

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
Episodes
Mentioned books

Nov 30, 2017 • 1h 43min
#14 Antônio Manssur
Hoje recebo o "Homem Biathlon", meu amigo Antônio Manssur Filho! Dono de uma personalidade irreverente, este pai de família e juíz de Direito do Estado de São Paulo compete desde 1988. Ele estima que já foram mais de 500 competições em sua carreira esportiva e não dá sinais de que vá parar tão cedo. Vindo de uma família de advogados, aos 15 anos venceu a primeira corrida à pé da qual participou, no tradicional Colégio Italiano Dante Alighieri de São Paulo, indicando o que viria a se tornar uma de suas marcas registradas: uma corrida muito forte. Ao assistir uma prova de Triathlon no Guarujá, se interessou pela modalidade. Em nossa conversa ele conta como foi esta descoberta, sua primeira competição no Hotel Fazenda Duas Marias no interior de São Paulo e sobre a maneira inusitada como conheceu o carioca Márcio Carrilho, sua primeira amizade no esporte. Manssur participou de provas de todas as distâncias, mas teve maior destaque nas provas então chamadas de Biathlons (natação, corrida) e posteriormente denominadas Duathlons ou Aquathlons. Foi Vice-Campeão Mundial de Aquathlon em 2007 e 2008 no México e Campeão Mundial em 2009 na Austrália. Mesmo competindo com adversários que muitas vezes possuem idade para serem seus filhos, ele ainda dá trabalho e conquista títulos, como por exemplo o de Campeão Brasileiro de Aquathlon ou o título de Vice-Campeão do Troféu Brasil, ambos em 2015, aos 45 anos. Um feito admirável! Este "juíz atleta" ou "atleta juíz" conta sobre o preconceito que enfrenta no ambiente de trabalho e às vezes nas competições. Mas o fato é que sua competência profissional e esportiva nunca foram questionadas. Manssur sempre fez parte da equipe do Esporte Clube Pinheiros, e hoje, aos 47 anos, ainda competindo na categoria profissional, se motiva treinando com a jovem equipe principal do clube, da qual é uma espécie de mentor. Em nossa conversa falamos de família, motivação, Ironman, Olimpíadas, sorte e vício! Manssur diz que "não pensa se vai ou não treinar, simplesmente acorda e treina todos os dias", mesmo que numa rotina puxada e pouco ortodoxa, meu convidado de hoje continua colecionando títulos e histórias. Bons treinos!

Nov 15, 2017 • 1h 50min
#13 Reinaldo Tubarão
Meu convidado de hoje é meu amigo Reinaldo Abunasser Bassit, também conhecido como Tubarão. Professor de Educação Física, nutricionista e Doutor em Ciências pela USP, Tubarão foi um boxeador amador campeão e há quase 30 anos se dedica ao triatlhon, mountain bike, maratonas e ultra-maratonas e ao surfe! Conhecido por participar de diversas provas longas, muitas vezes quase na sequência umas das outras, participou do Mountain Bike 12h solo em 1999, correu mais de 30 maratonas, participou 9 vezes da ultra-maratona BR135 (217km) e 15 vezes de provas de Ironman além de 4 vezes do Ultraman UB515. Dono de uma resitência invejável, usa seus treinos e competições para comprovar seus estudos e pesquisas ná área da nutrição. Em nossa conversa ele conta sobre suas aventuras como surfista briguento na adolescência e o que o levou a iniciar no boxe amador. Também conta como encarou o triathlon quando teve contato com a modalidade ainda em 1988. Conversamos sobre sofrimento, motivação e o estilo de vida saudável que ele leva com sua família. Aproveitem!

