Imposturas Filosóficas

A escrita é tão antiga quanto a roda e cumpre sua função social, mas vai muito além dela. Informar, descrever, comunicar não é tudo. Escrevemos também a partir do que não sabemos. O que significa tornar-se autor? Aceitar o estranho desafio de colocar em palavras uma multiplicidade irredutível. Neste caso, o ato de escrever é em um ato performativo que denota a transformação daquele mesmo que escreve. Esta sexta, nosso primeiro podcast do ano traz uma reflexão sobre a estranheza do escrever. Ele "tá parecido, mas é diferente".ParticipantesRafael LauroRafael TrindadeLinksTexto lidoToda Segunda na TwitchOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

O Natal capitalista é uma mentira! Se realmente levássemos os valores natalinos em conta, seríamos profundamente anti-capitalistas. Kropotkin fez isso. Inspirando-se em São Nicolau, ele se pergunta onde está a caridade, a solidariedade, o pensar no próximo e distribuir o pão? Decidido a espalhar a palavra anarquista no natal, ele se vestiu de Papai Noel e aconselhou: "Infiltrem-se nas lojas, distribuam os brinquedos!" Onde isso nos levaria? Será que o seu tio rico ia querer dividir os pertences dele com você? Nesta véspera de natal, ouvimos o conselho do bom velhinho:"roube a tevê do seu tio"ParticipantesAdriano SkodaRafael LauroRafael TrindadeLinksVote aqui!Canal na TwitchOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

Deleuze e Guattari sabem que a psicanálise pode servir para normalizar ou diferenciar. Quando criam a esquizoanálise, sua intenção é criticar a função normativa da clínica. As substâncias que alteram o funcionamento da mente também podem servir para aliviar ou ativar, fugir ou fazer fugir. Os psicodélicos podem funcionar como linhas de fuga, sempre com muita prudência, nos levando além do que estamos acostumados. Fizemos uma síntese destas experimentações no podcast desta sexta-feira e encontramos uma nova substância filosófico-psicodélica: "LSDeleuze".ParticipantesMatheus GuimarãesRafael LauroRafael TrindadeLinksCanal na TwitchOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

 Dizem que, ao se traçar um círculo em torno de um peru, ele fica preso no lugar, sem conseguir escapar. Então, perguntamos: quais são nossos círculos? A linguagem, a moral, a cultura? Seja como for, sentimos que o desejo foi circulado, restringido a um espaço muito apertado. A psicanálise é uma terapia que nos ajuda a perceber que os círculos são desenhos de giz. Por isso, no podcast desta sexta-feira, mudamos de ratos para "perus em um círculo de giz" e pensamos a psicanálise como possibilidade de nos levar além destes traços. ParticipantesMelise NevesRafael LauroRafael TrindadeLinksAula abertra (13/12 19h)Canal na TwitchOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

Tudo o que fazemos, o tempo todo, é nos relacionar. O que sabemos das coisas é o que apreendemos destas relações contínuas que estabelecemos com o mundo à nossa volta. Pelo menos é isso que diz a Filosofia da Análise do Comportamento: "Nada é, senão por suas relações". Não sabemos o que são as coisas, só sabemos o que são as coisas para nós.. Será que esta visão de mundo é interessante? Será que nos sentimos confortáveis nela? Afinal, o behaviorismo foi acusado muitas vezes de psicologia para ratos. No podcast desta sexta-feira, concluímos que somos todos um pouco ratos, apesar de que "ratinhos não fazem podcast"ParticipantesAkira GuimarãesRafael LauroRafael TrindadeLinksMailingCanal na TwitchOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

Como entender o fascismo brasileiro? Não se trata de uma reedição do fascismo histórico, mas de um microfascismo de regime desejante. Guattari mostra que o fascista é alguém tomado por um delírio paranoico, incapaz de experimentar o desejo de outras maneiras. Ele se agarra à sua identidade e, para fazê-la prosperar, precisa violentar tudo aquilo que, ao se diferenciar, mostra mais possibilidades de viver. Dessa perspectiva, percebemos que o sujeito fascistóide é bastante frágil, um pequeno toque pode lhe causar grandes transtornos de personalidade. É por isso que, no podcast desta sexta, nosso conselho para o fascista de verde-amarelo é: “vá fazer seu exame de próstata”.ParticipantesRafael LauroRafael TrindadeLinksTexto lidoCanal na TwitchOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

O mundo ensina muitas coisas pra gente (mas muitas coisas que não gostaríamos de aprender). Como descobrir o que realmente podemos ser para além daquilo que esta posto? Esta é a tarefa positiva da Esquizoanálise: descobrir nossas máquinas desejantes. No podcast desta sexta imaginamos um pai ensinando ao filho: "nunca ande de bicicleta sem segurar no guidão". Mas o filho aprende aos poucos que pode viver o mundo à sua maneira, experimenta e diz: "olha pai, sem as mãos!"ParticipantesMatheus GuimarãesRafael LauroRafael TrindadeLinksCanal na TwitchTexto LidoOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

O poder pode assumir muitas formas: Foucault fala de um poder específico que chama de Pastoral. Nele, o indivíduo é visto como uma simples ovelha que precisa ser cuidada pelo pastor para não se desgarrar do rebanho. Como quebrar com um poder que quer a nossa dócil e inerte obediência? Experimentamos uma resposta entorpecente no podcast desta sexta: "uso filosofia recreativamente"ParticipantesFlávia SaianiRafael LauroRafael TrindadeLinksCurso sobre CamusCanal na TwitchTexto LidoOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

"É preciso imaginar Sísifo feliz". No mito, Sísifo foi condenado pelos deuses a eternamente rolar uma pedra ao cume da montanha e vê-la cair para então recomeçar seu trabalho. Camus compara essa atividade repetitiva e sem sentido à experiência cotidiana da vida de qualquer um! Assim sendo, é melhor que imaginemos Sísifo feliz, porque nossa condição não é muito diferente da dele. No podcast desta sexta, conversamos sobre o mito e criticamos a sua possível captura coach-motivacional: "rolem a pedra enquanto eles dormem"ParticipantesRaphael AraújoRafael LauroRafael TrindadeLinksCurso sobre CamusCanal na TwitchTexto LidoCamisetasOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaCortes: Marcelo StehlickGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show

Uma boa ideia é inofensiva se não encontrar ressonância! De nada adianta pensar sozinho. O melhor do pensamento é coletivo e público. Na música, ressonância é o resultado do encontro entre frequências semelhantes. Analogamente, podemos pensar a política por meio das ideias que ressoam. Seja para fazer boas ideias irem mais longe, seja para perceber que más ideias já foram longe demais. No podcast desta sexta, perguntamos: como ideias tão estúpidas como "vou proibir o crime" podem ressoar tanto? A agromúsica sertaneja talvez ajude a compreender.ParticipantesMari BlueKalil BrikiRafael LauroRafael TrindadeLinksCanal na TwitchTexto LidoCamisetasOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosRevisão: Erika RodriguesAss. Produção: Bru AlmeidaGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show