Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Fundação Francisco Manuel dos Santos
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May 23, 2024 • 40min

EP 164 | POLÍTICA: Nacionalismo e Cosmopolitismo

 Bem-vindo ao episódio onde vai ouvir falar de muitos ‘ismos’: Nacionalismo, Cosmopolitismo, Internacionalismo, Patriotismo, Liberalismo e até Imperialismo.De Rousseau até aos dias de hoje, a nação tem sido a unidade política fundamental de organização do mundo. Continuará a ser assim no futuro? E hoje, são mais as diferenças ou as semelhanças entre nós? A poucas semanas das eleições para o Parlamento Europeu, Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho conversam sobre o impacto das diferentes identidades políticas na Europa. Talvez o surpreenda saber que o nacionalismo não se encontra apenas à direita, tendo mesmo nascido à esquerda. E que um nacionalista tanto pode ser conservador como progressista. Depois de tudo o que vai ouvir, em que posição se revê: mais nacionalista ou cosmopolita? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS ANDERSON, Benedict, Comunidades Imaginadas: Reflexões sobre a origem e a expansão do nacionalismo (Edições 70) APPIAH, Kwane Anthony, Cosmopolitismo: Ética num Mundo de Estranhos (Europa-América) GELNER, Ernest, Dos Nacionalismos (Edições 70) ROUSSEAU, Jean-Jacques, Do Contrato Social (Edições 70) FICHTE, Johann, Discursos à Nação Alemã (Temas e Debates) WILSON, Woodrow, “President Wilson’s 14 Points” (1918): FILMES: Sangue, Suor e Lágrimas (de Noël Coward, 1942) Braveheart (de Mel Gibson, 1995) Dunkirk (de Christopher Nolan)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.  Paralelamente à sua actividade académica tem desenvolvido uma intensa e já longa carreira de 25 anos na imprensa e na televisão (em veículos como «O Independente», «Expresso»,  «Correio da Manhã», «Sábado», TVI24). É também colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina. 
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May 16, 2024 • 44min

EP 163 | SOCIEDADE: longevidade é o futuro

«A questão não é só aumentar anos à vida, mas dar vida aos anos que nós aumentámos. Essa mudança de mentalidade é absolutamente crucial se nós queremos cidades mais sustentáveis, mais saudáveis, mais equitativas». É com estas afirmações poderosas que Sibila Marques fecha os quatro episódios dedicados à longevidade.No último programa sobre este tema, a psicóloga social e o humorista Hugo van der Ding refletem sobre o futuro do envelhecimento e sobre como as cidades devem organizar-se para garantir o bem-estar da população mais velha.Estarão as «smart cities», que promovem a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade dos espaços através da tecnologia, ajustadas aos idosos? Está o desenho destas cidades inteligentes adaptado às suas necessidades? Ou será que refletem apenas os estereótipos (e a condescendência) do idadismo?Como é que os transportes, a habitação e os modos de consumo estão a ser adequados?Que lugar têm os mais velhos na transição digital? E que nível de preocupação demonstram com as alterações climáticas?Sibila Marques traz factos e dá exemplos de casos nacionais e internacionais, deixando, nesta brilhante ‘tetralogia’ [IN]Pertinente, um olhar mais consciente e compassivo acerca da longevidade. É que, mais cedo ou mais tarde, todos chegaremos lá e todos, sem diferenças, ambicionamos uma ‘idade maior’ com propósito e qualidade de vida.Nestas conversas sobre o envelhecimento, a especialista e o humorista trouxeram a debate as conquistas e desafios associados a uma vida mais longa. Os episódios estão disponíveis para que os possa ouvir ou rever.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEpisódios anterioresLongevidade: o que é o idadismo?Longevidade: mais velhos, mais activosLongevidade: estaremos preparados para uma vida mais longa?Links úteis«Ageing in sustainable and smart cities»«This is how we create an age friendly smart city»«Climate justice in an ageing world»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
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May 9, 2024 • 40min

