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Jul 5, 2023 • 31min

A diferença de salário entre homens e mulheres

A legislação trabalhista determina igualdade de condições e remuneração independentemente do gênero, mas a realidade aponta que mulheres ainda recebem, em média, salários 30% menores que os homens na mesma função. Agora, a nova lei para paridade de gênero, sancionada pelo presidente Lula (PT) na segunda-feira (3), estabelece critérios objetivos a serem cumpridos pelas empresas e até o pagamento de multa equivalente a 10 vezes o salário da profissional discriminada. Para explicar a nova regra e propor soluções para o problema ainda mais complexo das condições de trabalho e carreira de mulheres, Natuza Nery conversa com a procuradora Danielle Olivares, vice coordenadora nacional de promoção de igualdade de oportunidades do Ministério Público do Trabalho, e Carmen Migueles, professora e pesquisadora da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV-RJ. Neste episódio: - Danielle detalha as regras da nova lei: das obrigações das empresas à aplicação de penalidades e multas. “Ela traz possibilidade efetiva de corrigir as distorções entre a remuneração de homens e mulheres”, afirma; - Ela avalia que a nova lei trará benefícios ao exigir das empresas plano de ação do porquê da distorção salarial de gênero e da discrepância entre homens e mulheres nos cargos de gerência e diretoria. “É um grande passo no combate à discriminação”, resume; - Carmen informa que a massa salarial feminina é, em média, 30% menor do que a masculina. Entre as causas estão a “difícil questão da preferência das mulheres por empregos menos remunerados” e a “dupla jornada” de trabalho remunerado e de cuidado doméstico - que atingem a todas as classes sociais: “De um lado, mulheres desistem de se candidatar a cargos de diretoria; de outro, aceitam empregos de baixa remuneração”; - Ela aponta a “correlação direta entre a falta de suporte para a mãe que trabalha e a pobreza no Brasil e no mundo”. Para reverter isso, sugere a criação de creches 24 horas para crianças e idosos e de “redes de fraternidade feminina”.
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Jul 4, 2023 • 30min

Reforma tributária – como ela afeta sua vida

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL), iniciou a semana com a promessa de pautar até sexta-feira (7) a votação em plenário da mais aguardada reforma do sistema econômico brasileiro. O texto negociado entre o Ministério da Fazenda, sob comando de Fernando Haddad (PT), e o grupo de Lira na Câmara, tem como principal objetivo a simplificação do sistema de impostos pela via da criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Para explicar o novo modelo e esclarecer quem é contra e quem é a favor, Natuza Nery conversa com Manoel Ventura, repórter do jornal O Globo, em Brasília. Neste episódio: - Manoel conta por que o andamento da reforma na Câmara “ganhou tração” nos últimos meses: a busca por protagonismo de Lira e o empenho dos ministros da Fazenda e do Planejamento pela pauta. “É uma reforma muito importante para reduzir a complexidade do sistema tributário brasileiro, e possibilitar atração de investimentos”, afirma; - O jornalista descreve de que modo o IVA deve ser aplicado: será dividido em dois, um federal e outro estadual. “A peculiaridade é que a alíquota deve ser a mesma [para todos os estados; hoje, cada um aplica a sua de modo independente]”, afirma – a mudança desagrada governadores; - Ele exemplifica com os casos do bombom, perfume e sorvete as distorções do sistema tributário brasileiro – resultado de lobby setorial e de estratégias do governo para incentivo de determinados produtos. No texto da reforma, sabe-se que “serviços de educação e saúde terão alíquotas 50% menores que a alíquota geral”; - Manoel esclarece a introdução do ‘cashback’ para os consumidores de baixa renda e dependentes de programas sociais, como o Bolsa Família: “Assim, focaliza-se a política pública”.
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Jul 3, 2023 • 23min

O Brasil na Copa e o futuro do futebol feminino

Nesta segunda-feira (3), a seleção que vai representar o país na Copa do Mundo embarca rumo ao mundial. Entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, as 23 escolhidas de Pia Sundhage, técnica da seleção, disputarão a Copa na Austrália e na Nova Zelândia: um plantel com número recorde de novatas e que tem também a maior artilheira da história do torneio, a “Rainha” Marta. Para analisar as chances do Brasil na Copa e contextualizar o momento do futebol feminino no país, Natuza Nery conversa com Renata Mendonça, comentarista de futebol da Globo. Neste episódio: - Renata avalia as condições reais da seleção no mundial. O Brasil hoje ocupa a 8ª colocação no ranking da Fifa e vê as equipes dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Alemanha e da Suécia à frente. Ela diz, no entanto, que “dá para nos animarmos” com um bom resultado; - A jornalista analisa a importância de Marta – que está em sua sexta Copa do Mundo – para o desenvolvimento do futebol feminino: “Quando se fala de futebol no Brasil, precisa falar de Pelé. E de futebol feminino, de Marta”, afirma. Para Renata, a participação de Marta no grupo, bastante renovado em relação ao último mundial, “representa a transformação” do esporte; - Renata questiona a resistência de clubes e organizações em relação ao futebol feminino. E acredita que a Copa pode colocar a Seleção, e o esporte, “na vida das pessoas”. “A bola de futebol pode fazer parte da vida de meninos e meninas igualmente. É a mudança real”, conclui.
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Jul 1, 2023 • 26min

