Fernando Ulrich

A China ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 1 trilhão de superávit comercial, aprofundando desequilíbrios que já provocam reações duras de EUA, Europa e outros países. Enquanto consumidores se beneficiam dos preços baixos, setores industriais inteiros ao redor do mundo estão sendo sufocados pela capacidade produtiva chinesa impulsionada por subsídios, excesso de oferta e uma economia que produz muito mais do que consome. Neste vídeo, analisamos os dados do balanço de pagamentos da China, o impacto global desse superávit recorde e os riscos de uma escalada protecionista que pode redefinir o comércio internacional.

O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.

Em meio à explosão dos mercados preditivos — plataformas como Polymarket e Kalshi que estão revolucionando a forma como interpretamos política, geopolítica, economia e até cultura pop — este vídeo explica como funcionam esses “bolsões de expectativas” que já movimentam bilhões de dólares e vêm atraindo desde investidores de varejo até gigantes como a ICE, dona da Bolsa de Nova York.

O Japão voltou a acender todos os alertas da economia mundial. Com a curva de juros disparando, dívida pública recorde e risco real de reversão dos fluxos globais de capital, o país pode desencadear turbulências nos mercados — inclusive no câmbio e no Bitcoin, como vimos nos últimos dias. Neste vídeo, analisamos os novos sinais de estresse fiscal, o possível aperto do Banco do Japão e por que qualquer movimento japonês repercute imediatamente no mundo inteiro. Um panorama completo do elo mais frágil — e mais perigoso — da macro global.

A queda recente do Bitcoin reacendeu rumores de que a Strategy seria forçada a vender parte do seu BTC, mas a realidade é bem diferente.O vídeo explica a estrutura de dívidas conversíveis, as ações preferenciais perpétuas e como Saylor montou uma reserva de US$ 1,4 bi para pagar dividendos sem liquidar Bitcoin. Também analisamos o impacto do MNAV comprimido e por que o mercado reagiu mal à emissão de novas ações.

Tarcísio é visto como uma opção promissora para 2026, com potencial de impacto no Ibovespa. Fernando também discute a situação econômica do Brasil, afirmando que o país não está em recessão. A relação entre os ciclos de juros dos EUA e do Brasil é analisada, com previsões de cortes. Além disso, a adoção do Bitcoin como reserva de valor e suas implicações é abordada, assim como os desafios das stablecoins. Fernando ainda compara investimentos em Bitcoin e ouro, e fala sobre riscos de residência fiscal no exterior.

Neste vídeo eu analiso e respondo às principais críticas que o investidor Michael Green faz ao Bitcoin, incluindo a afirmação de que “o Bitcoin é um fracasso total”. Eu explico por que é um erro enxergar o Bitcoin apenas como sistema de pagamentos; antes de tudo, ele é um dinheiro eletrônico com ativo próprio, que já cumpre com sucesso, há quase 17 anos, a proposta de permitir transações ponto a ponto sem intermediários. Também mostro que o Bitcoin não nasceu simplesmente da crise de 2008, mas de décadas de pesquisa em dinheiro eletrônico e ideias da Escola Austríaca. Rebato ainda o argumento de que um mundo “bitcoinizado” tornaria o crédito impossível e geraria uma sociedade extremamente desigual, comparável a um jogo de Banco Imobiliário. Ao longo do vídeo, uso história monetária, teoria econômica e exemplos práticos para mostrar por que considero essas críticas equivocadas e por que sigo vendo o Bitcoin como uma inovação monetária profundamente disruptiva.

A economia dos EUA segue pressionada: o déficit fiscal continua acima de 5% do PIB e a dívida já ultrapassa US$ 38 trilhões.Mesmo com tarifas recordes, arrecadação maior e cortes pontuais, Trump não reduziu o rombo e a inflação segue pesando no custo de vida das famílias.A popularidade do presidente cai enquanto ele entra no trecho crítico do calendário eleitoral.Sem reformas, a dívida americana permanece fora de controle.

A Fazenda confirmou: o governo vai taxar criptoativos após a regulação do Banco Central, e o alvo principal não é o Bitcoin, mas sim as stablecoins. Neste vídeo, explico como o BC preparou o terreno ao equiparar operações ao mercado de câmbio, mostro os dados recentes do Banco Central e da Receita sobre o volume real desse mercado e analiso os riscos, impactos e possíveis alíquotas do novo IOF sobre cripto. Entenda o que pode mudar para investidores e por que essa taxação era apenas questão de tempo.

A curva de juros dos EUA inverteu em 2022 e permaneceu invertida por mais de dois anos — algo quase inédito na história econômica americana.E mesmo assim a recessão não chegou.Ao analisar os dados, fica claro que o ciclo tradicional foi interrompido por um fator novo: o investimento massivo em inteligência artificial.Entenda o papel das Big Techs nessa importante fase do ciclo econômico americano e o que aconteceu a com aguardada recessão.