

Bom dia, Obvious
Marcela Ceribelli
Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe convidadas para conversas abertas sobre assuntos atuais do universo feminino: saúde mental, autocuidado, carreira, autoestima, relacionamentos e outros. Bom Dia, Obvious, o que você vai fazer pela sua felicidade hoje?
Episodes
Mentioned books

May 31, 2021 • 29min
#96/ dignidade menstrual, com Dra Larissa Cassiano
Como foi pra você sua primeira menstruação? Alguém te acolheu rapidamente com as informações básicas? Você teve fácil acesso a um absorvente? Se a resposta for sim, fico muito feliz por você. Talvez por isso o termo dignidade menstrual, no título do episódio, pode ter sido novo. Mas eu te explico o que ele significa e a urgência de tratarmos sobre essa pauta por aqui: dignidade menstrual é um privilégio na nossa sociedade. De acordo com a Desk Research de Sempre Livre, realizada em 2021, 23% das brasileiras de 15 a 17 anos não têm dinheiro para comprar absorventes todos os meses. Além disso, mais de 1.5 milhão de mulheres não têm banheiro em casa, segundo dados da ONG Trata Brasil. Além desses números alarmantes, evoluímos tanto em falar com naturalidade sobre assuntos delicados, mas parece que ainda existem tabus envolvendo falar abertamente sobre nosso corpo, nossos fluidos, nosso sangue, nosso ciclo. É hora de desmistificar a menstruação e falar da nossa dignidade como mulheres. Por que nossos fluídos ainda não são bem-vistos pela nossa sociedade? Como isso impacta no nosso jeito de ver o nosso próprio corpo? Esse é o terceiro bate-papo da série de quatro episódios que tem como intuito falar sobre a mulher e sua saúde, em todos os seus ciclos de vida. Para isso, a Johnson & Johnson, suas marcas e o grupo de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia, WLI (Women Leadership and Inclusion) se juntaram e iniciaram o movimento #VamosCuidarDelas. Esse episódio em especial tem o apoio de Sempre Livre.

May 24, 2021 • 44min
#95 / fazendo as pazes com o tempo, com Carol Figueiredo e Aline Lima
Muito nova para se preocupar com isso, muito velha para se aventurar naquilo. Envelhecer é uma das poucas certezas que temos nessa vida. Inclusive, você já envelheceu desde que eu comecei a falar por aqui. Mas, parece que é daquelas verdades que tentamos desviar: as falas sobre os 30 serem os novos 20, os 40 os novos 50, como se esses números e os significados que carregam fossem nortes para como as nossas vidas devem ser vividas. Para as idades mais avançadas, temos a pressão de aparentar ter congelado no tempo em nossas aparências. Para as mais novas, uma ideia perigosa de que sucesso e realização profissional devem acontecer o quanto antes, quem sabe da noite para o dia. Toda década traz seus desafios e as suas delícias, mas, para as mulheres, em especial, também traz expectativas da sociedade. Seja com 20, 30, 40 ou 50, como não sucumbir a esses padrões e viver o seu tempo da sua maneira? Bom dia, Obvious, hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, recebe a psicanalista, Aline Lima, e a criadora de conteúdo Carol Figueiredo para uma troca sobre o que é envelhecer como mulher na sociedade de hoje. Esse é o terceiro bate-papo da série de quatro episódios que tem como intuito falar sobre a mulher e sua saúde, em todos os seus ciclos de vida. Para isso, a Johnson & Johnson, suas marcas e o grupo de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia, WLI (Women Leadership and Inclusion) se juntaram e iniciaram o movimento #VamosCuidarDelas. Esse episódio em especial tem o apoio de Neostrata.

May 17, 2021 • 51min
#94 / o novo espelho, com Hariana e Manoela Meinke
Imagina se, a partir de hoje, alguém te seguisse com um espelho constantemente de forma que enquanto você estivesse falando com as suas amigas, paquerando o crush, tomando decisões, dando feedback, recebendo feedback, você estivesse se vendo e observando todas suas expressões. Se a ideia parece uma loucura, é porque ela é. Mas não seria exatamente isso que acontece nas chamadas de vídeo que tomaram nossas vidas? A consequência do primeiro cenário ganhou até nome: Zoom Boom. O fenômeno do aumento de cirurgias plásticas durante a pandemia acompanha números de impacto, como o aumento em 5.000% em rinoplastias e a procura por harmonização facial que aumentou 250% nos últimos três meses no Google. Sim, parece que a nossa autoestima ganhava mais em um mundo mais analógico. Mas como sobreviver e ajudar as mulheres ao nosso redor nesse contexto? Essa é nossa investigação de hoje. Esse é o segundo episódio da série de quatro episódios que tem como intuito falar sobre a mulher e sua saúde, em todos os seus ciclos de vida. Para isso, a Johnson & Johnson, suas marcas e o grupo de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia, WLI (Women’s Leadership and Inclusion) se juntaram e iniciaram o movimento #vamoscuidardelas. Esse episódio em especial tem o apoio de Neutrogena.

