

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
Episodes
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Mar 20, 2025 • 2h 36min
#404 Vanuza Maciel
Desde criança, o esporte sempre foi parte essencial de sua vida. Ela costuma brincar que não sabe se aprendeu primeiro a andar ou a pedalar. Seu fascínio pela natação também começou cedo, quando aprendeu a nadar observando os mais velhos na piscina de um clube. Logo, estava matriculada em um projeto da Prefeitura de Curitiba, na piscina pública da Praça Osvaldo Cruz, onde deu suas primeiras braçadas. A corrida entrou em sua vida ainda na escola, graças ao incentivo de uma professora que a desafiou com testes físicos e a inscreveu em provas de velocidade nos Jogos Escolares e em corridas rústicas no Parque Barigui. Na adolescência, ela explorou outras modalidades, tornando-se atleta de Ginástica Olímpica e Handebol, jogando como profissional até os 22 anos de idade, consolidando-se como uma atleta versátil e determinada. O triathlon surgiu em dezembro de 1991, quando ela tinha 21 anos, morava e estudava em Florianópolis. Um convite para participar de uma prova na Lagoa da Conceição mudou sua vida. Uma semana antes ela trocou sua bicicleta de passeio por uma Caloi 10 e se jogou no desafio. A união das suas três paixões — natação, ciclismo e corrida — relevaram no triathlon um desafio que a cativou completamente. A partir de então, ela não parou mais. Aos 29 anos, em 1999, ela encarou seu primeiro Ironman em Porto Seguro, marcando o início de uma jornada repleta de conquistas em provas de resistência extrema. Aos 37 anos, alcançou outro marco importante na sua vida: completou seu primeiro Ultraman do Havaí, uma das provas mais desafiadoras do mundo. Ao longo de 33 anos dedicados ao triathlon, ela acumulou uma trajetória fascinante. Até hoje, foram 31 provas de Ironman, incluindo 6 participações no mundial de Ironman de Kona. Nas distâncias do Ultraman, ela completou 10 provas, 7 delas no Havaí, tendo conquistado o segundo lugar em 2011, a vitória no Ultraman Arizona e 2 vitórias no UB515, consolidando-se como uma das atletas mais experientes e respeitadas do Brasil. Sua jornada é um testemunho de que, com foco e perseverança, é possível transformar sonhos em realidade. Através de sua Assessoria Esportiva, ela vem orientando atletas e entusiastas do esporte, mostrando que os limites existem apenas para serem superados. Conosco aqui, a educadora física com especialização em treinamento desportivo pelo Instituto Estatal de Moscou e única mulher indicada ao Hall da Fama do UB515, uma verdadeira lenda do triathlon brasileiro, a curitibana Vanuza Regina Maciel. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Mar 13, 2025 • 2h 11min
#403 Juliana e Pedro Cerize
Juliana Seidler Cerize, triatleta e administradora, e seu marido, Pedro Luiz Cerize, empresário e atleta de alta performance, compartilham sua incrível trajetória de superação e parceria. Eles falam sobre como o esporte os ajudou a enfrentar a dor da perda de um filho e a fortalecer seu relacionamento. Além disso, discutem a diferença entre sofrimento e sacrifício no esporte, a importância da saúde e da escuta do corpo, e como a corrida e o triatlo se tornaram ferramentas essenciais para a união familiar e resiliência na vida.

