

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
Fundação Francisco Manuel dos Santos
4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos. [IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada. Voz: Isabel Abreu; Banda Sonora: Fred Pinto Ferreira
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Jun 15, 2023 • 50min
EP 115 | SOCIEDADE Mulheres: uma vida de muitos trabalhos
As mulheres distinguem-se dos homens em vários aspetos. Porém, serão as mulheres iguais entre si? Quando reivindicamos para as mulheres a igualdade no mercado de trabalho importa ter presente que os seus contextos podem ser muito distintos. Há uma enorme diversidade social de trabalhos, com desafios distintos: mulheres de diferentes idades, de setores menos qualificados e mulheres racializadas.E aos homens, importa também trazê-los para esta equação: quando começarão a ser conscientes dos ganhos evidentes em fazerem parte da solução? A socióloga Anália Torres e Ana Markl vão colocar o dedo em todas estas feridas, referindo estudos e exemplos, tornando-nos assim conscientes da necessidade de pensarmos sobre todas as mulheres, sem exceção, quando pensamos em direitos. Uma consciência que implica o reconhecimento de diversos tipos de preconceitos, a identificação das formas subtis em que a masculinidade tóxica ainda se revela, mas que também implica a abertura e união dos homens a esta causa, união essa que trará vantagens evidentes para todos os géneros. Se também se interroga sobre como criar um futuro mais igual para todos, não perca esta conversa.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Vida conjugal e trabalho: uma perspectiva sociológica, Torres, Anália et al , Celta Editora (2004)Homens e mulheres entre a família e o trabalho, Torres, Anália et al , CITE, (2004)Masculino e Feminino: A construção social da diferença, Amancio, Lígia Barros, Edições Afrontamento, (1994)Artigo Jornal ‘Público’:Desigualdade salarial entre homens e mulheres ajuda a afundar a natalidade em Portugal Série:Maid, Netflix, 2021BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European So

Jun 8, 2023 • 45min
EP 114 | ECONOMIA: O que é a Economia Digital?
De que maneira a Economia Digital difere das outras Economias?É o tal ‘papão’ que nos vai engolir, ou tem trazido vantagens importantes?E, ao nível da inovação, que mudanças implementou a nível global?Será que o mundo ficou mais ‘pequeno’: será que, através dela, negócios e pessoas podem agora estar mais próximos? O economista Hugo Figueiredo tem uma perspetiva otimista acerca da Economia Digital e vai explicá-la com clareza ao Hugo van der Ding. Neste episódio, vai-se falar de como a Economia Digital permitiu reduzir custos de mobilidade e favoreceu negócios de aglomeração (o famoso ‘Bundling’). De como se abriu a possibilidade de se poder trabalhar de qualquer parte do mundo para todas as partes dele. Das empresas ‘superestrela’ e da criação de novos mercados. Bem-vindo ao futuro do nosso presente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEconomia Digital:Goldfarb, Avi, and Catherine Tucker. 2019. "Digital Economics." Journal of Economic Literature, 57 (1): 3-43.Economia da Inteligência ArtificialAgrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2016). The simple economics of machine intelligence. Harvard Business Review, 17(1), 2-5.Agrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2019). Economic policy for artificial intelligence. Innovation policy and the economy, 19(1), 139-159.Agrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2018). Prediction machines: the simple economics of artificial intelligence. Harvard Business Press.Plataformas:Spulber, D. F. (2019). The economics of markets and platforms. Journal of Economics & Management Strategy, 28(1), 159-172.Belleflamme, P., & Peitz, M. (2021). The Economics of Platforms. Cambridge University Press.Tecnologias Digitais e o Paradoxo da Produtividade:Brynjolfsson, E., Rock, D., & Syverson, C. (2018). Artificial intelligence and the modern productivity paradox: A clash of expectations and statistics. In The economics of artificial intelligence: An agenda (pp. 23-57). University of Chicago Press. Gordon, R. (2013). The death of innovation, the end of growth [Video]. TED Conferences.Brynjolfson, E. (2013). The key to growth? Race with the machines[Video]. TED Conferences.BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.

