Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Fundação Francisco Manuel dos Santos
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Apr 22, 2022 • 59min

EP 55 | SOCIEDADE | Sentem também os homens a desigualdade?

A desigualdade de género continua a estar na ordem do dia. Já falámos sobre ela na primeira temporada mas agora resolvemos voltar a ser In Pertinentes na abordagem de um tema e orientar a agulha para o lado masculino: como sentem os homens a desigualdade? Que papéis lhes são exigidos ao ponto de os fazer sentir diminuídos? Sentirão todos os homens (mesmo os que não são machistas) os mesmos estigmas, os mesmos padrões, as mesmas obrigações?Ana Markl e Miguel Chaves puxam o fio do novelo e desembrulham o lado masculino das diferenças de género. Meus senhores: hoje também é sobre vocês.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Perista, Heloísa et al. 2016. Os Usos do tempo de homens e de Mulheres em Portugal. Lisboa: CESIS.Torres, Anália (Coord.). 2018. Igualdade de Género ao Longa da Vida. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Wall, Karin. et al. 2016. Livro Branco. Homens e Igualdade de Género em Portugal. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais / Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.Ferreira, Virgínia (ed.). 2010.  A Igualdade de Mulheres e Homens no Trabalho e no Emprego em Portugal: Políticas e Circunstâncias. Lisboa: CITE.Altintas, E., & Sullivan, O. (2017). Trends in fathers’ contribution to housework and childcare under different welfare policy regimes. Social Politics: International Studies in Gender, State & Society, 24(1), 81-108.Benschop, Y. (2006). Of small steps and the longing for giant leaps: Research on the intersection of sex and gender within workplaces and organizations. In A. M. Konrad; P. Prasad & J. K. Pringle (eds.), Handbook of Workplace Diversity (pp. 273-298). Sage. Evertsson, M., & Boye, K. (2015). The gendered transition to parenthood: Lasting inequalities in the home and in the labor market. In R. A. Scott & M.C. Buchmann (Eds.) Emerging trends in the social and behavioral sciences: An interdisciplinary, searchable, and linkable resource (pp. 1-16). Wiley Online Library. BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH. 
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Apr 15, 2022 • 41min

EP 54 | ECONOMIA | Vai um empurrãozinho?

A Ciência Económica é mais matreira do que parece e tem uma caixa de ferramentas bastante vasta. A essa caixa foi acrescentado, nos últimos anos, o Nudge. E o que é o Nudge? Nada mais, nada menos, que pequenos ‘empurrões’ subliminares que nos ajudam a tomar melhores decisões. Já reparou como alguns alimentos podem estar mais longe de si no supermercado e outros verdadeiramente mais perto? Se olhar bem, verá que estes últimos são mais saudáveis. Isto é um exemplo de um nudge ou seja, uma bela maneira de nos ajudar a optar por uma melhor saúde.Joana Pais conta a Hugo Van Der Ding como surgiu o termo, descreve mil e um exemplos, e ajuda a compreender a diferença entre os ‘empurrões’ para as boas direcções e os que têm intenções menos positivas (e que, obviamente não são nudges). REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Nudge, Richard Thaler e Cass SunsteinPrograma ‘Save More Tomorrow’ (SMarT):Shlomo Benartzi e Richard Thaler (2013), Behavioral Economics and the Retirement Savings Crisis, Science 339, pp. 1152-1153.Thaler, Richard H., and Shlomo Benartzi. “Save More Tomorrow: Using Behavioral Economics to Increase Employee Saving.” Journal of Political Economy 112, no. S1 (2004): S164–87.           https://doi.org/10.1086/380085.Importância dos defaults: Johnson & Goldstein (2003), Do Defaults Save Lives?, Science, Vol. 302 Johnson et al 2013Fresh starts:  John Beshears, Hengchen Dai, Katherine L. Milkman, Shlomo Benartzi (2021) Using fresh starts to nudge increased retirement savings. Organizational Behavior and Human Decision ProcessesSimplificação:  Adams, G.S., Converse, B.A., Hales, A.H. et al. People systematically overlook subtractive changes. Nature 592, 258–261 (2021).BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
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Apr 8, 2022 • 50min

EP 53 | CIÊNCIA | O que é a vida?