Mar 6, 2025 • 1h 35min
#402 Viviane Jungblut
Grande parte dos seus 28 anos foi dedicada à natação, sempre representando o Grêmio Náutico União, centenário clube de Porto Alegre, sua cidade natal. Criada em uma família de quatro irmãos, começou a nadar aos sete anos, inspirada pelos irmãos mais velhos, que já praticavam o esporte. Acompanhava-os nas idas à piscina e, aos poucos, se motivou a treinar. Até 2014, ela não pensava em ir muito longe com a natação, mas, ao participar da Olimpíada da Juventude, tudo mudou. Foi ali que começou a sonhar em competir nos Jogos Olímpicos. Dedicada às provas na piscina, a maratona aquática foi, aos poucos, conquistando seu coração. No início, a modalidade a assustava, mas, com o tempo, ela perdeu o medo e se tornou completamente apaixonada pelas águas abertas. Seguindo seu exemplo, a irmã mais nova também se tornou nadadora de maratonas aquáticas, e elas cresceram em um ambiente de valorização do esporte e muito apoio familiar. Sua trajetória é marcada por superação e conquistas. Em 2019, uma lesão no ombro ameaçou sua carreira, mas ela se recuperou e voltou mais forte. Com uma rotina intensa de treinos e competições em piscina e águas abertas, consolidou-se como uma das melhores do mundo classificando-se para participar dos Jogos de Tóquio 2021. Entre suas principais conquistas estão o Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas em 2016, duas medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2019 (800m e 10km), três medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023 (800m, 1500m e 10km), e a participação na prova dos 10km da maratona aquática em Paris 2024. Além disso, ela já competiu em seis Campeonatos Mundiais e conquistou sete medalhas em etapas da Copa do Mundo de Águas Abertas. Conosco aqui está a nadadora profissional, terceiro-sargento da Força Aérica Brasileira e futura engenheira de alimentos, um exemplo de dedicação e paixão pelo esporte, a unionense Viviane Eichelberger Jungblut. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Feb 27, 2025 • 1h 28min
#401 Luiz Masagão
Na escola, ele pouco se interessou por esportes. Os primeiros anos da vida adulta foram dedicados aos estudos e ao início de uma sólida carreira no mercado financeiro. Enquanto cursava Administração de Empresas na FGV, começou sua trajetória profissional na Indusval Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, sendo nomeado diretor dois anos depois, em 1973. Foi eleito, por duas vezes, membro do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e, em outras duas ocasiões, do Conselho de Administração da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que também presidiu durante cinco anos. Além disso, foi presidente da Indusval Corretora e do Banco Indusval, posteriormente ocupando os cargos de presidente do Conselho e diretor-superintendente e de co-presidente. Aos 30 anos, começou a participar de enduros e ralis de motocicleta. Sentindo falta de condicionamento físico, passou a correr três vezes por semana. Participou de muitas edições do Enduro da Independência e de ralis como o Cerapió, o Rally dos Incas e o Rally do São Francisco, que posteriormente foi rebatizado como Rally dos Sertões, no qual competiu duas vezes ao lado do filho. Em 1996, sua filha participou da Maratona de Nova York e, ao vê-la cruzar a linha de chegada, decidiu desafiar-se a também percorrer os 42 km. Procurou orientação e, no ano seguinte, lá estava ele, ao lado da filha, participando juntos da maratona mais famosa do mundo. Esse foi o início de uma trajetória que durou quase uma década e o levou a completar 14 maratonas em cidades como Chicago, Londres, Paris, Roterdã, Berlim, entre outras. Após uma cirurgia no tendão de Aquiles, ele ainda correu duas meias-maratonas até enfrentar problemas no joelho. Continuou correndo distâncias curtas e nadando. Para ajudá-lo a manter a forma, em 2015, começou a pedalar. Em 2019, animou-se a participar do percurso curto do famoso GFNY. Nos anos seguintes, participou do L’Étape Brasil e do Giro D’Italia Brasil. Inscrito para a edição de 2023 do GFNY, foi informado que o percurso curto seria cancelado. Resolveu, então, encarar os 138 km e gostou tanto da experiência que retornou em 2024. Seu compromisso com o esporte transcendeu a prática pessoal. Quando presidente da BM&F, conjuntamente com meu amigo e nadador olímpico, Fernando Nabuco, instituiu o Prêmio Ouro Olímpico, recompensando atletas medalhistas com barras de ouro. Posteriormente, fundou o Clube de Atletismo BM&F, que se tornou uma referência nacional e chegou a ter uma centena de atletas, entre eles, personalidades como Maurren Maggi, Vanderlei Cordeiro de Lima, Fabiana Murer e Marílson Gomes dos Santos. Conosco aqui, o ciclista amador, diretor-tesoureiro do Projeto Arrastão — uma rede de desenvolvimento humano que durante muitos anos foi comandada por sua esposa, focada em dar suporte às famílias carentes da região do Campo Limpo, em São Paulo — e um apaixonado pelo esporte, o paulistano Luiz Masagão Ribeiro. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Feb 20, 2025 • 1h 26min
