

Estadão Analisa com Carlos Andreazza
Estadão
O novo podcast do Estadão vai trazer o jornalista Carlos Andreazza em um papo reto e sem rodeios sobre os principais assuntos do momento.
Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.
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Oct 10, 2023 • 25min
Bolsonaro na mira do TSE novamente
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar, nesta terça-feira (10), três ações de investigação contra Jair Bolsonaro (PL) e o candidato a vice Braga Netto, na chapa derrotada nas eleições de 2022. A inclusão na pauta no plenário da Corte atende um pedido do ministro Benedito Gonçalves, relator das ações que apuram possíveis irregularidades no suposto uso de sedes do governo federal para atos de campanha eleitoral. Bolsonaro e Braga Netto foram acusados de abuso de poder político, desvio de finalidade e conduta proibida a agentes públicos nas eleições, com as famosas “lives” do ex-presidente. Além disso, estão sendo questionadas as coletivas de imprensa realizadas no Palácio da Alvorada, em que governadores declararam apoio eleitoral a Bolsonaro. Em uma outra ação, Bolsonaro é acusado de fazer campanha para a reeleição no 7 de Setembro do ano passado. Durante os eventos em Brasília, o ex-presidente subiu em um carro de som financiado pelo agro e discursou a favor de sua candidatura à reeleição. Essas ações também podem ter como resultado a inelegibilidade dos dois políticos. O Ministério Público Eleitoral defendeu a rejeição desses pedidos, alegando que não há elementos que apontem que os eventos tiveram "impacto substancial" sobre a legitimidade das eleições. As defesas de Bolsonaro e Braga Netto pedem a rejeição da ação por considerar que não houve irregularidades. Afinal, o que acontece se Bolsonaro for novamente condenado? As penas se acumulam ou ele mantém os 8 anos de inelegibilidade? No ‘Estadão Notícias’ de hoje vamos falar sobre o assunto com o advogado, especialista em direito eleitoral, e professor de direito eleitoral da Escola Paulista de Direito, Alberto Rollo. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 9, 2023 • 19min
Momento de cautela
O Morning Call | Mercado em 15 minutos traz, diante do contexto do agravamento do conflito entre israelenses e palestinos do grupo Hamas, como ficam os mercados. Um possível aumento dos juros americanos também tem gerado cautela na Bolsa de Valores. As notícias mais positivas vêm do Brasil, como a estabilidade na geração de empregos e na indústria. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 9, 2023 • 26min
O ataque terrorista do Hamas a Israel e as razões e consequências da guerra
Terroristas do Hamas na Faixa de Gaza realizaram um ataque sem precedentes no sul de Israel neste sábado, 7, e dispararam milhares de projéteis contra o território israelense, enquanto o grupo Hamas, que governa o enclave, anunciava o início de uma nova operação. Em resposta, Israel atacou alvos em Gaza, em um conflito que caminha para ser um dos mais pesados entre os dois lados, que vêm se enfrentando há décadas. Os serviços de emergência já confirmaram que centenas de pessoas morreram, tanto em Israel como na faixa de Gaza, entre civis e militares. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está “em guerra” com a “milícia radical”. Ele ordenou a convocação de reservistas e prometeu que o Hamas “pagará um preço que nunca conheceu antes”. “Estamos em guerra”, disse Netanyahu. “Não em uma ‘operação’, não em um ‘ataque’, mas em guerra”. Ele também ordenou que o exército limpasse as cidades infiltradas de militantes do Hamas que ainda estavam envolvidos em tiroteios com soldados. A grave invasão coincide com o Simchat Torah, um dia normalmente festivo, em que os judeus completam o ciclo anual de leitura de seu livro sagrado, a Torah, e reaviva a dolorosa memória da Guerra do Yom Kippur, de 1973. Naquela ocasião, os inimigos de Israel lançaram um ataque surpresa no dia mais sagrado do calendário judaico. Em meio aos impasses sobre os territórios, em 1967 veio a Guerra dos Seis Dias, que mudou o cenário na região. Israel tomou à força a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, então sob controle da Jordânia, assim como a Faixa de Gaza. A resolução do conflito, no entanto, ainda se choca em disputas que parecem cada vez mais insolúveis, como a segurança de Israel, as fronteiras, o estatuto de Jerusalém e o direito de retorno dos refugiados palestinos que foram expulsos de suas terras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu em rede social que o Brasil "não poupará esforços" para evitar a escalada do conflito no Oriente Médio entre israelenses e palestinos. Já o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que o país está pronto para oferecer "todos os meios apropriados de apoio" a Israel. Afinal, quais serão as consequências deste novo conflito que se deflagra na região? Como isso mexe com a geopolítica global? E que papel terá o Brasil, que neste momento preside o Conselho de Segurança da ONU? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos falar sobre o assunto com Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM e de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laís Gottardo Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 7, 2023 • 20min
