MIT Technology Review Brasil

Ao receber um diagnóstico, é comum que o paciente faça uma pesquisa na Internet sobre a doença recém descoberta. É provável que ele tenha contato com experiências de outras pessoas, pesquisas científicas recentes e terapias inovadoras. Mas o fato de a ciência ter avançado, nem sempre quer dizer que o paciente terá acesso a esses tratamentos de ponta. Disponibilizar uma tecnologia disruptiva envolve desde pesquisa e desenvolvimento até mesmo procedimentos de aval com agências reguladoras e de incorporação pelos sistemas de saúde. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Guilherme Julian sobre a trajetória dos medicamentos, desde o desenvolvimento até a chegada ao paciente.

O Rio Energy Bay faz parte de um Programa do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que reúne diversos segmentos da sociedade para transformar a região do Rio de Janeiro no primeiro ecossistema de inovação de classe mundial do Brasil no segmento de energia e sustentabilidade. Seu objetivo é promover o desenvolvimento sustentável, utilizando a metodologia do Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional do MIT.    No episódio desta semana do Energy Center, Hudson Mendonça, VP e editor-executivo de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, conversa com Pedro Brito e Daniel Barros, presidente e diretor-executivo do Rio Energy Bay, respectivamente. Eles conversam sobre as origens do instituto, como as empresas e entidades podem se envolver, quais são as próximas iniciativas e mais.     Veja também: 1. Rio de Janeiro sediará em 2024 o Energy Summit, uma iniciativa do MIT            2. As empresas que estão mudando a tecnologia climática             3. Essas empresas chinesas provam que a tecnologia verde pode ser lucrativa 

No dia 17 de novembro, Sam Altman, criador do ChatGPT, foi convocado para uma reunião e descobriu que a diretoria da empresa havia decidido que ele não tinha sido “consistentemente sincero em suas comunicações” e, depois, foi demitido. O presidente e cofundador da OpenAI, Greg Brockman, e uma série de pesquisadores seniores pediram demissão logo depois, e a CTO Mira Murati tornou-se CEO interina.    Depois disso, no dia 20, mais de 700 funcionários assinaram uma carta ameaçando uma demissão em massa. Além disso, disseram que iriam aonde Altman fosse, que naquele momento seria a Microsoft.    No dia 22, Altman chegou a um acordo com a OpenAI e voltou como CEO, além de ser reintegrado sob a supervisão de uma nova diretoria.     No podcast desta semana, André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra falam sobre os desdobramentos dessa relação conturbada da OpenAI com Sam Altman, quais foram as lições tiradas desse cenário e o que o futuro reserva tanto para a empresa quanto para a IA.      Este podcast é oferecido pelo SAS.   

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil possui 50,7 milhões de beneficiários de planos privados; destes, 47,8 milhões possuem o benefício por estarem vinculados a uma empresa ou associação. Contudo, a permanência no mercado formal de trabalho pode ser prejudicada após a descoberta de uma doença que traz sequelas graves ou incapacitantes e cujo diagnóstico não é uma jornada simples. É o caso da Neuromielite Óptica, doença rara, autoimune e com maior prevalência em mulheres e na população negra. Sem vínculo trabalhista e consequentemente acesso à saúde suplementar, o alcance de tecnologias e terapias inovadoras sofre restrições para grupos socialmente vulneráveis. O assunto é tema do terceiro episódio do podcast especial de Health Equity, em que a repórter Carolina Abelin conversou com o ex-ministro de Previdência Social e atualmente superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), José Cechin; e com a advogada com atuação na área de Compliance em Equidade e pesquisadora do tema Igualdade Racial e Assuntos Antidiscriminatórios, Thayná Yaredy. Este podcast é um oferecimento da Horizon Therapeutics.

Chamadas de doenças tropicais negligenciadas (DTN) pela Organização Mundial da Saúde, essas doenças afetam 1,65 bilhão de pessoas em todo mundo, segundo a entidade, e de forma desproporcional: atingem principalmente habitantes de áreas onde o acesso à água, a saneamento e a cuidados com a saúde são inadequados. Causadas por vírus, bactérias, vetores e protozoários, essas doenças trazem a denominação “negligenciada” em consequência de serem as patologias que recebem menos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de tratamentos. No Brasil, soluções tecnológicas têm auxiliado principalmente nas etapas de prevenção e de diagnóstico daquelas que são mais prevalentes no país: malária, doença de Chagas e dengue.  No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Juliane Oliveira, sobre a novidades no combate de doenças negligenciadas com objetivo de reduzir as estatísticas de uma maneira geral e até mesmo erradicar algumas doenças até 2023.

