

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
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May 11, 2023 • 1h 49min
#301 Luíza Cravo
Sua infância passou distante dos esportes. Ela aprendeu a nadar apenas para sobrevivência, caso um dia fosse preciso. Os 45 minutos semanais de educação física da escola eram sofridos. Boa de garfo, ela foi chamada de gordinha muitas vezes até que ainda na pré-adolescência se assustou ao ver algumas fotos suas segurando o irmão recém nascido no colo. Decidiu entrar em forma usando uns antigos aparelhos de ginástica da sua mãe. Um ano depois e dez quilos mais leve, uma amiga a apresentou à corrida. Era uma atividade mais divertida, mais dinâmica e queimava as calorias que ela tanto queria. Passou a correr nas famosas areias da Praia de Icaraí, dia sim, dia não. Adorava terminar os treinos com uma água de côco geladinha e sentindo-se bem, leve e magra, o que ainda era fundamental para ela. O que ela não previa era que aquela sensação a transformaria para sempre. Desde então, sua vida tomou um rumo que jamais havia imaginado. A corrida passou a ser orientada e ela começou a curtir a progressão do seu desempenho. Procurou ajuda, deixou para trás os transtornos alimentares que acabou desenvolvendo e, pouco tempo depois, foi apresentada ao triathlon, onde conheceu o garoto que viria a se tornar seu marido. Ele lhe contou tudo sobre a história dos ícones niteroienses que fizeram história na modalidade e ela, por sua vez, havia encontrado uma maneira de passar mais tempo em companha do namorado. O gosto pela performance foi aumentando até que durante um período de greve na Faculdade de Direito, com tempo sobrando, ela decidiu se dedicar mais ao triathlon, acompanhando a rotina do namorado. Passou a gostar cada vez mais da modalidade e foi evoluindo aos poucos, até que um dia, com 20 anos, seu treinador e ídolo, Marcus Ornellas, a disse era talentosa e teria chance de brilhar no esporte. Graças a ele que ela se inscreveu no processo seletivo para se tornar atleta da Aeronáutica e meio sem acreditar, conquistou uma vaga, passando então a competir profissionalmente como triatleta, em paralelo aos estudos e estágios. Ela foi então de filha rebelde, que escolheu sair da caixinha e arriscar a vida de atleta profissional, a orgulho da família. Foi Bicampeã Brasileira sub 23, venceu a final da Copa Brasil em 2014, é Octacampeã Estadual, vencedora do 70.3 de Coquimbo em 2017, no Chile e Bicampeã do triathlon curto e do Long Distance de Pirassununga. Em 2019 ela começou a apresentar sintomas de depressão e mesmo assim estava decidida a participar de um Ironman em 2020, veio a pandemia e mudou seus planos. Longe das competições e livre da depressão, ela passou a colocar em perspectiva a sua relação com o esporte e decidiu engravidar. A maternidade a fez mudar totalmente o foco e novamente repensar a sua relação com o esporte. Enquanto se ajustava à nova rotina, decidiu fazer o que era viável e passou então a dedicar-se somente às corridas. Ano passado ela venceu as meias maratonas das Cataratas de Foz do Iguaçu, a Rio City e a de Niterói Ela é uma apaixonada por esporte e pelas coisas que o envolvem. Uma mulher que deseja contagiar as pessoas com esse amor. Para quem o treino é muito mais do que uma profissão. É terapia, prazer e liberdade. Conosco aqui a triatleta que um dia foi obcecada pela performance, advogada, mãe do João, a niteroiense magérrima Luíza Cravo de Azevedo. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento da @pinkcheeksbrasil O mês das mães chegou e para quem tem mães que praticam esporte, quero compartilhar uma dica de presente super legal. A Pink Cheeks é uma marca de dermocosméticos especializados para praticantes de esportes. Chegou o momento de retribuir todo o cuidado e carinho que lhe você recebeu da sua mãe. Nesse mês das mães, proteja quem sempre te protegeu e torne essa data mais do que uma celebração, uma memória e um gesto de amor que ela guardará para sempre. A Pink Cheeks tem produtos de alta performance, com ativos de excelente qualidade, que possuem alta resistência à água, ao suor e não escorrem nos olhos. Possui com uma linha completa de maquiagem e proteção solar com longa resistência, que pode ser utilizada para o esporte e para o dia a dia. Além disso, a Pink Cheeks possui uma linha de proteção solar para bebês e crianças que é indicada a partir dos 06 meses de idade. Siga @pinkcheeksbrasil no Instagram e confira dicas e novidades. E para quem deseja presentear sua mãe com os produtos, a Pink Cheeks montou vários kits que estão disponíveis no site, por tempo limitado. www.pinkcheeks.com.br/endorfina Utilize o cupom ENDORFINAPINK e ganhe um desconto.

