Ciência Suja

Ciência Suja
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Oct 9, 2025 • 56min

Ciência fora de jogo

O esporte profissional, ao contrário do que se imagina, está repleto de deturpações na ciência. Da controvérsia envolvendo a participação de atletas trans ao uso de isotônicos, faltam evidências e sobram achismos e preconceito.  Neste episódio, o Ciência Suja revela como o esporte profissional é permeado por interesses que, muitas vezes, não se alinham com as pesquisas (e mesmo com valores olímpicos). O Ciência Suja tem apoio do Instituto Serrapilheira, que fomenta a ciência e a divulgação científica no Brasil.  Para participar do financiamento coletivo do Ciência Suja e conferir o material complementar do episódio, acesse o nosso site: www.cienciasuja.com.br  Siga o Ciência Suja também nas redes sociais. Estamos no Instagram, TikTok, Twitter, Facebook e BlueSky. Você também pode ouvir os episódios no YouTube.
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Sep 25, 2025 • 52min

Vale tudo pelos data centers?

Ana Paula Rocha, repórter de Sergipe, traz uma visão crítica sobre a instalação de data centers no estado, que promete consumir mais energia do que todo o local. Ela discute as implicações ambientais e sociais dessas megaestruturas, a falta de regulação no Brasil e os riscos para comunidades. O episódio destaca a necessidade urgente de encontrar um equilíbrio entre inovação tecnológica e preservação ambiental, além de refletir sobre a importância da análise crítica da cobertura midiática. Uma conversa essencial para entender os desafios contemporâneos.
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Sep 11, 2025 • 1h 6min

Mesacast | A febre das canetas emagrecedoras

Neste programa, a médica endocrinologista Maria Edna de Melo, integrante da SBEM, e o advogado Matheus Falcão, pesquisador da USP, discutem as canetas emagrecedoras e seus impactos na saúde. Abordam a controvérsia do uso desses medicamentos, a importância de políticas públicas para a obesidade e os riscos da venda indiscriminada. Além disso, falam sobre a desigualdade no acesso a tratamentos e os perigos da desinformação nas redes sociais. A relação da indústria farmacêutica com a saúde pública também é um tema central.
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Aug 28, 2025 • 1h 3min

Covid: crime sem castigo

Deise Ventura, jurista e professora da USP, traz uma análise provocativa sobre os efeitos da pandemia no Brasil. Ela discute a crise de confiança nas vacinas e a profissionalização da desinformação científica. A responsabilidade dos políticos por crimes de saúde pública é abordada, evidenciando a falta de punição após a CPI. Ventura reflete sobre a preparação do sistema de saúde para futuras crises, ressaltando os desafios enfrentados e a importância de uma política de memória e reparação. Um olhar crítico sobre as lições de Covid-19.
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Aug 19, 2025 • 2min

Estamos de volta

O Ciência Suja deixa o formato de temporadas para publicar quinzenalmente seus episódios — sem paradas! Porque sujeira na ciência tem o ano todo.    O Ciência Suja tem apoio do Instituto Serrapilheira
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Jan 23, 2025 • 1h 5min

A nova cara dos anabolizantes

Pedro Nakamura, jornalista focado em saúde e bem-estar, traz à tona a polêmica dos anabolizantes e sua evolução no mercado. Ele discute como passaram de substâncias exclusivas do esporte a uma praga nas clínicas de luxo, alimentada por desinformação e redes sociais. Além disso, aborda os riscos do uso indiscriminado, a influência inadequada de médicos e a falta de regulamentação em farmácias. A conversa enfatiza a importância da educação crítica, especialmente em um cenário de crescente pressão estética.
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Dec 19, 2024 • 1h 6min

MESACAST - O chip da beleza

O nome é interessante, mas que fique claro: o chip da beleza (ou chip da saúde, como tem picareta dizendo) é só mais um jeito de aplicar anabolizantes no corpo, com riscos consideráveis – e, muitas vezes, sem o conhecimento dos pacientes.  Neste episódio, Bruno Gualano (Centro de Medicina do Estilo de Vida, da USP) e Maria Edna de Melo (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) mostram como “bombólogos” usam argumentos pseudocientíficos para indicar esse produto a quase qualquer pessoa. Está cansado? Chip nela! Não está com o corpo dos sonhos? Chip! O desejo sexual diminuiu um pouco? Chip! Esse mesacast é um prelúdio do episódio especial que faremos sobre anabolizantes, que tem o apoio do Pulitzer Center. Fique de olho que ele irá ao ar em janeiro de 2025!   O Ciência Suja é apoiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.    SORTEIO: no dia 20/12, faremos um sorteio com quatro livros para apoiadores das categorias a partir de “Caçador/a de picareta”. Fique de olho nas redes sociais e no e-mail!  Seja um apoiador do podcast, acesse www.cienciasuja.com.br e escolha uma das opções.
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Dec 5, 2024 • 58min