Os biocombustíveis são fontes de energia alternativa que apresentam baixo índice de emissão de poluentes. Além disso, são derivados de biomassa renovável e podem substituir combustíveis provenientes de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia.   Segundo a Agência Nacional de Petróleo, os dois principais biocombustíveis líquidos usados no Brasil são o etanol, a partir da cana-de-açúcar, e o biodiesel, a partir dos óleos vegetais ou gorduras animais.   No episódio desta semana do Energy Center, Hudson Mendonça, editor-executivo da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes falam sobre as vantagens e desvantagens dos biocombustíveis, qual a importância deles para o Brasil e o nível de infraestrutura, políticas e regulação para impulsionar a produção no país.     Veja também:     1. A indústria da aviação pode atingir suas metas de redução de emissões, mas precisa de novos combustíveis  2. O “Vale do Silício” da energia e a transição energética   3. O carro elétrico é uma boa solução para o Brasil? 

Atualmente, a tecnologia é uma ferramenta muito poderosa para o governo, que pode usá-la para transformar tanto a vida dos cidadãos como a interação entre os estados. Mas, já passou da hora dos órgãos públicos entenderem essa dinâmica. É necessário lembrar também que nem tudo pode ser tecnologicamente simplificado ou automatizado.  E, claro, é necessário pensar uma estratégia eficaz de digitalização, não basta só criar um sistema. No Brasil, durante a pandemia de covid-19, foi implementado o uso do ConectSUS, aplicativo que registrava quantas doses de vacina cada pessoa tomava. Muitos cidadãos não tiveram suas vacinas computadas à época, porque o registro nos postos de saúde era feito a mão para depois serem digitalizados – o que facilmente gerava erros e perdas de informação.      No podcast desta semana, Carlos Aros e Rafael Coimbra falam sobre quais são os desafios da implementação de políticas de tecnologia na gestão pública, como Nova York se tornou um laboratório de testes, o excesso de digitalização e problemas relacionados à falta de integração entre sistemas.   Este podcast é oferecido pelo SAS.  

Uma pesquisa publicada em 2018 no Annals of Internal Medicine traça o cenário de que o câncer já ultrapassou as doenças cardíacas como a principal causa de morte em países de alta renda e pode escalar ao patamar de doença que mais mata no mundo em poucas décadas. Também é fato que as inovações desenvolvidas para combater diferentes tipos de câncer, têm evoluído em grande medida. Na dianteira da revolução do tratamento do câncer hematológico está a terapia celular chamada CAR-T. A tecnologia consiste em usar as próprias células de defesa do paciente – no caso os linfócitos T – para combater a doença. Modificadas geneticamente, essas células são programadas para reconhecer e atacar os tumores. Embora tenham demonstrado resultados notáveis, a democratização do acesso requer uma abordagem multidisciplinar que envolva esforços de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e educação. Neste podcast a Diretora Executiva da ORIGIN Health, Camila Pepe, conversa com o ex-diretor presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS), Rogério Scarabel; a presidente da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), Catherine Moura e o presidente da Aliança para Saúde Populacional (ASAP), Claudio Tafla sobre os desafios para garantir acesso. Este podcast é um oferecimento da Gilead Sciences e Kite Oncology.

Com os recentes avanços na digitalização da saúde, iniciativas que maturaram por anos, tanto no sistema público quanto no sistema privado, começam a ser ampliadas e dão um novo tom à proposta de “Open Health” ventilada anteriormente no Brasil. A importância do movimento é reconhecida, mas também há desafios claros pela frente, como a necessidade de proteção de dados pessoais, heterogeneidade dos serviços de saúde em operação e baixa maturidade digital do setor. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam sobre o tema com Teresa Sacchetta, diretora de Saúde na InterSystems.

A Agência Nacional de Energia Elétrica foi criada em 1998 para regular, fiscalizar e mediar questões administrativas no setor elétrico. Há poucas semanas, ela aprovou o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação para o período 2024/2028, com temas estratégicos para a agenda de transição, incluindo a modernização e modicidade tarifária na distribuição de energia.  No episódio desta semana do Energy Center, Hudson Mendonça, editor-executivo da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes conversam com Paulo Luciano de Carvalho, Secretário de Inovação e Transição Energética da ANEEL.   No programa, eles se debruçam sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da agência e sua evolução, os desafios e oportunidades socioeconômicas esperados com as mudanças e as expectativas para o futuro, incluindo uma plataforma para conectar interessados em inovação no setor elétrico.   Veja também:    1. As baterias que armazenam calor estão se expandindo para resolver um dos problemas mais sujos do clima           2. Essas empresas chinesas provam que a tecnologia verde pode ser lucrativa          3. As empresas que estão mudando a tecnologia climática