EP 162 | ECONOMIA: mundos e fundos europeus

«Quando a economia portuguesa cresce ou se abre ao exterior, e uma multinacional alemã como a Volkswagen pode abrir cá uma fábrica, estamos todos a ganhar neste processo», explica José Alberto Ferreira. Os países mais pobres, porque são os principais recetores de fundos europeus, e os mais ricos que, enquanto principais contribuintes para o orçamento comum da União Europeia, beneficiam da integração económica europeia.Em Portugal, muito se tem falado sobre fundos europeus. Os 157 mil milhões de euros que recebemos desde que aderimos à CEE, contribuíram para o crescimento do PIB per capita, mas não impediram que o país estagnasse a partir do ano 2000. O que explica este travão no crescimento económico?O economista vai explicar o que são e para que foram criados os fundos europeus, de onde provêm, quantos existem e quais são, onde podem ser usados, e finalmente reforçar o que fizeram por Portugal: podem ser um mundo burocrático e difícil de entender, mas o progresso a que nos levaram é evidente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISDocumentário da FFMS: «O que ficará dos Fundos Europeus?».Portal da Comissão Europeia para acompanhar os projetos financiados por fundos europeus, por região, em toda a Europa.Site do governo português que permite acompanhar a execução dos fundos europeus (incluindo PRR) em tempo real.Orçamento da União Europeia.Os fundos europeus e a «maldição dos recursos».Episódio do podcast «Da Capa à Contracapa», da FFMS e Renascença sobre fundos europeus.Livros e artigos científicosEstagnação da economia portuguesa:Reis (2013). «The Portuguese Slump and Crash and the Euro Crisis», Brookings Papers on Economic Activity, Economic Studies Program, The Brookings Institution, vol. 46, pp 143-210.Alexandre e Bação (2012). «Portugal before and after the European Union: Facts on Nontradables» NIPE Working Papers 15/2012, NIPE - Universidade do Minho.Alexandre, Aguiar-Conraria e Bação (2019). «Crise e castigo e o dia seguinte – os desequilíbrios, o resgate e a recuperação da economia portuguesa», Fundação Francisco Manuel dos Santos. Impacto dos fundos europeus na economia portuguesa:Freitas, Santos e Tavares (2017). «O Impacto Económico dos Fundos Europeus», Fundação Francisco Manuel dos Santos.Cabral e Campos (2023). «Fundos europeus e desempenho das empresas portuguesas», Revista de Estudos Económicos, Banco de Portugal, vol. IX, N.º 1, pp. 3-26.BIOSINÊS CASTEL-BRANCOEstudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
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May 2, 2024 • 58min

EP 161 | CIÊNCIA - A criatividade: mitos e verdades cerebrais

Sabemos que a criatividade não se controla e que não aparece sempre quando e onde queremos. E para todos os que procuram inspiração fiquem a saber que ter tempo estimula a criatividade.Mas o que é afinal criatividade? Estará ‘alojada’ num dos hemisférios cerebrais? Será potenciada pelo consumo de álcool e drogas? Está associada à loucura ou é diretamente proporcional à inteligência?A neurocientista Luísa Lopes e o radialista Rui Maria Pêgo vão discutir todos estes temas, trazendo à luz conceitos interessantes como o do «Default Mode Network», o modo passivo que se ativa no cérebro e que favorece os processos criativos.Ao mesmo tempo, desfazem, por exemplo, o tão conhecido mito de que a racionalidade está associada a um dos hemisférios e a expressão artística ao outro. Mas os estudos demonstram que várias zonas dos dois hemisférios se acendem em simultâneo quando a criatividade acontece.A dupla vai falar dos efeitos da música, do teatro, da literatura e das artes plásticas e, surpreenda-se, vai também explicar como se estuda e encara a possibilidade de usar a arte como forma de resolução de conflitos e ferramenta terapêutica.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros«Neurological disorders in famous artists», J. Bogousslavsky, M.G. Hennerici«The creative brain, myths and truths», Ana Abraham«The runaway species», Anthony Brandt & David EaglemanSéries«Pretend it's a city» (Netflix)«Feud: Capote vs. The Swans» (HBO Max)BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
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Apr 25, 2024 • 49min