Ao que parece, não existe uma definição consensual sobre o que é a vida e, mais grave, os cientistas parecem não estar nada preocupados com isso; até acham graça.Definições exactas ou inexactas à parte, o certo é que tudo começa na célula. E a dita célula tem capacidades bastante mais sofisticadas do que as do computador mais moderno que conheçamos: ela tem informação privilegiada, partilha a mesma em forma de código e até é capaz de baralhar o código de outros seres invasores como forma de os distrair e… destruir. Mas esta célula proveio da forma de vida original que é só uma, o que faz de todos nós… parentes.Se a nossa introdução lhe aguçou a curiosidade, acredite que muito ficou por dizer. Por isso, carregue no play e prepare-se para nunca mais olhar para o seu corpo da mesma maneira com esta autêntica viagem ao centro da vida, pelas mãos de Inês Lopes Gonçalves e Paulo Gama Mota.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Nurse, Paul, 2021, O que é a vida?https://www.wook.pt/livro/o-que-e-a-vida-paul-nurse/24973754Maynard-Smith, J. & Szathmáry, E. 2007. As origens da vida.https://www.wook.pt/livro/as-origens-da-vida-john-maynard-smith/189684Jacob, F. 1982. O jogo dos possíveis.https://www.wook.pt/livro/la-logique-du-vivant-une-histoire-de-lheredite-francois-jacob/7644443Monod, J. 1970, O acaso e a necessidade:https://www.wook.pt/livro/o-acaso-e-a-necessidade-jacques-monod/66076Dawkins, R. 2004. The ancestor’s tale.https://www.fnac.pt/The-Ancestor-s-Tale-Richard-Dawkins/a931119In search of ancestors (online) – Dawkins & Wong:https://www.onezoom.org/life.html/@biota=93302?img=best_any&anim=flight#x-94,y866,w2.2106Charles Darwin – A origem das espécies.https://www.wook.pt/livro/a-origem-das-especies-charles-darwin/3049539 (esgotada) BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
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Apr 1, 2022 • 57min

EP 52 | POLÍTICA | Vive la France!

Este episódio arranca com o gaulês de nome difícil de pronunciar - Vercingetorix. Os minutos seguintes são dedicados aos reinados dos Merovíngios e Carolíngios, passando por mais nomes complicados de encaixar e por dois Carlos - ‘O Martelo’ e o Magno -, aos quais se seguem as épocas dos Anjous, Valois e Bourbon, as duas grandes guerras do século XX, e uma Résistance sem par.Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira fazem, de novo, a proeza de trocar por miúdos um dos países mais importantes e característicos da Europa: bienvenue à la France!REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Astérix, o Gaulês, René Goscinny, Albert UderzoAstérix na Córsega, René Goscinny, Albert UderzoThe Landmark, Julius CaesarVida e Destino, Vassili GrossmanKing and Emperor, a new life of Charlemagne, Janet L. NelsonA espuma dos dias, Boris VianEstranha Derrota,  Marc BlochA Espuma dos Dias - filme:https://youtu.be/U5k-UwHx9-cChansons ‘Possibles’ et ‘Impossibles’, Boris Vian:https://www.discogs.com/release/3214071-Boris-Vian-Chansons-Possibles-Et-ImpossiblesBIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
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Mar 25, 2022 • 60min

EP 51 | SOCIEDADE | Porque cresce a Direita Radical Populista?

Como se define a Direita Radical Populista?O que é que a distingue da extrema-direita?E o fascismo, porque é que ainda causa tanta ‘urticária’?Ana Markl assume uma infância politicamente controversa (na qual a palavra fascismo se escrevia fachismo e na qual rondava um avô pro-nazi) e faz a ponte para que Miguel Chaves explique as razões do crescimento da Direita Radical Populista, bem como os factores que a tornam tão sedutora (e tão assustadora) para tanta gente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Rydgren, Jens. 2007. The Sociology of the Radical Right. Annual Review of Sociology, 33(1), 241–262.Griffin, Roger D. 1993. The Nature of Fascism. Londres: Routledge.Baumann, Zigmunt. 2007. Modernidade e Ambivalência. Lisboa: Relógio d’ÁguaMudde, Cas. 2019. O Regresso da Ultradireita. Da Direita Radical à Direita Extremista. Lisboa: Editorial Presença.Honório, Cecília e Mineiro, João (Orgs.). 2021. Novas e Velhas Extremas Direitas. Lisboa: ParsifalAdorno, Theodor. 2019 [1951]. Estudos sobre a Personalidade Autoritária. São Paulo: Editora Unesp, 2019.Altemeyer, Bob. 1981. Right-Wing Authoritarianism. Winnipeg: University of Manitoba Press.BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH. 
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Mar 18, 2022 • 47min

EP 50 | ECONOMIA | Conseguimos ser sempre racionais nas nossas decisões?

