Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Fundação Francisco Manuel dos Santos
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Jul 1, 2022 • 53min

EP 65 | CIÊNCIA | Porque é que só nós temos linguagem?

SINOPSETodos os animais comunicam:As abelhas fazem ‘danças’ em voo.Os pássaros usam diferentes tipos de cantos.Os gatos miam de diferentes formas.Os cães arranham a porta.Então, talvez daqui se depreenda que todos os animais têm linguagem.Não. Apenas o ser humano tem e usa linguagem porque a linguagem é muito mais do que a ligação de letras ou diferentes sons. Os animais comunicam, os seres humanos usam a linguagem para comunicar.De onde proveio a nossa linguagem? Quando começámos a falar? A linguagem é biológica? Há limites para a sua aprendizagem? Paulo Gama Mota vai responder a estas e muitas outras perguntas, ajudado pelo linguajar desembaraçado da Inês Lopes Gonçalves.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: LIVROS:Steven Pinker – The language instinct.https://www.fnac.pt/The-Language-Instinct-Steven-Pinker/a930548?&origin=google_dsa_livro&gclid=Cj0KCQjwvqeUBhCBARIsAOdt45bFKgY7LXFG3ogcVLhCtIiQzLgCnj0bdwjMkuU1u-9USuXRwCad57EaAvF7EALw_wcB&gclsrc=aw.ds Berwick & Chomsky – Why only us. Language and evolution.https://mitpress.mit.edu/books/why-only-us Maynard-Smith, J. e Szathmáry – As origens da vida. Gradiva.https://www.gradiva.pt/catalogo/14543/as-origens-da-vida Mark Pagel (2017) – Q&A: What is human language, when did it evolve and why should we care? BMC Biology.https://bmcbiol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12915-017-0405-3 Mark Pagel (2012) – Wired for culture.https://www.fnac.pt/Wired-for-Culture-Mark-Pagel/a1265941 Oliver Sacks – O olhar da mente.https://relogiodagua.pt/produto/o-olhar-da-mente/  VÍDEOS:Mark Pagel TED talk – http://www.ted.com/talks/lang/pt/mark_pagel_how_language_transformed_humanity.htmlBIOS INÊS LOPES GONÇALVES Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
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Jun 24, 2022 • 1h 10min

EP 64 | POLÍTICA I Grã-Bretanha: o todo tem mais partes que se lhe diga

De quantos povos se fez o ADN inglês? O que foi preciso para juntar outros tantos e unir um Reino? Será que a sua Rainha tomou uma ‘poção mágica’ para resistir a tantos momentos da História? Agora que o Brexit completa 6 anos, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira juntam-se ao microfone para explicar a variedade do ‘sangue inglês’ (uma verdadeira mélange), contar a forma como se formou este Reino e de como se manteve Unido ao longo dos tempos. Pelo caminho, a nossa dupla aproveita para falar dos seus britânicos favoritos e do seu odiozinho inglês, de estimação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAsterix entre os Bretões, R.Goscinny, A.UderzoThe Landmark, Julius CaesarAgricola and Germany, TacitusWinners and how they succeeded, Alastair CampbellShakespeare, The World as Stage, Bill BrysonThe shortest history of England, James HawesA short history of England, Simon JenkinsBlack Adderhttps://www.imdb.com/title/tt0084988/BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de estudos asiáticos. Foi presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, actualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
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Jun 17, 2022 • 1h 4min

EP 63 | SOCIEDADE I Em que estado andam as relações conjugais?

Como andamos em termos de casamentos?Como evoluíram os divórcios?Terão as uniões de facto crescido de forma gritante?Como é que o individualismo interfere (ou não) nas relações?E a intimidade, como tem sido afectada? Num programa em dois actos ou em dois andamentos, Ana Markl e Miguel Chaves contam o que dizem os dados, bem como a análise de muitos especialistas que se dedicam a investigar o que, literalmente, acontece dentro da casa dos outros. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:International Social Survey Programme - Módulo "Family and Changing Gender Roles" (mais recente 2012)PORDATA - INE/DGPJ/MJ, Tema: População – Casamentos e divórcios.  Giddens, Anthony (1996). Transformações da Intimidade. Celta Oeiras.Bauman, Zygmunt (2006). Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos. Relógio D’Água: Lisboa.Kaufmann, Jean-Claude (2003). A Mulher Só e o Príncipe Encantado. Público Comunicação Social: Porto.Singly, François de (2016). Libres ensemble – 2.e éd. – L’índividualisme dans la vie commune. Paris: Armand Collin.Aboim, Sofia (2006). Conjugalidades em Mudança. Percursos e Dinâmicas da Vida a Dois. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.Amato, Paul R. (2010), “Research on divorce: Continuing trends and new developments”, Journal of Marriage and Family, 72(3), pp 650-666.Kopp, Johannes e Richter, Nico (2016). “Social mechanisms and empirical research in the field of Sociology of the Family: the case of separation and divorce”. Analyse & Kritik. Journal of Philosophy and Social Theory, 38(1), pp.121-148. BIOSANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH. 
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Jun 10, 2022 • 49min

