Endörfina com Michel Bögli

Michel Bögli
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Mar 2, 2023 • 1h 44min

#291 Karina Oliani

Minha convidada é mais um exemplo de um ser humano privilegiado. Dentre tantas qualidades, o seu altruísmo é a que mais se destaca. Outra característica que chama bastante a atenção nessa paulistana que escolheu o mundo como a sua casa é a sua versatilidade e o gosto pelo desafio, seja ele na água, na terra ou no ar. Apaixonada pelo mar, fez o seu primeiro mergulho aos 12 anos de idade. Tornou-se instrutora e já soma mais de 5000 mergulhos ao redor do globo. Foi também duas vezes Campeã Brasileira de wakeboard, três vezes Campeã Brasileira de snowboard, recordista em mergulho livre e é faixa azul de jiu-jitsu. Entre 1999 e 2004 foi corredora de aventura profissional e no ano 2000, apesar de ter sonhado se tornar bióloga marinha, ingressou na Faculdade de Medicina. Sua vocação na medicina, porém, não a fez passar horas insanas em plantões ou centro cirúrgicos, mas a levou a passar dias, muitas vezes semanas em lugares tão diversos e remotos como o Nepal, a Indonésia, o continente africano ou a floresta amazônica, levando atendimento de urgência a quem precisa e tem pouca ou nenhuma opção. Ela faz parte de um seleto grupo de pessoas especiais, que escolheram doar seus conhecimentos e energia para ajudar os outros, para inspirar, dar esperança e propagar a mensagem de que cada um de nós pode ser a mudança que queremos ver no mundo. Entre uma atividade voluntária e a próxima, ela aproveitou para escalar mais de vinte montanhas, entre elas o Everest duas vezes, se tornando na época a mais jovem brasileira a chegar ao topo do mundo e o K2, a montanha mais letal do planeta. Criadora do Instituto Dharma que promove expedições voluntárias que levam saúde e bem estar para comunidades remotas do Brasil e do mundo com ações de medicina, educação e sustentabilidade, fundora da Associação Brasileira de Medicina de áreas Remotas e Esportes de Aventura e ainda criadora da Pitaya Filmes, que registra e documenta todas as suas aventuras para serem veiculadas em canais como a Globo, Record, Discovery e seu canal no Youtube. Conosco aqui a médica especialista em emergências e resgate em áreas remotas, apresentadora e produtora, modelo subaquática, aventureira "master blaster", exploradora, palestrante e pilota de helicóptero. A primeira latino americana a voar com um jet suit e recordista mundial pelo livro dos recordes por ter atravessado a distância de 100,58m em uma tirolesa sobre um lago de lava. Ela que é meio sereia, meio montanha, uma espécie de heroína da vida real, uma mulher com propósito, que é instrumento de conexão e mais recentemente, além de ter se tornado a mãe da pequena Kora, entrou para o seleto grupo dos 50 exploradores mais extraordinários de 2023. Direto do município-arquipélago marinho de Ilhabela, Karina Ragazzo Oliani. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento da @pinkcheeksbrasil Idealizada e desenvolvida por mulheres apaixonadas por esportes, a Pink Cheeks é uma marca brasileira que está há 10 anos no mercado. Pioneira no segmento de dermocosméticos de alta performance e inovando com o conceito do sportcare. Reconhecida pela grande expertise em proteção solar devido aos altos fatores de proteção UVA e UVB, a Pink Cheeks conta com linha completa para proteção facial, corporal e até capilar, com produtos de alta qualidade e alta resistência à água e ao suor. A linha também possui produtos que minimizam os atritos causados pelos movimentos repetitivos durante a prática esportiva, desenvolvidos especialmente para atletas, por atletas. Além da inovação com o conceito de sportcare, o diferencial da Pink está na união da proteção de alta performance, beleza e multifuncionalidade, e conta com uma linha completa de maquiagem com proteção solar resistente à água e ao suor. Os produtos são altamente indicados para qualquer tipo de atividade, possuem fórmulas veganas, sem parabenos, são fáceis de utilizar e muito agradáveis no contato com a pele. Os produtos da Pink Cheeks podem ser utilizados a partir dos dois anos de idade. www.pinkcheeks.com.br/endorfina Utilize o cupom ENDORFINAPINK e ganhe um desconto. @pinkcheeksbrasil
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Feb 23, 2023 • 2h 25min