May 13, 2021 • 1h
#93 /saudável possível, com Inspira e transpira
Alô trilha sonora, pode soltar o hoje vai ter uma festa, ou um treino, porque esse episódio vem em clima de celebração: hoje o perfil @chapadinhasdeendorfina completa 01 ano de vida. Se você é ouvinte há mais tempo, já deve ter escutado nossos episódios especiais sobre o assunto. Se não, fica aqui meu convite. Peço licença para deixar esse monólogo ainda mais pessoal e admitir que Chapadinhas de Endorfina é a realização de uma missão de vida pra mim: nunca entendi por que algo que nos fazia tão bem estava carregado de mensagens de punição e de imagens que mostravam a vida ativa como um meio para chegar a um certo tipo de corpo. O 'boom' das chamadas 'musas fitness' no instagram com rotinas totalmente fora da realidade, o tal do no pain no gain, o tá pago… O tratar atividade física como castigo quando deveria ser uma celebração ao nosso corpo me incomodava demais. Eu queria que mais mulheres sentissem o que eu sinto depois de me mexer: ficar chapadinha de endorfina é gostoso demais. E assim nasceu esse canal, que diariamente ressignifica o exercício físico como um presente para a saúde mental e física. Um espaço em que todas as mulheres são muito bem-vindas. Bom Dia, Obvious, eu sou Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious e hoje converso com as mulheres do Inspira Transpira, Natalia Leão e Natalia Fuzaro, ambas jornalistas, nesta comemoração em que vamos debater o que é o saudável possível no contexto em que estamos vivendo. E aí, bora ficar chapadinhas de endorfina?

May 10, 2021 • 50min
#92 / mães: mais juntas, mais fortes, com Flávia Calina e Lua Barros
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança” diz o famoso provérbio africano que tem toda razão: rede de apoio é mais que essencial na maternidade. Mas essas pequenas "aldeias" foram desestruturadas na pandemia e hoje sabemos que ser uma mãe multitarefa ganhou um novo contexto. Por mais que muitas mulheres tenham o apoio de seu parceiro ou parceira e de familiares, a vida e as decisões maternas ainda são muito solitárias. Temos consequências em números, como as mais de 8.5 milhões de mulheres que deixaram o mercado de trabalho nesse período, mas temos as consequências invisíveis de mães, que estão no limite e precisando de muito cuidado. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da obvious, conversa com a criadora de conteúdo, Flávia Calina e a educadora parental e especialista emocional, Lua Barros. Essa é uma série de quatro episódios que tem como intuito falar sobre a mulher e sua saúde, em todos os seus ciclos de vida. Para isso, a Johnson & Johnson, suas marcas e o grupo de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia, WLI (Women Leadership and Inclusion), voltado para o empoderamento das mulheres, se juntaram e iniciaram o movimento #vamoscuidardelas. Esse episódio em especial tem o apoio JOHNSON’S® que, nesse Dia das Mães, incentiva a rede de apoio entre elas e permite esse importante diálogo sobre cuidado na maternidade.

May 3, 2021 • 40min
#91 / show de realidades, com Clara Fagundes
Basculho, bastião, cachorrada, tchaki tchaki. Planta faz isso? Planta eu não sei mas BBB fez de um tudo com a gente. Das jornadas de Lumena aos muitos pais de Vitória Tube, o Brasil esteve lascado, digo, paralisado, acompanhando mais uma vez discussões importantes nesse laboratório social em formato de reality show. "Desculpa, estive apenas lendo Tolstói e não me alienando como vocês". Parabéns! Quem sou eu pra julgar? Deixo o Brasil decidir se acompanhar o programa é alienação ou não mas te convido a escutar esse episódio de coração aberto porque sei que seu tempo vale estalecas e, se você acompanhou pouco ou nada dessa edição, talvez se engaje nessas discussões que trazem arcos de personagens dignos de literatura. Bom Dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a pesquisadora, futurologista e comunicóloga Clara Fagundes sobre os tópicos mais relevantes levantados pela edição número 21 do Big Brother Brasil.

Apr 26, 2021 • 38min
#90 / mulheres difíceis, com Lela Brandão
O que diferencia a mulher que recebe o comentário "Ela é tão boazinha" daquela que ouve diretamente ou pelas costas "Nossa, ela é super difícil"? Ser uma pessoa boa envolve generosidade, educação, compaixão. Mas ser uma mulher boazinha parece que entra em um outro território: altruísmo quase compulsivo, o desejo constante de agradar e trazer conforto pro outro - mesmo que isso signifique ignorar o seu. Em Mulheres que Correm com os Lobos, Clarissa Pinkola Estés diz que a mulher selvagem ensina às mulheres quando não se deve ser "boazinha", no que diz respeito à proteção da expressão da nossa alma. A natureza selvagem sabe que a "doçura" nessas ocasiões só faz com que o predador sorria. Na contramão disso, temos aquelas que ousam desobedecer, expressar e até exigir suas necessidades, mas que facilmente são descredibilizadas pela categoria "personalidade forte demais". Afinal, as grandes vitoriosas acabam sendo aquelas que são melhores no ato de passar despercebidas? A melhor forma de controlar as mulheres seria convencê-las a se controlarem? Se ser difícil é conseguir estabelecer limites e entender quando estou passando por cima do que eu acredito para agradar o outro, muito prazer, está aqui uma mulher difícil. Bom Dia, Obvious, eu sou Marcela Ceribelli e hoje vamos explorar a cilada da mulher boazinha com a criadora de conteúdo, arte e roupas confortáveis, Lela Brandão.