#400 Iara Caetano
Ela nasceu há 22 anos em uma pequena cidade no interior de Minas Gerais. Filha de uma família de trabalhadores do campo, cresceu ao lado do irmão gêmeo e de um irmão mais velho, vivendo uma infância típica entre a escola, o trabalho na roça e os momentos em que montava a cavalo. Em 2015, o diagnóstico de leucemia do irmão mais velho abalou a família. Seu pai, que havia sido ciclista amador, fez então uma promessa: assim que o filho estivesse curado, pedalaria 400 km até a praia Costa Dourada, em Mucuri, na Bahia. Com isso, ele voltou a treinar e, assim que o irmão foi liberado pelos médicos, este se juntou ao pai. Logo o outro irmão passou a pedalar com o propósito de incentivá-lo, e ela, algum tempo depois, aproveitou o embalo para seguir o mesmo caminho. Seguindo os passos dos irmãos, começou no downhill e, algum tempo depois, migrou para o XCO. O que começou como uma brincadeira e diversão em família ganhou um ar mais sério após sua primeira competição. O quinto lugar a deixou surpresa e animada e, já na segunda competição, melhor preparada, veio a primeira vitória. Esse foi o início de uma trajetória de sucesso no mountain bike. Nos primeiros anos, acumulou pódios em provas locais, dividindo seu tempo entre treinos, trabalho e estudos, enquanto lapidava seu potencial e construía os alicerces de sua carreira esportiva. Em 2022, com resultados cada vez mais expressivos, tomou uma decisão que mudaria sua vida: dedicar-se integralmente ao ciclismo. Desde então, passou a competir no mais alto nível, conquistando títulos que a colocaram no topo do esporte. Ela é bicampeã brasileira e pan-americana de XCE, bicampeã mineira de XCO. Em sua estreia em solo europeu, conquistou um segundo lugar na Série Continental Europeia de XCE. No ano passado, conquistou um quinto lugar na etapa francesa da Copa do Mundo e foi vice-campeã na etapa realizada no Brasil, além de títulos na CIMTB e a vitória em duas etapas da Internacional Estrada Real. Sua paixão e dedicação ao esporte vão além das competições. Em sua cidade natal, ela, ao lado dos irmãos, promove o ciclismo entre crianças e adolescentes. Com projetos que incluem a construção da primeira pista de treino da região, pedais guiados e palestras motivacionais, ela inspira novos talentos e reforça a importância do esporte como ferramenta de transformação social. Conosco aqui, a estudante de Educação Física e jovem ciclista profissional que é um exemplo de coragem, persistência e paixão pelo mountain bike. Uma jovem determinada a conquistar o mundo com sua bicicleta e que, mesmo com tantas vitórias, mantém os pés no chão, fiel às suas origens e com um coração generoso. Uma mulher que sabe valorizar cada conquista, a frei-inocenciana Iara Caetano Leite. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Feb 13, 2025 • 2h 43min
#399 Marcelo Ortiz
Ele não gostava das aulas de educação física e fazia o possível para fugir delas. Alguns anos mais tarde, seria incentivado a nadar por um primo triatleta. Pegou gosto pela modalidade e logo passou a correr também. Faltava-lhe o ciclismo, que começou a praticar quando ganhou uma bicicleta do pai. Porém, antes mesmo de participar de sua primeira competição, em 1993, o destino já lhe reservava um teste de resistência fora das pistas: um grave acidente de bicicleta que quase encerrou sua jornada antes mesmo de começar. O episódio, no entanto, apenas reforçou sua determinação de transformar o triathlon em mais do que um hobby. Encantou-se pela modalidade e passou a admirar a dedicação e a ousadia de grandes nomes do triathlon da época, como Marcus Ornellas e Marcello Butenas, que não apenas competiam, mas representavam o espírito do esporte que tanto admirava. A fim de atender aos anseios dos pais, ingressou no curso de Engenharia, mas não demorou a perceber que sua vocação estava na Educação Física. Sua paixão pelo triathlon e sua curiosidade sobre o desempenho humano falaram mais alto. Após graduar-se, mergulhou na pesquisa acadêmica, buscando compreender os limites da fisiologia humana em esportes