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May 10, 2025 • 53min

Humor, crítica e o bom senso de Jacira Doce

Se você não aguenta mais mensagem motivacional, textão cheio de positividade e vídeos de rotinas inacessíveis, você precisa conhecer ela. Enquanto o mundo te manda sorrir, agradecer e ir na academia, Jacira aparece no seu feed pra dizer: “Mais uma segunda-feira chegando, eba!" Jacira Doce tem 36 anos, nasceu em Portugal, mas foi pra Brasília tão pequena que já é brasiliense de alma. Já estudou Direito, se formou em Administração, trabalhou como babá, auxiliar administrativa, instrutora de dança e analista de business intelligence. Já fez muita coisa por dinheiro — mas encontrou nas redes sociais um lugar pra ser ela mesma. Hoje, é uma das vozes mais afiadas e engraçadas da internet. Com humor ácido e uma sinceridade que atravessa a tela, ela critica a positividade tóxica, faz a gente rir dos próprios tropeços — e ainda acerta em cheio nas reflexões. Nesse episódio, a gente vai conhecer melhor quem é a mulher por trás dos vídeos: entender o que a levou a criar esse conteúdo, como a infância moldou esse olhar crítico, qual a relação dela com moda e o que ela pensa do futuro. Tudo isso, claro, tratando o cotidiano com o deboche e o sarcasmo que a vida pede – que ela faz tão bem. Bem vinda ao Mamilos: Jacira Doce! Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me 
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Apr 29, 2025 • 1h 28min

Entre o cuidado e o controle: como educar meninos na era digital?

Sim, a gente ainda está com a série Adolescência, da Netflix, na cabeça. Se você ainda não foi impactado pela história, nela um adolescente de 13 anos é acusado de matar uma colega de escola. O crime choca a comunidade, mas o que talvez seja ainda mais alarmante é o que está por trás: os conteúdos radicais que ele vinha consumindo na internet. A minissérie escancara uma realidade cada vez mais presente e perigosa: a radicalização de meninos em espaços online como a machosfera — onde discursos de ódio se disfarçam de autoconhecimento, masculinidade e sucesso. No Mamilos, a gente já abriu os microfones pra conversar sobre o que fazer depois que algo grave acontece. Nosso episódio sobre Justiça Restaurativa é um exemplo disso — uma escuta profunda sobre como reparar danos, responsabilizar sem punir e reconstruir vínculos. Mas hoje, a gente quer ir um passo antes. Antes do post suspeito, antes do vídeo agressivo compartilhado no grupo da escola, antes da primeira resposta atravessada. Nosso ponto de partida é uma pergunta urgente: como proteger nossos meninos da internet? O que é cuidado e o que é invasão de privacidade? Quando dar liberdade e quando colocar limites? E se a gente decidir acompanhar mais de perto, por onde começar? Quais ferramentas usar, o que observar, como conversar? Esse episódio é um guia prático, mas também uma conversa aberta sobre como criar filhos no mundo digital. Participam com a gente: Alexandre Coimbra: psicólogo, Mestre em Psicologia pela PUC do Chile, terapeuta familiar, de casais e grupos Guilherme Alves: gerente de projetos da SaferNet e coordenador da área de Educação da ONG. Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
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Apr 22, 2025 • 57min

Por que jovens e idosos querem ser adultos? O que há por trás da adultopia?

Quando é que a gente vira adulto de verdade? É quando a gente sai de casa? Quando paga o primeiro boleto? Quando começa a fazer planilha até pro fim de semana? Segundo o estudo Adultopia, feito pela Consumoteca, ser adulto hoje é bem mais complexo do que seguir um roteiro pré-definido. A adultez deixou de ser um marco fixo — tipo os 18 anos — e passou a ser uma negociação constante. Um estado que varia de pessoa pra pessoa, mais ligado ao que a gente sente e vive do que ao número que aparece no RG. E a pesquisa mostra isso com clareza: 68% dos brasileiros se sentem orgulhosos quando fazem “coisas de adulto”; 8 em cada 10 acreditam que o comportamento diz mais sobre a idade de alguém do que a idade biológica. E olha só: mais da metade se sente mais feliz na fase adulta do que em qualquer outra da vida. Mas… será que a adultez virou o novo ideal de sucesso? Hoje a gente vai conversar com quem mergulhou fundo nesse tema. A Marina Roale é sócia e head de insights do Grupo Consumoteca, e responsável pelo estudo Adultopia: os desafios do novo adulto para o mercado de consumo. Uma investigação que provoca, emociona e nos faz repensar não só o que é ser adulto… mas o que a gente espera dessa fase da vida. No Mamilos de hoje, Marina! Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
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Apr 15, 2025 • 1h 9min

