MIT Technology Review Brasil

Quando pensamos em Big Techs hoje, não listamos o Yahoo como uma dessas empresas mais. Mas, no começo dos anos 2000, ele estava entre as maiores e mais influentes empresas de tecnologia do Vale do Silício.   Nessa época, o Yahoo China, subsidiária chinesa, estava ocupada explorando o mercado de internet do país, ainda incipiente, mas potencialmente enorme. Não demorou muito, no entanto, para a empresa violar a confiança de seus novos usuários.   A empresa forneceu informações sobre certas contas de e-mail às autoridades chinesas, o que, por sua vez, permitiu ao governo identificar e prender diversos usuários do Yahoo.  No podcast desta semana, André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra explicam o caso Yahoo na China, conversam sobre a responsabilidade social das empresas de tecnologia e quais são as possíveis medidas para regular esse setor.   Este podcast é oferecido pelo SAS.      

O que a saúde populacional tem a ver com doenças raras? O aprimoramento da gestão de recursos do sistema de saúde com base no conceito é fundamental para que nenhum grupo seja excluído no cuidado assistencial. As soluções para os dilemas presentes no Sistema Único de Saúde (SUS) e na saúde suplementar, como a oferta de tecnologias inovadoras para o tratamento de doenças raras, dependem do diálogo em prol da complementariedade de ações em ambas as esferas. Neste podcast especial de Health, em parceria com a Horizon e com a Aliança para a Saúde Populacional (Asap), Camila Pepe conversa com Paulo Rebello, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Denizar Vianna, professor titular da Faculdade de Medicina da UERJ; e Claudio Tafla, superintendente médico na Atrys e CEO da EGO.  

Em doenças raras, a regra é a carência de recursos terapêuticos, poucas se beneficiam de medicamentos específicos ou diagnóstico assertivo. Felizmente não é o caso da neuromielite óptica – doença autoimune e inflamatória que atinge o sistema nervoso central. No início dos anos 2000 a ciência conseguiu compreender melhor a patologia, e consequentemente foi possível mais rapidamente detectá-la. O teste anti aquaporina 4 (anti-AQP4) está disponível no Rol de Procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) desde 2018, mas ainda não chegou ao SUS, o Sistema Único de Saúde. A inovação acelera o diagnóstico da doença – o que pode mudar completamente o prognóstico do paciente – e não é considerada de alto valor econômico. O assunto é tema do terceiro episódio do podcast especial de Health Equity, em que a repórter Carolina Abelin conversou com o neurologista e professor da Universidade de Brasília, Felipe von Glehn e com o fundador da associação Crônicos do Dia a Dia e membro da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, Gustavo San Martin Este podcast é um oferecimento da Horizon Therapeutics.

A relação entre a iniciativa privada e o setor da saúde passa longe de ser uma competição. Há, pelo contrário, um laço de complementariedade que vai muito além do simples provimento de atendimento suplementar para aqueles que podem contratar um serviço privado.  Como exemplo, temos o complexo industrial da saúde e as instituições privadas de caráter filantrópico que realizam atendimentos pelo sistema público. Outro campo no qual o setor da saúde depende ainda mais fortemente da iniciativa privada é o da inovação. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam sobre o tema com Andre Rauen.

A Twelve, está convertendo as emissões de dióxido de carbono em combustível de aviação sustentável. Recentemente, a empresa da Califórnia lançou a primeira instalação de produção em escala comercial de combustíveis de aviação sustentáveis do tipo "power-to-liquid" nos EUA.  Para isso, a Twelve desenvolveu um reator eletroquímico, chamado O12. O reator recebe dióxido de carbono emitido por resíduos ou capturado diretamente do ar. Em seguida, o reator usa um catalisador de metal e eletricidade para dividir o CO2 e a água e recombinar os elementos em diferentes produtos químicos.  No episódio desta semana do Energy Center, Hudson Mendonça, VP e editor-executivo de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes conversam sobre como a startup conseguiu criar uma solução promissora, explicando detalhes sobre o processo, a tecnologia envolvida e seu potencial de impacto na redução das emissões de CO2 na aviação.    Veja também: 1. Combustível improvável pode abastecer caminhões e navios menos poluentes    2. A indústria da aviação pode atingir suas metas de redução de emissões, mas precisa de novos combustíveis               3. Por que a primeira multa por lixo espacial é tão importante 