de longa duração. Concluiu o mestrado em Fisiologia do Exercício no ano 2000, com um trabalho focado no treinamento esportivo voltado para triathlon e corrida. Movido pelo desejo de contribuir com a ciência e inspirar a nova geração, mudou-se para São Paulo em 2001 para ingressar no doutorado, enquanto iniciava suas atividades como professor e coordenador de cursos de pós-graduação. Em paralelo, começou a treinar dois amigos, Ivan Albano e Fábio Carvalho. Aos poucos, foi ganhando notoriedade e passou a atender mais pessoas. Esse foi o início da BR Esportes Assessoria, em 2002. Mais tarde, outros grandes nomes passariam por suas mãos, entre eles Ariane Monticelli e Bia Neres. Sua visão sistêmica do esporte também chamou a atenção do Esporte Clube Pinheiros, que o convidou, em 2013, para liderar o projeto de alto rendimento da modalidade. Com um currículo que combina títulos acadêmicos robustos e uma prática baseada em dados científicos, ele se consolidou como referência nacional e internacional. Foi convocado pela primeira vez como técnico da seleção brasileira de triathlon em 2017, guiando atletas como Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold e Antônio Bravo. Desempenhou papel importante nos Jogos Pan-Americanos de 2023, onde conquistou o ouro no revezamento misto, resultado que impulsionou as expectativas para Paris 2024, quando foi nomeado técnico do time nacional e trabalhou para realizar o sonho de classificar seus atletas para a participação olímpica — feito conquistado com Miguel, Djenyfer e Manoel Messias que, ao lado da experiente Vittória Lopes, foram responsáveis pela melhor performance brasileira na história olímpica do triathlon. Além disso, com sua competência e expertise, classificou dezenas de triatletas para mundiais de 70.3 e Ironman, sempre demonstrando que seu compromisso era tão científico quanto humano. Dono de um extenso histórico de publicações científicas sobre desempenho esportivo e com liderança em iniciativas como a coordenação do maior laboratório de fisiologia do exercício do Brasil entre 2004 e 2008, ele não apenas focou sua carreira no desenvolvimento de talentos, mas também compartilha o conhecimento que transforma vidas. Conosco aqui, o educador físico, Doutor em Ciências, Mestre em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo, triatleta com quatro provas de Ironman no currículo e um amante do ciclismo, cuja paixão pelo esporte tornou-se uma missão de vida: o mogimiriano Marcelo Janini Ortiz. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @technogym_brazil Onde o design encontra o esporte Combinando desempenho e design, há 40 anos, a Technogym apresenta as soluções de treino mais inovadoras do mercado. Um dos exemplos é a Technogym Ride, bicicleta que nasceu a partir da experiência da marca como fornecedora oficial de equipamentos das últimas nove edições dos Jogos Olímpicos, incluindo Paris 2024. Concebida em conjunto com os principais campeões de ciclismo, a TG Ride oferece uma vivência realista e completa de treinamento outdoor tanto para ciclistas profissionais quanto amadores. Com tela touch de 22” e resolução Full HD, ela proporciona a realização de um treino imersivo e interativo, visando a alta performance. Com a possibilidade de realizar todos os ajustes de acordo com o tamanho do usuário, incluindo as variações do pé de vela, a TG Ride oferece STI eletrônicos e integrados, a partir dos quais é possível fazer trocas de marchas e ter uma experiência completa de gestão de potência, resistência, inclinação, velocidade em subidas e porcentagem de FTP de forma precisa. Além disso, através do Pedal Printing™ é possível acompanhar a cadência, a simetria e a órbita das pedaladas. A Technogym Ride também conta com aplicativos integrados ou compatíveis, através dos quais o atleta tem, a um toque, ferramentas como Rouvy, Zwift, Bkool, TrainingPeaks, Strava, Eurosport, entre outros. As sessões de treinamento oferecidas pela Technogym Ride desafiam o atleta a alcançar as zonas de potência adequadas e a pedalar em dezenas de rotas virtuais, incluindo os destinos mais lendários do mundo. https://www.technogym.com/pt-BR/ SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Feb 6, 2025 • 1h 56min
#398 Ulan Galinski