Justiça restaurativa: como ela pode mudar o destino de um menino?

A série Adolescência está provocando comoção entre pais ao mostrar os impactos devastadores do assassinato de uma menina por um colega de 13 anos. A obra nos confronta com o choque, a confusão, a raiva e o desamparo – principalmente os dos pais do garoto. Está todo mundo falando da série. E a maior parte das conversas gira em torno da pergunta: como protegemos nossos filhos da raiva que circula na internet? Sim, a gente vai falar sobre isso em um outro episódio. Mas hoje o Mamilos quis aproveitar esse momento para olhar por outra perspectiva. Se a série tivesse focado apenas na dor da família da vítima, talvez a nossa única reação fosse querer que o menino apodrecesse na cadeia. Porque nós somos punitivistas – não importa se de esquerda ou direita, se progressistas ou conservadores. Se mexeu com um dos nossos, a gente quer punição. Mas Adolescência faz algo mais difícil: mostra também a imaturidade do menino, o sofrimento dos pais dele, a fragilidade da irmã. Uma família dilacerada. E então a pergunta muda: o que a gente faz com aquele menino? Com 13 anos, a vida dele acabou? Esse episódio é um convite a se abrir para uma conversa sobre Justiça Restaurativa – para além do “prender e jogar a chave fora”. Porque quando a gente reconhece o nosso filho na figura do agressor, será que não é hora de buscar outro caminho? Convidados Egberto de Almeida Penido: Membro do Comitê Gestor de Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça e do Grupo Gestor de JR do TJSP; Andrea Svicero: coordenadora e assistente social e integrante do grupo gestor de Justiça Restaurativa do TJSP (mais de 12 anos na área); Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
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Apr 8, 2025 • 1h 1min

O que é carisma? Juliette responde!

Poucas pessoas conseguem transformar um momento de exposição em um fenômeno cultural. Mas ela é a responsável por esse feito! De Campina Grande para os palcos do Brasil, ela saiu do BBB 21 como um verdadeiro furacão, arrebatando milhões de fãs, quebrando recordes e se tornando uma das figuras mais influentes do país. Advogada, maquiadora, campeã incontestável do reality e agora uma artista consolidada na música, sua trajetória é marcada pela autenticidade, força e um carisma que ultrapassa as telas. De lá pra cá, ela se tornou embaixadora de grandes marcas, lançou um álbum de estúdio que passeia por ritmos brasileiros e um projeto especial que celebra as raízes nordestinas. Ao mesmo tempo, lidou com os desafios da fama, fortaleceu sua relação com sua legião de fãs – os famosos “cactos” – e abriu seu coração para novos capítulos. Hoje, a gente recebe essa mulher que tem o molho para conversar mais sobre sua trajetória e claro, seu carisma. Seja bem vinda mais uma vez ao Mamilos, Juliette! _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
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Apr 1, 2025 • 58min

Me apaixonei por uma IA, e agora?