EP 160 | POLÍTICA - Democracia: o Estado a que chegámos

‘Meus senhores: Como todos sabem, existem três tipos de estados: os estados sociais, os estados corporativos e o estado a que isto chegou. E, nesta noite solene, nós vamos acabar com o estado a que isto chegou.’Assim falou Salgueiro Maia, o capitão que comandou as tropas que cercaram o Terreiro do Paço, a 25 de abril de 1974.Um golpe de estado marcou o início da revolução que, nas palavras de João Pereira Coutinho, trouxe a Portugal aquilo que uma revolução deve trazer: a rutura, o fim da ditadura, e  o entusiasmo com o que pode vir a seguir. Mas, como se conquistou, historicamente, um Estado como este a que chegámos nestes 50 anos de democracia? O que é ser democrata? Há quem o seja inteiramente?Nesta viagem de 48 minutos, o politólogo e o humorista Manuel Cardoso vão desbravar o caminho árduo que a democracia fez até se proclamar enquanto regime. Nesse caminho, vão falar das diferenças entre democracia direta, democracia liberal e democracia representativa, das virtudes e falhas do sistema democrático, e da tensão que existe entre as as palavras 'democracia' e 'liberalismo' a trabalharem em conjunto.A dupla vai debater  também a importância das instituições, o conflito sempre latente entre as elites e os cidadãos, e fazer referência a todos aqueles que inspiraram a nossa e tantas outras democracias. E até vão explicar como a falta de participação democrática não é necessariamente uma falta de vitalidade do regime democrático.REFERÊNCIAS ÚTEISEATWELL, Roger, e Matthew Goodwin, «Populismo – A Revolta contra a Democracia Liberal» (Desassossego, 2019) LÉONARD, Yves, «Breve História do 25 de Abril» (Ed. 70, 2024) MOUNK, Yascha, «Povo vs. Democracia» (Lua de Papel, 2019) ROBERTS, Andrew, «Churchill – Caminhando com o Destino» (Dom Quixote, 2019)STASAVAGE, David, «The Decline and Rise of Democracy – A Global History from Antiquity to Today» (Princeton, 2020)TOCQUEVILLE, Alexis de, «Da Democracia na América» (Principia, 2023)  TUCÍDIDES, «História da Guerra do Peloponeso» (Gulbenkian, 2010) CAPRA, FrankFORD, John, «Peço a Palavra» (1939) WHITMAN, Walt, «Canto de Mim Mesmo» (Cultura, 2021) BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
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Apr 18, 2024 • 47min

EP 159 | SOCIEDADE - Longevidade: o que é o idadismo?

«Não podemos aceitar que nos coloquem rótulos devido à nossa idade».A afirmação é de Sibila Marques. Mas desengane-se se pensa que está a salvo: todos temos este preconceito que nos leva a discriminar em função da idade. E só nos apercebemos dele quando chegamos ao momento em que se vira contra nós.Quem é que nunca se impacientou quando um idoso demora mais tempo no multibanco, conduz mais devagar ou conversa com a farmacêutica? Somos paternalistas ou condescendentes com os mais velhos, mas também não levamos a sério os mais novos.A realidade é que existe um estereótipo chamado idadismo cujos determinantes são bem conhecidos, um estereótipo que tem consequências também para os mais jovens.Neste episódio, Sibila Marques e Hugo van der Ding explicam como e quando surgiu o idadismo, quais as suas componentes e as razões que nos levam a ser tão pouco conscientes relativamente ao mesmo. A dupla refere também as diferenças entre o idadismo flagrante e o idadismo subtil, e distingue a forma como se manifesta nos Estados Unidos da América, na Europa e em Portugal.Talvez se pergunte: não seria mais inteligente valorizar jovens e idosos (e até a colaboração entre eles) uma vez que vivemos até mais tarde? A psicóloga social e o cartunista concordam em absoluto e trazem à luz os principais dados e conclusões do Relatório Global da Organização Mundial da Saúde.Uma delas são os estudos longitudinais que demonstram que pessoas com crenças mais positivas acerca do envelhecimento podem viver 7 anos mais do que pessoas com crenças mais negativas. Dá que pensar.LINKS ÚTEISWorld Health Organization. (2021). «Global report on ageism». World Health Organization.World Health Organization (2021): «Age doesn’t define you - Global Campaign to Combat Ageism».Marques, Sibila. (2011). «Discriminação da Terceira Idade». Fundação Francisco Manuel dos Santos.BIOS HUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
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Apr 11, 2024 • 54min

