de ouvir o que escreve. Já para compor letras, ela criou um jeito próprio de "desenhar" a música e assim encontrar a métrica certa. É dela a letra de "Que Estrago", do álbum "Letrux em Noite de Climão" (2017). Radicada em São Paulo desde 2007, lançou seu primeiro livro, "A Fila Sem Fim dos Demônios Descontentes" (Ed. 7Letras) um ano antes. Como tradutora, é responsável pela edição de "Hamelet", de Shakespeare, para a editora Ubu, bem como a série de clássicos infantis "Dr. Seuss", pela Companhia das Letrinhas. Na entrevista a Gama, Beber também fala sobre sua experiência em tradução e como encontra o momento certo para "aparecer" e para "sumir" nesses textos. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
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Nov 12, 2023 • 36min

Fê Lopes: "É preciso não colocar a criança de escudo na briga que é dos adultos"

É possível ter uma separação verdadeiramente amigável? Quando se tem filhos no meio de uma crise conjugal, há uma preocupação a mais, que é a do sofrimento das crianças e dos adolescentes. Como fazer com que eles sofram menos com o fim do casamento dos pais? Para a psicóloga e psicanalista Fê Lopes, não se deve “blindar” as crianças, mas considerar a sua importância e o seu bem-estar antes de agir. “É preciso evitar usar as crianças como moeda da disputa, da raiva, do ódio, ou vamos ter a criança em uma situação muito ruim. Uma briga atravessa e afeta diretamente a criança. De que jeito eu cuido para que essa briga dos adultos não use as crianças como munição ou escudo?”, afirma no Podcast da Semana. “Não dá pra blindar as crianças 100% de tudo. O que temos que assegurar é que as brigas, por exemplo, não têm a ver com elas.” Lopes, que é psicóloga clínica, psicanalista com formação em psicanálise da parentalidade e da perinatalidade pelo Instituto Gerar, e em psicologia e relações étnico-raciais no Instituto Amma Psique e Negritude, afirma que o diálogo é central para chegar à situação mais confortável para todos. Ela lembra que, muitas vezes, o divórcio vai apresentar um estreitamento de relação inédito entre criança e cuidador, nos casos de guarda e visitação compartilhada, especialmente no caso em que um dos dois cuidadores principais é mais presente que o outro. Isso, ela diz, nem sempre vai ser bom para a criança, que pode estar mais interessada em mudar o mínimo possível de sua vida e sua rotina. A psicóloga também lembra que um complicador da separação são as regras diferentes nas duas casas dos cuidadores, se um restringe telas e o outro libera completamente, por exemplo. A psicóloga comenta ainda os casos em que duas pessoas insistem em manter a relação, ainda que não exista mais vontade de continuar, para não "traumatizar" os filhos. "Manter uma relação por causa do seu filho é dar um peso nas costas da criança que não é dela. Ficar junto ou separado não é da responsabilidade da criança, mas da competência dos adultos", afirma na entrevista do podcast que está disponível em todas as plataformas de áudio. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
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Nov 5, 2023 • 34min

Helena Rizzo: "Como as pessoas constroem a tua imagem diz mais respeito a elas do que a ti"

Aos 44 anos, a gaúcha Helena Rizzo é uma das chefs mais celebradas do Brasil, que se tornou ainda mais conhecida fora do mundo da gastronomia ao tornar-se jurada do programa "Masterchef", que vai ao ar para todo Brasil na TV aberta. Com essa nova experiência, veio um novo público e muitas ideias sobre quem ela é, que nem sempre estão de acordo com a maneira como ela se vê. "Como as pessoas constroem a tua imagem diz mais respeito a elas do que a ti", ela declara na entrevista ao Podcast da Semana sobre imagem pública. “Eu não me preocupo com a imagem, mas com o meu pensamento e em como praticá-lo. Hoje em dia, com esse excesso de informação, o pensamento muitas vezes não é teu, são fluxos de pensamento”, afirma a chef do estrelado Maní e sócia dos descolados Manioca e Padoca do Maní.Chef estabelecida na alta gastronomia e com experiência de quase 30 anos na cozinha profissional, ela foi modelo por três anos no começo da vida adulta. Essa experiência, embora tenha sido rápida, foi marcante e ficou na cabeça de muita gente, o que já gerou problemas para ela, como comentários sobre sua beleza em detrimento de sua capacidade como cozinheira. "[Quando comecei] Eu não queria ser rotulada como chef-modelo. Tinha medo de ser tirada de burra. Então fui atrás de conhecimento em cozinha", conta. Rizzo também tem presença forte no Instagram, mostra seu trabalho e também sua vida pessoal, seu envolvimento com a arte, com a cultura e com a política, sem esconder como pensa. E, por isso, já pagou também um preço, como ataque de seguidores, perda de clientes, novos haters. Ela fala sobre todos os lados da imagem pública na entrevista ao Podcast da Semana, que você pode ouvir em todas as plataformas de áudio.

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