Agora, agora e mais agora A modernidade como pontapé na bunda
Apr 24, 2020
A conversa explora o impacto do Grande Terramoto de Lisboa de 1755 como um divisor de águas para a modernidade. Discute como as reações religiosas variaram entre diferentes crenças, desafiando a ideia de um plano divino. A resposta prática do Marquês de Pombal é analisada, assim como a gênese de uma geração revolucionária. Voltaire e Kant surgem como figuras centrais na emancipação, abordando temas como ceticismo e cidadania cosmopolita, enquanto suas ideias moldam um novo contrato social baseado em responsabilidade e participação.
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Episode notes
O Dia Que Devastou Lisboa
- Em 1º de novembro de 1755 um sismo, tsunami e incêndios destruíram Lisboa e marcaram a memória coletiva da época.
- As notícias e interpretações religiosas espalharam-se rapidamente por folhetos, cartas e sermões por todo o mundo.
Quebra Da Teodiceia
- O terremoto de Lisboa quebrou a ideia de que desastres naturais são necessariamente castigos divinos.
- Essa perda de sentido abriu espaço para uma visão secular e para a ideia de que
O Fim Do Contrato Absolutista
- A destruição do contrato do absolutismo tornou insustentáveis ideias como rei por graça divina.
- Pombal afirmando que o terremoto não foi castigo mostrou que causas naturais corroem antigas justificações políticas.