No coração do Vale do Capão, na Chapada Diamantina, nasceu um jovem que cresceria em meio à natureza exuberante, carregando consigo os valores que moldariam não apenas sua carreira, mas também sua essência como ser humano. Filho de um francês e de uma baiana, seu sobrenome tem raízes russas, compondo uma mistura de culturas tão rica quanto sua trajetória. Criado em um ambiente artístico, ele participou das atividades do Circo do Capão, fundado por seu pai, um artista circense que chegou ao Brasil em busca da capoeira e encontrou na Bahia um novo lar. Além das atividades no picadeiro, ele praticou jiu-jitsu, capoeira, boxe e futebol. Em 2013, começou também a praticar o mountain bike. Foi no ano de 2014, ao acompanhar a ultramaratona Brasil Ride como espectador, que ele descobriu o mundo do mountain bike competitivo. Inspirado pelo seu então professor de educação física, deixou as outras modalidades para se dedicar ao ciclismo e deu seus primeiros passos no esporte competitivo, conquistando o campeonato baiano na categoria Júnior no ano seguinte. A ascensão foi rápida, e logo ele estava dividindo a pista com grandes nomes como Henrique Avancini, de quem viria a se tornar companheiro de equipe e aprendiz. Desde 2020, integra a equipe Caloi Henrique Avancini Racing, destacando-se no cenário nacional e internacional. Conquistas como o bicampeonato na Super Elite da Copa Internacional (2020/23), o campeonato brasileiro elite de maratona em 2021, os vice-campeonatos brasileiro de XCO em 2022 e 2023, as quatorze vitórias UCI na elite e um top 20 na etapa da Copa do Mundo realizada em Mairiporã, este ano, foram marcos em sua carreira, evidenciando sua categoria e capacidade de competir entre os melhores do mundo. Em 2024, garantiu sua vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, conquistando a 21ª colocação no Cross-Country Olímpico (XCO), feito que ele atribui tanto à sua evolução técnica quanto à serenidade mental alcançada. O que começou como uma simples paixão por pedalar nas trilhas da Chapada Diamantina o levou a ser uma das principais promessas do mountain bike brasileiro. Agora, aos 26 anos, com seu espírito resiliente e sua conexão com as raízes, ele se prepara para enfrentar mais um ciclo olímpico, carregando consigo a bandeira nordestina e brasileira, bem como a leveza de quem sabe que sua história já é, por si só, inspiradora. Conosco aqui, um artista do mountain bike profissional, atual campeão brasileiro de XCO, um sonhador e ambicioso palmeirense, Ulan Bastos Galinski. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Jan 30, 2025 • 2h 5min
#397 Beatriz Nantes
Ela iniciou sua trajetória na natação aos quatro anos, treinando ao lado de seu irmão. Competiu pelo Clube Saldanha da Gama, destacando-se em provas de fundo e no nado borboleta. Foi vice-campeã paulista em diversas ocasiões e finalista no Campeonato Brasileiro de sua categoria. Aos 12 anos, participou de sua primeira prova no mar e, aos 16, decidiu encerrar as competições federadas, embora nunca tenha abandonado as piscinas. Durante a faculdade, integrou equipes universitárias de natação, mantendo a paixão pelo esporte. Graduou-se simultaneamente em Economia pela Universidade de São Paulo e em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Em 2010, foi convidada por um amigo da faculdade a estagiar na Empiricus, recém-criada empresa especializada na publicação de conteúdos financeiros. Em 2014, retornou ao ambiente competitivo, ingressando na natação master sob a orientação de Danilo Lima, no Tênis Clube Paulista. Enquanto participava de provas em piscinas, alimentava um desejo crescente por desafios em águas abertas. Em 2017, finalmente mergulhou nesse universo, participando dos 10 km da Ilha do Mel e do Rio Negro Challenge. No âmbito profissional, ascendeu dentro da Empiricus e tornou-se sócia e COO. Paralelamente, manteve uma ligação constante com o jornalismo esportivo, especialmente no universo da natação. Cobriu in loco os Campeonatos Mundiais de Natação em Barcelona (2013) e Budapeste (2017), conciliando o trabalho com sua paixão pelo esporte. Em parceria com uma amiga, produziu o documentário “Meninas de Atenas”, que revisita a participação da equipe feminina brasileira nas finais da natação nas Olimpíadas de 2004 e inclui depoimentos das atletas e até mesmo do tenista Gustavo Kuerten. Em 2020, lançou o podcast “Swim Cast” ao lado de Danilo Lima, onde conversou com diversos nadadores e treinadores brasileiros. Ano passado, tomou a difícil decisão de deixar o trabalho no mercado financeiro e embarcou em um novo projeto documental, desta vez sobre a tradicional Travessia 14 Bis, com previsão de lançamento ainda este ano. Ela detém o segundo melhor tempo da Travessia Leme ao Pontal, no ano de 2022 ficou a apenas dois minutos do recorde feminino no Desafio 14 Bis e foi a primeira mulher a nadar os 22 km do Desafio Ilhabela. Em 2024, apenas 10 meses após o nascimento da sua filha, bateu o recorde paulista dos 1.500 metros nado livre. Conosco aqui a nadadora, jornalista e economista, uma apaixonada e conhecedora da natação brasileira e mundial, mãe dos futuros nadadores Mateus e Marina, a santista Beatriz Nantes. Inspire-se! Um oferecimento @oakelybr. SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Jan 23, 2025 • 2h 23min