Nov 1, 2017 • 1h 45min
#12 José Inácio Werneck e Dawn Webb
Neste episódio histórico do Endörfina conversei com os pais do triathlon brasileiro. Conheça aqui o casal que foi responsável por descobrir o então novíssimo esporte do triathlon (3 anos de existência) em uma conversa durante uma viagem que o casal fez a Honolulu em 1981, para cobrir a Maratona daquela cidade. Felizmente o espírito empreendedor do jornalista carioca José Inácio Werneck e sua esposa, a inglesa Dawn Webb, os fez ter a idéia de trazer o novo esporte para o Rio de Janeiro. Nascia então o triathlon brasileiro! A primeira edição, chamada informalmente de Corrida Alegre, aconteceu em fevereiro de 1982. Por exigência da Escola de Educação Física do Exército, porém, o ciclismo seria a última modalidade desta primeira prova. Dos quase mil inscritos, cerca de 320 pessoas optaram por participar das três modalidades do evento que começou com 500 metros de natação as 6h45 na Urca. Depois os participantes correram 8km pela praia de Botafogo e pedalaram do Urca até o centro da cidade passando pelo aterro. O primeiro a sair da água foi o falecido nadador olímpico (posteriormente foi cantor e ator Global) Rômulo Arantes (patrocinado para este evento pela Caloi!), seguido de perto por Carlos Roberto Dolabella e Marco Ripper (ambos da equipe HASPA). O caráter da prova foi recreativo (daí o nome) e houve mais de uma largada para quem não queria nadar. Uma matéria de jornal da época relata a participação de uma jovem de 10 anos (Alexandra Viana) e a presença da nadadora, também olímpica, Maria Lenk como espectadora. O "pódio" masculino: Dolabella, Ripper e Rômulo. Um ano depois, em 1983, já na ordem tradicional, Werneck organizou o triathlon Café do Brasil, também no Rio de Janeiro, que contou com a participação de estrangeiros convidados e teve a vitória de Roger de Moraes. O resto é história! Aproveitem!

Oct 19, 2017 • 1h 30min
#11 Alexandre Manzan
Neste episódio do Endörfina conversei com outro campeão mundial, o brasiliense Alexandre Manzan. Em 1994, então com 18 anos ele sagrou-se Campeão Mundial Júnior de Duathlon na longínqua ilha da Tasmânia. Um ano antes, já havia vencido o Pan-Americano Júnior de Triathlon, feito que repetiu também em 1994. Vice-campeão do Circuito Mundial de Triathlon em 1996 e campeão de 3 etapas do Circuito Mundial no Japão (1996/98) e em Ilhéus, Bahia (1996); Em nossa conversa Manzan relembra o começo da sua carreira e o talento que descobriu desde cedo. Ele fala também sobre um assunto polêmico: a juventude e a disciplina dos treinos de um atleta profissional. Ele revela de onde surgiu seu gosto por aventura, o que o levou para as provas de X-Terra e de aventura, além de expedições nas mais diversas modalidades e em locais tão distantes quanto o Pico da Neblina e a Antártica. Os cabelos longos foram sua marca registrada, além de uma corrida espetacular, quase sempre na casa dos 30' e baixo. Com um jeito de moleque, a versão triatlética do Menino do Rio, Alexandre Joaquim Fontes Manzan. Aproveitem!

Oct 5, 2017 • 1h 13min
#10 Fernando Nabuco
No décimo episódio do Endörfina conversei com Fernando Nabuco de Abreu. Meu amigo desde o começo dos anos 1990, possui uma história muito legal. Filho de um remador Olímpico, começou a nadar aos sete de idade. Aos 17 participou revezamento 4x100m dos jogos Olímpicos de Roma, em 1960. Voltou de lá com um "manual australiano" de treinamento de alto rendimento, que se mostrou revolucionário para os padrões nacionais da época. Foi quanto os estudos e o trabalho falaram mais alto, fazendo com que passasse a dividir seu tempo com os esportes. Passou pelo polo aquático, vela, tênis e até motonáutica. Já um empresário de sucesso, foi lendo o Jornal do Brasil em um voo da ponte aérea que soube da 1. Maratona do Rio de Janeiro, em 1980. Mesmo sem qualquer experiência na corrida, resolveu participar da prova. Três anos mais tarde participou do triathlon Café do Brasil e organizou o primeiro triathlon de São Paulo. Esteve em Kona nos anos de 1984, 87 e 89. Também representou o Brasil nos mundiais de 1990 e 91. Fã incondicional e um estudioso do ciclismo, foi presidente da Confederação Brasileira do esporte e chegou a organizar a Volta do Brasil. Aos 73 anos de idade e em plena forma física, Fernando mantém um estilo de vida saudável até hoje. Em nossa conversa, entre tantas histórias, ele dá sua opinião a respeito do nosso sistema educacional e sobre o dilema que muitos jovens enfrentam sobre tentar carreira no esporte ou se dedicar aos estudos. Aproveitem!

Sep 21, 2017 • 2h 17min
#9 Roger de Moraes
Neste episódio especial do Endörfina, recebi Roger de Moraes, um dos primeiros triatletas brasileiros. Em 1983 foi o vencedor do triathlon Café do Brasil, primeira prova organizada no Brasil, realizada na sequência tradicional das modalidades (1k-43k-11k). Filho de militares, nadador, judoca e corredor dos 3000 metros com obstáculos, leu uma matéria a respeito do Ironman do Havaí em 1982 e resolveu então participar desse desafio, na modalidade recém descoberta. Procurou o então técnico de natação do flamengo, Alberto Klar, que o orientou para a sua primeira vitória em 1983 e para o Ironman do Havaí do mesmo ano, onde foi o melhor colocado com menos de 20 anos de idade. A vida nômade em uma família militar forjou em Roger uma personalidade fechada e individualista. O judô lhe trouxe disciplina e comprometimento. O resultado disso tudo veio se concretizar em uma vitoriosa carreira como triatleta até 1992. Leia a seguir um resumo da sua carreira, escrito pela filha Giovanna Nogueira de Moraes e confira no Endörfinabr.com o currículo INCRÍVEL de Roger de Moraes. Aproveitem! "Roger de Moraes foi um dos ícones do Triathlon sul-americano durante a década de 80. Venceu em maio de 1983, aos 17 anos, o primeiro Triathlon oficialmente realizado no Brasil tendo sido naquele mesmo ano, primeiro sul-americano e melhor atleta com menos de 20 anos no Ironman do Hawaii. Entre 1984 e 1985 venceu as mais importantes competições realizadas em território nacional incluindo os Triathlons de Florianópolis (bicampeão), Santos, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília (aonde foi homologado o primeiro recorde sul-americano para a distância olímpica). Ainda em 1985, foi vice-campeão brasileiro no Internacional do Rio de Janeiro, venceu o Triathlon Internacional do Atlântico em Mar Del Plata na Argentina e iniciou uma vitoriosa carreira de competições na Europa enfrentado os maiores nomes do esporte internacional. Em 1986, após ser campeão do Triathlon de Belo Horizonte, retornou a Europa e venceu o Triathlon de Eichstatt, sendo também o terceiro colocado na Copa da Bavária na Alemanha. De volta ao Brasil, venceu em Niterói, o Triathlon do “O Globo” conquistando também, algumas semanas depois, o título de campeão brasileiro no Internacional do Rio de Janeiro e de bi-campeão do Triathlon Internacional do Atlântico em Mar Del Plata em emocionante disputa com o então campeão europeu Dirk Aschmoneit. Em 1987, depois de vencer o circuito Company de Triathlon no Rio de Janeiro, foi campeão do Triathlon Internacional de San Andrés na Colômbia e, durante sua temporada na Europa, campeão dos Triathlons de Schomberg e Wittensee e segundo colocado nos Triathlons de Berlin e de St.Wendel aonde sagrou-se vice-campeão alemão superando grandes nomes da época como Jürgen Zack e Rainner Müller. Ainda em 1987, participou de competições internacionais em Mulhouse na França e Munique na Alemanha chegando respectivamente em terceiro e quinto lugar. Em 1988, depois de competir novamente em Mar Del Plata e na Copa do mundo de Triathlon na Austrália, retornou a Europa para vencer os triathlons de Ammersee, Konig-Ludwig, Kotzting e Schliersee, este último também conhecido como Triathlon Alpino por ser realizado nas íngremes montanhas da Bavária. Neste mesmo ano, após uma temporada de competições bem sucedidas nos Estados Unidos (Triathlons de Los Angeles, Phoenix e San Diego), estabeleceu o novo recorde sul-americano do Ironman (Ironman da Alemanha), com o tempo de 8h55', um dos melhores do mundo naquela ocasião. De 1988 a 1992 competiu em eventos nacionais e internacionais incluindo o Ironman do Hawai e o Triathlon Internacional de Pucon no Chile, interrompendo sua carreira entre no segundo semestre de 1989 até 1991 para concluir seus estudos universitários. Em dezembro de 1992, encerrou sua carreira após um atropelamento ocorrido durante um treino de corrida no Rio de Janeiro e que mesmo depois de várias cirurgias, o impediu de caminhar por dois dolorosos anos. Hoje, 20 anos depois de ter interrompido precocemente sua trajetória de sucesso no Triathlon, ele continua interessado em desvendar os limites do corpo humano. Para melhor compreender o funcionamento do organismo humano diante dos estímulos do exercício físico especializou-se na área tendo concluido o mestrado em fisiologia e farmacologia experimental e o doutorado em biologia celular e molecular. Atualmente é professor e pesquisador na área de fisiologia do exercício e desenvolve projetos de investigação dos efeitos adaptativos do treinamento físico sobre o metabolismo e a reatividade vascular no Laboratório de Investigação Cardiovascular da Fiocruz e no setor de pesquisa clínica do Instituto Nacional do Coração. Além disso, coordena a preparação física de atletas de fundo e lutadores de MMA e é professor na Universidade Estácio de Sá."

Sep 6, 2017 • 1h 24min
#8 Liane Beretta
Hoje recebi minha grande amiga, Liane Beretta de Azevedo. Bicampeã Brasileira em 90 e 92 e Campeã Sul-Americana em 1991, Liane foi integrante da Equipe OP e competiu profissionalmente entre 1987 e 1996. Esta Biologa foi uma das primeiras triatletas profissionais de São Paulo. Morando há quinze anos fora do Brasil, a doutora Liane de Azevedo (como é conhecida por lá) e sua família estão hoje no norte da Inglaterra, onde é professora e pesquisadora da atividade física e saúde pública pela universidade de Teesside. Lá ela estuda e ensina as causas e efeitos do sedentarismo no desenvolvimento cognitivo e motor das crianças na primeira infância. Em um trabalho bastante interessante, ela conta como tem ajudado pais e educadores a ter consciência da importância da atividade física para as crianças desde cedo. Aliás, conta também como começou na natação e a importância do incentivo dos seus pais nesse caminho, que viria a culminar com uma bem sucedida carreira de triatleta profissional por quase uma década. Conversamos sobre seus títulos mais importantes, a classificação para Kona em 1996, lesões, acidentes de bicicleta, perseverança e garra. Aproveitem!

Aug 24, 2017 • 1h 25min
#7 Marcello Butenas
Meu convidado de hoje é o professor Marcello de Carvalho Butenas. Boleiro na infância e surfista na horas vagas até hoje, teve seu primeiro contato com o triathlon em 1987, quando cursava a faculdade de Educação Física na USP. Disciplinado e talentoso, começou desde cedo a conquistar vitórias. Especialista em provas curtas, participou de quase todas as provas entre 87 e 1996. Foi vice campeão do Troféu Brasil de Triathlon em 1991 e tetra campeão paulista em 1992, 93, 94 e 96. Seu primeiro Ironman em Kona foi no ano de 1992. Voltou também em 95 e 96. Em Florianópolis participou das edições de 2002 e 2007, seu recorde pessoal nas distâncias. Aos 50 anos, Marcello Butenas continua dando trabalho à concorrência. Em abril deste ano chegou em quinto colocado no Tri Day Series do Riacho Grande. Foi campeão mundial de Ironman em Clearwater no ano de 2009, aos quarenta e três anos e campeão do Blenheim Palace Triathlon Challenge, prova beneficente num formato bastante diferente: os atletas convidados devem realizar num final de semana o maior número de provas de curta distância com largadas a cada 20 minutos, durante 6 horas em cada dia. Marcello completou 8 no total! Ouça as opiniões deste atleta e técnico experiente, que mantém o estilo de vida ativo e competitivo até os dias de hoje, sobre a cena atual do nosso esporte, sobre treinamento e preparação psicológica, sobre os medidores de potência e ouça também algumas histórias interessantes e curiosas sobre a sua carreira. Aproveitem!

Aug 10, 2017 • 1h 23min
#6 Marcos Paulos Reis
Minha conversa hoje é com o famoso professor Marcos Paulo Reis. Este Niteroiense apaixonado por futebol fez carreira, fama e fortuna na maior cidade da América do Sul, como professor de corrida e triathlon dos ricos e famosos. Segundo ele mesmo, foi ao lado de Wanderlei de Oliveira, o criador do formato de negócio que conhecemos hoje como Assessoria Esportiva e que vive na última década, seu auge no Brasil. Marcão contou como foi seu início de carreira aos 17 anos, ainda nas piscinas do Canto do Rio Futebol Clube, em Niterói e sobre a mudança para São Paulo para se casar. Da adolecência velejando na classe Pinguim ao lado de Luis Evangelista, até as horas a fio dando treinos de natação em São Paulo. Falamos também sobre depilação, marketing, obsessão e motivação. Formado pela UERJ , foi técnico da seleção Brasileira de triathlon onde teve a oportunidade de vivenciar a época de ouro de Leandro Macedo e Alexandre Manzan. Aproveitem! Entre em contato com o Marcos Paulo, saiba mais sobre a MPR, livros, blogs e siga-o nas redes sociais! - LINKS mencionados no episódio de hoje - MPR Assessoria Esportiva MPR no Instagram MPR no Twitter MPR no Facebook MPR no Youtube Classe Pinguim

Jul 27, 2017 • 1h 1min
#5 Adriana Piacsek
A paulistana de Santo André, Adriana Camargo Piacsek, é minha convidada no episódio de hoje. Adriana foi apresentada ao triathlon enquanto cursava a faculdade de Educação Física na USP, pela saudosa Cristina de Carvalho, de quem se tornaria uma grande amiga e parceira de treinos. Logo se encantou pela recém descoberta modalidade. Então, durante uma década inteira se dedicou profissionalmente ao esporte, tendo conquistado o título de campeã Panamericana em 1995 (em Santos) e depois em 1998 (em Varadero, Cuba). Porém, foi sua inesperada conquista do Troféu Brasil em 1997, que a colocou definitivamente no mapa das grandes triatletas brasileiras. Feito conseguiu repetir no ano 2000. Em nossa conversa ela fala sobre a surpresa de ter conseguido bater um ídolo, Fernanda Keller (Endörfina Ep. 01), em 1997, na última etapa do Troféu Brasil, por apenas meio ponto no ranking do campeonato. Ela fala também da sua relação com a ginástica aeróbica no Brasil, do relacionamento com suas adversárias numa época que ainda havia poucas mulheres no esporte e da oportunidade de ostentar o maior patrocinío na época, com a administradora de cartões VISA e da frustação com a não classificação para a estréia do triathlon nos Jogos Olímpicos de Sydney. Ouça nossa conversa e saiba mais sobre as lições de vida aprendidas na marra por causa de uma lesão e os anos de muita dedicação ao triathlon. Hoje a Adri é professora e personal trainer, que se realiza transformando vidas através do esporte e cuidando da sua família. Aproveitem!