Isto é o Povo a Falar

Com o jornalismo a viver uma das suas piores épocas, pelos mais diversos motivos, vemos cada vez mais propostas informativas feitas por cidadãos e baseadas em trazer à luz do dia lados da história que as principais plataformas de informação escolhem não reportar.

As narrativas da comunicação social são cada vez mais alinhadas a uma agenda promovida por um punhado de investidores com interesses precisamente em áreas onde os mais atentos conseguem identificar conflitos de interesses. 

O incontornável clima das eleições americanas marcam o ritmo dos acontecimentos mas as disputas pela justiça em Portugal não ficam atrás.

As reformas da Justiça são essenciais mas com o clima atual a desconfiança entre políticos e agentes judiciários deixa antever um braço de ferro que poderá bloquear as tão necessárias mudanças.

Como consequência do resultado das recentes eleições europeias a França decidiu avançar para legislativas antecipadas num cenário de incerteza quanto ao desfecho final. Que ventos podem soprar desde Paris?

A dança das cadeiras do poder na Europa e Estados Unidos podem trazer amargos de boca mas será que estes personagens mandam alguma coisa ou cumprem agendas previamente pensadas por outros? 

Com o abalo sísmico político previsto para França e com a Casa Branca em fase pré eleitoral o Ocidente parece cada vez mais à deriva. 

Uma nova agenda para um velho problema, que é o combate à corrupção, mas a expectativa bem como a experiência passada nos leva a pensar que pouco ou nada irá mesmo mudar.

O cenário geopolítico mundial pode ter começado a ganhar novos contornos com as eleições europeias mas a pergunta é quais foram os temas que levaram a esta expressão de voto na Europa?

Afinal António Costa não tem um passeio fácil até à presidência do Conselho Europeu até porque os resultados recentes mostram um reagrupamento de forças na europa.