

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
Episodes
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Aug 15, 2019 • 1h 52min
#92 Carlos Dias
Recebo hoje um cara que tem uma história, ou muitas, super interessantes. Aliás, super é um adjetivo que se enquadra muito bem tanto na sua personalidade quanto nos seus feitos esportivos. Vindo de uma família humilde, ficou orfão de pai muito cedo e com suas duas irmãs mais velhas foi criado pela mãe, Dona Neli. Ainda garoto percebeu que a vida não seria fácil e partiu para a luta. Luta que se transformou em conquistas e sucesso. Luta que ele levou para sua paixão, a corrida. E foi através dela que ele conseguiu feitos inimagináveis para nós, meros mortais. Dono de uma resistência ímpar, ele já foi capaz de correr por exemplo, 432km no deserto do Arizona, 500km entre o Rio e São Caetano do Sul, 1600km entre Porto Seguro e São Bernardo do Campo, 5.130km através dos EUA, 9.000km do Chuí até Pacaraima (RR) e até 18.250km durante 11 meses para arrecadar fundos para o GRAAC. Correu em desertos, no Nepal, em estradas movimentadas, em esteira, de chinelos, sozinho e em grupo. Nada parece ser capaz de deter a incansável determinação de Carlos Dias, o único corredor brasileiro com o título oficial de super herói. Prepare-se para rever seu conceito de longões com meu convidado, Carlos Roberto Lima Dias. Aproveite!

Aug 8, 2019 • 1h 54min
#91 Marcelo Braga
Meu convidado de hoje ostenta em seu currículo nada mais, nada menos, que perto de 30 provas de Ironman, 150 etapas do Troféu Brasil de Triathlon, mais de 20 São Silvestres, algumas dezenas de Maratonas e até um Race Across America. São mais de três décadas de uma carreira dedicada aos esportes. Mesmo sem nunca ter praticado a corrida e ter experimentado a natação e a bicicleta apenas por lazer, seus resultados foram e continuam sendo muito expressivos. Se você acompanha algumas destas modalidades, é bem provável que já tenha se deparado com o trabalho deste incansável e simpático jornalista. Milhares de matérias, entrevistas e releases saíram da cabeça desta verdadeira enciclopédia do esporte de endurance brasileiro. Com vocês, um sujeito que vive o esporte e do esporte desde a época em que o então recém aposentado nadador Olímpico, Djan Madruga, resolveu trazer para o Rio uma prova de Ironman, quando a São Silvestre ainda era realizada na noite da virada do ano, o ex-jogador de vôlei e craque no futebol de botão, Marcelo Eduardo Ferreira Braga. Aproveite!

Aug 1, 2019 • 1h 52min
#90 Ênio Augusto (Por Falar em Correr)
Meu convidado começou a correr em 2008 na esteira de casa, mas foi a descoberta de um app, em 2010, que o fez curtir e mergulhar a fundo no esporte que àquela época já tomava conta do país todo. Experimentou as alegrias e frustações das corridas de todas as distâncias, até que em agosto de 2012, com a ajuda de amigos resolveu iniciar um negócio chamado podcasting, que na época era praticamente desconhecido no Brasil. Recebo hoje para uma conversa sobre a vida, a corrida e podcasting, o torcedor do Grêmio e servidor público Ênio Augusto Urbaneski Griss, de 32 anos, mais conhecido por ser a voz do Por Falar em Correr ou PFC, um descontraído podcast sobre a corrida, é claro. Aproveite!

