Data: 05/04/2017
E se cada pessoa pudesse produzir seus próprios bens de consumo? E se pudéssemos fabricar roupas e ferramentas para uso pessoal? É em resposta a essas perguntas que se organizou nos últimos anos uma cultura “de fazedores”, um fenômeno surgido a partir do desenvolvimento (e barateamento) de tecnologias digitais. Mas por uma série de motivos como custo, logística, demanda entre outros, o movimento ainda está restrito a ambientes que contam com essa infraestrutura.
No futuro, importa ter mais espaços e diversidade na cultura maker. Para isso, é preciso educar digitalmente, empoderando os mais diversos setores da sociedade, independente de classe, cor ou gênero, para que a partir disso todos possam se beneficiar. Então, por que não incluir também as Lan Houses neste movimento? Elas tiveram um papel fundamental na inclusão digital no Brasil e poderiam novamente ser espaços precursores de uma nova cultura. Além disso, elas contribuiriam com uma característica fundamental e imprescindível ao desenvolvimento do próprio movimento, a diversidade.
Recebemos Carolina Althaller, do makerspace carioca Olabi, e Anderson Balboni, dono de uma das primeiras Lan Houses de comunidades do Rio de Janeiro. A proposta foi trazer várias perspectivas que se somem para aprofundarmos neste debate tão importante para a inovação social no país.
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