EXTRA: Bolsonaro inelegível e o futuro bolsonarista

Por 5 votos a 2, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral condenaram o ex-presidente pela prática de abuso de poder político e pelo uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2022. Desse modo, Bolsonaro (PL) fica inelegível para qualquer cargo público por 8 anos. No TSE ainda tramitam mais 15 processos contra ele – que avalia recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Para explicar o que acontece agora no campo político bolsonarista e as perspectivas para as próximas eleições, Natuza Nery ouve o cientista político e filósofo Marcos Nobre, professor do departamento de Filosofia da Unicamp, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e autor do livro “Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro”. Neste episódio: - Marcos Nobre avalia que o “bolsonarismo continuará operando porque é, sobretudo, uma organização digital”. Para ele, “o partido digital bolsonarista” deve continuar em atividade latente até as próximas eleições presidenciais, quando buscará “protagonismo político” e “hegemonia sobre a direita e a extrema-direita"; - Ele também aponta o sucesso da união entre este partido digital e o PL, legenda tradicional do Centrão, na eleição de 2022 – e como ela deve se manter. Para Marcos, Bolsonaro vai promover uma “guerrilha subterrânea” nessa aliança para manter sua influência e poder de decisão nas disputas eleitorais; - O analista político pondera que, mesmo com 25% da preferência do eleitorado, será difícil o ex-presidente fazer uma transferência direta de votos. “O bolsonarismo só vai conseguir funcionar ao criar um inimigo, e o inimigo será o governo Lula”, afirma. Mas Bolsonaro será um “grande cabo eleitoral”; - Marcos afirma que Bolsonaro tentará emplacar a imagem de “vítima do sistema” como uma comprovação de que sofre perseguição política e como modo de “reagrupar suas tropas”. “A luta contra o autoritarismo é uma luta de anos e não será resolvida rapidamente agora”, conclui o filósofo.
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Jun 30, 2023 • 22min

O recorde de 110 milhões de refugiados

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, um grupo de 200 afegãos passou dias acampado esperando acolhimento – o Ministério da Justiça resolveu abrigá-los em hotéis provisoriamente. Do outro lado do Oceano Atlântico acumulam-se naufrágios de embarcações com imigrantes da África e do Oriente Médio rumo à Europa – o número de mortos já passa de mil só em 2023. Resultado de guerras, fome, problemas climáticos e perseguições étnicas, religiosas e de identidade. Neste cenário, o mundo registra o maior número de refugiados da história. Para explicar as razões do fluxo inédito de pessoas entre países, Natuza Nery conversa com Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) para a América do Sul. - Godinho justifica a crescente procura pelo Brasil como destino de refúgio por “sua liderança regional consolidada e sua legislação muito avançada”. “O país tem imagem de aberto e onde pessoas podem encontrar a proteção que necessitam”, afirma; - Ele também comenta o crescimento no número global de refugiados – os principais motivos são guerras, conflitos e perseguições; insegurança alimentar e mudanças climáticas também são relevantes. “Crises que se sobrepõem umas às outras”, diz; - O porta-voz da Acnur analisa as possíveis soluções para garantir segurança jurídica e mesmo física para que as pessoas possam chegar a seus destinos. “Muitas dessas pessoas são vítimas de crimes organizados de tráfico de pessoas”, alerta; - Godinho esclarece que a decisão de deixar um país é uma “situação extrema que ninguém quer passar” e que a maioria das pessoas gostaria de voltar para suas casas. Mas, segundo ele, são necessárias "várias condições para que as pessoas possam retornar”, pondera.
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Jun 29, 2023 • 26min