#290 Arthur Guerra

Meu convidado sentia-se inseguro quando garoto. Muito magro e alto, achava-se feio. Para ele era comum (ficar de segunda época) ou melhor, ficar de recuperação na escola e chegou a suspeitar que sofria de algum problema mental. Aos 13 anos de idade começou a jogar basquete na tradicional Escola São Bento e demonstrou ter habilidade. Sua auto estima foi melhorando e suas perspectivas sobre a vida mudaram. Aos 16 anos de idade foi jogar pelo Corinthians, um dos melhores times de basquete do mundo na época. Jogou semi profissionalmente, mas quando chegou a hora de decidir qual o rumo que daria para a sua vida, optou em ingressar no curso de Educação Física. Porém, assim que seu pai descobriu, o fez mudar para uma disciplina mais "tradicional". Ele optou então pela medicina, mas continuou jogando basquete, vestindo a camisa 4 da equipe da Faculdade de Medicina do ABC. Formou-se em 1978 e a vida agitada somada ao grande volume de trabalho que foi acumulando ao longo dos anos o afastaram das quadras e de qualquer outra atividade física por longos 26 anos. Em 2004, por incentivo do filho, começou a correr. Procurou ajuda de um nutricionista e um treinador. Desenferrujar o corpo sedentário e pesado não foi fácil, mas aos poucos foi vencendo as distâncias até se tornar um experiente corredor maratonista. À certa altura, decidiu que seria a hora de desafiar-se no triathlon. Para aprender a nadar teve que superar um trauma infantil e logo estava ele nadando, pedalando e correndo. Em seu armário ele guarda com orgulho as camisetas de finisher de quatro Ironman de Florianópolis e um de Fortaleza, de três Mundiais de Ironman 70.3 e nas prateleiras do seu consultório ele expõe os troféus conquistados pelas suas vitórias na faixa etária das provas do Ironman 70.3 de Palmas (2016) e de Maceió (2017). Ele é graduado em Psicologia pela PUC-SP, especialista em Psicologia do Esporte e em Análise do Comportamento. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC com doutorado em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP e pós-doutorado na School of Public Health na Johns Hopkins University (EUA), Fullbright Commission. É livre-docente pelo Departamento de Psiquiatria da FMUS e foi Presidente do International Council on Alcohol and Addictions. Conosco aqui o médico psiquiatra que adora desafios e é professor titular de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC, professor associado do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Presidente do Conselho Diretor do Instituto HC Perdizes, Presidente Executivo do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, cofundador da Caliandra Saúde, colunista da revista Forbes, coautor do best seller "Você aguenta ser feliz?", experiente maratonista que já completou as 6 Majors, triatleta, um sujeito que muito antes da Pandemia já sabia que não existe saúde sem saúde mental, o disciplinado Arthur Guerra de Andrade. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
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Feb 16, 2023 • 2h 25min

#289 Letícia Saltori

Minha convidada nasceu e foi criada na roça em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Muito ativa, ela costumava andar a pé para ir aos lugares e não se recorda de ter sequer usado a bicicleta. Na escola, jogou futebol e vôlei. Alguns anos depois, em 2005, conheceu o seu futuro marido que já era corredor. Para acompanha-lo, começou a praticar a corrida de rua. Seu gosto pela corrida foi aumentando e seus tempos melhorando com o passar dos anos. Recebeu um convite e treino por um ano com o experiente Cláudio Castilho, na época treinador do ECP, e começou a participar de maratonas. Em 2012, na Maratona de Porto Alegre ela conquistou um 4. lugar, a mesma colocação que obteve na Maratona de Recife. Em 2013, mesmo ano em que se formou na faculdade de Educação Física e se casou, ingressou nas Forças Armadas e passou a representar o Marinha Brasileira em competições de orientação. Ao longo dos 8 anos seguintes ela competiu pela seleção brasileira da modalidade em diversos mundiais. Em 2014 teve contato com as corridas de montanha, onde vem conquistando excelentes resultados. Venceu os 50km da Indomit da Pedra do Baú, é tri campeã da Ultramaratona dos Perdidos ela e é atual recordista da prova. É também tri campeã do Desafio Samurai na Uphill Marathon (42km+25km no mesmo dia) e ainda é a recordista do desafio. Vencedora dos 104km e dos 54km da Mons Ultra Trail e também das 100 milhas da One Hundred em Gran Sasso, na Itália. Para ela a vida não é sobre saber para onde ir, é sobre ter coragem de pagar o preço, estar disposto, pouco importa as circunstâncias, um dia por vez. Colocar à prova todas as capacidades que você tem. Não parar e no final das contas sempre tirar proveito dos momentos vividos, afinal, segundo ela, viver é uma arte. Conosco aqui a sabia treinadora, corredora profissional, palestrante, Campeã Brasileira de Orientação em 2020, vencedora de duas edições da corrida Wings for Life do Brasil e recordista logo na estréia, a campinense do sul que escolheu ser campeã todos os dias, a pequena, ágil e veloz Letícia da Silva Saltori. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
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Feb 9, 2023 • 2h 31min

