Mamilos

B9
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Mar 24, 2018 • 1h 52min

#140 - Direitos Humanos

A execução de Marielle Franco, a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro gerou uma comoção que chacoalhou o Brasil e transbordou nossas fronteiras, repercutindo em toda a imprensa internacional e gerando posicionamento oficial da ONU e até do papa Francisco. A morte da relatora da comissão responsável por monitorar a Intervenção no Rio, uma proeminente defensora dos direitos humanos teve a força de unir lados e vozes antes tão dissonantes no mesmo coro: é uma violação abominável, irreparável e que não ataca apenas a vida de uma mulher. As balas atingiram a todos brasileiros, independente de partido ou ideologia, pois planejavam nos deixar menores, mais acuados, mais obedientes, menos questionadores. Mas da dor surgiu um sentimento de revolta potente. Marielle presente. Em homenagem a Marielle, o Mamilos hoje contribui com um pouco, um passo, para a sua luta. Para a construção que não é dela, senão da sociedade brasileira e da humanidade, da utopia de uma existência em que todas nossas infinitas diferenças não são usadas para nos separar e criar categorias com direitos e uma legião de excluídos. Da construção de que independente da nossa trajetória, das nossas conquistas, das nossas escolhas, do lugar que ocupamos, o que temos de mais especial é a condição humana que partilhamos. E que essa condição, apenas ela, nos garante acesso a um mínimo de direitos. Hoje vamos falar sobre Direitos Humanos na ilustre companhia de Alfredo Attie Junior, doutor em filosofia e desembargador do Tribunal de Justiça em São Paulo, e Natalia Pollachi, mestre em Relações Interacionais pela USP. Contamos ainda com a participação especial de: Frei Betto, celebrado ativista dos direitos humanos; Guilherme de Almeida, doutor em direitos humanos da USP; Lucas Guimarães, investigador da polícia civil de Minas Gerais e professor da disciplina de direitos humanos da Academia de Polícia do estado; Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil; Camila Asano, formada em relações internacionais pela USP e coordenadora do Conectas Direitos Humanos; Rebeca Lerer, ativista de direitos humanos. O texto de abertura desta semana são de autoria de Dudu Noronha e de Rafa Poço, narrado pelos próprios autores.Abre a mente e o coração e taca-lhe o play neste Mamilos!FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br . Facebook: aqui . Twitter: aquiCONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda recebe toda semana um apanhado das notícias mais quentes do jeito que só o Mamilos sabe fazer. É só R$9,90 por mês! Corre ler, quem assina tá recomendando pra todo mundo. www.padrim.com.br/mamilosEQUIPE MAMILOS Edição - Caio Corraini Redes sociais - Guilherme Yano, Raphael Primos e equipe Apoio a pauta - Jaqueline Costa e grande elenco Transcrição dos programas - Lu Machado e MamilândiaCAPA A capa dessa semana foi feita por Gui Yano FAROL ACESO Natalia - Livro Medo Liquido Alfredo - Filme Me Chame Pelo seu Nome  Cris - Série Eletric Dreams  Ju - Filme Distrito 9
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Mar 17, 2018 • 1h 46min

#139 - Fake News

Desde a última eleição americana não se fala em outra coisa que não seja Fake News. Nesse tempo que o assunto tomou a pauta muito já foi dito e bastante tem sido estudado a respeito. É consenso que precisamos encontrar uma forma de lidar com as notícias criadas ou manipuladas deliberadamente para criar uma percepção equivocada e induzir pessoas ao erro. Ouvindo isso você pode concluir que Fake News é coisa de gente mal informada, afinal que lê que "Pablo Vittar estará em nova nota de 50 reais" e acredita só pode ser uma pessoa ignorante. O problema é que não existe só um tipo de Fake News. É sobre esse segunda camada, mais sofisticada, do problema que o Mamilos vai conversar essa semana.
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Mar 9, 2018 • 1h 41min

#138 - Beleza para quem?

