Rádio Escafandro 141: Tchau, Rio
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Jun 25, 2025 Cecília Oliveira, jornalista e cofundadora do The Intercept Brasil, discute a ascensão e a evolução das milícias no Rio de Janeiro. Ela revela como grupos de extermínio surgiram na década de 60, transformando-se em poderosas organizações que dominam territórios. Cecília analisa a complexa relação entre milícias e Estado, destacando a atuação dos milicianos e suas diversas formas de extorsão. Também são abordadas as conexões entre política e criminalidade, mostrando como o cenário do Rio reflete desafios maiores enfrentados em todo o Brasil.
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Milícia como Estado Corrupto
- Milícia não funciona como poder paralelo, mas atua como Estado beneficiando grupos criminosos.
- Frequentemente membros são agentes pagos pelo Estado, usando estrutura estatal para suas ações.
Perfil do Cabo Bené
- Cabo Bené era discreto, violento e liderava várias operações da milícia com eficiência fria.
- Ele coordenava cobranças, segurança, transporte alternativo e ações contra traficantes em Itaguaí.
Cultura que molda milicianos
- Milicianos são moldados pela cultura de impunidade, violência e masculinidade nas forças de segurança.
- Valorizam-se a honra e o respeito conquistados pela violência, incentivados desde o treinamento policial.