Jun 1, 2023 • 34min
EP 113 | CIÊNCIA: Estamos pelos cabelos?
Queratina. Enxofre. Soda cáustica. Tintas. Botox. Permanentes. Alisamentos. Champô. Amaciador.Como diz a Inês Lopes Gonçalves, neste episódio vai-se falar sobre aquilo que temos na cabeça, mais precisamente sobre a pele que a cobre. Sim, minhas senhoras e meus senhores, vamos falar de cabelos porque, surpreendentemente (ou não), também ali há muito de química. O cientista Nuno Maulide vai falar da ‘química interna’, ou seja, vai explicar como a composição do cabelo, a genética e os hábitos de cada um, condicionam a sua saúde. E, através das perguntas da Inês, chegará aos cuidados de beleza, desvendando que compostos químicos estão naquilo que fazemos aos nossos fios capilares para os manter, alisar, encaracolar, hidratar, disfarçar ou colorir. Deixamos um aviso que é também uma espécie de charada: a soda cáustica não está na lista inicial por acaso. Venha descobrir por onde anda ela, disfarçada com o seu nome de código - hidróxido de sódio.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Chemical Hair StrengthenersTypes of RelaxersHair relaxing /Chemical StrengtheningProtein loss in human hair from combination straightening and coloring treatmentsJournal of cosmetic dermatology, 2015Robbins, Clarence R. (2000), Chemical and Physical Behavior of Human Hair, 4th ed, pp. 106–108Como desvendar o quebra-cabeças da origem da vidaComo se transforma o ar em pãoBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.

May 25, 2023 • 48min
EP 112 | POLÍTICA: Os portugueses são populistas?
Por toda a Europa, o populismo soma vitórias. Portugal já não é, se é que algum dia foi, uma exceção. Estarão os portugueses a tornar-se populistas?Ana Sofia Martins arranca este episódio com uma tirada do ‘género populista’; e usa este arranque para que José Santana Pereira ajude a deslindar as questões que talvez preocupem muitos de nós. Em Portugal, quem adere ao populismo e porquê? Que diferenças existem entre o populismo de direita e de esquerda? O populismo é sempre mau para as democracias? Este fenómeno veio para ficar? Se quer saber as respostas a estas e outras perguntas, já sabe, é só carregar no play. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Eatwell, Roger, e Goodwin, Matthew (2019). Populismo: A Revolta Contra a Democracia Liberal. Porto Salvo: Desassossego. Judis, John B. (2017). A Explosão do Populismo. Lisboa: Editorial Presença. Mudde, Cas, e Cristóbal Rovira-Kaltwasser (2017). Populismo: Uma Brevíssima Introdução. Lisboa: Gradiva.Müller, Jan-Werner (2017). O Que é O Populismo? Lisboa: Texto Editores. Zúquete, José Pedro (2022). Populismo: Lá Fora e Cá Dentro. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. [IN] PERTINENTE - O que é o Populismo? BIOS ANA SOFIA MARTINS Apresentadora e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRA José Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas.

May 18, 2023 • 47min
EP 111 | SOCIEDADE: Mulheres: O que falta para a igualdade de género?
Género é diferente de sexo: é importante conhecer as diferenças, a biologia não define tudo.A cultura, sim, cria e fomenta diferenças de género. Bem como as emoções.É por estas e muito mais razões que ainda há muito caminho por trilhar na igualdade de género.Ana Markl dá as boas vindas à socióloga Anália Torres, numa nova trilogia de episódios dedicados ao tema da mulher. Ainda se pensa e se ouve que os avanços na igualdade de género já são ‘suficientes’. Mas a realidade é que, se muito já foi conquistado, muito falta por fazer. Ana e Anália vão reforçar aspetos para os quais as atenções já estão viradas (o que não significa que estejam resolvidas) e vão também abordar os mecanismos inconscientes, os viés de raciocínio e tantos ‘pormenores’ invisíveis que necessitam de consciência para que mais mudanças se façam sentir na vida das mulheres. É que as diferenças subtis entre sexo e género ainda fazem muita diferença.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAnália Torres (coord.) (2018) Igualdade de género ao longo da vida: Portugal no contexto europeu. Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos.Género e idades da vida: educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na infância e juventude: educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na rush hour of life: trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na fase tardia da vida ativa: trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaAnália Torres, Sexo e Género: problematização conceptual e hierarquização das relações de géneroCaroline Criado Perez (2019) Mulheres Invisíveis. Como os dados configuram omundo feito para os homens. Lisboa, Relógio d’ Água, BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração d