Antes da última notícia envolvendo a demissão de Sam Altman da OpenAI, o mercado de tecnologia conversava sobre como a indústria de Inteligência Artificial tinha um ecossistema vibrante e competitivo.   Mas isso não é, de fato, verdade. A supremacia das empresas de tecnologia como Amazon e Microsoft é o que faz o mercado de Inteligência Artificial girar, já que são essas empresas que podem pagar por profissionais para que eles façam testes, experimentem ferramentas e muito mais.   Mas, qual o perigo desse domínio das big techs?  No podcast desta semana, André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra conversam justamente sobre isso, qual o risco de deixar o poder da IA nas mãos dessas empresas, o que pode acontecer a longo prazo e quais são algumas medidas para evitar esse monopólio.      Este podcast é oferecido pelo SAS.     

Inúmeras ferramentas tecnológicas foram criadas para otimizar o trabalho dos médicos, agilizar o atendimento de clientes e oferecer mais saúde e qualidade de vida aos pacientes. Ao longo dos último​s​ anos, diversos atores do mercado de saúde investiram nessas área​s​ e já começam a colher os primeiros frutos.  O relatório Moving the Future, divulgado este ano pela consultoria MV, aponta que soluções com Inteligência Artificial são utilizadas por 3,5 mil estabelecimentos de saúde brasileiros, sendo 91,4% deles (3,2 mil) privados.   No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Ailton Brandão, sobre como inovações tecnológicas têm sido utilizadas pelas empresas e os principais ganhos e desafios já observados.   Essa edição também apresenta o primeiro episódio do quadro "Momento Transformação Digital na Saúde", em que Ana Estela Haddad, secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde e Teresa Sachetta, diretora de saúde da InterSystems, conversam sobre open health. O quadro é um oferecimento da InterSystems.

As pessoas precisam de baterias melhores. Os veículos elétricos que podem carregar mais rapidamente e armazenar mais energia podem ajudar a tirar das ruas carros que usam combustíveis fósseis. E para alguns setores, como o da aviação, vai ser necessário um avanço técnico significativo na química das baterias para que essa tecnologia comece a funcionar.       Mas as novas baterias criadas em um laboratório têm uma longa jornada antes de poderem ser produzidas em larga escala. É um caminho que pode levar mais de uma década para ser percorrido.     No episódio desta semana do Energy Center, Hudson Mendonça, VP e editor-executivo de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes conversam sobre a interseção entre baterias elétricas e Inteligência Artificial (IA) na indústria de energia e tecnologia global. Eles destacaram um evento recente, ClimateTech, onde a relação entre esses dois temas foi abordada.    Veja também:       1. Como a IA pode turbinar a pesquisa de baterias      2. Como as baterias térmicas prometem um futuro mais limpo na fabricação industrial              3. Como as novas baterias podem ajudar seu veículo elétrico a carregar mais rápido 

Nas últimas semanas, americanos estão debatendo a questão da renovação do programa que coleta “informações de inteligência estrangeira”, seja sobre espiões, terroristas ou criminosos cibernéticos no exterior – e sem mandado.  O programa, descrito na Seção 702 da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA), faz com que empresas de tecnologia sejam obrigadas a entregar registros de comunicações, como chamadas telefônicas, mensagens de texto e e-mails, às agências de inteligência dos EUA, incluindo o FBI, a CIA e a NSA.   No podcast desta semana, André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra conversam sobre o debate que acontece nos EUA sobre os limites e a falta deles nesse programa, quais os perigos nessa vigilância e o que isso pode influenciar o Brasil.      Este podcast é oferecido pelo SAS.

Ao receber um diagnóstico, é comum que o paciente faça uma pesquisa na Internet sobre a doença recém descoberta. É provável que ele tenha contato com experiências de outras pessoas, pesquisas científicas recentes e terapias inovadoras. Mas o fato de a ciência ter avançado, nem sempre quer dizer que o paciente terá acesso a esses tratamentos de ponta. Disponibilizar uma tecnologia disruptiva envolve desde pesquisa e desenvolvimento até mesmo procedimentos de aval com agências reguladoras e de incorporação pelos sistemas de saúde. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Guilherme Julian sobre a trajetória dos medicamentos, desde o desenvolvimento até a chegada ao paciente.