EP 158 | ECONOMIA: 50 anos, sete crises

‘As crises são como as constipações: depende de como está o sistema imunitário, às vezes dá crise, outras vezes, não.’ É assim que José Alberto Ferreira explica a imprevisibilidade deste ‘evento’ que dá pelo nome de crise económica. Nos últimos 50 anos, Portugal atravessou sete recessões, provocadas por diversos fatores. Importámos uma crise americana, o pessimismo da classe política induziu a outra (quem diria que o pessimismo pode provocar uma crise!), assistimos a uma que parecia resultar de várias crises e até estivemos numa em perfeita sintonia com o resto do mundo.Todos estes períodos mais conturbados da economia nacional trouxeram mudanças: alterações demográficas, novos direitos laborais, quedas de governos, nacionalizações, alterações drásticas do PIB e da inflação, fuga de pessoas e de capitais, e congelamentos de carreiras, só para enumerar algumas.Quem ler tudo isto pensará em tempos verdadeiramente conturbados… mas José Alberto Ferreira diz que, ainda assim, o país não tem estado em constante recessão. Em cinco décadas, apenas 13 anos correspondem a períodos em que a produção e o rendimento da população portuguesa diminuíram.Descubra com a dupla de economia como se define uma crise, de que forma a ‘diagnosticam’ os economistas, e conheça, em poucos minutos, as sete recessões portuguesas que fazem parte da história da democracia.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBrunnermeier, Markus, & Reis, Ricardo. (2023). «A Crash Course on Crises: Macroeconomic Concepts for Run-Ups, Collapses, and Recoveries». Princeton University Press.Amaral, Luciano. (2019). «The Modern Portuguese Economy in the Twentieth and Twenty-First Centuries». Palgrave Macmillan.Amaral, Luciano. (2022). «Economia Portuguesa, As Últimas Décadas». Fundação Francisco Manuel dos Santos.Alexandre, Fernando, Aguiar-Conraria, Luís, & Bação, Pedro. (2016). «Crise, Castigo e o Dia Seguinte: os Desequilíbrios, o Resgate e a Recuperação da Economia Portuguesa». Fundação Francisco Manuel dos Santos.Mateus, Abel. (2013). «Economia Portuguesa — Evolução no Contexto Internacional». Lisboa, Principia.«Crises na Economia Portuguesa e o Comité de Datação dos Ciclos Económicos Portugueses», um projeto da FFMS.Novas Séries Longas para a Economia Portuguesa, publicadas pelo Banco de Portugal e pelo INE.Zona Euro: «Euro Area Business Cycle Dating Committee» (CEPR).Espanha: «Comité de Fechado del Ciclo» (Asociación Española de Economia).Giannone, D., Lenza, M., & Reichlin, L. (2008). «Explaining the Great Moderation: It Is Not the Shocks. Journal of the European Economic Association», 6 (2-3), 621–633.BIOSINÊS CASTEL-BRANCOEstudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. 
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Apr 4, 2024 • 53min

EP 157 | CIÊNCIA: o cérebro sobrevivente

Como funciona o cérebro em modo de sobrevivência? Como é que o stress pode ser positivo e crucial na nossa adaptação a situações de ameaça e limite?Partindo do caso verídico do desastre aéreo na Cordilheira dos Andes, que deixou 16 sobreviventes, durante 72 dias, a tentar resistir ao frio extremo e à fome, Rui Maria Pêgo desafia a neurocientista Luísa Lopes a explicar como o cérebro responde a situações limite.A especialista vai falar de stress, uma das formas extremamente úteis que o cérebro encontrou para nos ajudar a lidar com este mundo, regra geral, caótico. Vai explicar que estruturas que entram em ação quando nos sentimos em perigo (real ou imaginário). E de como o stress e o trauma são aspetos diferentes da sobrevivência.Prepare-se para um episódio verdadeiramente revelador.REFERÊNCIAS ÚTEISLivros«O Erro de Descartes», de António Damásio«O corpo não esquece», de Bessel an der Kolk Filme«A sociedade da Neve», de J. A. BayonaBIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
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Mar 29, 2024 • 49min