Relacionamentos entre humanos e máquinas já renderam personagens icônicos na ficção científica. A babá robô dos Jetsons, os carismáticos C3PO e R2D2 de Star Wars, a assistente virtual no filme HER, até os androides autoconscientes de Westworld. O ponto é que isso não é mais só imaginação. Com a evolução e popularização das IAs generativas com memória, como o Replika ou o Character.AI, essas relações já fazem parte da realidade.​ Em 2018, o japonês Akihiko Kondo casou-se com uma cantora holográfica chamada Hatsune Miku, numa cerimônia com direito a convidados, vestido de noiva (holográfico) e votos personalizados. Kondo se tornou uma espécie de símbolo daquilo que muitos ainda encaram com estranhamento: relações afetivas com entidades artificiais. Desde então, ele tem aparecido em documentários, dado entrevistas e defendido publicamente o direito de amar quem — ou o que — quiser. No outro pólo da discussão temos o caso do adolescente de 14 anos com Síndrome de Asperger cometeu suicídio, em 2024, após desenvolver uma relação intensa com um chatbot baseado na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones. A família processou a plataforma Character.AI, levantando debates sobre responsabilidade emocional, vulnerabilidade e os limites desse tipo de vínculo. O que essas notícias causam na gente? Na maioria das vezes, estranhamento, julgamento moral e medo. É possível ver de outra forma? Eu tive a oportunidade de assistir um painel reunindo três professores que pesquisam sobre o tema, e apresentaram uma abordagem muito provocativa. A professora Jamie Banks, especialista em relações humano-máquina e cognição social da Universidade de Syracuse falou que na prática, sempre humanizamos objetos. Quem nunca deu nome a um carro ou sentiu carinho por um utensílio antigo? Quando essa relação se transfere para um chatbot com rosto e memória, é natural que o vínculo pareça ainda mais real. Ela quebra estereótipos afirmando que as pessoas que se envolvem com essas IAs não estão confusas: sabem que não há ninguém do outro lado. Mas afirmam com convicção que os sentimentos vividos são reais.​ Jessica Szczuka, faz pesquisa com foco em sexualidade, afeto e dados empíricos sobre interações com tecnologia na NYU, e apresentou dados quantitativos com pessoas que dizem estar em relacionamentos românticos com bots. A grande surpresa? A solidão não aparece como fator determinante. O que se destaca é a capacidade de fantasiar. Gente que consegue imaginar cenas, jantares, passeios e até uma vida a dois com um agente artificial. O filósofo Neil McArthur, é diretor do Centro de Ética Aplicada da Universidade de Manitoba, no Canadá, convidou para uma mudança de paradigma.. Em vez de partir do “por que alguém faria isso?”, talvez seja mais interessante perguntar “por que não?”. Para ele, o estranhamento diante desses vínculos artificiais não é novo — é o mesmo ciclo que já aplicamos a qualquer afeto considerado fora da norma: primeiro julgamos, estigmatizamos, ferimos. Só depois, aos poucos, reconhecemos, ouvimos, entendemos e trabalhamos para quebrar o tabu. Ele questiona se não podemos mudar o ciclo dessa vez, e abordar essas relações com mais interesse, curiosidade e empatia. Claro, o painel não foi ingênuo. Houve alertas sobre o uso de dados sensíveis, os riscos de manipulação emocional e até o impacto de empresas encerrarem serviços abruptamente, como no caso do Replika, que, após uma atualização em dezembro de 2024, removeu a funcionalidade de role play erótico, causando uma sensação de perda e luto em muitos usuários que mantinham relações íntimas com seus companheiros virtuais. É a partir dessas provocações que a gente quer propor uma conversa hoje. e estamos em boa companhia: Luiz Joaquim Nunes: Consultor e professor de inteligência artificial, dados, psicologia ambiental e ética, com formação em matemática aplicada e em psicologia social. Dora Kaufman: Professora e pesquisadora dos impactos éticos e sociais da IA na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
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Mar 25, 2025 • 1h

Como Camila Fremder transformou noias em conteúdo de sucesso?