EP 62 | ECONOMIA | Será a educação um ‘elevador social’?

Na educação, o discurso mudou: se os pais de uma determinada época nos incentivavam (ou obrigavam) a escolher uma área que representasse uma ‘carreira de futuro’, hoje ouvimos dizer que ‘o que importa é estudar aquilo que nos faz felizes’.Mas será que, na prática, houve mudanças?Será que a educação continua a ser um elevador social?Em que moldes?A família em que se nasce e os professores que se têm continuam a ser elementos determinantes? A Joana Pais e o Hugo van der Ding vão contar as evidências que se estudam na Economia da Educação. No final do episódio, caber-lhe-á a si julgar se estamos mais evoluídos que na época dos nossos avós ou, se afinal, embora mascarado de maior modernidade, continua tudo na mesma. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: ESTUDAR MAIS COMPENSA. MAS QUANTO?Ensino superior como elevador social:Raj Chetty, John Friedman, Emmanuel Saez, Nicholas Turner, Danny Yagan (2017). Mobility Report Cards: The Role of Colleges in Intergenerational Mobility. NBER WORKING PAPER NO. 23618 Retorno do ensino básico e secundário: Angrist, Joshua D., and Alan B. Krueger (1991). Does Compulsory School Attendance Affect Schooling and Earnings?” The Quarterly Journal of Economics 106, 979–1014. Em Portugal: Campos, M., and Reis, H. (2018). Returns to schooling in the Portuguese economy: a reassessment. Public Sector Economics 42, 215-242. EXTERNALIDADES DA EDUCAÇÃO: Lochner, L., and Moretti, E. (2004). The Effect of Education on Crime: Evidence from Prison Inmates, Arrests, and Self-Reports. American Economic Review, 94 (1), 155-189. Cui, Y., and Martins, P. S. (2021). What Drives Social Returns to Education? A Meta-Analysis. World Development, 148, 105651.  
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Jun 3, 2022 • 60min

EP 61 | CIÊNCIA I Serão os animais capazes de pensar?

Os animais são capazes de demonstrar empatia.Os animais fazem luto.Os animais são capazes de fazer operações que os seres humanos são incapazes de realizar.Os animais aprendem a ‘negociar’ e não apenas por razões alimentares.Sim, leu bem.Durante anos, muito anos, convenceram-nos que os seres racionais éramos nós, os seres humanos, e que os restantes animais eram irracionais. Pois bem, retire essa ideia da sua cabeça porque o Paulo Gama Mota e a Inês Lopes Gonçalves vão contar inúmeros exemplos que não apenas refutam essa concepção como demonstram que, em alguns casos, os ‘outros animais’ pensam e pensam muito melhor do que nós.Está preparado para deixar de se considerar o animal superior?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:https://www.theguardian.com/books/2016/oct/06/are-we-smart-enough-to-know-how-smart-animals-are-frans-de-waal-reviewClive Wynne – Do animals think?https://www.wook.pt/livro/do-animals-think-clive-d-l-wynne/598800Irene Pepperberg – Alex e eu. https://www.wook.pt/livro/alex-eu-irene-m-pepperberg/2552141Daniel Dennett – Tipos de menteshttps://www.travessa.com.br/tipos-de-mentes/artigo/b0d96e68-20d5-4ba2-95c3-75b2e8860525 VÍDEOS:Franz de Waal on empathyhttps://www.youtube.com/watch?v=nXNjoJtZU6UMatsuzawa – sobre a singularidade de ser primatahttps://www.youtube.com/watch?v=PrVKe7vje9MCognitive trade-off hypothesis – Matsuzawahttps://www.youtube.com/watch?v=ktkjUjcZid0Como é ser um morcego? (neste caso, um cão)https://www.youtube.com/watch?v=hC67kf4cm1UTool making in Caledonian crows – há mais vídeos associados.https://www.youtube.com/watch?v=lcvbgq2SSycBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
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May 27, 2022 • 56min

EP 60 | POLÍTICA I Trigo não é igual a joio, pois não?