EP 156 | POLÍTICA: A política e a felicidade

Em tempo de eleições, a felicidade anda na boca dos políticos e na cabeça dos cidadãos: mas o que é que a felicidade tem a ver com política? Tem muito, e quem o diz é o politólogo João Pereira Coutinho.Em conversa com Manuel Cardoso, o especialista explica como o tempo, o dinheiro e até o regime político em que se vive influenciam a felicidade de cada um.De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, os jovens estão infelizes, mesmo vivendo em democracia. Que razões justificam este cenário? Será possível ser-se feliz em ditadura? Afinal, viver em liberdade acarreta um grau de responsabilidade que nem sempre o ser humano está disposto a assumir.Ao mesmo tempo, a falta de felicidade tem sido associada pelos especialistas a carências económicas, políticas e sociais. Fará sentido adotar um Rendimento Básico Incondicional, como defende Van Parijs, para ajudar ao bem-estar destas pessoas.Recorrendo a Aristóteles e Séneca, Stuart Mill e John Rawls, e aos conceitos de ‘justiça’ e ‘utilitarismo’, a dupla propõe-se responder a todas estas questões neste episódio do [IN] Pertinente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISClássicos ARISTÓTELES, «Ética a Nicómaco» (trad. de António de Castro Caeiro; Quetzal)BENTHAM, Jeremy e John Stuart Mill, «Utilitarianism and Other Essays »(Penguin Classics)SÉNECA, «Cartas a Lucílio» (trad. Segurado e Campos; Gukbenkian)MONTAIGNE, «Ensaios», 2 volumes (trad. Hugo Barros; E-Primatur)RAWLS, John, «Uma Teoria da Justiça» (Editorial Presença)VAN PARIJS, Philippe e Yannick Vanderborght, «Basic Income: A Radical Proposal for a Free Society and a Sane Economy» (Harvard University Press)E ainda...DOLAN, Paul, «Happy Ever After: Escaping the Myth of the Perfect Life» (Penguin)FRANKFURT, Harry G., «On Inequality» (Princeton University Press)WODEHOUSE, P.G., «The Code of Woosters» (Arrow)SZABLOWSKI, Witold, «Dancing Bears: True Stories about Longing for the Old Days» (Text Publishing Company)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
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Mar 22, 2024 • 45min

EP 155 | SOCIEDADE - Longevidade: mais velhos, mais ativos

Sabe-se que a gestão da longevidade não é um sprint, mas antes uma maratona para a qual é preciso preparação e treino, tal como fazem os atletas, desde muito cedo.Se a manutenção e promoção da saúde, e a participação social são pilares da longevidade, que estruturas e mudanças de paradigma são necessárias para que a longevidade ativa seja uma realidade?Há países que já estão a repensar as estruturas das cidades para que os mais velhos continuem a deslocar-se, a contactar com o meio ambiente e com a população, para evitarem a solidão e o isolamento. No Japão e na Alemanha, há encontros que juntam pessoas de várias faixas etárias para trocarem conhecimentos e experiências entre gerações. Já em Portugal, organizam-se programas de voluntariado para envolver as comunidades, puxando os mais idosos para uma participação ativa na sociedade.Pelo mundo, é crescente a aposta em projetos que promovam a longevidade ativa, mas apesar dos avanços na integração destas gerações, há um longo caminho para garantir um envelhecimento de qualidade à população.Neste episódio, Hugo van der Ding e Sibila Marques explicam o que é a longevidade ativa, as formas de a promover e as mudanças necessárias para que este conceito deixe de ser uma exceção e passe a ser a regra.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISILC-BR (2015), «Active Ageing: A Policy Framework in Response to the Longevity Revolution», 1st edition, International Longevity Centre Brazil, Rio de Janeiro, BrazilEuropean Comission, Directorate-General for Communication, «Green paper on ageing», Publications Office of the European Union, 2022.Diário da República: «Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável 2023-2026»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.

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