

Bom dia, Obvious
Marcela Ceribelli
Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe convidadas para conversas abertas sobre assuntos atuais do universo feminino: saúde mental, autocuidado, carreira, autoestima, relacionamentos e outros. Bom Dia, Obvious, o que você vai fazer pela sua felicidade hoje?
Episodes
Mentioned books

Apr 10, 2023 • 47min
#185/o dilema do desejo, com Ana Canosa
Ana Canosa, psicóloga clínica, terapeuta sexual e educadora em sexualidade, fala sobre o amor romântico, divórcio, fechar o relacionamento e diferença entre tóxico e abusivo. Debate pressões sociais nos relacionamentos, liberdade sexual, uso de sex toys e diversidade nas relações amorosas e sexuais.

Apr 3, 2023 • 28min
#184/A Coragem Feminina É Coletiva
Mudar o mundo pode começar por atitudes corajosas de mudar os espaços que ocupamos e de ressignificar o quanto acreditamos em nós mesmas. A Natura está aqui para incentivar a coragem de mulher com a nova fragrância Luna Coragem, inspirada na força e personalidade da flor Protea que vence as maiores adversidades pelo direito de florescer. Tá na hora de ser protagonista da sua vida – com #CoragemDeMulher pra florescer onde você quiser também. Bora ocupar nossos espaços? O episódio #184 do Bom Dia, Obvious com Marcela Ceribelli e Tamires Dias já está disponível do seu tocador favorito, vem de play!

Mar 27, 2023 • 49min
#183/amores contraditórios, com Giovana Madalosso
Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious entrevista AO VIVO, Giovana Madalosso, autora do livro Suíte Tóquio, o último livro da segunda temporada do nosso clube❤️ prontas? Vamos!

Mar 20, 2023 • 39min
#182/de fenômeno da impostora a ídola, com Flay Alves
Se você fosse listar as situações em que já se sentiu uma farsa, quais seriam as mais marcantes? Falando em público? Negociando um salário? Não sentindo que é digna de ser amada? O termo "síndrome da impostora" não foi cunhado até 1978, mas tenho certeza que as mulheres sempre se sentiram assim. A sensação dolorosa de que não somos boas o suficiente, de que não merecemos o emprego, de que seremos abandonadas a qualquer momento. Desde que reconhecemos o termo, ouvimos repetidamente que é nossa responsabilidade construir confiança e vencer esse monstro que mora em nossas mentes. Mas desde 2020, com o artigo viral da Harvard Business Review "Pare de Dizer às Mulheres que Elas têm Síndrome da Impostora", passamos a debater por que a síndrome existe em primeiro lugar e qual o papel que os sistemas de trabalho desempenham em promovê-la. Afinal, hoje, segundo dados do IBGE, apenas 5,4% das mulheres brancas e 2.4% das mulheres negras ocupam cargos de diretoria ou gerência no Brasil. Se você não enxerga semelhantes ao seu lado, como pode sentir que pertence? Sabemos que alcançar sucesso não é a solução, já que até Maya Angelou afirma que convive com o fantasma de que será desmascarada a cada livro lançado Então como podemos atualizar a discussão de forma que paremos de ter a sensação coletiva de que estamos todas fingindo? Bom dia, Obvious! Hoje, @marcelaceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa a convite de @lancomeofficial com a jornalista maranhense, escritora antirracista, CEO e fundadora da CriAtivas, @flayalvess.