Censo: o impacto de a população crescer menos

O Brasil conheceu, depois de 12 anos, a resposta para a pergunta: quantos somos? Depois de ser adiado por dois anos devido à pandemia e a problemas orçamentários, o Censo foi realizado apenas em 2022 – e teve alguns de seus dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo IBGE. A descoberta mais importante é a contagem de habitantes: somos 203 milhões de brasileiros, um número quase 5 milhões abaixo das estimativas. Para explicar o que isso significa e destrinchar os dados disponíveis, Natuza Nery entrevista Suzana Cavenaghi, doutora em demografia pela Universidade do Texas (EUA) e ex-coordenadora, professora e pesquisadora da pós-graduação da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. Neste episódio: - Suzana chama a atenção para a menor taxa de crescimento populacional em 150 anos: “Daqui a pouco precisamos chamar de [taxa de] variação, porque ela vai ficar até negativa”. E projeta que já na próxima década não só o crescimento vai ser reduzido como a população total irá diminuir. “Vamos ter que ajustar a economia, a educação, o mercado de trabalho e o acesso à saúde”, reforça; - Ela lamenta o “péssimo trabalho” feito pelo país nas últimas décadas de bônus demográfico. E aponta dois motivos: mercado de trabalho incapaz de absorver toda força produtiva e falta de investimento adequado para a educação. “O problema é que se passarmos a ser um país envelhecido antes de dar um salto à renda alta, nunca mais vamos conseguir isso”, afirma; - A demógrafa comenta o baixo índice de resposta ao questionário do IBGE, um fenômeno que se repete em todo o mundo e demonstra a “exaustão das pessoas” em atender pesquisas. “Falta consciência de cidadania”, avalia. “[Responder] ajuda o país a se conhecer e a garantir o bom uso dos recursos públicos”.
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Jun 28, 2023 • 29min

O agronegócio e o desafio da sustentabilidade

O Plano Safra para o biênio 2023-2024 foi lançado nesta terça-feira (27) e terá o maior valor já investido da história: estão previstos R$ 364 bilhões em créditos rurais para médios e grandes produtores. E além do recorde de recursos financeiros – houve um acréscimo de 27% em relação à última edição – o plano prevê novidades em relação aos critérios ambientais com o objetivo de expandir a agricultura de baixo carbono. Para analisar o status atual da relação entre o agronegócio e as pautas sustentáveis, Natuza Nery entrevista Marcelo Morandi, ex-chefe geral da Embrapa Meio Ambiente, e Roberto Rodrigues, professor emérito e coordenador do Centro de Agronegócios da FGV-SP e ministro da Agricultura entre 2003 e 2006. Neste episódio: - Marcelo comenta a importância de empregar técnicas sustentáveis para a produção de comida e para garantir a segurança alimentar da população brasileira. Ele afirma que “há conhecimento científico” suficiente para crescer a produção de forma sustentável - e que o Plano Safra pode garantir o crédito para isso; - Ele também destaca quais são as principais tecnologias que garantiram ao Brasil o cumprimento da meta de emissão de carbono no ciclo de 2010 a 2020. Agora, na segunda fase de metas, o país terá que alcançar um objetivo cinco vezes maior: “Está de acordo com as ambições do Brasil nos acordos internacionais”; - Roberto detalha a cadeia produtiva do agronegócio no Brasil e afirma que apenas 2% de todo o desmatamento é feito por agricultores; os 98% restantes são “aventureiros e criminosos”. Mas que, para conquistar os mercados internacionais, é preciso “eliminar todas as ilegalidades” para se sobrepor às barreiras tarifárias ambientais; - O ex-ministro afirma que, ao agro, cabe apenas “trabalhar de acordo com a lei”; a fiscalização cabe exclusivamente ao governo. “Por outro lado, a sociedade como um todo não pode eleger quem não trabalha contra as ilegalidades”, conclui.
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Jun 27, 2023 • 27min

A rebelião que desafiou o poder de Putin

Desde as primeiras ações da invasão russa na Ucrânia, o exército de Moscou tem o apoio do grupo armado de mercenários Wagner – nome que faz referência ao compositor favorito de Adolf Hitler. Nos últimos dias, o chefe do grupo, Yevgeny Prigozhin, anunciou um motim contra as lideranças militares do Kremlin e prometeu uma campanha em direção a Moscou. A ofensiva do até então aliado de Putin foi interrompida com a promessa do governo russo de anistiar os soltados e lideranças que aderiram ao motim, mas não sem consequências para a imagem de Putin. Para explicar os impactos dessa rebelião na política russa e no conflito contra a Ucrânia, Natuza Nery conversa com Tanguy Baghdadi, professor de Política Internacional na Universidade Veiga de Almeida e fundador do podcast Petit Journal . Neste episódio: - Tanguy descreve quem é Prigozhin, suas relações com o alto poder de Moscou e como ele ascendeu até o comando do Grupo Wagner. “Ele fez parece que invadir a Rússia não era tão difícil assim”, afirma; - O professor comenta a situação atual de Putin diante da opinião pública interna e da comunidade internacional: “Pela primeira vez em mais de 20 anos, Putin parece não ser mais intocável”. Mas aposta que o líder russo não vai “cruzar os braços” e que irá trabalhar para reocupar seu status e “esmagar” os opositores; - Tanguy também analisa como Prigozhin tenta se colocar como um dos mais importantes atores na política russa, mas sem bater de frente com Putin – que tem toda a máquina de Estado a seu favor e é muito popular. “Pela primeira vez, se fala sobre a sucessão de Putin. E Prigozhin sente o cheiro da oportunidade”, conclui.
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Jun 26, 2023 • 29min