#288 Eduardo Akira

Meu convidado ingressou na natação aos 6 anos de idade no São Paulo Futebol Clube e aos 8 já começou a competir. Quando tinha 13 anos, ganhou dos seus pais uma viagem para treinar por quatro semanas em uma universidade na Flórida. A intensidade de ter vivido como um nadador profissional fez com que em sua volta ao Brasil decidisse que era hora de largar a natação. Meio desapontada, sua mãe não permitiu que ele largasse o esporte, então o matriculou na academia Raia Quatro em São Paulo. Lá conheceu alguns triatletas de peso na época e foi incentivado a começar na modalidade. Dois meses depois estreou com uma vitória em sua primeira competição. Pegou gosto, evoluiu, tornou-se profissional e integrou por vários anos a seleção Brasileira, foi Campeão Paulista Júnior, três vezes Campeão Brasileiro Júnior, bronze no Pan-Americano de Mar del Plata, e Campeão Júnior da etapa da Copa do Mundo de Triathlon em Ilhéus. Quando estava com 22 para 23 anos, optou em seguir uma nova carreira fora do esporte, porém, sem deixa-lo de lado. Começou a trabalhar numa auditoria, depois empreendeu em alguns negócios. No triathlon, passou a se dedicar à provas de longas distâncias. Competiu oito provas de Ironman e um Mundial no Havaí. Em 2013, logo após o nascimento da sua segunda filha, parou com o tri e entrou de cabeça no jiu-jitsu, uma antiga vontade sua. A mesma dedicação e disciplina que aprendeu no triathlon ele levou para os tatames. Veio o terceiro filho e as contas não paravam de aumentar. A necessidade então o levou a tentar a vida como assessor de investimentos. Abriu um escritório próprio, cresceu, se juntou a um outro e somaram forças. Cresceram mais e novamente se uniram a um outro escritório, até se tornarem um dos maiores do Brasil. Conosco aqui ele que se formou em administração de empresas, tem um MBA em finanças, é sócio e cofundador do Grupo Acqua Vero, faixa preta, Campeão Brasileiro e vice Campeão Sul-Americano de jiu-jitsu, praticante de pesca submarina, premiado como o melhor assessor de investimentos do Brasil em 2018, um sujeito que acredita que não importa o que você faça, faça sempre o seu melhor, Eduardo Akira Shikasho. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento também da Titanium Vida, Saúde e Previdência. Com 20 anos de história, o comprometimento total com seus clientes e uma alta credibilidade, a Titanium oferece as melhores soluções em proteção e segurança que você encontra no mercado, com planos de seguro de Vida, Saúde e Viagem. A Titanium oferece serviços para seu bem-estar, como o Seguro de Vida Resgatável, que além de resguardar e proteger o futuro das pessoas que você ama, te dá a opção de resgatar os valores em vida, e o Seguro Saúde com cobertura mundial e livre escolha de médicos, clínicas e hospitais. Colocar a Titanium em seu futuro é uma escolha sensata. Aproveite os melhores momentos da vida com quem você ama, livre de preocupações com o amanhã. Siga e conheça mais sobre a Titanium no @titanium.consultoria. Não conte com a sorte, conte com a Titanium!
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Feb 2, 2023 • 1h 35min