Estratégia não é a mesma coisa que Táctica. Geopolítica não equivale a  Geo-estratégia.Os líderes não se medem aos palmos de terra liderada e, muitas vezes, os que são realmente grandes, saem fora do baralho.Desta vez, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira afinam definições, escalpelizam expressões e contam-nos as diferenças entre conceitos que fazem toda a diferença, com a ajuda de inúmeros autores que sabem bem do que estão a falar. Bem vindos a um dos episódios mais pertinentes desta temporada. Mais pertinente ainda no momento em que vivemos, no qual ‘alguns’ procuram confundir-nos com os termos, procurando trocar algo tão simples como ‘invasão’ por ‘operação especial’. Não nos deixemos enganar: separemos bem o trigo do joio.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Strategy, Lawrence FreedmanThe soul of a leader, Waller R. NewellThe Grand Strategy of the Byzantine Empire, Edward N. LuttwakMasters of Command and the Genius of Leadership, Barry StraussTen Caesers, Barry StraussGreat Powers and Geopolitical Change ,Jakub J. GrygielThe Shaping of Grand Strategy,  edited by Williamson Murray, Richard Hart Sinnreich, James LaceyThe Making of Strategy,edited by Williamson Murray, MacGregor Knox, Alvin BernsteinTeam of Rivals, The Political Genius of Abraham Lincoln, Doris Kearns GoodwinBIOS:RAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.  PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
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May 20, 2022 • 1h

EP 59 | SOCIEDADE I Somos iguais aos de antes?

As pessoas de hoje serão diferentes das pessoas de outros tempos?O que nos move hoje em dia?Poderemos ser todos caracterizados pelo individualismo?Ter-nos-emos tornado alvos fáceis da ‘ditadura da felicidade’?Seremos os eternos insatisfeitos na procura incessante do ‘melhor que pode vir a seguir’? Ana Markl pergunta e Miguel Chaves explica os 7 pontos que definem o ‘sujeito contemporâneo’, ou seja, em palavras simples, as pessoas dos dias de hoje. Está pronto para ouvir falar de si mesmo?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Bauman, Zigmunt (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar.Bauman, Zigmunt (2009). A Arte da Vida. Rio de Janeiro: Zahar.Beck, Ulrick (2002). “A Reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernidade reflexiva”, in Ulrick Beck, Anthony Giddens e Scott Lash, Modernização Reflexiva: Política, Tradição e Estética na Ordem Social Moderna. Oeiras: Celta.Cabanas, Edgar e Illouz, Eva (2019). A Ditadura da Felicidade. Lisboa: Círculo de Leitores.Giddens, Anthony (2001). Modernidade e Identidade Social. Oeiras Celta.  Lipovestky, Georges (1994). O Crepúsculo do Dever: A Ética Indolor dos Novos Tempos Democráticos. Lisboa: Dom Quixote. Martucelli, Danilo (2002). Grammaires de l’individu. Paris: Galimmard.Shulman, David (2016). The Presentation of Self in Contemporary Social Life. Londres: SAGE. BIOS:ANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. MIGUEL CHAVES Miguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH.  
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May 13, 2022 • 45min