Apr 19, 2021 • 46min
#89 / libido: onde vive, do que se alimenta? com Marcela McGowan
Na tentativa de investigar a libido, a terapeuta sexual Dra. Rosemary Basson, publicou um diagrama circular sobre "desejo responsivo". Muito diferente do súbito e até incontrolável desejo que os filmes de casais apaixonados nos mostraram toda a vida, o estudo trazia uma versão mais lenta, que enfatizava os muitos fatores que nos ajudam a entrar no clima. A pesquisadora notou ao longo de décadas que seus pacientes, especialmente mulheres em relacionamentos de longo prazo, muitas vezes demoram um pouco para se aquecer. Já um outro estudo de 2007, realizado por Cindy Meston, encontrou 237 razões pelas quais as pessoas fazem sexo: desde vínculo emocional, desejo de nos sentirmos atraentes, porque foi bom da última vez, aliviar o tédio e até querer se aquecer porque sente frio. Ela diz inclusive que o desejo pode aparecer no meio do ato: menos desejo de começar e mais desejo de continuar. Mas pera, isso aqui é um podcast ou um compilado de pesquisas? Calma, ouvinte.. Não é à toa que eu abri esse episódio com pesquisadoras mulheres sobre a pauta libido: por mais que exista uma nova crença de que todas nos tornamos muito safadas, sempre com muito tesão e prontas, em papos íntimos parece que a libido anda bem em baixa por aí…. Os motivos são muitos mas fato é que na nossa sociedade, não temos um banco de imagens saudáveis e naturais do que o sexo é. Temos as marcas da pornografia e da cultura, que são distorcidas e voltadas para a performance e o resultado disso é uma falta de conexão com nosso corpo, nosso prazer e nosso parceiro ou parceira. Afinal, estamos transando ou performando? Estamos sentindo todos os prazeres ou correndo pelo pódio do Orgasmo? Dá pra ter libido em meio a tudo isso? Acho que temos uma investigação boa vindo por aí. Bom Dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretoria criativa da Obvious, conversa com a médica, apresentadora e podcaster, Marcela McGowan.

Apr 12, 2021 • 42min
#88 / sai de mim, ciúmes, com Thais Cézare
Sejam bem-vindas ao grande museu de sentimentos não nobres: logo ali, à esquerda, vocês encontram rancor e inveja, à direita, encontramos o nosso caso de estudo de hoje: o ciúmes. Aviso desde já que revisitar situações em que ele nos invadiu pode ser constrangedor. Temos quase ou nada de controle sobre ele, mas esse monstrinho chega como um incômodo físico, uma sensação de menos valia, um mix de raiva com meu deus eu não queria estar sentindo isso. Cada pessoa sabe onde o ciúmes bate: às vezes é sobre posse, outras tantas sobre inseguranças pessoais. Ciúmes da amiga, do namorado, ciúmes do brinquedo que é meu e de mais ninguém. Sim, a criança interior pode chegar dando estrelinhas e nos derrubar com força em situações em que dá vontade de gritar "a brincadeira é minha e eu que mando". Mas botando essa criança pra dormir e lembrando que o controle é na maior parte das vezes uma sensação falsa, entendemos que a posse é um telhado de vidro que pode ser destruído com a lembrança de que não importa quanto ciúmes você sente, o outro tem total domínio sobre as próprias ações. Bom Dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa com a redatora da Obvious e estudante de psicanálise, Thais Cézare.

Apr 4, 2021 • 32min
#87 / desculpa pedir tantas desculpas, com Louise Madeira
Desculpa, posso dar minha opinião? Desculpa estar com essa cara. Desculpa, posso só terminar de falar? Desculpa, não sei se estátão bom. Desculpa, não sei se é besteira o que eu vou falar. Desculpa, não deu tempo de me arrumar. Desculpa. Desculpa. Desculpa. É fato: as mulheres, de uma forma geral, pedem muito mais desculpas que os homens. E não porque erramos mais, longe disso. O motivo talvez seja porque não sentimos que merecemos ocupar certos locais. Ou talvez porque fomos treinadas que jamais poderíamos desagradar. Mas qual a necessidade de culpa em atos que passam longe de serem deslizes? A sociedade está preparada para ter mulheres que são firmes em suas decisões e traduzem essa segurança em suas falas? Passou da hora de tirarmos a culpa da cabeça e as desculpas das nossas falas. Bom Dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa com a psicóloga Louise Madeira. Esse episódio é patrocinado pela Eqlibri que trouxe para gente essa grande reflexão na sua campanha #MeGostoSemDesculpa