Tecnologia #293: #Start Eldorado: de cidades ao agro, a inovação no ar
O apresentador Daniel Gonzales recebe nesta edição do Start Eldorado, gravada no Futurecom 2023, o presidente da NEC no Brasil, José Renato Gonçalves, para uma conversa sobre disrupção, integração de tecnologias de dados e inovação em várias áreas de negócios. O programa Start Eldorado, sobre transformação digital, vai ao ar todas as quartas-feiras na Eldorado FM (107,3 - SP), às 21h.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 6, 2023 • 27min
A onda de violência na Bahia e o fracasso das gestões petistas
No último fim de semana, a Bahia testemunhou mais um episódio da escalada de violência no Estado. Uma ação policial na periferia de Salvador resultou na morte de dez pessoas, mais um entre tantos casos graves envolvendo as forças de segurança locais. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, 1.464 mortes foram registradas em decorrência de ações policiais. Só em setembro deste ano, ao menos 60 pessoas foram mortas por membros da polícia. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes na Bahia cresceu vertiginosamente nas últimas décadas: 1.393% entre 1981 e 2021. O PT governa o Estado desde 2007, com as gestões de Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues (atual mandante). Neste período, o poder das organizações criminosas só aumentou e a segurança pública entrou em colapso. Atualmente, o Estado é considerado o primeiro em números absolutos e o segundo mais violento do país em termos proporcionais, atrás apenas do Amapá. Em visita à Bahia nesta quinta-feira, 5, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou investimentos e parcerias do governo federal e estadual. Segundo ele, serão destinados R$ 134 milhões ao Estado em ações de combate à criminalidade. Com esses movimentos, Dino, que tem sua gestão questionada frente à pasta, tenta frear os impactos negativos da onda de violência da Bahia no governo Lula.Mas, afinal, o que explica o fracasso dos governos petistas na gestão da segurança pública na Bahia? Qual papel deveria cumprir o governo federal? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, analisamos o caso numa entrevista com o coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC Minas, Luis Flávio Sapori. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 5, 2023 • 23min
Os freios que o Congresso quer impor ao STF
A insatisfação do Congresso com o Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou novos capítulos nos últimos dias. Na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado foi aprovada, em votação que durou 40 segundos, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas (tomadas por um único ministro) e o prazo para os pedidos de vista. O texto segue, agora, para o plenário da Casa.O próprio presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), externou publicamente o interesse em mexer no funcionamento da Corte. Na segunda-feira, 2, ele defendeu a fixação de um mandato para ministros do STF, além da elevação da idade mínima para ingresso no órgão responsável pela guarda da Constituição. Apesar dos holofotes em torno da questão, o debate não é novo. A PEC em questão é de autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM) e foi apresentada em 2019. Pela proposta, o mandato dos ministros do STF seria fixado em 8 anos e a responsabilidade de indicação para novos membros continuaria a cargo do Presidente da República. Ministros como Gilmar Mendes se posicionaram negativamente sobre o retorno da discussão, o que causou a indignação e repúdio de vários parlamentares. O pano de fundo para o atrito entre Judiciário e o Legislativo são pautas recentes enfrentadas pelo Supremo, como o marco temporal e a descriminalização do aborto. Lideranças políticas afirmam que o STF estaria avançando sobre temas que deveriam ser do Congresso. Também nesta quarta-feira, 04, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), provocou o STF ao dizer que os Poderes devem se manter nos “limites constitucionais” e que tem “absoluta certeza” de que o “Parlamento os obedece, os cultiva e os respeita”. Afinal, o que move o Legislativo nessa ofensiva contra a Corte? Aprovar medidas reformistas no STF beira o autoritarismo ou permite a melhoria do funcionamento do tribunal? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, ouvimos a opinião do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Além disso, conversamos sobre o assunto com Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da FGV-SP, autor do livro “Catimba Constitucional” e organizador do recém-lançado “Resiliência e Deslealdade Constitucional”. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 4, 2023 • 34min
A nova missão no Haiti e o papel do Brasil