Jul 25, 2019 • 2h 9min
#89 Gisele Gasparotto
Minha convidada de hoje é uma prova viva de que a bicicleta pode ser de fato um elemento transformador. Em 2005 optou pelo meio de transporte ainda considerado alternativo a fim de recuperar algumas horas da sua vida que eram perdidas no trânsito. A experiência não foi das melhores quando percebeu que lhe faltava condicionamento físico. Em 2009, já mãe da Maria Clara, vendeu o carro para comprar seu apartamento e mais uma vez optou pela bicicleta. Dessa vez resolveu se preparar melhor para que pudesse curtir os seus deslocamentos. Procurou nos grupos noturnos a companhia de pessoas com o mesmo interesse e aos poucos foi investindo mais tempo nas duas rodas até que resolveu participar de uma prova de 100km de estrada. Mais uma vez a experiência não foi como havia imaginado, mas ela já havia sido tomada pela vontade de dominar o esporte. Foi aí que a paixão começou. Buscando informação e se jogando nas estradas e pistas, Gisele foi galgando os degraus do ciclismo até se tornar profissional e engajada em fomentar a modalidade feminina por aqui. Até o dia em que o treinador a convidou para criar a Lulufive, um grupo exclusivo para mulheres interessadas na modalidade. De iniciantes às mais experientes, Gisele comanda esse grupo animado de garotas que tem a oportunidade de experimentar o esporte em todos os seus sentidos e propósitos, quase da mesma maneira como ela um dia teve. Para falar aqui sobre os desafios da vida, com e sem a bicicleta, recebo hoje a jauense Gisele Saggioro Gasparotto. Aproveite!

Jul 18, 2019 • 1h 47min
#88 Evandro Portela
Recebo hoje para um bate papo muito franco e direto, um ciclista que reflete a dura realidade da modalidade por aqui. Filho de um corredor e ciclista amador, começou no esporte através da corrida até que a chegada de uma nova loja de bicicletas na cidade o levou a se interessar pelas duas rodas. Com uma bicicleta de bmx adaptada chegou a vencer uma competição de ciclismo. O talento foi se revelando aos poucos e o incentivo fundamental de outro ciclista que já passou por aqui, Cássio de Paiva, o fez tentar a sorte na Europa ainda como amador. Após dois anos em Portugal, Evandro se profissionalizou e por mais três se manteve como gregário de algumas equipes daquele país. A falta de dinheiro o fez desistir da carreira européia e, bastante desapontado, retornou ao Brasil. Depois de um período literalmente perdido, foi incentivado a voltar a pedalar, mesmo sabendo que sua grande chance como ciclista já havia passado. Vamos conhecer agora a história de um apaixonado pelo ciclismo que se reinventou ao quebrar o recorde mundial de velocidade sobre uma bicicleta, atingindo 202km/h numa estrada em Curitiba, sua cidade natal, em novembro de 2017. Conheceremos quem é o sujeito por trás deste feito incrível e quais são seus próximos e audaciosos planos. Com vocês, Evandro Luiz Portela.

Jul 11, 2019 • 1h 46min
#87 Roberto de Souza Vieira
Meu convidado de hoje é um viciado em provas longas de triathlon. Embora tenha começado apenas em 2014, mergulhou de cabeça e logo chegou a um ponto em que se viu diante de um dilema comum entre muitos triatletas: como conciliar família, trabalho e justificar o alto investimento no hobby? Foi aí que ele teve a feliz idéia de criar a própria prova, no quintal de casa e nas distâncias de Ironman, é claro. Nascia em 2016 o Capixaba de Ferro. O Roberto irá contar aqui, hoje, como tem sido a experiência de ser ao mesmo tempo organizador e atleta, pai e mecânico de bicicletas, marido e fanático por hambúrgueres. Com vocês o capixaba Roberto de Souza Vieira. Aproveite!

Jul 4, 2019 • 1h 24min
#86 Jaki Valente
Diz a lenda que o salto de penhascos surgiu no Havaí por volta de 250 anos atrás como demonstração de bravura e lealdade ao rei. Mas foi durante o reinado de Kamehameha, velho conhecido dos triatletas do mundo todo, que a prática se transformou em competição. Hoje o esporte está espalhado pelo mundo, chamando a atenção de um número cada vez maior de fãs, seja pelos cenários espetaculares onde ocorrem as competições, seja pela curiosidade em conhecer quem são estes malucos que se sujeitam a saltar de alturas que podem ultrapassar os 30 metros. Traduzindo, trata-se de uma versão hardcore dos saltos ornamentais. Tenho aqui comigo uma destas malucas. Da infância na ginástica olímpica aos penhascos do mundo, passando pelas artes circenses e até o pole dancing, conheceremos hoje a trajetória da gaúcha do sotaque carregado, Jacqueline Alvin Valente, um verdadeiro exemplo do free spirit, a única representante brasileira no circuito mundial de Cliff Diving. Aproveite!

