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Zita Seabra (parte 1): Da utopia ao totalitarismo: porque é que o Comunismo acabou sempre em ditadura?

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Nov 19, 2025
Zita Seabra, ex-dirigente do Partido Comunista Português e autora, compartilha sua trajetória política e a fascinação da sua geração pelo comunismo. Ela discute a atração do PCP em um regime opressivo, as divisões entre as correntes da esquerda e o impacto do intelectualismo na política. Zita revela suas dúvidas sobre os crimes do comunismo e a inevitabilidade do totalitarismo, ressaltando como a falta de pluralismo resulta em perseguições e crises sociais. Uma reflexão profunda sobre liberdade e a construção da democracia.
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ANECDOTE

Juventude Radicalizada Pela Ditadura

  • Zita Seabra conta que entrou no PCP aos 15 anos em plena ditadura de Salazar e que a sua geração se radicalizou perante a guerra colonial e a repressão.
  • Recorda lutas cotidianas como o direito de usar calças no liceu e o acesso a livros e filmes proibidos que moldaram a militância.
INSIGHT

Totalitarismos Nascem Nas Universidades

  • Zita afirma que os totalitarismos do século XX nasceram nas universidades e não nas fábricas, ligando intelectuais à construção de projetos totalitários.
  • Essa origem intelectual explica a tendência de soluções top-down e a atração de pensadores pela utopia autoritária.
INSIGHT

Relativismo e Memória das Vítimas

  • Zita alerta para o relativismo que trata vítimas do comunismo como números e não como nomes, criando impunidade moral.
  • Ela critica a indulgência contemporânea com símbolos comunistas em contraste com o repúdio aos símbolos nazis.
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