MIT Technology Review Brasil

Já se passaram seis meses desde a divulgação da carta aberta da Future of Life Institute, uma organização sem fins lucrativos, sobre os riscos da Inteligência Artificial.  Esse documento, assinado por Elon Musk, Steve Wozniak e Yoshua Bengio, personalidades do mercado de IA, pedia para que as companhias de tecnologia parassem o desenvolvimento de modelos de linguagem de IA. Mas, isso, claramente, não aconteceu.  Nesta semana, o podcast da MIT Technology Review Brasil, com André Miceli e Rafael Coimbra, aborda os recentes acontecimentos no mercado de Inteligência Artificial. Eles exploram os fatores que mudaram, assim como as perspectivas futuras para o desenvolvimento dessas plataformas. Este podcast é um oferecimento de SAS.

Segundo um estudo divulgado pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), a população negra é alvo de desigualdades em setores como saúde, emprego, moradia e saneamento básico. Neste podcast especial de Health, o tema abordado é o impacto de doenças mais prevalentes na população negra, que acabam sendo negligenciadas desde o monitoramento de dados até o desenvolvimento de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento. A repórter Carolina Abelin conversa com o neurologista e coordenador do ambulatório de neuroimunologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Rodrigo Kleinpaul; e com o também médico neurologista e especialista em doenças autoimunes neurológicas e desmielinizantes, Ronaldo Dias. Ambos descrevem a delicada jornada dos pacientes com neuromielite óptica, uma doença rara, autoimune e incapacitante. Este podcast é um oferecimento da Horizon Therapeutics.

O tratamento com células CAR-T, um tipo de imunoterapia, é considerado um dos principais avanços na área da oncologia. A terapia consiste em reprogramar geneticamente células do sistema de defesa do próprio paciente – neste caso, os linfócitos T – para reconhecer e combater certos tipos de câncer de sangue. No entanto, o tratamento é pouco acessível no Brasil. Atualmente, a fabricação dos produtos depende de laboratórios estrangeiros, o que acaba elevando o custo.   Em 2022, o Hospital Israelita Albert Einstein foi a primeira instituição no país a receber a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a aplicação da terapia em pacientes durante um estudo clínico, com todas as etapas de produção realizadas dentro do Einstein. Uma das vantagens do chamado “CAR-T acadêmico” é que o centro de pesquisa da instituição domina todo o processo produtivo da terapia, sem depender da indústria internacional. Tudo é feito em um período de 12 a 14 dias, considerado muito inferior ao praticado no mercado.   No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam sobre o tema com João Batista Junior, gerente da área de terapias avançadas da Anvisa.

Os investimentos na transição para fontes de energia mais sustentáveis estão em franco crescimento. Desde 2018, o montante destinado a esse fim supera o investimento em combustíveis fósseis. Segundo o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia, estima-se que cerca de US$ 2,8 trilhões serão aportados globalmente no setor de energia em 2023, sendo mais de US$ 1,7 trilhão voltado para tecnologias de energia limpa. A parcela restante, pouco mais de US$ 1 trilhão, será direcionada para carvão, gás e petróleo. No entanto, é importante notar que mais de 90% desse incremento provém de economias avançadas e da China, o que aumenta o risco de surgirem novas disparidades no panorama energético global, caso as iniciativas de transição para fontes mais limpas não sejam amplamente adotadas em outras regiões. No episódio de hoje do Energy Center, Hudson Mendonça, editor-executivo da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes falam sobre o tema e comentam o cenário econômico desse setor e a posição do Brasil frente a outros países.  Veja também:   1. Finalmente o mundo está gastando mais em energia solar do que na produção de petróleo  (https://mittechreview.com.br/finalmente-o-mundo-esta-gastando-mais-em-energia-solar-do-que-na-producao-de-petroleo/)     2. O fundo de capital de risco de energia de Bill Gates se volta para adaptação climática e investimentos em startups em fases avançadas  (https://mittechreview.com.br/o-fundo-de-capital-de-risco-de-energia-de-bill-gates-se-volta-para-adaptacao-climatica-e-investimentos-em-startups-em-fases-avancadas/)     3. Quer saber para onde as baterias estão indo? Dê uma olhada em seus ingredientes   (https://mittechreview.com.br/quer-saber-para-onde-as-baterias-estao-indo-de-uma-olhada-em-seus-ingredientes/)  

A computação de alta performance oferece "supermáquinas" que precisam de um processamento de altíssima velocidade e uma capacidade de memória muito além do comum.  Uma dessas supermáquinas é o Frontier, que usa aproximadamente 50.000 processadores, em comparação com os 16 ou 24 do laptop mais potente, e consome 20 milhões de watts, em comparação com os cerca de 65 de um laptop. Sua construção custou US$ 600 milhões.  Nos últimos meses, a máquina tem sido cada vez mais testada, e esse foi o assunto da semana no podcast da MIT Technology Review Brasil, apresentado por André Miceli e Rafael Coimbra. Nesse episódio eles conversam sobre como funciona o Frontier, quais seus problemas atuais e quais são as expectativas para o futuro.    Este podcast é um oferecimento de SAS.    

