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Olhar à Veras Podcast

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Jun 19, 2025 • 1h 4min

#44: Prevenção ao abuso sob um olhar feminista, com Tainara Vasconcellos

Normalmente, quando pensamos no cuidado como um trabalho coletivo, essa coletividade possui um recorte sexual, seja por estereótipos acerca da feminilidade ou mesmo pela desresponsabilização masculina, são sempre mães, avós, tias, professoras, vizinhas. Nesse sentido, é fundamental que possamos discutir cuidado e proteção na infância com um olhar crítico, feminista e antirracista. Precisamos nos questionar: Como proteger as crianças num mundo que naturaliza a violência contra elas. Qual o nosso papel nessa luta?Para essa conversa tão importante, convidei a Tainara Vasconcellos, doutoranda em história, pesquisadora em história da fotografia e história das mulheres e idealizadora do projeto “Protegidos”, que atua no enfrentamento da violência sexual contra crianças.Indicações da Tainara: Saúde Mental, Gênero e Dispositivo, de Valeska Zanello;O poder libertador de se amar; de Juliana Benfica;Tudo sobre o Amor, de bell hooks;Atravessando o deserto emocional, de Thais Basile;A Cor do Inconsciente; de Isildinha Baptista Nogueira;Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza.Posts da Tainara sobre a Revogação da Lei de Alienação Parental: Parte 1 e Parte 2.Siga-nos em nossas redes sociais:@coisasdatainara @manoelaverasAssine a newsletter no substack!
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May 8, 2025 • 43min

#43: Lesbianismo Político, com Carla Henrique Gomes

Ser uma mulher lésbica vai muito além de uma identidade, é uma questão política. Recusar a heterossexualidade compulsória, a maternidade compulsória e a feminilidade, tão violenta para nós mulheres, é subversivo em um mundo patriarcal que foi moldado para os interesses e a dominação masculina. Contudo, desde os anos 1990, a perspectiva política do lesbianismo vem sendo silenciada e nossa vivência se tornou um produto do mercado de identidades neoliberal. Nesse sentido, para falar um pouco sobre lesbianismo político, convidei a psicanalista Carla Henrique Gomes.Indicações da Carla: Políticas da Realidade, Marilyn frye (https://drive.google.com/file/d/1CfXYM674T231MJfzFYKAQRisLnjRPEDy/view)Sheila Jeffreys, Heresia Lésbica (⁠⁠https://luta-ta.medium.com/a-heresia-l%C3%A9sbica-sheilla-jeffreys-16a2f458b66d⁠⁠)Lendo nas Entrelinhas, Denise Thompson (https://luta-ta.medium.com/lendo-nas-entrelinhas-denise-thompson-204b179788fb)Irmã outsider, Audre LordeSiga-nos em nossas redes sociais!@carlahenriqueg @manoelaverasAssine a newsletter no substack!
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Apr 10, 2025 • 37min

#42: Relações entre Mães e Filhas, com Thais Basile

Thais Basile, psicanalista e autora de 'Atravessando o Deserto Emocional', mergulha na complexa relação entre mães e filhas. A conversa revela como o patriarcado modela esses laços, promovendo rivalidades e silêncios. Thais defende a importância da comunicação aberta e da ressignificação dos vínculos para um futuro mais saudável. Também são discutidas as pressões sociais que as mulheres enfrentam e a necessidade de solidariedade para reivindicar direitos e espaço. Uma reflexão poderosa sobre a busca por justiça e voz feminina nas relações.
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Mar 27, 2025 • 57min

#41: Alternativas ao Patriarcado, com Bruna Santiago

O feminismo não é apenas uma crítica ao sistema patriarcal, mas também uma construção ativa de novas formas de organização social, econômica e política que coloquem as mulheres no centro da transformação. Ao longo da história, as mulheres desenvolveram estratégias de resistência e modelos alternativos para viver em sociedades mais justas, onde possam existir plenamente. Para além de discutirmos nossa opressão, precisamos debater alternativas feministas ao patriarcado. Para conversar sobre este tema, tenho a alegria de receber Bruna Santiago, mestra em Direito e pesquisadora em história das mulheres no Direito.Indicações da Bruna:Revista Douda, da Universidad de Barcelona;Livro Terra das Mulheres, Charlotte Perkins Gilman;Livro As Guerrilheiras, Monique Wittig;Livro O País das Mulheres, Gioconda Belli.Siga-nos em nossas redes sociais!@manoelaveras @bruckz
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Mar 20, 2025 • 11min

#40: Introdução à 5ª Temporada

Olá, mulheres!Na quinta-feira da próxima semana começa a 5ª temporada do Olhar à Veras Podcast.Nesta intrudução falo um pouco sobre a temática do ano e apresento alguns temas que serão trabalhados. Já estou ansiosa para compartilhar com vocês.Vamos juntas!Siga-me nas redes sociais:@manoelaveras @insubordinadas.cl
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Aug 15, 2024 • 16min