May 11, 2023 • 46min
EP 110 | ECONOMIA: Diferentes Estados, diferentes Empresas?
Em certos países, as empresas podem ser poderosas ao ponto de exercer fortes pressões sobre os governos. Outros existem em que aquelas chegam a condicionar as próprias eleições.Mas também existem nações nas quais é o Estado quem limita a atuação das empresas.Em Portugal, essa é uma das grandes queixas dos empresários.Poderá existir um equilíbrio? O economista Hugo Figueiredo pensa que sim. Ajudado pela vontade de saber do Hugo van der Ding, vai facilitar a compreensão de uma série de conceitos e exemplos que ilustram a forma de actuar de diversos Estados, incluindo o nosso, sobre as Empresas, e a maneira como isso facilita ou condiciona a relação entre ambos. Mas os dois Hugos vão mais longe neste episódio, desbravando hipóteses de como a ligação estado-empresa poderia ser mais ágil e, acima de tudo, mais funcional. Uma boa dose de esperança, portanto, em cerca de 40 minutos.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Reequilibrar a sociedade: privado, público e plural: Rebalancing Society Henry Mintzberg (2017, 7 de Dezembro). Please Welcome CSR 2.0.Luigi Zingales (2019, 21 de Junho). Dear Graduates, Here’s What You Can Do To Change Capitalism for the Better. https://www.promarket.org/2019/06/21/dear-graduates-hereswhat-you-can-do-to-change-capitalism-for-the-better/Zingales, L. (2014). A capitalism for the people: Recapturing the lost genius of American prosperity. Basic books. Flexibilidade e Trabalho Digno:Governo da República Portuguesa (2023, 10 de Fevereiro). Agenda do Trabalho Digno – saiba tudo o que vai mudar.Ane Aranguiz (2022, 6 de Janeiro). Spain’s Labour Reform: less transience, more balance.Centeno, M. (2016). O trabalho, uma visão de mercado. Fundação Francisco Manuel dos Santos.Centeno, M., & Novo, A. (2012). Excess worker turnover and fixed-term contracts: Causal evidence in a two-tier system. Labour Economics, 19(3), 320–328. Blanchard, O. J., Jaumotte, F., & Loungani, P. (2014). Labor market policies and IMF advice in advanced economies during the Great Recession. IZA Journal of Labor Policy, 3, 1-23. Manning, Alan. 2021, The Elusive Employment Effect of the Minimum Wage. Journal of Economic Perspectives, 35 (1): 3-26. BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.

May 4, 2023 • 49min
EP 109 | CIÊNCIA: O que é que andamos a pôr na pele?
Os cremes com vitaminas fazem mesmo bem à pele? O colagénio rejuvenesce? O botox não faz mal? Os protetores solares, protegem mesmo? E o solário: faz bem?Pois é, se no episódio anterior lhe trouxemos a composição química de muito daquilo que ingerimos, desta vez vamos fazer uma viagem às profundezas da pele para perceber a química daquilo que colocamos neste que é o maior órgão do nosso corpo e o nosso primeiro (e enorme) escudo protetor. Inês Lopes Gonçalves entusiasmou-se com o tema e literalmente encheu Nuno Maulide com todas aquelas questões que todos nós (sim, mulheres e homens) gostaríamos de saber para ter uma pele mais bonita e, acima de tudo, mais saudável e com aspeto mais jovem. Até parece um anúncio de publicidade, mas não, não é... é Ciência.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS A Collagen Supplement Improves Skin Hydration, Elasticity, Roughness, and Density: Results of a Randomized, Placebo-Controlled, Blind StudyCollagen Products: Healthy or Hype?Why Science Says Hyaluronic Acid Is the Holy Grail to Wrinkle-Free, Youthful HydrationSunscreens and PhotoprotectionThe history of Botulinum toxin: from poison to beautyBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.

Apr 27, 2023 • 47min
EP 108 | POLÍTICA: A democracia trouxe mais igualdade?
Antes do 25 de abril, grande parte da população adulta estava impedida de votarAntes do 25 de abril, as mulheres tinham direitos bastante restritos.Antes do 25 de abril, a palavra inclusão apenas constava do dicionário. Cinco décadas depois, o que mudou? É certo que o ato de votar é, desde essa altura, livre e um direito de todos os cidadãos com 18 ou mais anos. Mas, como estamos relativamente à participação das mulheres na vida política? E porque é que quem tem menos recursos participa menos? Como podemos tornar a democracia mais inclusiva? No mês em que a Fundação Francisco Manuel dos Santos dedica a sua programação à democracia, Ana Sofia Martins e o politólogo José Santana Pereira discutem neste episódio a questão central que lhe dá o título: será que a democracia em Portugal trouxe mais igualdade?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBaum, Michael, and Ana Espírito-Santo (2007). As desigualdades de género na participação política em Portugal: uma perspectiva longitudinal. In André Freire, Marina Costa Lobo e Pedro Magalhães (orgs.), Eleições e Cultura Política. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais. Eichhorn, Jan, e Johannes Bergh (orgs. (2019). Lowering the Voting Age to 16: Learning from Real Experiences Worldwide. Cham: Springer Nature. Jalali, Carlos, e Nuno Monteiro (2022). Um novo normal? Impactos e lições de dois anos de pandemia em Portugal. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. Lajas, Rui Alves, and José Santana Pereira (2018). Aplicações de ajuda ao voto: que efeitos nos utilizadores portugueses? Comunicação Pública, 13 (24). Rodrigues, Frederica, et al. (2013). Participação Eleitoral dos Emigrantes e Imigrantes de Portugal. RelatórioSawyer, Robert J. (2002). Hominids (Volume 1 of the Neanderthal Parallax). New York: Tor Science Fiction. Exemplos de voting advice applications em Portugal: Votómetroeuandi2019 BIOSANA SOFIA MARTINSModelo, apresentadora e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projetos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projetos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da atriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. É casado e tem dois gatos.