Mar 13, 2023 • 45min
#181/o que minhas amigas me ensinaram sobre o amor, com Manuela Xavier
A rivalidade feminina é um dos contos mais antigos que conhecemos, sendo retratada na literatura, filmes e televisão. É uma ideia que inclusive atravessou séculos e diferentes mídias, como a rivalidade de realezas, de Maria da Escócia e Rainha Elizabeth, na literatura, com Virginia Woolf e Katherine Mansfield e, claro, da cultura pop, de Taylor Swift e Kim Kardashian até o mais recente Selena Gomez e Hayley Bieber. É claro que mulheres não vão se entender sempre e o maior erro no entendimento sobre sororidade é crer que seria um contrato onde temos uma lealdade cega e incondicional, sendo todas melhores amigas para sempre. O que estamos falando aqui é sobre o estereótipo reforçado pelos casos citados em que se entende que as mulheres competem naturalmente, pois seria o nosso "instinto". A rivalidade feminina é uma construção social que tem sido perpetuada pelo sistema patriarcal e um sintoma de uma sociedade que nos oferece menos oportunidades e direito de escolha que os homens. Não à toa nos pegamos competindo frequentemente por empregos, salários, oportunidades educacionais e até mesmo parceiros românticos. Para bell hooks, a sororidade é muito mais do que apoiar outras mulheres, mas sim desenvolver uma comunidade unida por uma missão. O apoio pode ser ocasional, mas a solidariedade é um compromisso. Diante de uma sociedade que insiste em separar e fragmentar as relações femininas, fica cada vez mais claro que o movimento entre as mulheres deve ser plural, coletivo e social. Como podemos desaprender as ideias patriarcais de rivalidade para poder explorar e aproveitar esses benefícios de uma vida mais feliz? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa a convite de Monange com a psicanalista, doutora em psicologia clínica, Manuela Xavier.

Mar 6, 2023 • 48min
#180/novas formas de amar, com Regina Navarro Lins
Solteiros sentem que ninguém está emocionalmente disponível enquanto tantos que estão comprometidos se perguntam se isso é ser feliz suficiente. A grama do vizinho é sempre mais verde, mas parece que a grama não é verde em lugar algum atualmente. Talvez um tanto do desapontamento moderno sobre relacionamentos esteja na nossa idealização, fruto da nossa crença no amor romântico. Não estou falando sobre mandar flores, e sim, de uma construção cultural que surgiu há séculos e foi disseminada através das mídias e das artes, criando uma expectativa falsa de que o amor deve ser imune às mudanças da vida e se encaixar em apenas um molde. As expectativas são tão altas que não são poucos os casos de pessoas que, ao conhecer um possível par, idealizam como ele deveria ser e passam a vida tentando mudá-lo, suportados em mitos como “quem ama não sente desejo por mais ninguém”. Se estamos prontas para essa bela dose de realidade, precisamos reconhecer que a ideia do amor eterno incondicional pode ser inclusive responsável pelo aumento no número de divórcio nos últimos tempos. Afinal, esperar perfeição e felicidade constante em um relacionamento é a fórmula perfeita para a frustração. Citando minha convidada de hoje, " Nessa concepção enganosa de amor, não nos apaixonamos pelo outro, mas pela própria paixão. O objeto não importa, desde que nos sintamos extasiados". Bom dia, Obvious, hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa com a psicanalista e escritora dos livros "A Cama na Varanda", "O Livro do Amor", "Novas Formas de Amar", "Sexo na Vitrine" e "A Revolução do Amor", Regina Navarro Lins.

Feb 27, 2023 • 48min
#179/me amaria fora das CNTP’s?
Por definição, CNTP é a sigla para Condições Normais de Temperatura e Pressão, no qual um fluido está submetido à 1 atm de pressão e à temperatura de 0ºC. No episódio de hoje, peguei emprestado esse termo para fazer um paralelo com relacionamentos. As CNTPs de uma relação seriam quando ambos estão saudáveis, bem no trabalho, seguros. Quando estão dentro da estabilidade física e emocional. Só que a vida acontece e em seus percalços, vemos repetidamente mulheres que seguram a onda quando a barra pesa para seus parceiros e, quando é o contrário, o cenário é oposto. Para ilustrar o que estou falando, trago uma pesquisa feita pela CBN em 2019, que mostra que mais de 70% das mulheres com câncer de mama são abandonadas pelos seus maridos. E se doença pesou o clima por aí, segura que vem mais: no livro Prisioneiras, de Dráuzio Varella o médico observa como enquanto nos dias de visita das cadeias masculinas temos filas de mulheres aguardando ver seus parceiros, nas penitenciárias femininas as detentas chegam a passar anos sem receber uma visita sequer dos parceiros, que em muitas vezes já encontraram um novo par. Parafraseando uma fala da minha convidada de hoje: afinal, quem são os homens que ficam quando adoecemos? Quando deprimimos, cansamos, quando desistimos? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a artista e terapeuta Carolinie Figueiredo.