Será que é a racionalidade a que nos domina, no momento de tomarmos uma decisão?Conseguimos evitar que factores emocionais interfiram nas nossas escolhas?Senhores e Senhoras, fiquem a saber: nem a Economia - aparentemente o universo da razão - escapa à influência daquilo que também caracteriza o ser humano: os enviesamentos da emoção.Joana Pais e Hugo van der Ding descrevem neste episódio as diferenças entre a Economia Neo-Clássica e a Economia Comportamental, e abrem o caminho para uma série de experiências e testes que demonstram como o nosso raciocínio (sim, o seu também) não escapa às inúmeras rasteiras que se nos apresentam quando temos simplesmente de… fazer uma opção. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Sistema 1 e Sistema 2: Kahneman, Daniel (2011)Thinking, fast and slow. Farrar, Straus and Giroux. [Livro]Teste de reflexão cognitiva: Frederick, Shane. 2005. "Cognitive Reflection and Decision Making." Journal of Economic Perspectives,19 (4): 25-42.  [art. científico]Problema de Monty Hall, concurso de televisão dos anos 70 Let’s Make a Deal, Marilyn vos Savant.Paralisia da escolha:Iyengar, S. S., & Lepper, M. R. (2000). When choice is demotivating: Can one desire too much of a good thing? Journal of Personality and Social Psychology, 79(6), 995–1006: https://doi.org/10.1037/0022-3514.79.6.995Reutskaja, E., Lindner, A., Nagel, R., Camerer, C., et al. Choice overload reduces neural signatures of choice set value in dorsal striatum and anterior cingulate cortex.Nat Hum Behav 2, 925–935 (2018): https://doi.org/10.1038/s41562-018-0440-2 Heurística da disponibilidade: Tversky, A. e Kahneman, D. (1973). Availability: A heuristic for judging frequency and probability. Cognitive Psychology 5, 207-232. [art. científico]Heurística da ancoragem: Tversky, A. e Kahneman, D. (1974). Judgment under Uncertainty: Heuristics and Biases. Science 185, 1124-113. [art. científico]Aversão à perda: Odean, T (1998). Are investors reluctant to realize their losses? The Journal of Finance 53, 1775-1798. [art. científico] BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
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Mar 11, 2022 • 52min

EP 49 | CIÊNCIA | Por que razão envelhecemos?

Se ouviu o episódio de estreia desta nova dupla, talvez já se tenha habituado à ideia de que o ser humano está longe de ser perfeito. Porém, prepare-se porque, desta vez, vamos falar de algo inevitável: o envelhecimento ou, mais precisamente, a nossa senescência.Se alguma vez se perguntou por que razão envelhecemos, porque é que a natureza nos faz isto e se existe solução, venha ouvir a Inês Lopes Gonçalves e o Paulo Gama Mota. Não garantimos que fique mais novo, mas podemos assegurar que terá todas as razões para aproveitar, melhor ainda, a idade que tem agora.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Livros:Wolpert, L. ‘How we live and why we die.’ (2009). Faber & Faber.https://www.wook.pt/ebook/how-we-live-and-why-we-die-lewis-wolpert/10824278Sinclair, D. Lifespan. (2019).https://www.wook.pt/livro/lifespan-dr-david-sinclair/22893748Williams, G. ‘O Brilho do peixe pónei’. Rocco - Temas e Debates. Tradução de ‘Plan and purpose in Nature’ (1996).https://www.wook.pt/ebook/science-masters-plan-and-purpose-in-nature-george-c-williams/15591711Rosling, H. Factfulness. (2018).https://www.wook.pt/livro/factfulness-factualidade-hans-rosling/21378903Videos:Robert Waldinger – What makes a good life? Lessons from the longest study of happiness.https://www.ted.com/talks/robert_waldinger_what_makes_a_good_life_lessons_from_the_longest_study_on_happinessFFMS – Documentário ‘Nós, portugueses’.https://www.ffms.pt/play/video/4366/documentario-nos-portugueses-nascer-para-nao-morrerBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
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Mar 9, 2022 • 52min

EP 48 | POLÍTICA | Quem é esta Ucrânia que tanto incomoda Putin?

