#Provocast

No #Provocast dessa semana, Marcelo Tas entrevista um dos cientistas mais importantes do mundo, segundo a revista Nature, o físico e engenheiro Ricardo Galvão. Atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na edição, o cientista fala sobre o convite para dirigir a entidade, o aprendizado com picadas de abelhas, como vê a ciência hoje, e muito mais. Galvão também comenta sobre as pressões que sofreu no período que dirigiu o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), no governo Bolsonaro. “Do ministro Ricardo Salles, desde que ele assumiu. Sempre publicando que os dados do INPE estavam errados, que não eram suficientemente precisos para eles tomarem ações”, afirma.

No Provocast desta semana, o programa recebe a atriz Regina Braga. Em conversa com Marcelo Tas sobre diversos assuntos, a artista expõe sua visão da bissexualidade, fala sobre o ato de rir, a trajetória artística e a relação com São Paulo. Sobre sua relação com o ato de rir, Regina conta que se baseia muito no conceito de Oswald de Andrade, no Manifesto Antropófago, de que "a alegria é a prova dos nove”, diz. Nascida em Minas Gerais, Regina afirma: “Eu fiquei paulista”. E sobre viver na metrópole, comenta: “Você se habitua com esse desafio, morar em São Paulo, às vezes, é doloroso”.

Marcelo Tas conversa com o cantor e compositor Chico César, no #Provocast desta semana. Na entrevista, o artista fala sobre amor, a influência de Juliette em sua vida e muito mais. Na edição, Tas brinca e diz que Chico César parece estar disponível para o amor. “Eu sempre estou disponível para o amor (..) Porque se você estiver indisponível para o amor, você estará disponível para que? (...) Estamos aqui para amar e ser amado, e não necessariamente é um amor entre duas pessoas, é um amor universal”, afirma o cantor. Em outro momento do programa, o compositor fala que a música “À Primeira Vista” surgiu de um ‘cano’ que tomou de André Abujamra. Numa dessas voltas da casa do Abujamra, no ônibus, o músico conta para Marcelo que decidiu abrir a agenda e escrever algo. “Quando não tinha nada eu quis, e depois sai escrevendo várias bobagens”, conta.

Marcelo Tas recebe o ator, humorista e apresentador Marcos Veras. Na edição, ele fala sobre o ano em que perdeu seu pai e sua irmã, as encruzilhadas da vida, o espetáculo “Vocês Foram Maravilhosos”, a comédia nos dias de hoje e muito mais.Veras conta que é uma pessoa de muita fé e o que o conforta é acreditar que seu pai e sua irmã estão bem. Como forma de homenageá-los, montou o solo de humor “Vocês Foram Maravilhosos”, em cartaz no estado do Rio de Janeiro. Durante a conversa, Marcos ainda comenta sobre os comediantes de hoje. "A internet deu essa voz pra todo mundo, é muito democrática, mas ao mesmo tempo é muito invasiva, muito mimizenta", finaliza.

Marcelo Tas recebe no #Provocast desta semana, a médica, escritora, professora e palestrante em temas sobre envelhecimento e morte – e a vida que preenche o espaço desses momentos humanos Ana Claudia Quintana Arantes. Formada pela USP com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP. Com pós-graduação em Psicologia – Intervenções em Luto pelo Instituto 4 Estações de Psicologia, especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford. Ajudou a fundar a “Casa do Cuidar", organizando e ministrando aulas nos cursos de formação multiprofissionais. Desde 2019, ocupa o cargo de presidente da instituição. No atendimento aos pacientes, atua em consultório e também na Casa Humana, onde coordena a atenção domiciliar em cuidados paliativos para pessoas portadoras de doença crônica ameaçadora da vida. Na edição, eles conversam sobre a vida, sobre a morte, projetos e muito mais!

Marcelo Tas recebe no #Provocast desta semana, o mineiro Gabriel Martins, diretor de “Marte Um”, filme brasileiro que disputou uma vaga no Oscar 2023 de melhor filme internacional. No bate-papo, eles falam sobre cinema, a cidade de Contagem (MG), Lei de Cotas. Sobre o “Marte Um”, Martins fala: “é um projeto de oito anos, que eu comecei a pensar após a Copa de 2014, inspirado na ideia: e se o próximo ‘Neymar’ quisesse ser astrofísico? (...) por que a gente tem essa coisa passional pelo futebol?”. Em outro momento da entrevista, eles comentam sobre ter muita gente nova fazendo cinema e como a Lei de Cotas deu certo. Por fim, Gabriel fala sobre a escolha de Contagem como cenário do filme.