De que forma vaidade se relaciona com “amor próprio”? Eis o desafio. Para ter auto-estima é preciso sermos independentes do aplauso dos outros, é uma condição necessária. Por outro lado, para existir coletivamente é preciso também mergulhar nesse mundo de (auto-)imagens. Como então conviver com o mundo das (auto-)imagens sem cair na banalidade? O segredo parece morar na reflexão. Porque fazemos tudo que fazemos? Diante dessa pergunta outras se fazem necessárias: qual foi a última vez que você avaliou sua aparência sem intervenções? Como você se sentiu com quem você é assim, ao natural? Ao cuidar de si mesma isso te dá prazer ou vc está apenas no automático cumprindo uma agenda muitas vezes cara e exaustiva para aparentar ser quem vc acredita que precisa ser? A consequência imediata desse aparentemente inofensivo piloto automático na vaidade é criar uma rigidez transformando o “ritual diário” em dogma e aquilo que parecia uma preferência ou uma filosofia de vida é apenas mais uma opressão. Normalmente, a pessoa acredita que o que ela está fazendo é para o bem estar mas o que muitas não querem ver é que, dentro dessa sociedade, existem construções que permeiam, limitam e sobrecarregam a vida. É sobre equilibrar esses dois mundos que vamos conversar hoje no mamilos: De onde vem sua vontade de ser bonita? E para esse momento tão especial contamos com a maquiadora Fe Guedes e a Consultora de Estilo e Podcaster Mariana Santa Helena
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Mar 3, 2018 • 1h 19min

#137 - Pagamos Impostos Demais?

Para tentar responder essa pergunta complexa precisamos discutir que tipo de serviços públicos queremos prover para a população, quem vai pagá-los e como. E é justamente isso que vamos fazer nesse programa, com a ajuda do economista e criador do Instituto Mercado Popular, Pedro de Menezes e do advogado e doutorando pela São Francisco, Arthur Scatolini. Senta que lá vem polêmica! Taca-lhe o play nesse Mamilos!
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Feb 23, 2018 • 1h 39min

# 136 - Intervenção no Rio de Janeiro

Essa semana um assunto roubou a pauta: depois de meses de notícias sobre a falência do estado do Rio de Janeiro, com servidores sem receber salário, aumento de criminalidade e caos generalizado, o presidente Temer anunciou uma intervenção federal, nomeando para interventor um militar, o general do Exército Walter Souza Braga Netto. O movimento foi recebido com ceticismo e preocupação por parte da população, e muito comemorado por outros setores. A justificativa para usar um dispositivo tão drástico da Constituição é “restaurar a ordem pública”. Que tipo de segurança é essa? Qual é o custo? Qual é a efetividade? Qual é a legalidade? O que motiva essa estratégia? Essas são algumas das perguntas que vamos tentar responder no programa com a ajuda de 10 convidados muito especiais, que trazem sua experiência e expertise em diferentes áreas para enriquecer o debate. Parte 1 – Análise de constitucionalidade Participação especial do jurista André Ramos Tavares professor Titular da Faculdade de Direito da USP e da PUC-SP Parte 2 – Análise do cenário Participação especial da Michele, moradora da Rocinha, do Jota da Cidade de Deus e do Daniel Cerqueira, doutor em Economia pela PUC-Rio, coordenador do Atlas da Violência e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Parte 3 – Reflexões sobre segurança pública Participação especial de Jailson de Souza e Silva, o geógrafo, educador e fundador do Observatório de Favelas, de João Paulo de Godoy da Conectas, de Luiz Eduardo Soares, antropólogo, cientista político e um dos maiores especialistas em segurança pública do país, general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira, primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti e Coronel Ubiratan Angelo, coordenador de segurança humana da ONG Viva Rio. Parte 4 – Análise política Participação especial do analista político Alon Feuerwerker. Contamos também com a presença ilustre da editora chefe do Mamilos, Cris de Luca – aquela, que sempre é acionada quando a treta é grande. Senta que lá vem polêmica! Taca-lhe o play nesse Mamilos! ======== FAROL ACESO Ju – Podcast Sinuca de Bicos Mães e o Mercado de trabalho e filme Pantera Negra Cris Bartis e Cris de Luca – Filme The Post
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Feb 17, 2018 • 1h 47min