Até 2050, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que 3,5 bilhões de pessoas precisem de produtos para assistência e reabilitação, mas o crescimento de patentes de tecnologias assistivas emergentes não acompanha a demanda. De acordo com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, entre 1998 e 2019, o registro de patentes de tecnologias assistivas emergentes – aquelas que usam ferramentas como IA, Internet das Coisas (IoT) e interface cérebro-computador – cresceu, anualmente, uma média de 17%, enquanto o registro de tecnologias assistivas convencionais aumentou apenas 6%. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Rafael Alves, especialista na área.

A cidade do Rio de Janeiro vai sediar, em 2024, o principal evento de inovação e empreendedorismo em energia do mundo: o Energy Summit. Essa será a primeira vez que o MIT realizará um evento desse porte fora dos Estados Unidos. O Energy Summit reunirá mais de 10 mil pessoas e será palco de discussões sobre transição energética e sustentabilidade no mundo. No episódio de hoje do Energy Center, os apresentadores Hudson Mendonça, editor-executivo da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes contam sobre a criação do evento, a relevância dele e quais são as expectativas para esse evento. Veja também: 1. Rio de Janeiro sediará em 2024 o Energy Summit, uma iniciativa do MIT (https://mittechreview.com.br/rio-de-janeiro-sediara-em-2024-o-energy-summit-uma-iniciativa-do-mit/) 2. Por dentro do laboratório de reatores nucleares do MIT (https://mittechreview.com.br/por-dentro-do-laboratorio-de-reatores-nucleares-do-mit/) 3. Por dentro de um laboratório de cimento de última geração (https://mittechreview.com.br/por-dentro-de-um-laboratorio-de-cimento-de-ultima-geracao/)

A regulamentação da Inteligência Artificial no mundo está correndo para tentar alcançar o avanço tecnológico. Mas, até aonde os países já chegaram?    Nos Estados Unidos, por exemplo, o Senado criou um fórum a portas fechadas no começo do mês para falar sobre como o Congresso deve definir as regras sobre Inteligência Artificial.    Os parlamentares estão debatendo sobre como mitigar os perigos da tecnologia, que passou por um boom de investimentos e popularidade após o lançamento do ChatGPT, da OpenAI.    No podcast desta semana, André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra conversam sobre o convite do governo aos líderes de empresas de tecnologia como Google, Meta, Microsoft, falam das implicações da iniciativa e comentam como esse fórum vai, de fato, funcionar.      Este podcast é um oferecimento de SAS.   

No Brasil, a telemedicina era utilizada de maneira mais tímida antes da pandemia. A emergência ocasionada pelo coronavírus reforçou a importância do aperfeiçoamento da tecnologia e da integração com outras áreas da saúde. A prática é viável nas etapas de diagnóstico, prescrição e tratamento da Covid-19. Com a atuação de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e educadores físicos, a ferramenta oferece suporte remoto a pacientes infectados e em reabilitação. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam sobre o tema com Chao Lung Wen, chefe da Disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

À medida que vários países tentam cumprir com as metas climáticas, a transição para energias renováveis é uma tendência que abrange a grande maioria dos países a nível mundial.  No começo do ano, o Conselho Global de Energia Eólica divulgou que de 2021 para 2022, a capacidade instalada de energia eólica aumentou de 78GW para 907GW, globalmente.  Mas, apesar de ser conhecida como energia limpa, existe um lado importante do uso dessa tecnologia que poucos falam: os passivos ambientais.  No episódio de hoje do Energy Center, os apresentadores Hudson Mendonça, editor-executivo da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes comentam sobre o cenário atual do uso dessa energia e falam sobre como resolver a situação dos resíduos, principalmente das pás eólicas.    Veja também:    Como químicos podem dar nova vida a velhas pás de turbinas eólicas   (https://mittechreview.com.br/como-quimicos-podem-dar-nova-vida-a-velhas-pas-de-turbinas-eolicas/)    Como novas versões de energia solar, eólica e baterias podem ajudar a rede elétrica  (https://mittechreview.com.br/como-novas-versoes-de-energia-solar-eolica-e-baterias-podem-ajudar-a-rede-eletrica/)