

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
Episodes
Mentioned books

Apr 12, 2018 • 2h 28min
#23 Ivan Albano
Este colecionador das revistas americanas Triathlete, não se contentou em ser um Ironman. Para ele, apenas um dia de competição não bastava. Ele queria mais! Então resolveu se aventurar num Ultraman. Três dias nadando, pedalando e correndo. O limite máximo de 12 horas por dia estava bem longe de ser necessário. Ivan precisou de pouco mais de 8 horas por dia para cruzar a linha e chegada em primeiro lugar, no UB515 de 2014, organizado pelo expoente máximo na prova dos três dias (e meu convidado no episódio 15), o grande Alexandre Ribeiro. Venceu mais duas vezes consecutivas a nossa versão do Ultraman e este ano, em fevereiro, sagrou-se vice-campeão do Ultraman da Flórida, onde conseguiu a tão sonhada vaga para Kona. Mas ao invés da prova e outubro, irá participar pela primeira vez da sua irmã maior, o Ultraman do Havaí, que acontece em novembro e que completa 35 anos neste ano. No triathlon desde 1991, quando ainda competia como júnior, até hoje, com 28 provas de Ironman no currículo (6 só em Kona), este paulista de Mogi Mirim vive desde então para o esporte, seja treinando para o próximo desafio, seja orientando e incentivando seu filho David (8 anos) ou seus alunos! Com vocês, IVAN ROBERTO DE CAMPOS ALBANO JUNIOR. Este episódio é um oferecimento LAF Corretora de Seguros. A pioneira em seguros de bicicletas no Brasil. www.LAFSEGUROS.com.br

Mar 29, 2018 • 1h 48min
#22 Gianmarco Luiz
Curitibano de 47 anos, ingressou no esporte depois de ter ouvido de um médico, que não deveria praticar atividades físicas por ter algumas veias das pernas muito dilatadas. Em 1986, com 15 anos e contra a vontade da família, decidiu que começaria a correr. Sem treinar, inscreveu-se numa Meia Maratona e cruzou a linha de chegada com 1h32'! A dificuldade em andar na semana seguinte não o desanimou, muito pelo contrário, o fez querer iniciar os treinos do novo esporte. Convenceu então seu pai, o Sr. Jair, não somente a largar o cigarro mas a acompanha-lo nos treinos que fazia no acostamento da BR-277, importante estrada que liga Curitiba a Foz do Iguaçu. Nos dois anos seguintes foi destaque nas provas em Curitiba na categoria júnior, e foi no final de janeiro de 1989 que ele experimentou seu primeiro Triathlon, em Caiobá, por sinal, prova vencida pelo brasiliense Leandro Macedo que naquela época começava a despontar no esporte. Um ano depois e com um pouco mais de treinos na bagagem, no mesmo triathlon do Sesc em Caiobá, obteve a quinta colocação, ainda na categoria júnior. Com o resultado dos treinos e um biotipo ideal, em 1990 já disputava provas a nível nacional, sempre chegando entre os 10 primeiros colocados. Com vocês Gianmarco Luiz, o melhor triatleta paranaense da primeira metade dos anos 90 e ainda recordista dos 5km no Troféu Brasil (estabelecido em 1992)! Aproveitem!

Mar 14, 2018 • 2h 5min
#21 Carlos Galvão
Meu convidado e hoje é o brasiliense radicado em SP e ex-jogador de polo aquático, Carlos Galvão. Ele competiu seu primeiro triathlon em 1995 e apenas cinco anos depois, estaria à frente do mais importante passo que o nosso esporte já havia visto até então: a primeira edição oficial do famoso Ironman, em solo tupiniquim! Largaram cerca de 200 participantes que mal sabiam que estavam escrevendo uma página importante na história do triathlon nacional, que este ano completa 35 anos! O Ironman Brasil foi indiscutivelmente um divisor de águas. Uma organização impecável e a sede dos atletas por provas de alto nível, associadas é claro, a uma das marcas mais icônicas do esporte mundial (avaliada em 2015 por US$ 650M !), transformou a arriscada jogada de Galvão e Betinho Azevedo (Track&Field), num business que em 2018, contará com 5 eventos oficiais da marca além de outras 5 provas curtas através do circuito TRIday Series. Com vocês o visionário culpado por cunhar um novo slogan à “Ilha da magia”, agora conhecida como a "Capital Brasileira do Triathlon", e o responsável pelo aumento no faturamento dos estúdios de tatuagem dos quatro cantos do país, Carlos Alberto Viana Galvão! Aproveitem! - LINKS MENCIONADOS DA CONVERSA DE HOJE - Unlimited Sports Instagram Unlimited Sports Triday Series Instagram Triday Series Ironman Brasil Clube Paineiras do Morumbi Aladar Szabo Dr. James Peter Gills e Valery Silk Ken Glah Floripa - Ilha da Magia Track & Field Forbes Sports Money Podcast com Andrew Messick, presidente do Ironman Time to Tri e o Ironman

Mar 1, 2018 • 2h 21min
#20 Adriano Bastos
Meu convidado de hoje ingressou na corrida por incentivo do irmão mais velho, figura quase que paterna para ele. O desempenho acima da média o levou a encarar os primeiros duathlons em 1993 e logo em seguida vieram os triathlons. Morar próximo à USP foi o ponta pé inicial para tornar os treinos mais acessíveis, bem como o incentivo de Cid Lopes Cardoso, através da sua loja Inside Out Sports (localizada os E.U.A). Cid proporcionou a Adriano uma espécie de bolsa atleta, fornecendo equipamentos, proporcionando uma piscina para os treinos (Projeto Acqua) e um treinador (Marcos Paulo Reis - ouça aqui a fantástica participação dele no Endörifna!). Foi o que coroou a perfomance do jovem triatleta, que em 1997 subiu ao pódio na sua primeira participação no Triathlon Internacional de Santos, com uma 5a. colocação na categoria 17-19 anos. Dono de uma corrida sempre muito forte e com a ajuda do novo treinador, novas oportunidades foram surgindo até que resolveu correr sua primeira Maratona em 1998, em SP. As 2h41min impressionaram a todos, exceto ele, que sentia que ainda estava longe do seu limite! Repetiu o feito em SP no ano seguinte com o mesmo tempo, mas foi na edição de Blumenau, onde fechou com 2h28min, vencendo a categoria, e na de Curitiba, apenas dois meses depois, onde obteve a marca das 2h31min que fizeram com que recebesse a proposta que iria mudar sua vida para sempre. Foi convidado pelo empresário e atleta, João Paulo Diniz, a se tornar um maratonista profissional, representando o Grupo Pão de Açúcar, na época um dos maiores incentivadores privados do atletismo nacional! Com a ajuda da então amiga e futura esposa Renata, Adriano tomou a decisão mais difícil de sua vida até então e resolveu arriscar a nova carreira. O resto é história que ele mesmo conta em detalhes aqui no Endörfina. Em 2017, dezoito anos depois de ter competido sua último triathlon, Adriano resolveu largar a corrida profissional para dedicar-se ao trabalho à frente da sua assessoria esportiva e voltar ao mundo do triathlon. Dedicado e esforçado, hoje ele planeja seus passos no esporte com a experiência de quem construiu uma carreira sólida e vitoriosa, afinal, Adriano não tem pressa e sabe que, por isso, pode chegar bem longe. Ouça Adriano Bastos, o octacampeão da Maratona da Disney falar sobre marketing pessoal, grana, carreira, imagem, trabalho, treinos e muito mais.

Feb 15, 2018 • 1h 39min
#19 Rodrigo Roehniss
Formado em Administração de Empresas, Rodrigo viveu um dilema cada vez mais comum nos dias de hoje. Com uma carreira no mercado financeiro a pleno vapor, se viu descontente com o estilo de vida que levava. Em 1996 resolveu começar a correr e transformou o hábito de observar e analisar os diferentes tipos de calçados de corrida disponíveis no mercado, criando para sí uma nova profissão: o consultor de tênis de corrida! Trabalhou em lojas de produtos esportivos e começou a se especializar num produto que a cada dia se torna mais tecnológico e específico. Testa e estuda todos os modelos lançados aqui no Brasil e algumas vezes, no exterior, para poder assessorar as próprias marcas, lojas, vendedores e principalmente consumidores. Presente em diversos meios de comunicação e redes sociais, Rodrigo criou um novo business. Dono de uma visão profissional e privilegiada do mercado de marcas esportivas, passou a agenciar atletas. Hoje possui em sua carteira dois atletas de peso do triathlon, Pâmella Oliveira e Igor Amorelli. Aproveitem!

