Big Tech e o plano dos EUA para IA; iPhones do Brasil com IA; Quando chega a IA geral? A crise de ansiedade da IA
Apr 8, 2025
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Os Estados Unidos ainda estão elaborando um plano federal para a inteligência artificial, enquanto a China acelera sua estratégia para 2030. Há um debate sobre como as Big Tech, como Google e OpenAI, estão moldando essa agenda, definindo a IA como questão de segurança nacional. No Brasil, a Apple apresenta melhorias em seu iPhone, mas as expectativas sobre superpoderes de IA precisam ser reconsideradas. Além disso, um estudo revela que a IA pode simular emoções como a ansiedade, levantando questões fascinantes sobre a relação entre tecnologia e emoções humanas.
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Quick takeaways
Os Estados Unidos estão estruturando um plano centralizado para a inteligência artificial, em contraste com a abordagem descentralizada adotada até agora.
A Apple introduziu novas funções de IA em seus iPhones no Brasil, ressaltando a necessidade de uma compreensão realista sobre suas capacidades.
Deep dives
Plano de Ação da Inteligência Artificial nos EUA
Os Estados Unidos estão implementando um plano centralizado para desenvolvimento de inteligência artificial, diferente da abordagem descentralizada que predominou até agora. O 'AI Action Plan' busca envolver grandes empresas de tecnologia através de uma consulta pública, que surpreendentemente recebeu mais de 8.800 contribuições de diversas partes, incluindo think tanks e institutos de pesquisa. Isso marca uma mudança significativa na forma como as políticas sobre IA são desenvolvidas, reunindo vozes de diferentes setores para colaborar na criação de uma estratégia robusta. A abordagem declara a intenção de regular a tecnologia de forma a alinhar interesses empresariais com as necessidades governamentais, refletindo um esforço colaborativo sem precedentes entre o setor privado e o governo.
Contribuições das Empresas de Tecnologia
As grandes empresas de tecnologia como OpenAI, Microsoft, Meta, e Google participaram ativamente da consulta pública, apresentando propostas que revelam interesses comuns entre elas. Um ponto notável é o desejo de aumentar a capacidade energética dos data centers, visando aprimorar a infraestrutura necessária para o processamento de inteligência artificial. Além disso, muitas dessas empresas manifestaram a intenção de se esquivar de responsabilidades legais em potencial, solicitando isenção de culpa pelo uso indevido de suas tecnologias por usuários. Há também um consenso em torno da necessidade de leis mais flexíveis, principalmente no que diz respeito ao uso de dados sob direitos autorais, permitindo que as empresas utilizem informações sem a preocupação de compensar os detentores dos direitos.
Abordagens Distintas das Empresas no Cenário de IA
Cada empresa apresentou estratégias únicas para o futuro da inteligência artificial, refletindo suas posições no mercado e interesses comerciais. A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, enfatizou a necessidade de um ambiente regulatório mais simples e a eliminação de muitas das 700 leis atuais sobre IA para promover inovação. Por outro lado, a Microsoft sugeriu que a regularização sobre chips de tecnologia poderia ser menos restritiva, porém com certificações específicas para data centers. A Meta, enquanto isso, advogou pela IA de código aberto, mas sob críticas de que suas próprias práticas não são totalmente transparentes ou abertas ao público.
Desenvolvimento da Inteligência Artificial Geral (AGI)
A discussão sobre a chegada da Inteligência Artificial Geral (AGI) revelam uma diversidade de perspectivas dentro da indústria de tecnologia, refletindo otimismo e ceticismo. Alguns líderes, como Sam Altman da OpenAI, afirmaram que a AGI pode estar mais próxima do que imaginamos, enquanto outros especialistas alertam que a transição pode ser muito mais longa e complexa do que se espera. A hybrididade entre diferentes aplicações de IA evidencia a dificuldade de prever como a AGI se manifestará, dado que depende de avanços que ainda não foram totalmente compreendidos. A ênfase está na necessidade de um entendimento mais profundo sobre o que constitui inteligência e no que a AGI poderia realmente significar para as sociedades em termos de impactos positivos e negativos.
Ainda que seja lar das empresas mais avançadas na corrida da inteligência artificial, os Estados Unidos não têm um plano federal para a tecnologia. China e União Europeia possuem estratégias para a área há anos e a estão tocando a todo vapor –o país asiático planeja atingir a soberania na IA em 2030. Para impedir a rival, a Casa Branca corre contra o tempo. Ao pedir ajuda, recebeu mais de 8,8 mil contribuições. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz contam como para que lado Anthropic, Google (Alphabet), OpenAI, Meta e Microsoft querem levar o Plano de IA dos EUA. As Big Tech sugerem que o governo federal faça da IA assunto de segurança nacional. Isso envolve restringir o acesso de países a chips potentes, flexibilizar direitos autorais para treinar IA e até intervir na instalação de infraestrutura de outros países.
A maior aposta da Apple para inteligência artificial chegou ao Brasil. É o Apple Intelligence, camada de funções para tornar diversas funções do iPhone mais espertas e alinhadas com a tecnologia da vez. Helton e Diogo contam quais funções do smartphone receberam aquele banho de IA. E avisam: quem espera um super-poder vai precisar repensar.
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