Isto é o Povo a Falar

Sendo ainda um dos motores económicos e sociais do mundo os Estados Unidos foram confrontados com uma situação que mesmo não sendo inédita na sua história deixou todos em sobressalto. Qual o impacto da tentativa de assassinato de Trump?

Com um novo governo são esperadas novas medidas para colmatar o desequilíbrio estrutural entre o litoral e o interior mas para já os problemas são os de sempre e alguns até pioraram.

Portugal é um país onde pacotes, planos e medidas legislativas aparentemente não faltam tal é a abundância e criatividade a dar nomes aos mesmos o que é inversamente proporcional à implementação daquilo que aparece no papel.

Como muitos outros setores nas sociedades atuais a sustentabilidade e a participação dos jovens nas decisões políticas estão também refém de movimentos com posturas diametralmente opostas. Quem saí prejudicado? 

O braço de ferro entre figuras da política ou com ligações partidárias e o ministério público continua na ordem do dia e duas entrevistas bem diferentes mostram algumas das tensões que se vivem atualmente. 

Uma comunicação social instrumentalizada dá eco a uma agenda que não informa mas manipula e condiciona a sociedade e a sua percepção dos acontecimentos.

O mundo está polarizado e o recente atentado contra Trump não é mais do que uma consequência de um agudizar de posições onde inclusive a perseguição judicial e censura aos opositores são permitidos. 

As últimas vezes que fomos chamados a votar houve um crescimento do número total de votantes, acompanhado pela óbvia diminuição da abstenção mas o mais relevante foi o comprometimento de uma geração de jovens envolvidos na política mas que querem romper com vícios do passado.

Olhando para a matemática dos votos em França e Inglaterra começa a ser por demais evidente alguma dissonância entre o voto popular e quem "ganha" as eleições e assim tem o direito a governar. Será um sintoma a ter em atenção?

As eleições em França são mais um momento que desafia a percepção do eleitorado e dos diferentes sistemas eleitorais uma vez que não ganha o partido mais votado, não governa o partido mais votado. Logo a legitimidade da pergunta; para quê votar?