#39: Ninjababy e direitos reprodutivos

Somos socializadas para maternar. Desde a infância, enquanto meninos ganham carrinhos e jogos, ganhamos bonecas, aprendemos a tratá-las como filhas e reproduzir o cuidado materno, ou aquilo que a sociedade entende com o trabalho materno.Nesse sentido, quando debate-se aborto, inúmeros discursos essencialistas que enxergam na mulher uma predisposição à maternidade surgem, além de, claro perspectivas falaciosas que se negam à levar em consideração a autonomia das mulheres e o direitos de decidir sobre o próprio corpo e a própria vida. É pensando nisso que hoje decidi conversar com vocês sobre gravidez e aborto a partir de um filme que vi recentemente chamado Ninjababy.Indicações: Filme NinjababyLivro Without Apology, de Jenny BrownSiga-me nas redes sociais! @manoelaveras
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Aug 1, 2024 • 41min

#38: Mulheres Negras na Política, com Bia Vargas

Não é novidade que quando falamos de mulheres na política, tende-se a não racializar os dados, ignorando o caráter racial presente e o fato de que mulheres negras seguem extremamente sub representadas em espaços de poder e tomada de decisão. Na eleição de 2022, 91 mulheres foram eleitas ao cargo de deputada federal, representando 17,7% do total. Contudo, apenas 29 mulheres negras foram eleitas, contabilizando 5,65% do parlamento. Quando olhamos para os demais cargos e poderes, a ausência de mulheres negras segue perpetuada e mais: quanto mais alto o cargo, menos mulheres negras estão presentes. Pensando na importância de se debater esta problemática, convidei Bia Vargas, ex-candidata a vice-governadora de Santa Catarina, para conversar sobre a importância de termos mais mulheres na política. Indicação da Bia:Em busca de mim, Viola Davis.Siga-nos em nossas redes sociais:@biavargas @manoelaveras
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Jul 18, 2024 • 21min

#37: Feminismo Acadêmico e a Interseccionalidade

Há algumas décadas, avanços são notáveis na inclusão de mais grupos minorizados na academia, possibilitando a ampliação de perspectivas e debates, inclusive nas linhas de história das mulheres e estudos sobre mulheres, que atualmente adotam a nomenclatura de estudos de gênero. Vemos mais mulheres negras e mais mulheres bissexuais e lésbicas, possibilitando maior interseccionalidade e pensamentos que fujam do padrão branco heterossexual. Todavia, ainda que tenhamos melhorias, é preciso alterar a estrutura, que segue colocando todas aquelas que não são mulheres brancas ou não aderem às mesmas teorias do cânones à margem da produção científica.Indicações:Contra o feminismo branco, Rafia Zakaria;Minha História das Mulheres, Michelle Perrot;Além da Pele, Silvia Federici;Lugar de Fala, Djamila Ribeiro.Siga-me nas redes sociais:@manoelaveras
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Jun 13, 2024 • 17min

#36: O feminismo fica à esquerda

Na atual conjuntura, em que a pós-política, a pós-modernidade e a pós-verdade invadem os espaços políticos e acadêmicos, precisamos falar o óbvio. Por isso, o tema do episódio de hoje é sobre uma das obviedades que, por vezes, escapam-nos: o feminismo fica à esquerda.Indicação: O velho está morrendo e o novo não pode nascer, Nancy Fraser.Siga-me no instagram!@manoelaveras
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May 31, 2024 • 53min

#35: Entrelaces entre Meio Ambiente e Sexualidade, com Aline DiWa

“É extremamente negativo os termos sobre Meio Ambiente e Sexualidade não serem contemplados nos documentos oficiais, sobretudo, sobre Educação, pois reforçam perspectivas dicotômicas; de fragmentação do Ser e conteúdos; da lógica do capital e do não pertencimento; do fortalecimento de processos de dominação e da violência simbólica; de limitações e generalizações; de disputas de interesses entre os grupos políticos reforçando relações de poder, opressões e exclusões; de perpetuação de estruturas sociais desiguais; de reforço de condutas dos corpos; de reprodução dos mecanismos homogeneizantes (heteronormativos, patriarcais, ‘embranquecimentos’) gerando invisibilidades, estigmas e desigualdades”. Trecho da tese de Aline, nossa convidada deste episódio.Indicações da Aline:@carolinearcari @julieta.jacobConfira os trabalhos da Aline!Siga-nos em nossas redes sociais:@alinediwa @manoelaveras [Infelizmente, a Aline faleceu em 31 de agosto de 2024, em decorrência de um câncer. Para além de compartilhar as análises brilhantes dessa pesquisadora sensível e amorosa, este episódio também é uma maneira de eternizar suas palavras e honrar sua memória.]

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