PQU Podcast

Uma vez questionada se toparia se mudar para Hollywood, a atriz britânica Emma Thompson respondeu: “Não poderia. Toda vez que vou a Los Angeles, eu penso: ‘Estou gorda demais para ir lá.’” Esse sentimento, de estar muito gordo para ser, para estar, para se fazer ouvir é queixa comum na vida de muitas pessoas e no consultório do psiquiatra, e pode ser indicativo de presença de um transtorno psiquiátrico. O episódio 197 do PQU Podcast é o primeiro de dois episódios sobre o tratamento dos principais transtornos alimentares. Nele, abordamos o tratamento daquela que talvez seja a doença em que o sentimento de estar com o corpo deformado pelo excesso de peso se expressa com intensidade máxima: a anorexia nervosa. Apresentamos as diretrizes da Associação Americana de Psiquiatria para tratamento de anorexia nervosa, divulgado em fevereiro de 2022. Não deixe de conferir.

Curatela, autocuratela, interdição, termos que usualmente podemos nos deparar na prática da psiquiatra que por vezes se confunde ao "juridiquês", e podem complicar nossa vida. No episódio #196 do PQU Podcast temos o prazer de receber o psiquiatra forense Gustavo do Canto, formado em medicina e psiquiatra pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde cursou também a psiquiatria forense. Atualmente, é mestrando do Programa de Pós-Graduação de Psiquiatria e Ciências do Comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador colaborador do Programa Transdisciplinar de Sexualidade do mesmo Hospital. Com sua forma clara e objetiva, esclareceu as mudanças promovidas desde 2016 com o advento do Estatuto da Pessoa com Deficiência, além de esmiuçar como se dá todo esse processo legal, de modo acessível ao psiquiatra em formação. Espero que você aproveite!

No meu 1º episódio como colaborador do PQU Podcast, converso com o Vinicius sobre o impacto da violência sexual na saúde mental e na função sexual da mulher. Apresentamos as definições das diferentes formas de violência sexual, sua epidemiologia, repercussões clínicas e o papel do psiquiatra no atendimento às vítimas de violência sexual. Para você, psiquiatra em formação, trata-se de um tema extremamente relevante, a associação entre o histórico de violência sexual e diversas síndromes psicopatológicas é frequentemente observada na clínica, e sua abordagem, muitas vezes considerada desafiadora, pode ser decisiva para o estabelecimento do vínculo e do melhor encaminhamento terapêutico. Por isso, compartilhamos técnicas de entrevista que julgamos serem úteis em sua prática clínica – confira!

No capítulo 2 da trilogia da leitura crítica, apresento e comento o STROBE, sigla em inglês da iniciativa internacional “Aprimorando a Apresentação de Resultados de Estudos Observacionais em Epidemiologia”, que visa melhorar a maneira como autores de estudos observacionais apresentam seus achados. Vai por mim, ele pode ser de grande valia para você aprimorar suas habilidades de leitura crítica de artigos científicos em busca das tão desejadas evidências úteis na prática clínica.

No episódio 193 do PQU Podcast, temos o prazer de receber a podcaster convidada Simone Bianchi Sanches, psicóloga com mestrado e doutorado pela USP de Ribeirão Preto, doutorado sanduíche na Universidade de Barcelona e psicanalista em formação na Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto. De maneira didática e honesta, Simone nos falou sobre história e futuro da psicanálise, sobre conceitos teóricos, técnica e o aprendizado guiado pela experiência como analisanda. Você, psiquiatra em formação, vai gostar!

De vez em quando um ouvinte sugere algum tema. O episódio 192 do PQU Podcast é daqueles feitos sob demanda. O TDAH em adultos é a continuação do que existia na infância, provavelmente relacionado à alteração no neurodesenvolvimento, ou há casos de TDAH que se iniciam na vida adulta? Foi sobre esta questão que nos debruçamos. A revisão da literatura nos forneceu elementos que auxiliarão na correta identificação e no manejo mais adequado de TDAH em adultos. Vale a pena conferir.

O episódio 191 do PQU Podcast foi feito pela podcaster convidada Fabiana Guerrelhas, terapeuta analítico-comportamental, psicóloga formada pela PUC-São Paulo, mestre em Psicologia pela USP-SP, colaboradora do INBIO (Instituto de Neuropsicologia e Biofeedback), em Ribeirão Preto, e colunista do portal de notícias ACidadeON. Tem 26 anos de experiência em atendimento clínico, psicologia hospitalar, supervisão e ensino de análise do comportamento e de terapia comportamental. Com o brilhantismo que lhe é peculiar, ela nos fala sobre a história, o desenvolvimento e a prática da terapia analítico- comportamental de modo didático e acessível ao psiquiatra em formação. Vale conferir.

A cada dez episódios, uma entrevista com psiquiatras cujas trajetórias podem ser inspiradoras para você, colega em formação! No episódio 190 do PQU Podcast, é a vez do meu bom amigo Marco Antonio Bessa, professor do Departamento de Medicina Forense e Psiquiatria da Universidade Federal do Paraná e também Conselheiro do CRM do Paraná. Foi muito agradável e enriquecedora a conversa que tivemos. Achamos que você também vai apreciar. Atenção para as dicas de livros no final.

Inauguro, no episódio 189 do PQU Podcast, a trilogia da leitura crítica de artigos científicos. Vamos apresentar guidelines desenvolvidos para orientar pesquisadores a como registrar e publicar adequadamente ensaios clínicos, estudos observacionais e revisões sistemáticas. Você verá que eles também auxiliam – e muito - na leitura crítica da literatura científica. No capítulo 1 desta trilogia, descrevemos o CONSORT, guideline para registro e publicação de ensaios clínicos e destrinchamos em seus itens os vários pontos que devem ser objeto de atenção, quando se pretende ler criticamente um ensaio clínico. Aproveite!

No episódio 188 do PQU Podcast vamos apresentar uma síntese da teoria das necessidades humanas, proposta pelo psicólogo americano Abraham Maslow e publicada originalmente em 1943. Ela deu origem ao que ficou conhecido como a pirâmide de necessidades do ser humano. Vamos utilizá-la como referência para subsidiar nossa argumentação de que o paciente também chega para a consulta com demandas, que podem ser hierarquizadas e que, dificilmente, se atingirá pleno sucesso terapêutico se as mais básicas não forem atendidas. Quer ampliar a visão que tem do paciente? Vale a pena se familiarizar com essas ideias.