Feb 20, 2023 • 51min
#178/nem sempre foi assim: quando Deus era mulher, com Lari Agostini
"Mas sempre foi assim" A que "sempre" se referem aqueles que usam essa frase como justificativa para crenças que limitam mulheres ao espaço doméstico ou tornam sua sexualidade motivo de vergonha? O questionamento que abre o episódio de hoje faz parte da abertura do meu texto de introdução para o livro Quando Deus era Mulher, no qual Merlin Stone traz como investiga tempos em que as Deusas mulheres eram reverenciadas e que tive companhia de leitura o constante questionamento: como seria ser mulher hoje se o tal do "sempre" fosse aquele em que mulheres eram vistas como potências a serem admiradas e respeitadas? Não podemos voltar no tempo, mas cabe a nós quebrarmos as barreiras do silêncio, questionar e travar as batalhas corretas. O episódio de hoje te convida a viajar pela história do ser mulher ao longo do tempo para que possamos reconhecer e respeitar que o tal do "sempre" teve as mulheres no topo. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious conversa com a especialista em Saúde Menstrual e Gine-Ecologia, Lari Agostini

Feb 13, 2023 • 38min
#177/a psicologia dos hábitos, com Maria Camila Moura
Ano novo, nova eu. Vou dormir cedo, fazer diariamente, economizar dinheiro, diminuir o café, adeus açúcar e beber bem menos álcool também. Deixa só eu voltar das férias, não calma, o carnaval está logo ali, deixa pra março. Sem açúcar na Páscoa? Puts, não vai rolar… Você piscou e tudo aquilo que estava em promessa de fim-de-ano virou uma frustração. Quando eu digo você, leia eu, você, nós e provavelmente a maior parte das pessoas que você conhece. Em uma sociedade que cobra auto-aperfeiçoamento constante, a maneira simplista de enxergar essa lacuna é de que faltou força de vontade. Então, não demora para entrarmos em um ciclo de frustração, esperando uma nova janela de oportunidade, pode entrar 2024! Mas afinal, se é tão comum não conseguir quebrar hábitos atuais e enfim ser a nossa melhor versão, como podemos trabalhar um tanto de auto-compaixão para não entrar em ciclos repetitivos e fugir de ciladas daqueles que lucram prometendo mudar coisas da sua vida que só dependem de você? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli conversa sobre a psicologia dos hábitos com a psicóloga clínica, Maria Camila Moura.

Feb 6, 2023 • 39min
#176/ O despertar da mulher exausta, com Hariana Meinke e Marcela Ceribelli
Na nossa sociedade, a vitória de uma mulher é a aparência. “Ela pode ser uma excelente mãe... mas ela já recuperou o corpo que tinha? Ela pode ter uma carreira brilhante, mas deu uma engordadinha, né?” Convenhamos, a beleza é muito menos importante que vários outros assuntos da nossa vida. E a gente fala tanto de aceitação corporal, mas será que não podemos começar a aceitar um pouco mais a nossa personalidade também? Como disse a Hariana Meinke durante esse episódio, tá na hora de dividirmos o peso de como nos percebemos entre vários aspectos, porque se deixarmos a responsabilidade apenas no espelho essa conta nunca vai fechar. E a gente vai sempre acabar exausta. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious é entrevistada pela Hariana Meinke sobre Aurora - O Despertar Da Mulher Exausta, seu primeiro livro. Esse papo é a parte 2 da conversa que foi gravada ao vivo durante um encontro do clube do livro da obvious, para ouvir a parte 1 é só voltar um episódio.