#396 Pedro Cianfarani
Nascido em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, ele cresceu em um ambiente típico da época, onde a paixão pelo futebol o inspirava a passar os dias jogando bola. Embora o futebol tenha sido sua primeira paixão esportiva, sua curiosidade o levou a experimentar outras modalidades, como vôlei, lutas e até o mountain bike. Foi na academia, inspirado por uma amiga que o convidava insistentemente para trocar a esteira pelas ruas, que ele descobriu uma nova paixão: a corrida. Em 1998 participou de sua primeira prova, a saudosa Corrida de Natal no Parque do Ibirapuera, e nunca mais parou. Nos anos seguintes, as corridas de rua evoluíram para desafios cada vez maiores. Depois de algumas maratonas, despertou nele o interesse pelas ultras, estreando em 2006 em uma prova de seis horas organizada por Carlos Dias, um dos grandes nomes do esporte. Desde então, ele se desafia em provas como a Brazil 135, que participou 12 vezes e o 300 - O Desafio, com três participações. Enfrentou o temido Vale da Morte na Badwater 135, em 2018. Na prova internacional de 48 horas na Mantiqueira, percorreu impressionantes 316 km, resultado que o colocou em 19º no ranking mundial de 2018. Foi destaque também na LLAJTAY Backyard Ultra, na Bolívia, onde conquistou o segundo lugar em 2019 e garantiu uma vaga no mundial da modalidade. Embora tenha competido em diversas provas pelo Brasil e pelo mundo, ele nunca perdeu a essência que o fez começar: o amor pelo esporte e o prazer de testar os seus limites. Conosco aqui, o administrador de empresas que construiu uma carreira sólida como empresário no setor de informática, liderando sua própria empresa há três décadas, o corredor de ultra maratonas e segundo brasileiro a participar da Barkley Marathons, o sul-caetanense Pedro Luiz Cianfarani. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Jan 16, 2025 • 2h 51min
#395 Christian Kittler
Meu convidado de hoje cresceu cercado por boas oportunidades e descobriu cedo seu fascínio pelos esportes e pelo mundo além das fronteiras convencionais. Dotado de uma curiosidade inata, explorou diferentes modalidades, navegando pelos mares como velejador e buscando a precisão nas quadras como tenista. No entanto, foi o triathlon que capturou seu coração e transformou sua trajetória. Ao decidir se aprofundar nesse universo, ele não hesitou em cruzar o continente para se estabelecer em San Diego, o berço da modalidade. A cidade não apenas moldou sua visão sobre o esporte, mas também despertou um senso de inovação e empreendedorismo que se tornaria a marca de sua carreira. Durante seu período lá, ele não apenas treinou e competiu, mas também mergulhou no mercado esportivo ao conseguir um estágio na revista Triathlete. Essa experiência seria o ponto de partida para algo maior. Observador e criativo, percebeu o potencial do meio digital, que ganhava tração nos anos 90, e idealizou uma plataforma pioneira para divulgação e inscrições de provas nos EUA. Alguns anos depois, já de volta ao Brasil, adaptou a ideia e criou o ativo.com, um marco no setor esportivo digital nacional. Durante mais de uma década, ele liderou o projeto, consolidando-o como referência no mercado. Seu espírito inquieto e inovador o levou a novas experiências profissionais, incluindo uma passagem importante na organização do Ironman Brasil. Mas a busca por autenticidade o trouxe de volta a San Diego, dessa vez com sua esposa e filho. Inspirado por sua paixão pelo esporte e pelas viagens, ele fundou a 7 Sherpas, uma agência de turismo esportivo feita sob medida, capaz de transformar desafios em experiências memoráveis. Há dois anos, ele criou uma start-up que conecta esportistas de qualquer modalidade no mundo todo. Hoje, ele voltou a se dedicar exclusivamente à sua agência e está sempre em busca de oportunidades no meio esportivo. Conosco aqui, pela terceira vez, o administrador e empreendedor visionário, apaixonado pelo mundo outdoor, pela fotografia e pelas experiências que o esporte proporciona, tenista veterano e triatleta com três participações no Mundial de Ironman no Havaí, o paulistano minimalista Hans Christian Kittler. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.