EP 58 | ECONOMIA | Falemos de Transacções Repugnantes

Como diz o Hugo van der Ding na abertura, este é um episódio que lhe vai dar nojo. Muito nojo. Porquê? Porque vai ouvir falar de tudo aquilo que conhecemos, mas que muitas vezes não olhamos de frente, quase fingimos que não existe:-     O mercado das drogas;-     O mercado ilícito de órgãos;-     O tráfico humano;-     As barrigas de aluguer.Temas terríveis, asquerosos, mas dos quais, todos os dias, se faz uma economia paralela. Daí chamarem-se Transacções Repugnantes.A Joana e o Hugo vão pôr os dedos nas feridas todas e contar, de viva-voz, como se criam e porque se mantêm estas formas de gerar dinheiro que apenas são aproveitamentos terríveis da miséria de outrem. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: MERCADO DAS DROGAS:Sobre a experiência americana, cannabis:1.    Robin Goldstein and Daniel Sumner (2022). Can Legal Weed Win?: The Blunt Realities of Cannabis Economics. [A partir de 20 de Maio]2.    Rosanna Smart, Rosalie Liccardo Pacula (2019). Early Evidence of the Impact of Cannabis Legalization on Cannabis Use, Cannabis Use Disorder, and the Use of Other Substances. The American Journal of Drug and Alcohol Abuse (2019).TRANSACÇÕES REPUGNANTES:Roth, A.E. e Wang (2020). Popular repugnance contrasts with legal bans on controversial markets. PNAS 117.Roth, A.E. (2012). In 100 years. https://stanford.edu/~alroth/papers/100%20years.pdfRoth, A. E. (2007). Repugnance as a Constraint on Markets. Journal of Economic Perspectives, 21 (3): 37-5.BIOS JOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
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May 6, 2022 • 55min

EP 57 | CIÊNCIA | De onde viemos?

AVISO: este episódio vai trazer revelações extraordinárias. Prepare-se para saber que realmente somos todos provenientes dos macacos, todos viemos de África e, meus caros senhores e senhoras, em definitivo fiquem saber que não existem raças puras: todos somos uma enorme miscelânea genética.Mas talvez haja outras perguntas que lhe passem pela cabeça: somos em exclusivo descendentes dos Australopitecos? Desde quando somos mesmo ‘nós’?Num episódio que mais parece um filme policial, onde se misturam a religião, o suspense e, sim, o sexo (!), Inês Lopes Gonçalves e Paulo Gama Mota levam-nos a um passeio por todos os milhares e milhões de anos que justificam o simples facto de… você existir. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:Svante Paabo – O Homem de Neanderthal.https://www.almedina.net/o-homem-de-neandertal-em-busca-dos-genomas-perdidos-1571842780.html?gclid=Cj0KCQjwma6TBhDIARIsAOKuANxkiSgIlmEzpl9Rocc4OCP9fsP5KufipMhgL4X6t_YnzOk8KLU2ck4aArdOEALw_wcB Yuval Harari – Sapiens.https://www.wook.pt/livro/sapiens-historia-breve-da-humanidade-yuval-noah-harari/19278255 Chris Stringer – The origin of our species.https://www.fnac.pt/The-Origin-of-Our-Species-Chris-Stringer/a1184217?gclid=Cj0KCQjwma6TBhDIARIsAOKuANzfR6qPyrYcheyqECZoA9ZH6EsG4IgZqLPrYBB_p9JWIvkr_fMkZN4aApyrEALw_wcB&origin=google_pla_livro VÍDEOS:Simples e didático sobre a nossa evolução desde a separação com a linhagem que deu origem aos chimpanzés actuais:Our family tree (7 milhões de anos) – American Museum of Natural History https://www.youtube.com/watch?v=DZv8VyIQ7YUAncient DNA – Eske Willerslev – Director do laboratório de geo-genetics em Copenhagahttps://www.youtube.com/watch?v=tzGfGNlDV7s BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência. 
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Apr 29, 2022 • 56min

EP 56 | POLÍTICA | Grandes da Grécia e de Roma

Neste episódio, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira fazem uma pequena revolução e, em vez de manter a tónica dos anteriores, começando pela antiguidade para chegar à actualidade, desta vez falam apenas dos tempos muito antigos, mas estruturantes dos dias de hoje.O episódio começa com uma dedicatória e um protesto da Raquel, ao que se seguem descrições absolutamente cinematográficas dos tempos de Temístocles e Augusto, terminando com a intervenção infeliz de Marco António que justifica o ‘cognome’ dado por esta dupla de… ‘O Pilantrão.’ Ajuste bem os auscultadores porque uma viagem bem vertiginosa vai começar. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The saviour generals, Victor Davis HansonHistória da Guerra do Peloponeso, TucídidesThe Histories, HerodotusMarathon, Richard A. BillowsThe rise and fall of Athens: nine greek lives, PlutarchA espuma dos dias, Boris VianEstranha Derrota,  Marc Bloch BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.  PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 

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