Endörfina com Michel Bögli

Michel Bögli
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Aug 23, 2018 • 1h 52min

#41 Poliana Okimoto

Poliana começou a nadar muito cedo, aos 2 anos de vida. O gosto pela água a fez levar o esporte cada vez mais a sério, até o ponto em que começou a se destacar das amiguinhas nas competições. Então, já com idade suficiente para entender o que o esporte significava, dedicou-se ainda mais e os títulos começaram a vir. Ela quebrou recordes e foi adquirindo um gosto especial pelas competições mais longas na piscina (800 e 1500 metros). Daí então, foi levada pelo marido para o mundo das maratonas aquáticas, nadando os 5 e 10km em águas abertas. Prova pela qual conquistou mais títulos e vitórias, tornando-a famosa numa modalidade ainda pouco conhecida aqui na terra do futebol. Com a fama veio também a cobrança. Na mesma intensidade, uma grande decepção: Poliana, vítima de uma hipotermia severa foi forçada a abandonar no sétimo quilômetro a prova olímpica, justo quando era uma das favoritas ao título, em Londres 2012. Superada a depressão e com as energias renovadas, iniciou um novo ciclo olímpico, rumo ao Rio 2016, onde conquistou a tão sonhada medalha olímpica. Passada a euforia da conquista, era hora de reagrupar e avaliar o cenário. Foi quando ela e o treinador e marido, Ricardo Cintra, resolveram em 2017 deixar o esporte de alto rendimento para trás e iniciar uma nova fase em suas vidas. Estas e outras histórias nós ouviremos agora, aqui no Endörfina. Com vocês, a primeira nadadora brasileira a ganhar medalhas em mundiais e também em Jogos Olímpicos, a atual recordista brasileira nos 1500 metros em piscina longa e escritora nas horas vagas, a grande Poliana Okimoto Cintra.
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Aug 16, 2018 • 1h 39min

#40 Alexandre Maximiliano

Carioca de alma e espírito, este oceanógrafo e professor de educação física, apaixonado pelo esporte da redonda desde a infância, correu muito atrás da bola e de pipas numa época em que ainda era seguro uma criança brincar pelas ruas. Um dia sonhou em ser triatleta. Afinal, já praticava natação e chegava primeiro que seus colegas nas pipas que perseguia. Morando na cidade onde surgiu o nosso esporte, foi fácil começar a competir. Estreou em 1987, foi bronze no Ironman do Havaí na categoria até 24 anos (1995), mesmo ano em que foi vice–campeão do Troféu Brasil e foi bronze também no campeonato sul-americano de 1996. Sagrou-se hexa-campeão carioca de duathlon entre outros títulos! Mais um talentoso corredor que este esporte teve, era sempre motivo de preocupação para seus concorrentes, saindo da T2. No ano 2007 deixou de competir profissionalmente para dedicar-se a passar toda sua experiência e conhecimento a outras pessoas, à frente da START Assessoria Esportiva. De lá para cá já passaram pela suas mãos mais de 4 mil triatletas e corredores. Hoje dedica-se não apenas à tirar as pessoas do sedentarismo, mas também a melhorar seus tempos em maratonas. E como ele mesmo gosta de dizer aos seus alunos: "correr não é fácil, mas quando os resultados aparecem, a satisfação é imensa!". Como vocês, o carioca gente boa, tenista e kitesurfista nas horas vagas, Alexandre Anesi Maximiliano. Aproveitem!
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Aug 9, 2018 • 2h 3min

#39 Renata Falzoni

Esta paulistana formada em arquitetura pelo Mackenzie tornou-se fotógrafa e video-repórter no final dos anos 70 e começo dos 80. Foi organizadora de provas de MTB e uma das fundadoras dos Night Bikers, primeiro grupo organizado de pedaladas noturnas pela cidade de SP. A paixão pela magrela e o sonho de tornar-la mais respeitada como meio de transporte e de transformação, a fez militar em prol das duas rodas pelo Brasil todo. Apresentou por mais de uma década seu programa na multinacional ESPN, se candidatou a vereadora, cobriu diversos eventos esportivos e rodou o mundo para mostrar as mais diversas faces do universo sobre duas rodas. Os cabelos vermelhos e levemente desgrenhados dão o tom da personagem, que se mistura com o ser humano inquieto, sonhador e idealista. O formato e a linguagem de seus vídeos, hoje concentrados no seu portal BIKE é LEGAL, são referência a qualquer candidato que queira se aventurar pela cobertura jornalística do mundo da bicicleta. Com vocês, a jovem Renata Falzoni. Aproveitem!
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Aug 2, 2018 • 2h 32min

#38 Jaqueline Mourão

Minha convidada de hoje foi eleita pelo COB como a melhor mountain biker do Brasil entre 2002 e 2006. Foi a primeira atleta na modalidade a participar dos jogos olímpicos, em Atenas 2004. Apenas nove meses depois de aprender a esquiar, participou de sua segunda Olimpíada, agora dos esportes de inverno, em Torino 2006. Ao todo já foram seis participações em Olimpíadas, em três modalidades. Um recorde absoluto no Brasil! Jaqueline já nadou, praticou ginástica olímpica, triathlon e corrida. Manteve por três anos um projeto de formação de jovens meninas mountain bikers no interior de Minas, de onde saiu por exemplo, a Raíza Goulão (que já esteve por aqui no episódio 25). Recentemente venceu o campeonato brasileiro de MTB, aos 42 anos de idade, num retorno surpeendente à modalidade! Muito bem casada com o ex-esquiador olímpico, o canadense Guido Visser, é mãe do Ian (7anos) e da Jade (3anos) e vive desde 2004 uma vida dos sonhos numa vila com pouco menos de 3 mil habitantes, perto da cidade de Quebec, no Canadá. Entre a rotina de levar as crianças para a escola, cuidar de sua horta, praticar yoga com os filhos e viver uma vida próxima à natureza, aos 42 anos ela ainda encontra tempo e energia para treinar! Qual o segredo de tudo isso? Será a água de Saint Ferreol Les Neiges ou algo no seu DNA que a mantém motivada o suficiente para encarar um novo ciclo olímpico, rumo a Pequim 2022? É o que descobriremos aqui no Endörfina Podcast. Aproveitem!
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Jul 26, 2018 • 2h 34min

ESPECIAL brasileiros no TdF Murilo Fischer

Outro talento que veio do sul do país. Mais exatamente de Brusque, Santa Catarina. O início do seu contato com a bicicleta veio antes mesmo de nascer, quando sua mãe pedalava diariamente, grávida, para o trabalho. Um presente dos pais, a primeira bicicleta foi uma Monark Ranger, que ele foi aos poucos equipando para deixa-la "mais rápida". Anos depois, já com uma mountain bike, começou a fazer trilhas e a levar o esporte a sério. Em 1997, participava de provas de estrada entre as corridas de MTB. Aos 17 anos, com ajuda do amigo e também ciclista, Márcio May, mudou-se para Jaraguá do Sul para se tornar um ciclista "profissional". Os títulos ainda na categoria júnior o levaram até a equipe São Caetano do Sul/Pirelli (SP). Mais sucessos o levaram à melhor estruturada Caloi e, com a ajuda do lendário Sr. Bruno Caloi, partiu para Itália, onde viria a fazer fama e sucesso como atleta profissional, durante 13 anos, no berço ciclismo mundial. O velocista Murilo Fischer é o mais recente brasileiro a participar do Tour de France, sendo o recordista brasileiro de participações e finalizações das "grandes voltas" (3 x Tour, 5 x Giro, 1 x Vuelta), além de cinco participações em Olimpíadas. Conheçam hoje aqui, mais uma história inspiradora de um herói do esporte nacional. Aproveitem!
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Jul 23, 2018 • 3h 3min

ESPECIAL brasileiros no TdF Luciano Pagliarini

Um craque da bicicleta desde garotinho, Luciano Pagliarini iniciou nas competições através do mountain bike. Após sagrar-se campeão paranaense, foi convidado para integrar a seleção brasileira júnior de ciclismo de estrada. Entre 1994 e 1996, seus resultados impressionam e no campeonato brasileiro deste último ano na categoria júnior, ganha seis medalhas de ouro e uma de prata. Luciano também participa do pan-americano do Uruguai, onde conquistou duas medalhas de prata e duas de bronze. Veio então o convite para integrar a Caloi, que representou por três anos, vencendo mais de 60 provas. Em 1999 assina um contrato com a IMA Cadore Carla Travel de San Donà di Piave para correr na Itália, ainda como amador. Após vencer as dificuldades da adaptação à nova vida na Europa, ele encerra o ano com cinco vitórias e a participação nos jogos pan-americanos de Winnipeg. No ano seguinte, mais seis vitórias importantes no circuito italiano amador, chamam a atenção das equipes profissionais. Em 2001 Luciano assina contrato para representar a equipe italiana Lampre, participando do seu primeiro Tour de France já em 2002. Em 2005 passa a correr pela Liquigaz-Bianchi, participando do Giro D'Italia e do seu segundo Tour. Entre 2006 e 2008 correu pela espanhola Saunier Duval, antes de retornar ao ciclismo brasileiro e se aposentar. Ao todo foram duas participações em Olimpíadas (Atenas e Pequim), 15 títulos brasileiros e memoráveis conquistas como profissional, com vitórias em etapas no Tour da Malásia, na Volta da Múrcia, Tour do Missouri, Tour da Califórnia e a emblemática etapa no Eneco Tour em 2007. Conheça aqui, os detalhes da vida e carreira deste campeão, pai da Aurora e da Vitória. Aproveitem!
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Jul 19, 2018 • 1h 29min

#37 Fernanda Paradizo

Filha de uma pedagoga, passou grande parte da sua infância e adolescência na escola. Por conta disso, sempre teve muito contato com atividades artísticas. Música, artes, desenho e pintura. Em paralelo praticou judô, handebol, basquete e vôlei. Este último levou mais a sério e federada, chegou a participar de campeonatos. Aos 14 anos perdeu o interesse nas competições, mas nunca o contato com os esportes. Inspirada pelos pais que tocavam piano e pelos irmãos que tocavam violão, chegou a participar de uma banda de música instrumental. Antes dos 17 anos ingressou na faculdade de jornalismo e dois anos depois, esta palmeirense, na faculdade de letras. A agenda obviamente apertada a afastou da música. Então, já trabalhando como revisora da revista Boa Forma, da editora Abril, foi chamada para fazer uma matéria sobre a corrida. A sua vida desde então nunca mais seria a mesma. Para a reportagem, conheçeu o grande técnico e mestre em corrida, Wanderlei de Oliveira, que seria um fator determinante no seu ingresso no mundo das maratonas, como corredora e jornalista. Com vocês, uma das fotógrafas de maratona, corrida e triathlon mais reconhecidas do Brasil, fluente em Latin e especialista em detectar erros de português nas redes socias, minha amiga Fernanda Paradizo.
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Jul 16, 2018 • 3h 14min

ESPECIAL brasileiros no TdF Mauro Ribeiro

Por conselho do seu pai, desistiu de jogar bola. Lhe faltava a habilidade que anos depois sobrava nas competições de ciclismo que disputou. Incentivado por um amigo, com uma bicicleta emprestada, Mauro iniciava uma longa e vitoriosa carreira no esporte que o consagraria, aqui, na Europa de no mundo todo. Com apenas 18 anos foi campeão mundial na pista, o que motivou seu pai a criar a equipe de ciclismo Cascatinha, em Curitiba, sua cidade natal. Alguns anos depois, os resultados cada vez mais expressivos o levaram a conquistar uma vaga na equipe Caloi e após um ano, passou uma temporada no principal centro de formação de ciclistas da França. De lá saiu com um contrato com a francesa RMO, uma das maiores da época e onde teve o privilégio de pedalar ao lado de Charly Motet e Marc Madiot. E foi durante os seis anos com as cores da RMO que conquistou seus principais resultados, inclusive a gloriosa vitória nos 161km da 9a. etapa da Volta da França, no dia 14 de julho de 1991, entre Alençon e Rennes. Com vocês, o único ciclista brasileiro a vencer uma etapa da Volta da França. Aproveitem!
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Jul 12, 2018 • 1h 16min

#36 Antônio Chaer

Meu convidado de hoje ingressou no esporte ainda muito jovem. Esse pequeno carioca, então com 14 anos, jogava volei e praticava natação, quando em 1991 experimentou seu primeiro biathlon. O convite partiu de alguns dos seus amigos, Armando Barcellos e Marcus Ornellas! Estreou nas águas geladas de Copacabana e sem muito treino, surpreendeu a todos correndo os 5 quilometros para 20 minutos. Com uma bike toda enferrujada que a mãe lhe comprou, começou a competir provas de triathlon, sempre motivado pelos amigos de treino! Procurou então o técnico Marcelo Borges, o Macaco, com quem permaneceu por sete anos, treinando diariamente ao lado de Fernanda Keller (episódio 1 e especial de aniversário 1 ano Endörfina), Armando Barcellos (episódio 2) e Marcos Ornellas, servindo como uma espécie de sparring para estes grandes campeões! Os resultados como júnior começaram a aparecer. Entre tantos títulos, foi tricampeão carioca e niteroiense de triathlon e biampeão carioca de duathlon. Na época era considerado uma grande promessa do esporte, porém, sucessivas lesões e a falta de apoio o forçaram a encerrar prematuramente sua carreira. Com vocês, um dos juniores mais promissores do meio dos anos 90, medalha de bronze no campeonato mundial de SUP na travessia Molokai-Oahu e pai da Manu, o osteopata Dr. Antônio Chaer.
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Jul 9, 2018 • 2h 49min

ESPECIAL brasileiros no TdF Renan Ferraro

Em novembro de 1984, meu convidado, um ciclista paranaense, até então com 7 anos de carreira, recebeu uma ligação que mudaria a sua vida para sempre. Do outro lado da linha, direto da Itália, o dono da equipe Malvor Bottecchia Vaporella o convidava para integrar sua equipe e se tornar o primeiro ciclista brasileiro a correr profissionalmente na Europa. Participou então de algumas das mais importantes competições do calendário internacional, tais como, Milão-Torino, Milão-São Remo, Liege-Bastogne-Liege, Flèche Wallone, Paris-Roubaix e o Giro da Itália. Depois do importante título, conquistando a Copa Itália de ciclismo, sua equipe conseguiu as credenciais para participar do Tour de France de 1986, ano do famoso duelo entre o então campeão, o francês Bernard Hinault e o americano Greg Lemond (detalhe: ambos representavam a mesma equipe), e ano também em que a Argentina havia vencido a Copa do México, com a ajuda do melhor jogador do mundo na época, Diego Armando Maradona! Com vocês, o primeiro ciclista profissional brasileiro e primeiro a participar do Tour de France, a lenda, Renan Ferraro.

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