
Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente EP 243 | SOCIEDADE - Entre o Estado laico e o Estado Novo: a religião em Portugal (1910-1974)
Nov 28, 2025
Paulo Mendes Pinto, historiador e especialista em História das Religiões, mergulha na evolução da liberdade religiosa em Portugal entre as duas guerras. Ele discute como a I República promoveu a diversidade religiosa, contrastando com a repressão do Estado Novo. A relação entre religião e política é analisada, evidenciando como líderes republicanos usaram a religião como arma contra o passado monárquico. O culto a Nossa Senhora de Fátima é explorado como fenômeno popular, levantando questões sobre sua autonomia e influência na identidade nacional.
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Liberdade Religiosa Como Revolução Pública
- A Primeira República instituiu liberdade religiosa plena e transformou minorias em visíveis atores sociais.
- Essa liberdade foi usada politicamente como arma contra o passado monárquico, segundo Paulo Mendes Pinto.
Sinagogas Evisceram O Silêncio Público
- A Sinagoga Cháreticová mostrava-se agora com fachada para a rua como sinal de presença.
- Paulo Mendes Pinto relata festas públicas judaicas que passaram a ser notícia e visíveis na cidade.
Urbanidade Fomenta Experimentação Religiosa
- A liberdade permitiu experiências religiosas sem anátema social nas zonas urbanas.
- Havia uma "sede" por novas formas de espiritualidade, mesmo sem grandes conversões imediatas.