Se tem alguém que sabe transformar paranoias em um conteúdo divertido e também construtivo, essa pessoa é Camila Fremder. Roteirista, escritora, podcaster e agora também nos palcos, ela construiu uma carreira brilhante fazendo exatamente o que todo mundo faz em silêncio: problematizando as pequenas e grandes questões da vida. Com seu humor afiado e sua autenticidade sem filtro, Camila conquistou um público fiel que se reconhece em suas noias e gargalha das próprias inquietações. Do sucesso do podcast É Noia Minha, que virou um verdadeiro confessionário coletivo, até seus livros já publicados (e imperdíveis), ela não apenas abriu espaço para conversas mais leves sobre ansiedade, mas também provou que rir de si mesmo pode ser um excelente conteúdo — e remédio. Hoje, a gente vai mergulhar no universo do podcast, que também é o nosso universo, encarar nossas noias e falar sobre as histórias cômicas da vida real (e da vida imaginária). No Mamilos de hoje: Camila Fremder! _____ FALE CONOSCO Email Instagram YouTube
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Mar 18, 2025 • 58min

Qual o impacto da memória na hora de amar de novo?

A nostalgia tem um poder curioso: ela nos transporta para momentos que marcaram nossa história, trazendo à tona cheiros, músicas, palavras e, claro, pessoas. No amor, essa viagem ao passado pode ser tanto um refúgio quanto uma armadilha. O primeiro amor, por exemplo, costuma deixar marcas profundas – algumas doces, outras difíceis de apagar. Mas será que essas memórias moldam nossos relacionamentos de forma saudável? Ou acabamos carregando, sem perceber, expectativas e medos que já não fazem sentido? E quando o passado se torna um peso? Quando, em vez de aprender com as dores, criamos barreiras que nos impedem de viver o presente? Como evitar que as memórias de relacionamentos anteriores nos prendam a padrões que não funcionam mais? No episódio de hoje, vamos explorar o impacto das nossas memórias e entender como ressignificar essas lembranças pode liberar espaço para vivermos o presente. Com a gente nessa conversa: Joice Berth: Urbanista, escritora, psicanalista, consultora e curadora; Cintia Cristina Sanches: Psicóloga Clínica e Pesquisadora no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas FMUSP no PRO AMITI no setor de Amor Patológico e Ciúme Excessivo; _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me
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Mar 11, 2025 • 1h 4min

Como as histórias podem transformar o mundo?

Ela nasceu em São Paulo em 1984. É jornalista, mestre em educação e doutora em ciências da informação. Seu trabalho vem transformando a forma de contar histórias e promover o diálogo sobre identidade e justiça social. Com uma carreira marcada pela sensibilidade e também pela ousadia, ela constrói narrativas que refletem as complexidades e riquezas da experiência negra no Brasil. Sua obra, que inclui o livro “Quando me descobri negra” – premiado com o Prêmio Jabuti na categoria Ilustração – é uma prova do seu olhar apurado para as histórias e realidades. Ela também se dedica à valorização da cultura negra, liderando iniciativas como a Casa Sueli Carneiro, um espaço de formação e memória que fortalece o legado das lutas por igualdade. Hoje, vamos conhecer de perto mais dessa trajetória inspiradora. Vamos mergulhar na vida e nos projetos de Bianca Santana! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me
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Mar 4, 2025 • 1h 6min

Onda de calor mata, e agora?

Tá calor, hein? Nas últimas semanas, diversas cidades brasileiras registraram temperaturas recordes, com sensação térmica ultrapassando os 50°C. Ao mesmo tempo, tempestades violentas, ventos fortes e chuvas intensas têm causado alagamentos, deslizamentos e destruição em várias regiões. O clima está cada vez mais imprevisível, e a pergunta que fica é: estamos preparados para lidar com essa nova realidade? Não dá mais para ignorar. As mudanças climáticas já estão impactando nossas vidas e exigem adaptações urgentes. Como podemos transformar nossas cidades para minimizar os danos e tornar nosso dia a dia mais seguro? Quais soluções já foram implementadas pelo mundo e poderiam funcionar aqui? No episódio de hoje, vamos explorar como podemos nos adaptar ao que vem pela frente. Com a gente nessa conversa: Hannah Arcuschin Machado: Mestre em Gestão e Políticas Públicas, Arquiteta e Urbanista e Coordenadora Adjunta e Pesquisadora Principal do Programa Cidades +2ºC do Centro de Estudos das Cidades do Insper; Cinthia Leone: Mestre e Doutora em Ciência Ambiental, Jornalista e Coordenadora de Diplomacia Climática do ClimaInfo; FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me

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