Marcelo Tas recebe o empresário Eduardo Moreira no #Provocast desta semana. Na entrevista, o fundador do Banco Brasil Plural e ex-sócio responsável pela área de Tesouraria do Banco Pactual revela como quebrou duas vezes no mercado financeiro, por que foi morar com o MST e outras experiências. Eduardo fala ainda sobre o ex-ministro da Economia e ex-colega de trabalho Paulo Guedes. Primeiro brasileiro a ser condecorado pela Rainha Elizabeth II, Eduardo Moreira, 47 anos, possui uma trajetória marcada por reviravoltas, que algumas ele compartilha com Tas. Carioca, formado em engenharia civil, entrou com pouco mais de 20 anos no mercado financeiro, área que viria a abandonar após uma sequência de eventos que ocorreram em sua vida, entre eles morar com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), do qual ele tinha mais preconceito. Além disso, o ex-banqueiro relembra o ambiente de trabalho com Paulo Guedes, empresário e ex-ministro da Economia, durante o governo de Jair Bolsonaro: "as pessoas tinham pânico do Paulo Guedes, porque era uma cara que destratava as pessoas, que era grosso pra caramba, que inspirava terror pela forma maldosa e perversa com que ele tratava os outros", revela.

Neste episodio do Provocast Marcelo Tas conversa com a artista, designer de moda e criadora do projeto Modativismo, Carol Barreto. Na edição, eles falam sobre padrão de beleza, moda, racismo e a materialidade do racismo, machismo, e muito mais. Carol comenta sobre os padrões seguidos na moda, como a tabela antropométrica, que são as medidas físicas de uma pessoa. “Aquele GG que está em uma tabela antropométrica, para definir uma roupa, é a materialidade do racismo de uma maneira tão contundente, que não tem como vestir as corporalidades brasileiras (...) o desenho que se replica nessa tabela é de um corpo branco caucasiano, nem de um corpo branco brasileiro, então as curvas do meu quadril, a circunferência da cintura, não serão acomodadas”, explica. A artista fala ainda sobre a experiência da inadequação. E Tas pergunta para a artista o que é o padrão de beleza. “É uma discussão muito complexa, por meio do padrão de beleza a gente define quem vive e quem morre”, conta.

Marcelo Tas conversa com um dos pioneiros da Internet no Brasil, o engenheiro eletricista Demi Getschko. Na edição, eles falam sobre regulação da internet, inteligência artificial, chat GPT, algoritmos, benefícios e malefícios das redes, entre outros temas. Ao falar sobre regulação da internet, Getschko destaca: “A internet, no sentido de substrato, não tem que ser regulada. Tem que ser mantida como sempre foi, aberta”. O engenheiro elétrico também debate sobre a ferramenta que vem ganhando força nos últimos meses: o chat GPT. “É pra ficar bem preocupado”, afirma. E acrescenta: “Essas coisas sempre foram uma farsa, no bom sentido, uma ficção. Será que vão virar uma tragédia?”. Ao longo da conversa, Tas também questiona sobre a “captura” de dados e o uso de algoritmos nas redes digitais. E o engenheiro comenta: “Os problemas maiores que vejo, são (...) esse perfil que fazem da gente e as assumpções que fazem sobre o que a gente quer ou não quer”.

Marcelo Tas conversa neste episodio do Provocast com Vera Holtz, que está em cartaz com o monólogo “Ficções”, inspirado no best-seller "Sapiens", de Yuval Noah Harari. No bate-papo, a atriz e diretora de teatro conta histórias inusitadas do início de sua carreira, como por exemplo quando teve um "branco" em cena. Ela também fala sobre novelas brasileiras, redes sociais e muito mais. Em outro momento da entrevista, Vera fala sobre o lugar mais inesperado que já a reconheceram: “Acho que Cingapura. Uma pessoa ficou correndo atrás de mim de burca, uma mulher [...] ela era do Irã e via “Por Amor” [...] A mulher falou: ‘é essa a mulher, eu preciso tocar nela’… Olha o alcance da novela brasileira”. A atriz também comenta sobre como vê o perfil das pessoas nas redes sociais: “Eu leio, o que eu posso ler nessa pessoa”, comenta.