#287 Mikaeli Araújo

Minha convidada nasceu a 200km da capital Teresina, na pequena Pedro II, conhecida como a Suíça piauiense. Nascida com a malformação congênita do fêmur curto, sempre foi muito ativa e "danada". Viveu uma infância e adolescência completamente normais, brincando e praticando esportes como as outras crianças. A bicicleta como meio de transporte fez parte da sua rotina desde muito jovem, até que aprendeu a pilotar motos quando tinha 13 anos. Como pedalava com uma perna só, achou que seria melhor poupa-la e passou então a usar apenas a motocicleta. Anos depois, durante a pandemia, decidiu voltar a pedalar para manter-se sã e saudável. Com o apoio de um amigo, foi se desenvolvendo como ciclista e enfrentando desafios cada vez mais difíceis com a sua mountain bike. O ciclismo entrou em sua vida na hora certa, segundo ela como um presente. Muito natural e extrovertida, para ela as portas sempre se abriram com facilidade. Durante um ano ela pedalou bastante e foi mostrando sua rotina no Instagram. O sucesso das suas postagens acabou atraindo a atenção de um treinador, que a convidou para ingressar no ciclismo de estrada e se propôs a orientá-la. Pouco tempo depois, ela já vem apresentando resultados expressivos e sonha com uma participação olímpica. Conosco aqui a criativa, ansiosa, perfeccionista, determinada, dançarina amostrada, formada em Administração de Empresas, funcionária pública e ciclista profissional, dona de três medalhas de bronze no Para-Panamericano de 2022, medalha de prata e novamente três de bronze no campeonato brasileiro de pista deste ano, a pedro-segundense Mikaeli de Araújo Lima. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
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Jan 26, 2023 • 1h 31min

#286 Samuel de Araújo

Meu convidado nasceu na capital do Estado do Piauí em 1982, ano do primeiro triathlon realizado em solo brasileiro, a Corrida Alegre na cidade do Rio. Aos 12 anos de idade mudou-se para Fortaleza com a mãe e continuou a frequentar as rodas de capoeira que havia iniciado ainda na sua cidade natal anos antes. Na virada do século começou a participar de aquathlons e provas de atletismo através de um projeto social chamado Atleta do Futuro. No ano seguinte, estreou no triathlon e conquistou o campeonato Norte/Nordeste da sua faixa etária. Em 2003 recebeu um convite para treinar e estudar em São Paulo. Fez as malas e veio para a megalópole. Ingressou no curso de Educação Física e participou de várias provas desde o Triathlon Internacional de Santos às etapas do Campeonato Brasileiro de Triathon e de Duathlon, até que em 2006 decidiu se dedicar às provas de longas distâncias. Estreou no Ironman de Florianópolis e desde então deixou de participar do famoso evento em somente três ocasiões. Participou também de provas de longa distância na Nova Zelândia, México, Espanha e Estados Unidos. Entre as 29 participações em provas de Ironman, seis delas foram no mundial do Havaí. Conosco aqui o mestre de capoeira, professor de educação física, personal trainer, o primeiro piauiense a participar de um Ironman, o primeiro a pisar em Kona, o teresinense Samuel de Araújo Silva. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
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Jan 19, 2023 • 2h 1min