Jun 27, 2019 • 2h 9min
#85 Carlos Roberto Dolabella
Conheceremos hoje a trajetória de um surfista carioca e rato de praia que por uma intervenção divina recebeu um “chamado” para participar do Ironman do Havaí. Com o apoio da mãe, que temia pelo futuro incerto do filho, resolveu partir em busca de uma profissão. Começou então a treinar até que veio a novidade: aconteceria no Rio o primeiro triathlon em solo brasileiro, chamado de Corrida Alegre. A presença de um bom público, atletas famosos e da imprensa serviram de motivação para o jovem recém-atleta dar o seu melhor. Acabou vencendo a prova e já em outubro de 1982, juntamente com outros dois heróis, estreou a participação do Brasil no Ironman do Havaí. O resto é história, que será contada agora por ele mesmo, o lendário Carlos Roberto Dolabella Peixoto, vencedor do primeiro triathlon brasileiro e o primeiro triatleta realmente profissional do Brasil. Aproveite!

Jun 20, 2019 • 2h 16min
#84 Rafael Campos
Meu convidado de hoje muito embora seja formado em Administração de Empresas pela PUC de São Paulo, fez carreira como militar, atuando no Comando Militar do Sudeste. Em 1999, um ano após a estréia das Corridas de Aventura por aqui, resolveu montar uma equipe para participar da nova modalidade. Foi aí que Rafael descobriu ou pode colocar em prática suas virtudes e paixões: organização, liderança, persistência, orientação e natureza. Rafael se revelou um atleta campeão numa modalidade dificílima, que exige tanto da mente quanto do corpo. Desde então tem dedicado sua vida às provas de endurance outdoor. Das Corridas de Expedição como as brasileiras EMA e ECOMOTION, ao internacional Eco Challenge, das ultra maratonas de corrida às ultras de mountain bike. Dono de um corpo que parece incansável, ele faz do contato com a natureza sua inspiração para levar um ideal de vida não apenas para sua família (esposa e filha), como também para dentro das corporações em busca de alguma dose de adrenalina para tirar seus colaboradores do marasmo massacrante do dia a dia. Com vocês, o único brasileiro a vencer 4 provas de aventura internacionais realizadas no Brasil e a participar de 7 campeonatos mundiais da modalidade, um mestre da paciência, meio homem, meio azimute, Rafael Reyes de Campos. Aproveite!

Jun 13, 2019 • 2h 21min
#83 Ricardo Rosa
Meu convidado de hoje é faixa preta de taekwondo, mas uma lesão no quadril o levou se dedicar à corrida. Por coincidência, uma reportagem na televisão sobre Ironman mudou o curso da sua vida. Ele viu no esporte recém descoberto a oportunidade para preencher o vazio que a arte marcial deixou. Buscou um pouco de informação e começou a treinar para estrear, logo de cara, numa prova de meia distância. Terminou com um honroso último lugar. Feliz da vida, continuou o caminho em busca de realizar o sonho de participar de um Ironman, que aconteceu logo no ano seguinte. A busca por mais desafios o fez experimentar um tipo de prova ainda pouco comentado, as provas individuais ou solo. Foi quando entrou em contato com o idealizador do Soloman com a proposta de, sozinho, fazer uma prova destas em sua cidade, Passo Fundo no Rio Grande do Sul. Desde então o conceito não lhe sai da cabeça e ele vem organizando uma edição anual da prova, que este ano está limitada a 50 participantes. Com vocês, o metaleiro, ex-mochileiro, organizador do Soloman e da travessia Desafio Passo Real, o giruaense Ricardo Rosa. Aproveite!