As redes da discórdia

As redes sociais e as plataformas digitais são um terreno fértil para a circulação da desinformação e do conspiracionismo. Mais do que deixarem esse tipo de conteúdo correr solto, elas lucram com isso.  Neste episódio, você vai entender como as redes funcionam, e de que maneira desinformadores profissionais as usam para benefício próprio. Este episódio é parte do trabalho de conclusão de curso do nosso produtor Pedro Belo, na Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Unicamp. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok.
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Nov 21, 2024 • 1h 2min

Plastificados pelo sistema

A poluição plástica é uma das maiores ameaças ambientais, com apenas 9% do plástico realmente reciclado. Petroquímicas há décadas sabiam dos problemas do lixo plástico, mas continuaram promovendo sua utilização. O impacto no ecossistema é alarmante, com microplásticos ameaçando a saúde humana e a fauna. A conversa também aborda a ilusão da reciclagem química e a diferença entre plásticos biodegradáveis e compostáveis. A urgência por práticas sustentáveis e a importância da pressão social sobre a indústria são temas centrais.
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Nov 7, 2024 • 1h 3min

Fórmulas mágicas da infância

Corte na língua do recém-nascido para melhorar a amamentação, colar de âmbar que afasta a dor de dente, treinamento de sono em bebês pequenos, uso abusivo de fórmulas infantis… A infância está rodeada de más práticas ligadas a deturpações na ciência. Neste episódio, você vai entender como o mito da mãe perfeita, interesses econômicos gigantescos e o próprio puerpério estão sabotando os cuidados com as crianças.  O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Nestlé sobre nossos questionamentos. Caso você não consiga ler no seu tocador por limite de caracteres, as notas de esclarecimento estarão disponíveis também no nosso site (www.cienciasuja.com.br) : Nota de esclarecimento da SBP Em resposta aos questionamentos apresentados, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem manifestar publicamente sua veemente desaprovação a quaisquer insinuações (consideradas injustas e ofensivas) de falta de isenção por parte desta entidade e de seus associados na defesa dos interesses das crianças e dos adolescentes do País, em especial no que se refere ao aleitamento materno. Ao longo de sua história centenária, a SBP e os pediatras têm se dedicado à produção de conhecimento científico, à capacitação de profissionais e à formulação de políticas públicas com foco no fortalecimento da assistência pediátrica de forma ética e integral. Nesse processo, a SBP, como entidade democrática, sempre se pautou pelo estímulo ao diálogo com seus associados e outras instituições para encontrar as melhores soluções para problemas que afetam profissionais e pacientes. O aleitamento materno é cláusula pétrea da SBP, cuja prática individual e política pública, tem sido estimulada por meio de inúmeras medidas. A produção de documentos; a realização de campanhas, cursos e treinamentos; o apoio à instituição de um mês dedicado especialmente ao tema (Agosto Dourado); a luta pela ampliação da licença-maternidade e paternidade; e o reconhecido empenho em favor desse tema testemunham o compromisso desta entidade com a amamentação. Além disso, reitere-se, ainda, que o apoio de empresas às atividades da SBP, quando ocorre, tem sido feito mediante contratos nos quais constam garantia de prévia validação de conteúdos e de total autonomia da entidade e de seus especialistas associados. Essas ações de caráter institucional estão vinculadas estritamente à manutenção de projetos de educação continuada, relevantes para o aperfeiçoamento de pediatras, ancorados nas mais recentes evidências científicas. Diante do exposto, a SBP reafirma seus compromissos de conformidade com a ética e a ciência, reitera seu estímulo incondicional e apoio integral ao aleitamento materno e se mantem fiel aos seus princípios que tem como fim a defesa do bem-estar, da saúde e da vida das crianças e adolescentes brasileiros. Não há outra instituição que se aprofunde nesse mister com a isenção e a abrangência da Sociedade Brasileira de Pediatria e todas as suas Filiadas.   POSICIONAMENTO DA NESTLÉ A Nestlé apoia, de maneira irrestrita, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconizam que o leite materno é a melhor fonte de nutrição e deve ser exclusivo até os seis meses de idade e continuado, junto com a introdução de alimentos adequados, até os 2 anos ou mais. A empresa atua em conformidade com a regulamentação do tema em todos os países em que opera. No Brasil, a ANVISA define que fórmulas infantis são os produtos usados como substitutos do leite materno na impossibilidade do aleitamento , conforme orientação de profissionais de saúde . A empresa reconhece a importância dos profissionais da área de pediatria por seu papel essencial nos cuidados durante a infância e adolescência e na orientação aos pais por meio de informação qualificada. Por isso, a companhia incentiva a atualização profissional, respeitando as premissas legais e éticas inerentes a esta relação e atendendo a todas as regulamentações vigentes. Em todas as suas comunicações com profissionais de saúde, a Nestlé sempre destaca que o leite materno é a melhor opção para a alimentação de bebês. A Nestlé foi a primeira empresa a aplicar o código da OMS sobre a comercialização responsável de substitutos do leite materno em todos os seus negócios no mundo e foi pioneira também na adoção de parâmetros mais rigorosos para divulgar seus produtos ao público infantil. Toda a comunicação é voltada aos pais, a quem cabe a decisão de compra.

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