Vamos lá desfazer enganos: a Ucrânia é um país com mais de 40 milhões de habitantes, o segundo maior daquele território e a sua história está longe de ser o que a propaganda russa quer fazer crer.Neste momento (indesejável) do mundo em que assistimos à guerra da Rússia contra a Ucrânia, Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira desdobram o episódio anterior e desvendam este país que tanto incomoda Putin e que mobilizou a Europa de forma massiva em seu socorro.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:A Fortaleza Vermelha, Catherine MerridaleO caminho para o fim da liberdade, Timothy SnyderAlmas mortas, Nikolai GogolVida e Destino, Vassili GrossmanStalinegrado, Vassili GrossmanWe need to talk about Putin, Mark GaleottiIvan Kotliarievskyhttps://en.wikipedia.org/wiki/Ivan_KotliarevskyCalamity Again, Anne Applebaumhttps://www.theatlantic.com/ideas/archive/2022/02/ukraine-identity-russia-patriotism/622902/Sobre a bandeira da Ucrânia:https://www.britannica.com/topic/flag-of-UkraineBIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
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Mar 4, 2022 • 1h 6min

EP 47 | POLÍTICA | É possível compreender a Rússia?

Neste preciso momento, os movimentos da Rússia são difíceis de ‘encaixar’; mas, ainda assim, não existem quaisquer dúvidas de que a história deste país não apenas é fascinante como explica os seus desenvolvimentos políticos ao longo do tempo.A dupla Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira conta esta história a duas mãos, a Raquel chamando a si a Rússia Imperial e o Pedro a Rússia da Revolução. Prepare-se para ficar a conhecer este país pelas mãos dos Romanov, dos Bolcheviques, de Lenin, Stalin e de tantos outros que prepararam este terreno vasto e complexo chamado Rússia.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Rússia e Europa: uma parte do todo, José MilhazesGuerra e Paz, Lev TolstoiThe Histories, The Landmark HerodotusThe Romanovs, Simon Sebag MontefioreA corte do czar vermelho, Simon Sebag MontefioreCrimea, Orlando FigesLenin on the train, Catherine MerridalePais e Filhos, Ivan TurguenievA revolução russa, Sheila FitzpatrickGulag, uma história, Anne ApplebaumO espião perfeito, Owen MatewsFilmes:A morte de Stalinhttps://www.imdb.com/title/tt4686844/O couraçado Potemkinhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Bronenosets_PotyomkinBIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
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Feb 25, 2022 • 1h 1min

EP 46 | SOCIEDADE | Que invenção é esta do trabalho?

Por que razão chamamos trabalho ao trabalho? Quem inventou tal conceito e baseado em quê?Como é que o trabalho foi evoluindo?Como é que a sua percepção se foi transformando ao longo dos tempos?Como vemos o trabalho hoje?Numa quase perfeita sequela do episódio anterior, Ana Markl e Miguel Chaves fazem a cronologia deste tema que afecta tanto as nossas vidas, a percepção de nós próprios e a dos outros também.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Meda, Dominique, 1999, O Trabalho: um Valor em Vias de Extinção. Lisboa: Fim de Século.Arendt, Hannah. 2001[1958]. A Condição Humana. Lisboa: Relógio d’Água.Zoberman, Yves. 2015. Uma História do Desemprego: da Antiguidade aos Nossos Dias. Porto: Afrontamento. Rebelo, Glória. 2021. O Trabalho na Era Digital –Estudos Laborais. Coimbra: Almedina.Arari, Yuval N. 2018.  21 Lições para o Século XXI. Elsinore: Amadora.Gray, Mary L. e Sury, Siddharth. 2019 Ghost Work: How to Stop Silicon Valley from Building a New Global Underclass.Messenger, Jon C. (Ed.). 2019. Telework in 21 st. Century: An Evolutionary Perspective. Elgarhttps://www.elgaronline.com/view/edcoll/9781789903744/9781789903744.xmlPequeno documentário da The Economist chamado: The future of work: is your job safe? https://www.youtube.com/watch?v=gUc5oN_ffRoDefinições:Gig Economy: The gig economy is changing the way we work. Now regulation must catch up, World Economic Forum - https://www.weforum.org/agenda/2016/06/gig-economy-changing-work/ Vallas, Steven; Schor, Juliet B. (2020). "What Do Platforms Do? Understanding the Gig Economy". Annual Review of Sociology. 46 (1): annurev–soc–121919-054857. doi:10.1146/annurev-soc-121919-054857Ludismo: https://pt.wikipedia.org/wiki/LudismoRendimento Básico Incondicional: http://rendimentobasico.pt/BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH.

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