Seis anos desde o fim da Minustah, missão da ONU comandada por militares brasileiros, o Haiti voltará a receber forças externas na tentativa de barrar o que é considerada a mais grave crise humanitária das Américas. Nesta segunda-feira (2), o Conselho de Segurança das Nações Unidas, após semanas de discordância em torno da pauta, aprovou o envio de uma missão multinacional de apoio à segurança. Liderada pelo Quênia, o objetivo da missão é garantir a estabilidade no país caribenho, que é palco da atuação de gangues que controlam grande parte de Porto Príncipe, capital e o principal porto do Haiti, bloqueando linhas de abastecimento vitais para o país. A medida foi anunciada um ano depois que o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo para a organização de uma intervenção humanitária. O resultado da omissão se reflete em números. De acordo com a ONU, o país registrou 2 mil mortes, mil sequestros e diversos casos de violência sexual apenas na primeira metade de 2023. O Brasil, responsável pela presidência do Conselho ao longo do mês de outubro, votou a favor da resolução redigida por Estados Unidos e Equador, assim como outros 12 países-membros. Em resposta ao histórico de conflitos, as únicas abstenções foram da China e Rússia, membros permanentes do UNSC. Apesar do voto positivo, a atuação brasileira não será a mesma daquela orquestrada pela Minustah, que deixou legado questionável após casos de abusos sexuais e introdução à cólera no país caribenho. Dessa vez, ao invés de enviar soldados para vestirem os ‘capacetes azuis’, o Brasil ficará responsável por treinar as forças de seguranças haitianas. Mas, afinal, o que levou o Brasil a rejeitar a liderança das forças policiais multinacionais no combate a gangues criminosas no Haiti? Além disso, existe a possibilidade de livrar o país da onda de pobreza e violência que o assola historicamente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, ouvimos o relato da missionária brasileira, Leilcia Silva, que mora e atua no Haiti, e conversamos sobre o assunto com Felipe Frazão, repórter de internacional no Estadão e colunista de política da Rádio Eldorado. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 3, 2023 • 24min
A crise dos planos de saúde e como isso afeta os beneficiários
Brasileiros que utilizam os planos de saúde percebem que está cada vez mais difícil marcar uma consulta em pouco tempo, ou até mesmo realizar procedimentos que precisam passar pelo crivo das operadoras. Hoje, um dos principais fatores de pressão sobre o custo dessas operadoras é expresso pela taxa de sinistralidade do setor, que é a relação entre quanto as pessoas usam os planos e quanto pagam pelo serviço. Números da Agência Nacional de Saúde Suplementar mostram que esse índice está perto dos 90%. Quanto mais próximo de 100%, pior é o resultado para as empresas. Além disso, com o cenário econômico adverso, novos beneficiários estão entrando em contratos com mensalidades menores que as dos planos já em vigor Especialistas no setor atribuem o cenário a fatores como inflação médica, flexibilização do rol de procedimentos com cobertura obrigatória dos planos e a chegada de medicamentos de alto custo. Na tentativa de equilibrar as contas, os planos têm comprimido as redes credenciadas, esticado o quanto podem tanto os reembolsos como o tempo de atendimento e, em alguns casos, têm cancelado contratos de adesão coletiva. Afinal, como contornar os problemas com os planos de saúde, sem que o cliente seja atingido? A saída seria melhorar os serviços prestados pelo SUS? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Vera Valente, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laís Gottardo Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 2, 2023 • 21min
Balanço do terceiro trimestre
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaque que apesar dos últimos três meses terem sido marcado pelas incertezas, principalmente diante da alta dos juros americanos, e o período ter sido de queda na Ibovespa, no ano, a alta da Bolsa está em 6,22%. O programa também segue com a série especial sobre renda variável, desta vez, com foco nos fundos imobiliários.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Oct 2, 2023 • 27min
O apetite insaciável do Centrão: governo Lula está rendido?
O clima entre Lula e o Centrão não é dos melhores. Mesmo o presidente ter cedido espaço no governo para o grupo, inclusive rifando alguns aliados, a relação ainda é instável. Na semana passada, uma declaração do petista sobre não querer mexer na Caixa Econômica Federal fez os partidos de centro reagirem. A presidência do banco faz parte de um acordo feito em julho entre o governo e o Centrão. Lula prometeu abrir espaço na Esplanada para o partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o Republicanos, além de entregar ao grupo político o comando do banco, o que garantiu a aprovação do projeto de lei que retomou o voto de desempate a favor da Receita nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf. A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) também está na mira desses políticos. O órgão tem orçamento bilionário e é alvo de disputa. O PSD, que deseja o cargo, enquadrou publicamente o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), por mais espaços no governo. Como represália, o Centrão paralisou votações na semana passada, e promete dificultar as coisas para a gestão petista, caso o presidente não cumpra com os acordos. Para aprovar, por exemplo, o pacote do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para aumentar a arrecadação e zerar o déficit das contas públicas ano que vem, o governo vai precisar do Centrão. Afinal, como o governo vai conseguir se livrar do apetite do Centrão? Lula será refém do grupo ao longo do seu mandato? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laís Gottardo Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.