#285 Bruna Moura

Minha convidada de hoje sempre gostou de esportes. Participava de qualquer atividade que surgia num programa da prefeitura da sua cidade, chamado Escola da Família. Por dois anos ela também integrou o Projeto Bombeiro Mirim. Seu sonho era tornar-se bombeira e foi nesse projeto que ela conheceu a pessoa que a fez se interessar pelo mountain bike. Sua melhor amiga e os pais praticavam a modalidade e ela se acostumou a ouvir as histórias dos treinos e competições. Quando de uma hora para a outra o projeto dos bombeiros foi encerrado, ela decidiu comprar um bicicleta e dar uma chance ao esporte. Já nas primeiras competições obteve destaque e em pouco tempo estava entre as melhores juniores do Brasil, o que a levou à Seleção Brasileira. Representou o país em competições internacionais, fez alguns pódios e participou da Copa do Mundo Júnior. Tudo ia muito bem até que foi diagnosticada com um problema cardíaco que a impediu de praticar exercícios de alta intensidade. A notícia caiu como uma bomba e "quebrou" o seu ânimo além do que as palavras podem descrever. Sua única chance para voltar a ter uma vida esportivamente competitiva era uma complexa e cara cirurgia. Passado alguns meses, ela recebeu o convite da sua ex-treinadora e mentora, a veterana Jaqueline Mourão, para participar de uma clínica de rollerski. Lá, as duas teriam a chance de conversar e tentar encontrar juntas uma forma de arrecadar apoio para viabilizar a cirurgia. A oportunidade foi crucial para o que viria a acontecer. Não apenas por ter conhecido e gostado da nova modalidade esportiva, mas porque passado algum tempo, Jaque havia encontrado uma maneira de viabilizar a cirurgia que ela precisava para resolver o seu problema no coração. Em abril de 2013, dois anos após ter sido diagnosticada, ela passou com sucesso pelo procedimento que colocou um peça de metal em seu coração. Depois de alguns meses em recuperação, voltou para o mountain bike e após um período em que enfrentou dificuldades para se manter no esporte, decidiu aceitar uma proposta da Confederação Brasileira de Desportos na Neve e migrar para o esqui cross country e o biathlon. Em 2014 teve sua primeira experiência na neve e participou das primeiras provas de biathlon. Menos de um ano depois representou o Brasil no Campeonato Mundial Júnior de Biathlon. Ao longo dos anos seguintes foi melhorando suas marcas e conquistou entre outros títulos, o tetra campeonato Sul Americano de Cross Country Sprint, o bi campeonato Sul Americano de Cross Country Distance, o tri campeonato brasileiro de Cross Country Sprint e o bi campeonato de Cross Country Distance e Campeã Brasileira de Biathlon. Vislumbrando a possibilidade de participar de uma Olimpíada, no final da temporada 2019/20 decidiu focar apenas no esqui cross country, modalidade na qual tinha chances reais de se classificar. Na temporada seguinte venceu todas as provas do Circuito Brasileiro de Rollerski. Mesmo com os planos alterados devido à pandemia do Covid-19, os seus resultados pelo Brasil no Campeonato Mundial de Esqui Cross Country e em algumas provas da Copa do Mundo contribuíram para o país conquistar uma inédita segunda vaga olímpica. Ela e a Jaqueline, agora sua mentora também nos esportes de neve, fizeram história ao competirem juntas o mundial na prova do Team Sprint e ainda se tornaram a única dupla brasileira a completar essa prova pela primeira vez em quaisquer um dos principais eventos internacionais. Determinada a classificar-se para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, ela conquistou pela sétima vez consecutiva o título do Circuito Brasileiro de Rollerski, foi Campeã Sul-Americana de Rollerski Sprint e enfrentando várias dificuldades conseguiu bons resultados em duas provas na Europa, o que garantiu a ela a tão sonhada vaga olímpica. No mesmo dia do anúncio oficial do COB colocando o nome dela como parte do Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Beijing 2022, ela testou positivo para o Covid, o que adiou a data da sua viagem. Após cumprir o período de quarentena na Áustria e confirmar que estava livre do vírus, estava liberada para se juntar à delegação na China. A caminho do aeroporto aconteceu o inesperado. O carro que a transportava bateu num caminhão e ela teve o seu sonho adiado. Após quase 1 ano no processo de recuperação das lesões no pé e no antebraço, ela está confiante de que recuperará o lugar que conquistou no esqui cross country nacional. Sem medo de encarar os desafios, ela já está focada na próxima edição dos Jogos, em 2026. Certa de que se foi capaz de conquistar a vaga uma vez, poderá conquista-la novamente. Conosco aqui a educadora física, ex-mountain biker, praticante de kickboxing, patinadora, esquiadora, biatleta e talvez futura bombeira, direto de Nunspeet, na Holanda, a caraguatatubense perfeccionista Bruna Rafaela de Moura. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Inovação, Tecnologia e Design sempre fizeram parte da essência da SCOTT. Contessa, a linha de bicicletas dedicada ao público feminino não é exceção. Cada detalhe foi cuidadosamente pensado e perfeitamente afinado para oferecer a melhor experiência desde a primeira pedalada. A linha Contessa possui bicicletas de estrada, mountain bikes, gravel bikes e até as elétricas. Todos os principais modelos de bicicletas da SCOTT têm uma versão na linha Contessa, sem contar os acessórios, capacetes, luvas, roupas, sapatilhas, entre outros. Visite uma revenda autorizada SCOTT e descubra tudo que a linha Contessa pode te oferecer. Siga @scott_bike_brasil.
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Jan 12, 2023 • 2h 1min