Câncer: a terapia revolucionária que cura

Paulo Pelegrino tem 61 anos, e viveu os últimos 13 sob contínuos tratamentos para se livrar do câncer. Em 2023, conseguiu. Durante 1 mês, Paulo foi submetido a uma terapia experimental que está sendo desenvolvida e aplicada no Brasil pela USP, em parceria com o Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto. Trata-se da CAR-T Cell, tecnologia celular aplicada em alguns pacientes na Europa e nos EUA - lá, o tratamento custa cerca de R$ 2 milhões; aqui, o SUS irá disponibilizá-la gratuitamente assim que for aprovada pela Anvisa. Paulo relata a Natuza Nery o que ele passou nos últimos anos. Participa também o médico Dimas Covas, diretor do Hemocentro de Ribeirão Preto, professor da USP na mesma cidade e coordenador do Centro de Terapia Celular da instituição. Neste episódio: - Paulo conta o que sentiu ao ver as imagens de seus exames antes e depois da terapia: a primeira mostra um corpo tomado por tumores, e a segunda “era como se tivessem passado uma borracha naquilo”. “A ficha não caiu ainda”, celebra; - Para Paulo, o desfecho de sua história é uma “ressureição”. Ele diz se sentir “envaidecido” de ter sido um dos 14 pacientes cobaia deste experimento, realizado gratuitamente pelo SUS e que devolve às pessoas “a crença na ciência e a esperança na cura”; - Dimas Covas explica o que é a terapia CAR-T Cell e descreve seu funcionamento: as células T do paciente são extraídas e, no laboratório, são modificadas geneticamente para perseguirem e atacarem as células cancerígenas. De volta ao corpo, ele afirma, “essas células conseguem em 15 a 20 dias destruírem completamente o tumor”; - Ele anuncia que “o próximo desafio é levar o tratamento aos pacientes do SUS”. Para isso, o primeiro passo é registrar a terapia na Anvisa e, depois, “em um prazo máximo de um ano e alguns meses” poderemos ver este tratamento disponibilizado no SUS. “O CAR-T Cell será a nova fronteira do tratamento de câncer em geral”, conclui.
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Jun 23, 2023 • 27min

A implosão do submersível rumo ao Titanic

Cerca de 1 hora e 45 minutos depois de submergirem no Oceano Atlântico, os cinco passageiros que desciam ao fundo do mar para ver os destroços da mais famosa embarcação do mundo perderam o contato com a base. Eles estavam dentro da cápsula Titan, com 6,5 metros de altura e 3 metros de largura - uma estrutura modesta controlada por um joystick de videogame. A busca pela embarcação mobilizou equipamentos de vários países e atraiu a atenção do mundo. Na manhã desta quinta-feira (22), chegou-se ao desfecho: o submersível implodiu, e todos os passageiros morreram. Para explicar toda essa história, Natuza Nery conversa com Candice Carvalho, correspondente da Globo que fala direto de Boston, onde a Guarda Costeira americana coordenava as buscas, e com o médico Camilo Saraiva, especialista em medicina do mergulho e diretor médico da Divers Alert Network. Nesse episódio: - Candice relata toda a operação de buscas até a confirmação da implosão do submersível: “Era o que as autoridades temiam desde o início”. Isso porque, a despeito de aspectos amadores de seu padrão de segurança, o Titan tinha sete planos de emergência para salvar os passageiros. “Mas em caso de implosão, não tem o que fazer”; - A jornalista descreve os desafios que as equipes de busca enfrentaram: ondas de 2 metros de altura e ventos fortes em um dos lugares mais inóspitos do Oceano Atlântico, a 600 km da costa canadense; tudo isso numa profundidade de 3.800 metros. “Poucos equipamentos no mundo chegam a uma profundidade tão grande porque a pressão da água é enorme”, afirma; - Camilo explica o que acontece no corpo humano ao ser submetido a diferentes intensidades de pressão em ambiente aquático. “No caso do submarino, a pressão é quase 400 vezes maior que na superfície da praia”, esclarece; - Ele descreve o que provavelmente aconteceu com o equipamento, de acordo com as informações da Guarda Costeira americana: “Ele cedeu à pressão bruscamente e foi implodido pela força da água”, conclui.

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