#Provocast

Marcelo Tas entrevista o psiquiatra e médico do Sono Caio Bonadio. No bate-papo, eles falam sobre sono, sonho, a falta de médicos especialistas no assunto, como a pandemia afetou o dormir, a importância de rever as questões regulatórias das drogas, e muito mais.     Na edição, Tas pergunta se Bonadio acha que faltam médicos que falem sobre sono. “A gente tem pouco mais de mil médicos no Brasil com essa especialidade. É muito pouco em um universo de 70 milhões de pessoas com insônia, isso é uma estimativa da Associação Brasileira do Sono, e um terço da população com apneia (...) O sono tem que ser mais democratizado, estar mais na graduação, só que isso é um processo”, explica o psiquiatra.   O médico esclarece ainda sobre o que são as drogas de prescrição e a importância de rever as questões regulatórias. “A dependência de drogas de prescrição não é um problema novo”, afirma Bonadio.

Neste episódio do Provocast, Marcelo Tas conversa com a atriz e diretora Bete Coelho. Na entrevista, Bete fala sobre a importância da cultura, que ama ser atriz, conta histórias inusitadas do universo teatral e muito mais.    Tas comenta na edição que uma vez um diretor teatral quase atirou uma cadeira nele e o pessoal achou isso normal. "É um amigo nosso querido. Como não passava pela nossa cabeça que isso não podia?", indaga Tas. Bete Coelho continua: “Não pode, mas posso ser advogada do diabo? Trabalhamos com uma sensibilidade à flor da pele, que se alguém chegar no final de Molly Bloom, peça que estou fazendo hoje, e falar qualquer coisa atravessada para mim, eu não sei o que sou capaz, porque ainda estou num estado que não é esse estado da educação, da gentileza, (...)”, conclui a atriz.

Marcelo Tas entrevista neste Provocast, a ilustradora e quadrinista Luiza de Souza, conhecida como ‘Ilustralu’, autora de Arlindo, vencedor da CCXP Awards em 2022, na categoria Melhor Quadrinho. No bate-papo, Luiza fala sobre bullying, que somos ensinados a não sermos espontâneos, sobre as cores escolhidas para o livro, e muito mais. Em outro momento da edição, a quadrinista fala que somos ensinados a não sermos espontâneos. "Você é ensinado que é errado mentir, mas você não pode falar a verdade”, explica Luiza.  Por fim, a ilustradora comenta sobre seu livro em quadrinhos. “As cores da história dão o tom dela. Então, por mais que se fale de coisas que são muito tristes, são gatilhos imensos para certas pessoas que podem ler e ficar meio assim, a história não fica pesada porque as cores não são pesadas”, conta.

No Provocast desta semana, Marcelo Tas conversa com a atriz, autora e diretora Grace Gianoukas, que está em cartaz com o monólogo “Nasci para ser Dercy”.  Na edição, a atriz conta como é interpretar a humorista e fala sobre o “Terça Insana”, que revolucionou o cenário do humor brasileiro, a importância de aprender com os fracassos, o humor como prova de caráter, como foi criar o filho sozinha e muito mais.  Em um momento do podcast, Tas pergunta para que serve o humor. “Serve para te perdoar, perdoar as nossas imperfeições. Quando a gente ri de nós mesmos, a gente deixa de ter a necessidade de ser perfeito, desmonta o nosso ego, abre os braços para trocar ideias, ouvir críticas. As pessoas não podem se levar tão a sério”, destaca Grace.

O Provocast inicia 2023 abordando o tema educação. Marcelo Tas conversa com a professora, escritora e criadora de conteúdo Lavínia Rocha, sobre o papel da escola, a importância da leitura e do exemplo dos pais, saber ouvir e muito mais. Em um momento do podcast, Tas pergunta sobre o papel da escola no estímulo à leitura. “Fundamental. Nem sempre vem de casa e mesmo quando vem, a escola tem esse lugar dos adolescentes trocarem, eles são os próprios influencers”, responde a professora. Por fim, Lavínia fala sobre o papel dos pais na escola. “É participar, criticar também (...) colocar a escola para pensar, atualizar. Mas com muito respeito porque quem está ali, estudou para isso”, conclui a convidada

No Provocast desta semana, Marcelo Tas entrevista o humorista do Porta dos Fundos João Pimenta.   Durante a conversa, João conta como iniciou a carreira na comédia e como relaciona o humor com a política. “Eu sou um operário da comédia, como forma de transformação, subverter o sistema [...] A política está em tudo.”

No Provocast desta semana, Marcelo Tas conversa com a escritora, publicitária e jornalista Carla Madeira.  Em 2021, Carla foi a mulher mais lida do Brasil. Durante a edição, ela comenta como foi escrever seu livro “Tudo é Rio” e do capítulo sobre dor. A jornalista também é autora das obras “A natureza da mordida”, de 2018, e “Véspera”, de 2021. Além disso, Carla é fundadora, sócia e diretora de criação da agência Lápis Raro.

Marcelo Tas conversa com o teólogo, escritor e professor Leonardo Boff neste episódio do Provocast. O escritor conta sobre sua amizade com o Papa Francisco, critica o conservadorismo do Vaticano, fala sobre o perdão, seu livro “O Casamento Entre O Céu e a Terra, Contos dos Povos Indígenas do Brasil”, e muito mais.     O teólogo ainda fala sobre o que nós temos que aprender com os indígenas. “Eles são os nossos mestres e doutores na relação com a natureza, pede licença para entrar, se derruba uma árvore faz o rito de desculpa, porque diz vou ter que fazer um remo, uma porta, e planta outras duas. Nós perdemos essa intimidade e desrespeitamos a natureza”, diz Leonardo.     Por fim, Boff conta sobre sua conversa com o presidente eleito, Lula (PT), quando estava na prisão. “Ele aprendeu a ser mais humilde, a escutar mais”, conclui.

Marcelo Tas conversa com uma das figuras mais renomadas da cozinha contemporânea brasileira: Rodrigo Oliveira (Mocotó). O chef especialista na culinária sertaneja fala sobre a essência de seu restaurante ‘Mocotó Bar e Restaurante’, a importância da boa relação entre as crianças e o alimento, e diversos outros assuntos. Além disso, Rodrigo comenta o caso que gerou repercussão em junho deste ano, quando uma cliente criticou a escolha da localização do restaurante, Oliveira, que é pai de cinco filhos, também reflete sobre o impacto dos programas de televisão culinários na forma de se lidar com a comida, e a ausência de políticas públicas voltadas à alimentação.

Marcelo Tas entrevista, no Provocast dessa semana, o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Walter Casagrande. Na edição, Casagrande comenta sua participação na Copa do Mundo de 1986, os jogadores atuais e o esquecimento de suas raízes, a saída da Globo, sua relação com a mãe, a morte da irmã e a raiva de Deus, além de drogas e muito mais.  Ao relembrar a Copa do Mundo de 86, o comentarista fala: “Eu não consegui ver a Copa do Mundo com muita seriedade e isso eu me arrependo. Se eu voltasse em 86, eu não ia sair todas as vezes, eu ia me segurar um pouco”.  Comentando a realidade de hoje, diferente dos anos 70, em que os jogadores encaravam a ditadura, Casagrande afirma que atualmente a alienação é comodidade. Em sua opinião, a Seleção Brasileira não tem mais identificação com a torcida. Ainda durante o programa, Casagrande lembra da perda de uma de suas irmãs: “Eu fiquei com raiva de Deus quando minha irmã morreu, mas ali eu engoli essa raiva”, completa.