#284 Bruno Helman

Meu convidado foi diagnosticado com o diabetes do tipo I quando tinha 18 anos de idade. Na época estava prestes a ingressar no curso de Relações Internacionais e viu seu mundo virar de cabeça para baixo. Entrou em depressão e com o incentivo do pai, que já era corredor, decidiu enfrentar sua nova realidade e a corrida passou a ser uma ferramenta importantíssima nesse processo. Ele acabou descobrindo que o diagnóstico não seria um fator limitante em sua vida. Dez anos depois ele soma 17 maratonas em seu currículo e está mais saudável do que nunca. Conosco hoje o atleta destaque do ano de 2021 pela Sociedade Brasileira do Diabetes, empreendedor social criador do Instituto Correndo pelo Diabetes, coordenador da área de advocacy da Federação Internacional de Diabetes, um corredor amador chocólatra que a cada dia busca a sua melhor versão, o paulistano Bruno Helman. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
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Jan 5, 2023 • 1h 37min

#283 Alanna Kécya

Ela vem de uma família de esportistas. Na adolescência, minha convidada de hoje participava das corridas na escola. Dos 100 aos 400 metros ela quase sempre vencia, mas sua principal motivação era poder viajar com a equipe de atletismo e conhecer outras cidades. Ao terminar a escola e ingressar no curso de Pedagogia, ela deixou o esporte de lado. Começou a lecionar e trabalhar como escrivã. Engravidou e quando sua filha nasceu ela havia engordado 25kg. Descontente com o sobrepeso, voltou a caminhar e logo passou a correr. Voltou a sentir então aquela satisfação que tinha na adolescência e quanto mais ela corria, mais ela tinha vontade de correr. Em 2017 conheceu as corridas de rua e se apaixonou pela competição. Hoje ela não vive sem a corrida. As distâncias dos seus objetivos começaram a aumentar e ela encontrou nas ultra maratonas a sua aptidão. Ela é Tri Campeã dos 50km de Aquiraz, Tri Campeã dos 50 km do Delta do Parnaíba e Tri Campeã dos 100 km de Canindé. Venceu os 100 km da Cânions Ultramaratona Xtreme no interior do Alagoas, o Desafio da Capivara, o Desafio Chapada do Araripe e o Desafio entre Serras. Venceu também as 100 milhas entre Fortaleza e Canoa Quebrada e os 255 km da Ultra Trail da Amazônia. Sendo mulher e nordestina, ela teve a coragem e ousadia para vencer obstáculos que iam muito além das distâncias e literalmente correndo, conquistou o respeito das pessoas. Ela acredita que sua função é ser feliz. Conosco aqui direto de Canindé, interior do Ceará, a professora, estudante de educação física, atleta da seleção brasileira de ultra maratonas e mãe da Luara, a quixadaense movida a desafios, Alanna Kécya Moreira Gomes. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
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Dec 29, 2022 • 2h 10min

#282 Thiago Menuci

Meu convidado levou a natação a sério dos 12 aos 18 anos de idade. Ao final do segundo grau, olhou para frente e decidiu largar a natação competitiva. Para aproveitar o excelente condicionamento físico e manter uma rotina de treinos, começou a praticar provas de aquathlon. Os bons resultados e a mudança radical de atmosfera o motivaram a experimentar o triathlon e lá se vão 22 anos treinando diariamente e competindo regularmente. O gosto pelo esporte o levou a transforma-lo também em profissão e desde 2005 ele vem pregando a cultura do esporte como estilo de vida. Desde 2007, sua estréia na longa distância, ele soma 20 participações em provas nas distâncias de Ironman, três participações no Mundial do Havaí, uma vitória no Fodaxman 2019 e mais recentemente a vitória na edição deste ano do Ultraman Brasil. Conosco aqui ele que é formado em educação física, pós graduado em treinamento de força, cinesiologia e futuro nutricionista, um sujeito que prega que a vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade de vencer, um apaixonado pelo esporte, o gaúcho Thiago Menuci. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

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