#135 - Gordofobia

Mais da metade da população brasileira está acima do peso ideal, segundo o IBGE, considerando o IMC. Além disso, o número de obesos cresceu de 12 para 19% nos últimos 10 anos. É muita, muita gente. Mas ainda assim, construímos o nosso mundo de forma a excluí-los, negando sua existência. Tornamos difícil e humilhante que eles se locomovam, com assentos e catracas em que o corpo deles não cabem. Dificultamos o acesso ao mercado de trabalho – segundo uma pesquisa da Catho, 6% dos empregadores assumidamente não contratam pessoas obesas. E quando são contratados, é pra ganhar menos, um estudo publicado no Jornal de Psicologia Aplicada Americana, em 2010, concluiu que uma mulher “muito pesada” pode ganhar até 19 mil dólares anuais a menos que uma “normal”. Comprar roupas então, é uma gincana: Menos de 20% do varejo tem opções para atender essas pessoas. Essa parcela expressiva da população não se vê representada na mídia e tem boa parte das suas interações sociais baseadas no preconceito, quando são tratadas a partir de estereótipos extremamente negativos. Esse conjunto de opressões tem nome: gordofobia. O carnaval é um momento importante para pensar sobre corpos na esfera público e privada. Falar de prazer, de alegria, de saúde e interação social. Por isso hoje trouxemos o publicitário e youtuber Bernardo Boechat, a empresária criadora da feira Pop Plus Flávia Durante, a criadora do canala Alexandrismos Alexandra Gurgel e a criadora da da grife plus size Lilavi Virgínia Cruz para nos explicar o que significa essa palavra e compartilhar sua trajetória de sofrimento, compreensão, aceitação e transformação. Vem com a gente desconstruir esse preconceito que ainda é tão socialmente aceito. Taca-lhe o play nesse Mamilos! Mais da metade da população brasileira está acima do peso ideal, segundo o IBGE, considerando o IMC. Além disso, o número de obesos cresceu de 12 para 19% nos últimos 10 anos. É muita, muita gente. Mas ainda assim, construímos o nosso mundo de forma a excluí-los, negando sua existência. Tornamos difícil e humilhante que eles se locomovam, com assentos e catracas em que o corpo deles não cabem. Dificultamos o acesso ao mercado de trabalho – segundo uma pesquisa da Catho, 6% dos empregadores assumidamente não contratam pessoas obesas. E quando são contratados, é pra ganhar menos, um estudo publicado no Jornal de Psicologia Aplicada Americana, em 2010, concluiu que uma mulher “muito pesada” pode ganhar até 19 mil dólares anuais a menos que uma “normal”. Comprar roupas então, é uma gincana: Menos de 20% do varejo tem opções para atender essas pessoas. Essa parcela expressiva da população não se vê representada na mídia e tem boa parte das suas interações sociais baseadas no preconceito, quando são tratadas a partir de estereótipos extremamente negativos. Esse conjunto de opressões tem nome: gordofobia. O carnaval é um momento importante para pensar sobre corpos na esfera público e privada. Falar de prazer, de alegria, de saúde e interação social. Por isso hoje trouxemos o publicitário e youtuber Bernardo Boechat, a empresária criadora da feira Pop Plus Flávia Durante, a criadora do canala Alexandrismos Alexandra Gurgel e a criadora da da grife plus size Lilavi Virgínia Cruz para nos explicar o que significa essa palavra e compartilhar sua trajetória de sofrimento, compreensão, aceitação e transformação. Vem com a gente desconstruir esse preconceito que ainda é tão socialmente aceito. Taca-lhe o play nesse Mamilos!======== CAPA A capa dessa semana foi feita pelo Gui Yano FAROL ACESO Ju – Filme Três Anuncios por um Crime Cris – Filme Me Chame pelo Seu Nome Alexandra – Festa Volume #1 – Toda Grandona Bernardo – Canal Bernardo Fala Flavia – Feira de moda Pop Plus
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Feb 10, 2018 • 1h 9min

#134 - Carnaval pra quê?