May 4, 2023 • 2h 15min
#300 Fernanda Maciel
Minha convidada é uma mineira que é prova viva da dedicação, empenho e resiliência que o esporte ao mesmo tempo que ensina, exige. A sua história de vida parece ter sido escrita para que ela se tornasse uma das melhores do mundo na corrida de montanha. Começou na ginástica olímpica, praticou capoeira e foi campeã brasileira de jiu jitsu. No começo dos anos 2000 ingressou nas corridas de aventura e descobriu o seu lugar: a natureza. Conheceu as corridas de montanha quando elas ainda eram novidade e anos depois, tornou-se referência na modalidade, dentro e fora do Brasil. Em 2008 conquistou o quarto lugar no Endurance Challenge Championship, o que a colocou no cenário mundial. Mudou-se para a Espanha para melhorar sua técnica e ganhar experiência, o que a levou a ficar em quinto lugar no Campeonato Mundial de Skyrunning. Foi vice-campeã mundial no Ultra Trail World Tour e subiu ao pódio nada menos do que 4 vezes na icônica Ultra Trail du Mont Blanc. É recordista da subida do monte Kilimanjaro, foi a primeira mulher a subir e descer correndo o Aconcágua, estabeleceu o recorde da subida do Gran Paradiso e da emblemática Matterhorn em apenas 24 horas. Em fevereiro de 2021 sofreu uma grave pancada na cabeça num acidente durante uma escalada. Seu cérebro parou. Com o tempo ele foi voltando até que parou novamente e vieram algumas disfunções. Mas sendo treinada a enfrentar dificuldades, trabalhou muito para se tornar uma nova mulher, com um novo cérebro. Ciente de que talvez nunca volte a ser a mesma pessoa de antes do acidente, ela celebra a sua recuperação. O trauma a ensinou que o processo da vida não é linear e que depende de nós mesmo aceitar as coisas e lutar para sermos melhores a cada dia. Ela aprendeu a sonhar muito mais e a focar no que é possível fazer. Em 2022, já bastante recuperada do acidente, ela realizou a travessia ao redor do Hielo Continental, na Patagônia, em tempo recorde e no finalzinho do ano tornou-se a recordista da subida e descida do Monte Vinzon, na Antártida. Conosco aqui, pela segunda vez, a lutadora que se tornou corredora, a advogada ambientalista que se tornou benfeitora, direto do seu refúgio nas montanhas de Chamonix-Mont-Blanc, a especialista em velocidade nas montanhas, a nova Fernanda Moura Antunes Maciel. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Apr 27, 2023 • 2h 48min
#299 Alan Viana
Meu convidado nasceu na Estância Turística da Barra Bonita, às margens do Rio Tietê, em 1983. Iniciou na natação aos 4 anos de idade por influência dos pais para tratar sua hiperatividade. Se tornou um nadador de alto rendimento até os 17 anos, quando já integrava o Projeto Futuro, coordenado pelo medalhista olímpico e treinador, Ricardo Prado. Parou de nadar, focou no curso de direito e no trabalho na indústria de calçados do seu pai. Apesar de ter largado o esporte competitivo, manteve-se ativo por muitos anos, até decidir se aventurar no triathlon. Participou de algumas provas regionais e nacionais, onde inclusive conheceu sua cara metade. Estava se divertindo até que um grave acidente de bicicleta rompeu o ligamento do joelho e os ligamentos do ombro. Foi uma fase complicada. Entre operações e a recuperação o processo durou quase três anos. O que mais incomodava era não poder nadar, que somado à rotina estressante do trabalho o levou a sérias crises de pânico. O esporte sempre foi seu equilíbrio emocional e físico, e assim, decidido a se livrar dos remédios e do sedentarismo, planejou a mudança. Sabia que para voltar a ter motivação e manter o foco nos treinos seria preciso se impor grandes desafios. Quanto maior o desafio, maior seria a certeza de que estaria bem e suas lesões, emocionais e físicas, curadas. Em 2015, após 15 anos sem uma rotina de treinamentos e competições ele retomou a natação, focado especificamente em grandes provas de águas abertas. Desde então, o