Apr 20, 2023 • 48min
EP 107 | SOCIEDADE: Retornados - por que não refugiados?
Após a revolução de 1974, chegaram a Portugal milhares de portugueses. Vinham das antigas colónias de África. Alguns tinham nascido em Portugal, outros tantos apenas conheciam a ‘metrópole’ como o lugar de férias ou da família. Ficaram para sempre com o rótulo de ‘retornados’; e a carga negativa do nome espelhou a forma pouco humana como foram recebidos em Portugal. O episódio final desta ‘trilogia’, que teve o sociólogo Pedro Góis como ‘dupla’ de Ana Markl, é um retrato deste acolhimento e do pouco que ainda se fala, escreve e documenta sobre o assunto. É uma memória, um trauma coletivo que deixou marcas nas muitas pessoas que passaram a ser cidadãos de lugar nenhum, mas que tanto de bom trouxeram ao nosso país. Para ouvir com atenção e ficar a refletir na pergunta: como teria sido se, em vez de retornados, os tivéssemos considerado refugiados? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISRetornados:Portugal e o regresso dos colonos de Angola e Moçambiquehttps://setentaequatro.pt/entrevista/elsa-peralta-os-retornados-brancos-viveram-o-paraiso-emafrica-mas-nao-passou-de-uma“RETORNADOS ou OS RESTOS DO IMPÉRIO”Integração de imigrantes em Portugal: https://www.publico.pt/2023/02/23/opiniao/opiniao/reconstruir-sistema-imigracao-portugalreforcar-politicas-alterar-praticas-2040067Daré, G. O. (2022). Direitos de cidadania dos imigrantes em Portugal. REMHU: RevistaInterdisciplinar da Mobilidade Humana, 29, 179-192. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006311https://www.scielo.br/j/remhu/a/qhrzr93pmy7QtfPDDDqkkGd/ Oliveira, Catarina Reis. Indicadores de Integração de Imigrantes 2022: Relatório Estatístico Anual. Observatório das Migrações, ACM, IP, 2022.Alto Comissariado para as MigraçõesLivros:O retorno, Dulce Maria CardosoA gorda, Isabela FigueiredoBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. PEDRO GÓISPedro Góis, doutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente Professor Associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigador Sénior do Centro de Estudos Soci

Apr 13, 2023 • 40min
EP 106 | ECONOMIA: Os mitos da produtividade
Será que a produtividade depende em exclusivo dos trabalhadores?Será que temos de trabalhar muitas horas para sermos produtivos?Será que o lucro é diretamente proporcional à produtividade?Ou será que a produtividade depende de muitos mais fatores e atores? O economista Hugo Figueiredo acha que sim e, em conjunto com o Hugo van der Ding, vai desmistificar estes e muitos outros mitos relacionados com o assunto. Eles vão falar, entre outros, da influência da gestão na produtividade, dos benefícios da criação de comunidades dentro das empresas (isso mesmo, comunidades e não pessoas de costas viradas), da importância da comunicação dentro das empresas e do papel do Estado. É verdade: a produtividade tem muito mais que se lhe diga e os mitos que tanto a têm definido não são argumentos para a falta dela. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLucros e Capitalismo:Friedman, M. (1970). A Friedman doctrine - The Social Responsibility of Business Is to Increase Its Profits. New York Times Magazine, 6. Business Roundtable Henry Mintzberg (2019, 16 de Novembro). Round and Round Goes the Business Roundtable.Wolf, M. (2020). There Is a Direct Line from Milton Friedman to Donald Trump’s Assault on Democracy. Promarket. October, 4.Zingales, L. (2020). Friedman’s legacy: From doctrine to theorem. Milton Friedman, 50, 128-35. Produtividade e Comunidades:Henry Mintzberg (2015, 26 de Março). Productive and Destructive Productivity.Henry Mintzberg (2018, 18 de Novembro). Communityship Beyond Leadership.Henry Mintzberg (2014, 19 de Setembro). Five Easy Steps to Destroying your Organisation.Mintzberg, H. (2009). Rebuilding companies as communities. In Harvard Business Review (Vol. 87, Issue 7).Mintzberg, H. (2019). Bedtime stories for managers: Farewell to lofty leadership... Welcome engaging management. Berrett-Koehler Publishers. BIOS HUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior


