

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
Episodes
Mentioned books

Jul 5, 2018 • 1h 14min
#35 Alberto Klar
Este carioca é considerado o primeiro técnico de triathlon do Brasil. Orientou em 1982 ninguém mais ninguém menos que Marco Ripper, Carlos Roberto Dolabella e Ronaldo Borges, os primeiros brasileiros a participarem do Ironman do Havaí, além de Roger de Moraes (meu convidado no episódio 9) e Luiz Tizano. Treinou também o primeiro Ultraman brasileiro, José Manoel Simões da Costa, que foi 10º do mundo na ocasião. Migrou para a mais lucrativa natação e foi técnico do Esporte Clube Pinheiros durante 15 anos, treinando alguns ícones das piscinas como Jorge Fernandes, Gustavo Borges, Cassiano Leal entre outros. Foi também técnico da seleção brasileira de natação nos jogos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996). Autor de 7 livros, entre eles "365 dias nadando diferente" e a coleção "Atividades Aquáticas - Pedagogia Universitária, foi também técnico da triatleta Carla Moreno (esteve comigo no episódio 28) para o jogos de Atenas, em 2004. É membro do conselho da CBTri, professor universiário e atualmente possui sua própria equipe de natação, a AKLAR Team. Com vocês, Alberto Bernardo Klar. Aproveitem!

Jun 28, 2018 • 1h 17min
#34 Íris Amoêdo
Paulistana, nascida, criada e educada no clube Ipê de São Paulo, tradicional clube paulistano. Íris teve contato com o esporte desde cedo. Praticou natação, ballet, ginástica olímpica, patinação, vôlei, handebol, tênis. Mas foi no esporte da raquete que competiu até os 16 anos, chegando a ficar entre as 10 melhores brasileiras do juvenil. Se mudou para Santos com a família e aos 16 ingressou na faculdade de Educação Física. Passou pela febre da ginástica aeróbica, participando inclusive de competições e começou a correr na praia quando descobriu que levava jeito para a corrida. Depois de algumas corridas de rua, descobriu que haveria um triathlon na cidade. Seria a etapa santista do Troféu C&A, em 1987. Em 1990, no primeiro Troféu Brasil há exatos 29 anos, foi a grande campeã. Com vocês, a mãe da Maíra, do Lucas, da Maitê, do Murilo e da jovem Mirela: Íris Amoedo Conde. Aproveitem!

Jun 21, 2018 • 1h 31min
#33 Rafael Niro
Meu convidado de hoje praticou diversas modalidades esportivas na infância e adolescência, mas foi através de uma prova de aventura, já na faculdade, que ingressou no mundo do endurance. Participou do extinto e saudoso Ecomotion Pro, Cruce de los Andes, Cape Epic e Swiss Epic além de 2 Ironman. Profissionalmente, abriu sua própria agência de MKT esportivo e passou a trabalhar com grandes marcas mundiais. O crescimento econômico do Brasil e a expansão do mercado nacional o forçaram a repensar os rumos da sua carreira. Em 2013 foi então chamado para iniciar as operações comerciais da recém chegada filial brasileira da TREK, uma das maiores marcas de bicicleta no mundo. Atuando hoje como gerente de mkt, num emprego que é sonho de muita gente, Rafael tem a responsabilidade de fortalecer e expandir da presença da marca no Brasil. Com vocês, Rafael Niro Torquato Alves. Aproveitem!

Jun 14, 2018 • 2h 24min
#32 Pâmella de Oliveira
Minha convidada de hoje é o que podemos considerar, uma atleta privilegiada. Com dez anos de carreira, já participou de duas olimpíadas sendo a última delas aqui no Rio. Vinda da natação, Pâmella ingressou no triathlon aos 20 anos e vem construindo desde então uma sólida carreira. Nos últimos anos passou a se dedicar também às distâncias do 1/2 Ironman, mais conhecida hoje em dia como 70.3. Alguns dos seus resultados de maior destaque foram a medalha de bronze no pan-americano em 2011, o título de campeã mundial nos jogos militares em 2012, vencedora da etapa da ITU em Huatulco no México em 2013, mesmo ano em que sagrou-se campeã pan-americana em sua cidade natal, Vilha Velha. Ano passado venceu o 70.3 do RJ e este ano, a mesma prova em Florianópolis. Dançarina nata, Pâmella não se aperta nas pistas das baladas que freqüenta, não tão regularmente como gostaria! Com vocês, a moça que, nas próprias palavras, hoje está "casada" com o triathlon. A bela capixaba, Pâmella Nascimento de Oliveira.

Jun 7, 2018 • 2h 29min
#31 Marcelo Holcberg
Muito antes do mensalão, da lava jato e da greve dos caminhoneiros aflorarem em solo esplêndido, Marcelo resolveu largar tudo e se mudar para a terra do tio SAM, em busca do seu sonho. Este argentino radicado no Brasil começou no esporte jogando polo aquático e logo passou a correr. O objetivo inicial era perder peso, o que conseguiu com certa facilidade. No ano seguinte, 1982, correu sua primeira prova e se surpreendeu com o bom resultado. Levou os treinos mais a sério e foi quando conheceu o técnico de corrida e percursor das Assessorias Esportivas, o grande Wanderley de Oliveira. A corrida de rua estava começando a se organizar em São Paulo através da criação da CORPORE, da qual fez parte. Participou de 3 Macabíadas (espécie de jogos Olimpicos da colônia judaica) correndo de 800 metros à meia maratona. Trouxe para o Brasil algumas medalhas e marcas importantes. No ano de 1985 teve contato com o triathlon, também através do seu mentor, Wanderley de Oliveira e conheceu alguns dos primeiros triatletas de São Paulo, que haviam procurado o já famoso técnico em busca de orientação. Dois anos depois, em 1987, estava largando sua primeira prova em Campinas, interior de SP. Foi estudar fora do país, continuou correndo, voltou ao Brasil, largou o esporte e se dedicou ao negócio da família para alguns anos depois, voltar a correr. Já não era tão rápido quanto antes, mas viu no esporte das três modalidades a motivação que procurava. Agora sob tutela do prof. Marcos Paulo Reis (episódio 6), voltava ao triathlon. Em 1996 participou nos EUA de uma prova nas distâncias do Ironman, o Great Floridian, e ao cruzar a linha de chegada, teve um momento de luz! Decidiu que iria deixar o Brasil, para montar uma assessoria esportiva em solo americano. Em três meses desembarcava no aeroporo de Miami, de mala e bike! Ouvieremos aqui a história de MARCELO HOLCBERG, 54 anos, pai do Eric, técnico certificado pela USAT (orgão máximo do nosso esporte nos EUA) e proprietário da premiada equipe especializada em triathlon e sediada em Miami, a TRI2ONE. Aproveitem!

Jun 1, 2018 • 2h 13min
ESPECIAL Fernanda Keller
Neste episódio ESPECIAL de aniversário do Endörfina, relanço a conversa com a rainha do triathlon brasileiro, Fernanda Keller. Este episódio original foi ao ar no dia 1 de junho de 2017 e nesta versão, remasterizada, você ainda ouve um BÔNUS de 25' onde Fernanda fala sobre os 35 anos do triathlon nacional e os 40 anos do Ironman, prova que a consagrou e colocou o triathlon brasileiro em evidência. Ela ainda conta sobre seus projetos profissionais na TV, internet e sobre os 25 anos do Instituto Fernanda Keller. Ao final, ainda revela uma surpresa para a edição de Kona deste ano. Aproveitem!

May 31, 2018 • 3h 2min
#30 Nato Amaral
Meu convidado de hoje é um atleta amador, porém, daqueles que leva tão a sério sua paixão pelo esporte, que por muito pouco não poderia ser considerado um profissional. E digo isso não por causa dos seus resultados, que aliás são bastante respeitáveis, mas principalmente pela sua devoção à uma modalidade que ganha cada vez mais destaque a cada ano. Minha teoria é de que nas últimas décadas, as Maratonas, conhecidas como as rainhas das corridas de rua, deixaram de significar o sonho de consumo de uma parcela significativa dos corredores amadores. Como se os 42.185 metros tivessem se tornado, digamos, curtos de mais! As ultra maratonas, que sempre estiveram por aí, foram ganhando cada vez mais notoriedade, junto com o Ironman e toda uma variedade de opções de competições que duram, no mínimo, o dobro do tempo de uma Maratona. São eventos muitas vezes pequenos e para poucos! Uma das excessões nesta esfera das corridas de rua é a Comrades Marathon. E entre todos os latino-americanos que ousaram enfrentar os 90k desta prova realizada anualmente desde 1921 na África do Sul, meu convidado é o único que completou todas as 15 vezes que largou, e está a poucos dias de participar pela 16a. vez da prova, juntamente com mais de 18 mil outros corredores dos quatro cantos do planeta. Hoje ele contará aqui como está sendo esta incrível jornada de total dedicação. Tentarei entender de onde vem tanta força de vontade, disciplina e inspiração para ter dedicado os últimos 15 anos da sua vida a um único objetivo esportivo, uma única prova, da qual não por acaso também é um embaixador. Casado com a Josiane e pai da Carol, de 6 anos, ele concilia com aparente sabedoria sua vida familiar e profissional a uma rotina exaustiva de treinos. Da adolescência como jogador de polo aquático, à patente de segundo tenente pelo CPOR-SP, quando passou a ter contato com a corrida, da passagem pelo triathlon até as Maratonas, da sua estréia na Comrades em 2001 à recente publicação do livro, best-seller, 90km. Com vocês, Paulo Renato Corrêa do Amaral. Aproveitem!

May 24, 2018 • 2h 4min
#29 Fernanda Von der Hayde
Quem a vê passando pelas ruas de Blumenau ou mesmo correndo no Parque Ramiro Ruediger, nem suspeita que a moça, além de graciosa e simpática, é dona de uma força de vontade descomunal. Algo que a torna um exemplo de vida para qualquer um de nós, que muitas vezes nos sentimos desanimados por alguma dificuldade que enfrentamos em nossas vidas. Ela se formou em fisioterapia e foi professora universitária. Vivia uma vida "normal" até que aos 21 anos, no auge da juventude, começou a sentir fortes dores nas costas e foi diagnosticada então com uma degeneração avançada na coluna vertebral, o que a levou à primeira cirurgia. Depois de quase 10 anos as dores voltaram a incomodar e ela foi operada pela segunda vez. Poucos meses depois, sofreria uma terceira cirurgia. Fernanda, porém, não estava nem perto de se desanimar. Já recuperada, os médicos então a aconselharam iniciar um trabalho de fortalecimento com pesos, que ela, às duras penas procurava cumprir. Foi quando em 2014, por incentivo do marido Jean, da irmã e do cunhado, começou a correr. Em 2016 decidiu que seguiria os passos do marido e resolveu participar de um triathlon. Passou um ano treinando e competindo algumas provas, participou de três provas de 70.3 e finalmente realizou o sonho de participar de um Ironman, até que em junho de 2017, o destino iria colocar à prova mais uma vez a força de Fernanda! Novas dores na coluna a levaram a descobrir que era portadora de Espondilite Anquilosante, uma inflamação sistêmica e crônica que acomete, principalmente, a coluna vertebral e aos poucos, pode levar à fusão das vértebras e a perda da mobilidade. A Espondilite não tem cura, mas um bom tratamento pode retardar sua progressão. Ao invés de se render às suas limitações físicas, Fernanda resolveu usar o triathlon para ajuda-la não apenas a manter-se determinada e enfrentar a EA (que é como a Espondilite Anquilosante é conhecida), mas também como forma de conscientizar as pessoas de que é possível enfrentar a doença desde que haja força de vontade. Fernanda está há poucos dias de alinhar novamente para a largada do seu segundo IM, também em Floripa, depois de meses bastante complicados. Com vocês, a gigante, Fernanda Roberta Faria Von der Hayde. Aproveitem!

May 17, 2018 • 2h 38min
#28 Carla Moreno
Minha convidada de hoje um dia resolveu participar de um triathlon. Escolheu o mais próximo no calendário e estreou logo no quente e úmido Internacional de Santos. Sua falta de prática e experiência não foram suficientes para faze-la se intimidar. Muito pelo contrário, logo na estréia numa prova de triathlon ela foi a quarta mulher a cruzar a linha de chegada! Naquele mesmo ano, 1996, sagrou-se campeã mundial júnior. O triathlon então a havia escolhido para arriscar uma promissora carreira profissional. O destino estava certo e apenas três anos depois, foi prata no pan-americano de Winnipeg, depois vice campeã mundial de aquathlon em 2003, campeã mundial nos jogos militares em 2011, entre outros tantos títulos. Ao todo foi octa-campeã do Troféu Brasil e do Internacional de Santos e realizou seu sonho de menina: participar das Olimpíadas, na estréia do triathlon em Sydney. Hoje, ela contará como foi sua meteórica trajetória como triatleta e os segredos para ter chegado lá! Aproveitem!

May 10, 2018 • 54min
#27 Monika Lucena
Aos 26 anos de idade, o acaso a levou a participar da Corrida Alegre, primeiro triathlon realizado em solo nacional. Um inesperado segundo lugar a fez conquistar uma vaga na equipe Company, uma das marcas de vestuário mais icônicas do RJ. No ano seguinte, em 1983, participou do Triathlon Café do Brasil e conquistou a vaga para participar do Ironman do Havaí. Em 1984 foi a primeira brasileira a competir em Kona, com o tempo de 12h16'. A esta altura seus excelentes resultados já não eram surpresa e em 1985 foi primeira campeã brasileira de triathlon. Competiu diversas provas pelo país até 1988, quando participou da sua última prova, um meio Ironman em Kawaii, no Havaí. Com vocês, Monika Lucena. Aproveitem! * * * * ö ö ö ö ö ö ö ö ö ö ö ö * * * * Este episódio é um oferecimento da LAF Corretora de Seguros, a pioneira em seguros de bicicletas no Brasil. Basta mencionar a palavra Endörfina na sua solicitação de cotação que voçê automaticamente ganha um desconto de 5%. Solicite sua cotação hoje mesmo! Esta promoção é válida por tempo limitado. www.LAFSEGUROS.com.br Este episódio também foi um oferecimento da PDALBARS Energy Food. Faça sua compra através do site hoje mesmo e não se esqueça de utilizar o cupom ENDÖRFINABR ao fazer seu check-out! Ganhe um desconto de 10% sobre o valor total da sua compra e colabore com o Endörfina. Promoção por tempo limitado. www.PDALBARS.com.br