atleta revelação do ano de 2017 se consolidou como um dos principais ultramaratonistas do país. Ele nadou as principais provas do cenário nacional, onde obteve destaque. É atualmente o único atleta ter participado com sucesso das 4 maiores travessias do Brasil e que acabou conquistando duas quebras de recorde. O primeiro na Leme ao Pontal e o segundo na travessia da Ilha do Arvoredo, em Santa Catarina. Isso foi dando a ele a base e confiança necessárias para tentar realizar a façanha de atravessar o Canal da Mancha. O caminho parecia certo para que ele chegasse na sua melhor condição ao Canal em 2020, porém, a pandemia o fez optar pelo adiamento do seu sonho. Com muita determinação, persistência, humildade e fé, ele provou a si mesmo que era possível atravessar as adversidades que a vida nos impõe. Segundo ele, cada braçada importa e impacta positivamente a sua vida. Em 2022, exatamente no dia 5 de julho, ele partiu da Inglaterra rumo à França, onde chegou após ter nadado 50km em 10h e 58 minutos. Conosco hoje o bacharel em direito, empresário, técnico em calçados, nadador e tecladista nas horas vagas, o barra bonitense Alan Augusto Vieira Barbosa. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Apr 20, 2023 • 1h 58min
#298 Lua Oliveira
Minha convidada foi criada pela mãe e pela avó. Aprendeu a andar de bicicleta sozinha quanto tinha apenas 4 anos de idade. Desde então sua conexão com os pedais se tornou cada vez mais forte, acompanhando-a em cada fase da sua vida. Subir e descer calçadas, fazer manobras pelas ruas foram se tornando cada vez mais divertidas e conferindo a ela bastante destreza sobre a bicicleta. A construção de uma pista de bicicross em sua cidade transformou a brincadeira de criança em algo mais sério. Sua habilidade chamou a atenção de algumas pessoas que passaram a incentiva-la e apoia-la nas competições. Durante alguns anos ela competiu no BMX, até decidir migrar para o downhill e suas variações, o 4X e o dual slalon. A bicicleta se tornou então a sua profissão. Entre tantos outros títulos, ela é Pentacampeã Brasileira de downhill, conquistou um quinto lugar logo na sua estréia no mundial de 4X e também foi campeã Pan-Americana na mesma modalidade. É tricampeã da prova Escadaria de Santos e da Copa Cerro Abajo, em Santiago do Chile, competições emblemáticas de downhill urbano. Morou em diversas cidades aqui e fora do Brasil em busca das melhores condições para o seu desenvolvimento como ciclista e para poder viver ao redor de pessoas que compartilhavam o seu mesmo estilo de vida. Em 2016, enquanto se recuperava de um acidente e procurando se reconectar com aquela sensação que a fez escolher a bicicleta anos atrás, decidiu deixar a Califórnia e voltar ao Brasil para abrir a sua própria escola de pilotagem em Florianópolis, a Flow Ride, que foi concebida para atender qualquer ciclista, do iniciante ao avançado. Conosco hoje direto de Ilha da Magia, a ciclista free rider que adora uma descida, que é apaixonada por compartilhar e ensinar, que busca o seu estado de flow todos os dias, a ituana Luana Maria de Souza Oliveira. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Apr 13, 2023 • 1h 52min
#297 Lucas Barbosa
Meu convidado é filho único e teve uma criação baseada no amor, no afeto e na educação. Sua mãe foi uma mulher preocupada em lhe passar os valores nos quais acreditava para que ele se tornasse um homem de bem. As circunstâncias, porém, fizeram com que ela tirasse a própria vida quando ele ainda era uma criança. O choque da perda repentina e o trauma abalaram também seu pai e a relação entre eles se deteriorou nos anos que se seguiram. Aos 16 anos de idade ele decidiu ir morar de favor na casa de amigos. A adolescência conturbada não o desviou do seu caminho e ele continuava sonhando em vencer na vida, seguindo os aprendizados da sua mãe. Um dia, enquanto vendia balas em um farol da cidade portuária de Santos com seu jeito simpático, extrovertido e autêntico, foi surpreendido por um convite inusitado: começar a nadar. Meio ressabiado, compareceu à praia no dia marcado, ganhou de presente a sunga e os óculos e se virou para manter-se flutuando. A partir de então, sua relação com a natação foi se intensificando ao ponto em que passou a lhe dar uma perspectiva completamente nova de vida. Conosco aqui, direto do balneário santista, o nadador de águas abertas, batalhador e sonhador, Lucas Barbosa de Oliveira. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Apr 6, 2023 • 1h 58min
#296 Aline Rocha
O que para muitas pessoas poderia ter sido o fim, para a minha convidada , um acidente automobilístico sofrido quando tinha 15 anos de idade significou a transformação e a mudança de rumo em sua vida. A paraplegia se mostrou a oportunidade para que ela explorasse um potencial até então desconhecido e uma nova porta se abriu rumo às vitórias, pessoais e esportivas. Quatro anos após o acidente ela se tornou uma paratleta e hoje é a única brasileira ter representado o Brasil em Paralimpíadas de verão e de inverno. O acidente lhe tirou o movimento das pernas, mas o esporte lhe deu asas, e foi através das suas conquistas que ela viajou o mundo para buscar crescer, aprender, inspirar e vencer. Ela venceu nada mais, nada menos do que cinco das seis edições que participou da Corrida Internacional de São Silvestre. Já venceu as Maratonas de Porto Alegre, de Florianópolis, de São Paulo, a Meia Maratona de São Paulo, a Meia Maratona do Rio, a Volta da Pampulha e as 10 Milhas da Garoto. Participou de algumas das principais maratonas do mundo. Foi 9. colocada Nova Iorque, 6. colocada em Chicago, quatro vezes top 10 em Londres, incluindo um 5. lugar, 4. colocada em Boston e quatro vezes top 5 em Berlin, com um bronze em 2021. Nos Jogos do Rio 2016 disputou três provas e em todas foi top 10. Ela é a atual Recordista Brasileira dos 100 e dos 1.500 metros. No esqui cross-country ela fez história ao tornar-se a primeira atleta brasileira a participar de uma edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Pyeongchang 2018 e na edição de Beijing, em 2022, foi top 10 nas três provas que disputou. A parceria que formou com o seu treinador e marido, vem fazendo com que seus tempos sejam cada vez melhores. Nos últimos dois anos ela conquistou importantes resultados tanto em Copas do Mundo quanto em Mundiais de esqui. É com enorme prazer que recebo aqui hoje a única pinhãoense que foi duas vezes porta bandeira da delegação brasileira dos Jogos Paralímpicos de Inverno, a dona da primeira medalha de ouro conquistada para o Brasil em um mundial de esportes de neve, uma das mulheres mais velozes do planeta, Aline dos Santos Rocha. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Mar 30, 2023 • 2h 7min
#295 Giancarlo Clini
Recebo aqui um amigo de quase três décadas. Mais uma pessoa que construiu sua vida e carreira em torno da bicicleta. Descendente de italianos, na sua casa comer significava ter saúde. No começo da adolescência veio o estirão, perdeu peso e viu a chegada do bicicross no Brasil. Começou a pedalar e o impacto nele foi tão grande que o levou a repetir de série três vezes na escola. Passava muitas horas do seu dia brincando com a sua Caloi Extra Light, procurando terrenos para construir rampas com os amigos, treinando manobras, rodando em estradas de terra e na pista da sua cidade. Aos 16 anos de idade deixou o BMX para saltar mais alto com o motocross por alguns anos, até experimentar uma mountain bike de verdade. Foi paixão à primeira vista e ao lado do irmão, montou uma bike shop. Sete dias da semana ele pensava em bicicletas. Em 1994 começou a representar a marca de bicicletas Scott e dois anos depois, passou a se dedicar exclusivamente à importação. Mesmo sendo um ciclista amador que se auto denomina não competitivo, ele já participou de alguns desafios de primeira grandeza, como o Granfondo Pinarello, o L'Étape du Tour na mítica montanha de Alpe d'Huez e a Brasil Ride 2010 e 2011. Participou também de diversas edições das 12 horas de MTB, do Big Biker e Power Biker. Conosco aqui direto do quartel general da Scott no Brasil em Indaiatuba, o ciclista, corredor, esquiador e cinófilo, Giancarlo Clini. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Expanda seus horizontes! A novíssima Lumen é a mais leve e-MTB já lancada pela SCOTT. A marca suíça se apropriou da melhor, mais vitoriosa e famosa plataforma de cross-country/trail do mercado, a Spark 900 com 130mm de curso na suspensão, e somou com um sistema de pedalada assistida extremamente compacto, silencioso e muito potente, tudo isso com um nível de leveza digno do seu lendário DNA. Não deixe de conhecer a incrível SCOTT Lumen. Com um design muito limpo e moderno, é uma e-MTB que pesa incríveis 15.5kg. Além de extremamente leve, é ágil e super divertida na trilha. A partir de agora as E-bikes serão muito mais interessantes que antes! Em breve nas principais revendas autorizadas SCOTT em todo o país. Siga @scott_bike_brasil.

Mar 23, 2023 • 2h 6min
#294 Renata Grabert
Antes do esporte se tornar moda, minha convidada já nadava, corria e frequentava a academia, inspirada pelo pai, que era corredor velocista, médico, especialista em Educação Física e professor de Cinesiologia da USP. Muitas vezes, ainda criança, o acompanhava na pista de atletismo do Esporte Clube Pinheiros enquanto ele treinava ou ainda quando dava consultas no próprio clube. Ela brincava de dar tiros de corrida e observava curiosa os atletas passando pelas barreiras e de vez em quando ainda ouvia atenta as conversas do pai com o famoso João do Pulo. Em 1987, ao ver um cartaz do Circuito C&A de Triathlon na academia Cia Athlética, resolveu experimentar a novidade. Apesar de um tombo de bicicleta logo na sua estréia em Belo Horizonte, gostou do desafio. Durante alguns anos participou de diversas provas no interior de São Paulo, Santos e Rio. Em 1991 voltou a se dedicar à corrida de rua e participou da Maratona de Nova Iorque. Os anos foram passando, ela se casou e teve um casal de filhos. Sem nunca deixar o esporte de lado, além da corrida e natação, praticou squash, tênis, hipismo e vela. Em 2010 ela resolveu sentar na sua antiga bicicleta e voltar a pedalar. Não demorou para que decidisse comprar uma bicicleta mais moderna e desde então, ao lado do marido ela vem se dedicando aos treinos e desafios como o GFNY e o L'Étape do Tour. Formada em comunicação e marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing, é fundadora da Suporte Comunicação, uma agência de relações públicas que liderou a comunicação de importantes marcas nacionais e internacionais. Lecionou por dez anos no MBA Gestão do Luxo da FAAP. Assumiu em 2019 a vice-presidência da AMIGOH, organização ligada à Diretoria de Responsabilidade Social do Hospital Albert Einstein que viabiliza projetos de prevenção, educação e pesquisa de combate ao câncer e doenças do sangue. Em outubro de 2020 arquitetou a inclusão sua agência no Grupo de Empresas Independentes e ocupa a posição de Membro Fundadora. É também mentora do programa Mentorela e apoiadora de projetos esportivos que promovem saúde e inclusão social. Uma legítima apaixonada por atividade física e entusiasta de novos desafios, tanto para si mesmo quanto para as pessoas do seu convívio. Conosco aqui a ciclista amadora que é boa aluna, leal, comprometida, positiva, atenta, animada, muito sincera, honesta, corajosa, resiliente e exigente, uma taróloga iniciante, a convidada mais elegante e luxuosa que recebi até hoje, Renata Pinto Grabert. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento da @pinkcheeksbrasil Você sabe qual a diferença entre os raios solares UVA x UVB e a LUZ AZUL? A Pink Cheeks explica: Geralmente nós observamos apenas a informação FPS nas embalagens dos protetores solares, que diz respeito apenas aos raios solares UVB, entretanto o sol emite diferentes radiações que também merecem nossa atenção. O UVA por exemplo, penetra mais fundo na pele e por isso os efeitos do UVB acabam por ser mais perceptíveis, pois atingem camadas mais superficiais, causando vermelhidão e ardência. Já o UVA por entrar mais na pele, atinge a derme, causando diminuição de produção de colágeno e elastina e aumentando as chances de se desenvolver o indesejável câncer de pele. No Brasil existe uma legislação que exige que a proteção UVA seja no mínimo ⅓ da proteção UVB. Mas os protetores da Pink Cheeks excedem essa recomendação, fornecendo ainda mais proteção. O Pink Stick, por exemplo, tem FPS 90 e FPUVA 70. Enquanto a produção de UVB está mais presente entre 11h e 13h, o UVA está presente o dia todo das 5h da manhã até as 18h e está presente também em dias nublados. E a famosa luz azul? É a luz visível, proveniente da iluminação por lâmpadas artificiais, como luz do celular, computador e televisão. Por ser uma radiação de médio poder energético, consegue atingir camadas intermediárias da pele e é responsável por desencadear diferentes danos. Você já sabe: proteção solar, sempre! A Pink Cheeks está com você e em todos os movimentos. Tem alguma dúvida ou quer saber mais dicas? Entre em contato com a Pink Cheeks. www.pinkcheeks.com.br/endorfina Utilize o cupom ENDORFINAPINK e ganhe um desconto.

Mar 16, 2023 • 1h 52min
#293 José Ferreira
Meu convidado iniciou na natação do Clube de Regatas Flamengo aos 8 anos de idade, meio a contra gosto. Sua mãe seguiu a recomendação médica, já que ele sofria de bronquite asmática. Foi assim que natação o escolheu e desde então sua relação com a modalidade foi se aprofundando. Ainda criança foi campeão e recordista carioca nas provas de 50 e 100 livre. Integrou a seleção estadual no Troféu Chico Piscina em 1989 e 90 e ficou entre os 3 melhores nos Brasileiros da categoria nos mesmos anos. Como um nadador juvenil, chegou a ficar entre os dez melhores do Brasil e anos depois, nadando como um master, foi campeão nas categorias em diversas provas. Em 2017, cansado dos limites das quatro bordas, começou a participar de ultra maratonas aquáticas, dando um novo fôlego ao seu interesse pelo esporte. Em seu currículo ele ostenta as tradicionais Volta à Ilha do Mel e a 14 Bis. Participou também da Batalha de Rande, Travessia Ilha A Toxa e a Travessia Noturna Ardora, todas na Espanha. Até hoje ele é o único ser humano do planeta a ter nadado a icônica travessia do Leme ao Pontal ida e volta, totalizando 72km, o mais longo percurso de águas abertas realizado no Brasil. Com esse feito ele ficou com a medalha de prata no prêmio perfomance do ano de 2021 pela World Open Water Swimming Association. Conosco aqui o carioca formado em administração de empresas, nadador recordista mundial no livro Guinness, único brasileiro a fazer parte do seleto clube das 24h da natação mundial, especialista em gestão de projetos e processos, árbitro de águas abertas pela CBDA, o treinador mental que promete te ajudar a convencer a sua mente dos seus objetivos. O carioca que despretensiosamente redefiniu um dos temas musicais mais conhecidos que exaltam as belezas do Rio de Janeiro, José Eduardo do Amaral Ferreira. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Mar 9, 2023 • 3h 10min
#292 Cristiana Pinciroli
Seu pai foi um dos melhores jogadores de polo aquático do mundo. Foi capitão da seleção brasileira por quase um década, participou dos Jogos de Tóquio em 1964 e do México em 1968, conquistou em 1963 a medalha de bronze na Universíade, foi pentacampeão Sul-Americano, medalhista de prata e artilheiro do Pan-Americano de 1967, mesmo ano em que foi apontado entre os "10 mais" do esporte mundial. Profissionalmente foi superintendente do Grupo Folha, atuou como publisher, jornalista e engenheiro de software e foi um dos responsáveis pela criação do portal de notícias Uol. Sua mãe foi tenista e sempre uma grande incentivadora dos esportes na família. Foi dirigente do polo aquático brasileiro, lutou pela equidade de gênero no esporte e foi uma grande influenciadora para a inclusão das mulheres na disputa da modalidade nos Jogos de Sydney 2000, exatamente um século após a estréia masculina. Foi nesse ambiente esportivo e positivo que minha convidada e seus dois irmãos mais novos tiveram o privilégio de ser criados e educados. Aos sete anos de idade ela ingressou na natação já bastante influenciada pelo pai, que a colocava a prova desde criancinha no mar do Guarujá. Em 1986, aos 15 anos, decidiu largar a natação para jogar polo aquático, que só então começou a ser praticado no Brasil. Não por acaso, foi na mesma modalidade do pai que ela também se revelou uma atleta de ponta. Foi capitã da Seleção Brasileira de polo aquático por treze anos e a primeira brasileira a jogar profissionalmente no exterior, mais especificamente na Itália, onde conquistou entre outros, o título inédito da Copa dos Campeões da Europa. Em 1998, foi vice-artilheira no seu terceiro campeonato mundial e foi eleita uma das sete melhores jogadoras do mundo. No ano seguinte, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá. Se formou em economia pela PUC de São Paulo e trabalhou durante 25 anos no Itaú-Unibanco, começando pela área financeira e depois nas áreas de desenvolvimento humano, qualidade, ouvidora e vendas. Motivada pela sua vontade de ajudar os outros e pautada em suas experiências pessoais e profissionais, ela desenvolveu uma teoria a respeito dos meios para se alcançar uma vida bem-sucedida e plena. Nasceu então o método WeTeam, que deu origem a uma empresa com o mesmo nome, de coaching, mentoria e treinamento para desenvolver o potencial humano para uma vida de realizações e felicidade. Conosco aqui a octa campeã brasileira de polo aquático, especialista na ciência da felicidade, fundadora da WeTeam, palestrante e mãe da também jogadora Alissa, da Giorgia e da Olivia, e eles, seus pais e as mais importantes referências em sua vida. Ele, que é o coautor com a filha do livro "Esporte, um palco para a vida" e sua mãe, que foi o sólido alicerce, importantíssima peça na rede de apoio dos filhos e incentivadora para que todos pudessem se tornar seres humanos da melhor espécie. Direto de Clearwater e Miami, o engenheiro Pedro Pinciroli Júnior, Olga Alice de Andrade Pinciroli e sua primogênita, Cristiana de Andrade Pinciroli Pascual. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento da @pinkcheeksbrasil Idealizada e desenvolvida por mulheres apaixonadas por esportes, a Pink Cheeks é uma marca brasileira que está há 10 anos no mercado. Pioneira no segmento de dermocosméticos de alta performance e inovando com o conceito do sportcare. Reconhecida pela grande expertise em proteção solar devido aos altos fatores de proteção UVA e UVB, a Pink Cheeks conta com linha completa para proteção facial, corporal e até capilar, com produtos de alta qualidade e alta resistência à água e ao suor. A linha também possui produtos que minimizam os atritos causados pelos movimentos repetitivos durante a prática esportiva, desenvolvidos especialmente para atletas, por atletas. Além da inovação com o conceito de sportcare, o diferencial da Pink está na união da proteção de alta performance, beleza e multifuncionalidade, e conta com uma linha completa de maquiagem com proteção solar resistente à água e ao suor. Os produtos são altamente indicados para qualquer tipo de atividade, possuem fórmulas veganas, sem parabenos, são fáceis de utilizar e muito agradáveis no contato com a pele. Os produtos da Pink Cheeks podem ser utilizados a partir dos dois anos de idade. www.pinkcheeks.com.br/endorfina Utilize o cupom ENDORFINAPINK e ganhe um desconto. @pinkcheeksbrasil