Crise política, crise econômica, crise social. Estamos em um momento crítico do país. Nunca foi fácil, a gente sabe. Mas a sensação de urgência, de emergência, agora, parece maior. Tanta coisa pra resolver, tanto problema, vamos parar justo agora pra fazer festa? Isso é hora pra gastar com folia? Quem é que tem cabeça pra isso? Procuramos algumas pessoas que não abrem mão da festa. Algumas que sempre amaram – algumas que aprenderam a amar – pra entender qual é a magia do carnaval a ponto de fazer parte da nossa definição de povo. Carnaval afinal, pra que serve? Por que tomou essa proporção no Brasil? Vem com a gente nessa viagem gostosa por memórias, sotaques, ritmos, cheiros, amores e cores.Taca-lhe o play nesse Mamilos. FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br . Facebook: aqui . Twitter: aqui ======== CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda recebe toda semana um apanhado das notícias mais quentes do jeito que só o Mamilos sabe fazer. É só R$9,90 por mês! Corre ler, quem assina tá recomendando pra todo mundo. www.padrim.com.br/mamilos ======== EQUIPE MAMILOS Edição – Caio Corraini Redes sociais – Guilherme Yano e equipe Apoio a pauta – Jaqueline Costa e grande elenco Transcrição dos programas – Lu Machado e Mamilândia ======== CAPA A capa dessa semana foi feita pelo Gui Yano ======== FAROL ACESO Ju – Filme e Podcast Cinemático A forma da Água Cris – Canal Maurício Rodrigues no YT
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Feb 2, 2018 • 1h 8min

#133 - Nômades Digitais

Voltamos finalmente, cheia de saudade e com um tema leva e inspirador para inaugurar uma temporada que promete fortes emoções. Você já pensou em viajar o mundo e não se estabelecer em nenhum lugar, apenas explorando cada uma das cidades por onde passa? Provavelmente sim, mas a grana curta e a falta de planejamento sempre pareceram empurrar essa vontade para bem longe, certo?! Pois uma nova classe de pessoas conhecidas como nômades digitais tem feito isso de uma maneira muito interessante e é isso que o Mamilos quis conhecer. Chamamos pra conversar conosco Felipe Pacheco e Rodrigo Almeida diretamente da Campus Party Brasil 2018 pra explicar como isso pode ser possível para qualquer um. Vem com a gente =)
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Dec 23, 2017 • 1h 19min

#132 - O Bom Natal

E chegou o último programa do ano. E aí, toca Simone? Então é natal, e o que você fez? Enquanto nas redes azamigas reclamam de passar o natal com a família ouvindo pela milésima vez a piada do pavê, aguentando a tia perguntar "E os namoradinhos?" e fugindo do cutuco da vó "teu primo é 10 anos mais novo e já tem um emprego bom, estável e você?", lá fora, a crise tornou um bom natal um sonho distante para milhões de pessoas.Tem gente que vai passar o natal na rua. Tem muita gente que não tem garantia de ter alimento nem nessa noite. Tem quem vá passar o natal em hospitais, abrigos, asilos. Existe um universo inteiro de refugiados que vão passar o natal longe de casa, da família, dos amigos, dos sons, cheiros e sabores que aquecem o coração. Existe uma legião de pessoas organizadas para diminuir esse sofrimento. A gente vai conversar aqui sobre as ações que existem e como você pode se engajar. Relaxa aí na poltrona e dá o play nesse Mamilos!
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Dec 16, 2017 • 1h 27min

#131 - Burnout

Chegamos no fim do ano cansados, esgotados, na capa da gaita, como se diz em bom gauchês. É uma época de fazer balanços, de avaliar nossas escolhas, de pesar nossas experiências. Como o ano nos tratou, como nós respondemos a isso. E de projetar o que queremos construir a partir disso, o que fica, o que sai, que mudanças precisamos fazer, que decisões tomar. Em um universo em que líderes - quando recebem prêmios - fazem discursos agradecendo suas equipes que sacrificaram todos os finais de semana do ano, elevando essa disfunção a um patamar de exemplo a ser glorificado e seguido, precisamos DEMAIS refletir sobre o preço que estamos pagando por essa cultura. Nesse contexto é muito importante a gente conversar sobre burnout. Para nos ajudar a explorar o tema temos o psiquiatra figurinha mais carimbada do Mamilos, Fe Duarte e a coach Patricia Martins de Andrade. Prepara o chazinho de camomila, relaxa aí na poltrona e dá o play nesse Mamilos!

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