Feb 1, 2018 • 1h 13min
#18 Leonardo Casadio
Corredor desde os 12 anos, este mineiro estreou na corrida do Corcovado em 1981, vencendo sua faixa etária. Aos 14, por acaso, participou do seu primeiro triathlon, a etapa carioca do Circuito Golden Cup! Dono de uma corrida de alto nível, integrou a seleção Brasileira diversas vezes e participou da primeira prova da ITU onde o vácuo foi permitido, em Cleveland no ano de 1995. Támbém praticou em alto nível o mountain bike e pelo Exército Brasileiro, o pentatlo. Ouça a história e as opiniões deste simpático odontologista. Aproveitem!

Jan 18, 2018 • 1h 8min
#17 Rebecca Werneck
Rebecca estreou no esporte aos 14 anos e logo começou a vencer algumas importantes provas. Aos 16 anos, em 1989, foi a melhor colocada latino-americana no primeiro Campeonato Mundial de Triathlon, em Avignon, na França. No ano seguinte mudou-se para os Estados Unidos para cursar a faculdade, quando competiu na modalidade de cross-country antes de dar um tempo para cuidar dos três filhos. Alguns anos mais tarde voltou ao triathlon e não parou até hoje. Conquistou diversos títulos em sua categoria, venceu algumas provas, participou de um Ironman em Kona e de diversos mundiais. Hoje Rebecca se dedica especialmente à distância 70.3 e planeja voltar a competir em Kona.

Jan 4, 2018 • 1h 7min
#16 Paulo Fontana
No episódio de hoje converso com meu amigo Paulo Sérgio Fontana. Das águas de São Vicente às praias de Ubatuba, no litoral de São Paulo, este surfista de carteirinha ingressou no Triathlon em 1985, já seguindo o caminho do pai, o Sr. Pier Paulo. A disciplina e dedicação herdadas da mãe e o gosto pelos treinamentos fez dele um dos melhores triatletas paulistas no final dos anos 80 e começo dos 90! Este paulistano nasceu para o esporte das três disciplinas. Integrante da famosa equipe SHARP ao lado de feras como Carlos Dolabella e Alexandre Fonseca, e posteriormente da equipe OP (Ocean Pacific), foi além de um grande adversário, um mestre, amigo e parceiro de treinos. Entre 1987 e 1988, passou duas temporadas nos EUA ao lado de ícones do esporte e alguns amigos brasileiros como Fernanda Keller, Dirceu "Lemond" Brandolizi e o próprio Dolabella. Durante meses treinou muito e competiu diversas provas, voltando ao Brasil com uma bagagem invejável. Seu desempenho evoluiu e o colocou na elite do esporte nacional. Conquistou diversas vitórias em sua carreira, até 1994, quando havia completado mais de 120 provas disputadas. Aproveitem!

Dec 21, 2017 • 1h 38min
#15 Alexandre Ribeiro (parte 2)
Nesta segunda e última parte da minha conversa com o grande Alexandre Ribeiro, passamos por assuntos muito legais como as 6 vitórias no Ultraman e sua participação na Race Across America. Alexandre conta com a simplicidade e humildade de sempre, como não mediu esforços para atingir seus obejtivos no esporte que se tornou seu estilo de vida. Muita garra e determinação forjaram um atleta de qualidade e personalidade singulares no esporte. Alê também fala da sua preparação física e de como lidou com as poucas lesões em sua carreira. Um exemplo de integridade a ser seguido, conheça mais um pouco desse ser humano incrível. Aproveitem!

Dec 14, 2017 • 1h 10min
#15 Alexandre Ribeiro
Aos 10 anos de idade meu convidado de hoje participou de uma corrida de 10km. Aos 13 já corrida meias maratonas e aos 15, maratonas é claro, afinal, já era um corredor experiente! Então, aos 16 chegou a começar os treinos para uma ultra de 100k, mas foi quando soube da participação de três brasileiros no Ironman do Havai (eram Marco Ripper, Ronaldo Borges e o Beto Dolabella), desistiu da Ultra e traçou o objetivo de experimentar o recém descoberto TRIATHLON! Mesmo sem nunca ter participado de um, escolheu Kona! Aos 18 anos viajou para o Havai sem saber que estas ilhas nunca mais deixariam de fazer parte da sua vida. Um dos caras mais simpáticos e queridos do triathlon, pai do KAILLANI, do KAICO e da MAILA, Alexandre Ribeiro. Aproveitem!