MIT Technology Review Brasil

Os drones já nos deram a oportunidade de guiar nossos olhos pelos cantos e por cima de altos penhascos. Mas e se pudéssemos estender todos os nossos sentidos a lugares antes inalcançáveis?   Seria possível levar nossa visão, audição, tato e até mesmo o olfato para locais distantes e vivenciar esses lugares de uma forma mais visceral? Poderíamos visitar cidades distantes ou planetas longínquos e, talvez, até mesmo nos infiltrar em comunidades de animais para aprender mais sobre sua organização social e comportamento?  Essa são algumas ideias levantadas no podcast desta semana. Os editores André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra conversam sobre a relação entre humanos e robôs, com foco em como essa união pode trazer benefícios inigualáveis, os riscos envolvidos, e as implicações éticas dessa interação.  Este podcast é oferecido pelo SAS.   

Durante anos, a medicina baseada em evidências promoveu a saúde e o bem-estar como uma “fórmula padronizada”, indicando tratamentos semelhantes para pacientes com a mesma doença. Esse método vem sendo aperfeiçoado, uma vez que terapias médicas, quando administradas a grandes grupos, podem gerar resultados diferentes dependendo do paciente. Na medicina de precisão, busca-se assertividade, baseado no histórico do paciente.   No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Iscia Lopes-Cendes sobre os desafios da medicina de precisão e o potencial de expansão para outras especialidades ainda não estudadas.

No Energy Center desta semana, Hudson Mendonça, VP de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes exploram o panorama de desafios e oportunidades na indústria de energia eólica offshore.   Eles ressaltam, por exemplo, que mais de 40% da população mundial (ou 3,1 bilhões de pessoas) vivem a menos de 100 km do oceano ou do mar em cerca de 150 países litorâneos e insulares, tornando essa forma de energia acessível a uma grande parte da população de forma limpa e renovável.  

Os algoritmos têm se tornado os arquitetos invisíveis das tendências sociais contemporâneas. Em um mundo digitalmente conectado, eles moldam nossa formação cultural ao filtrar e apresentar informações, influenciando nossas percepções e valores.    Desde as sugestões de amizade nas redes sociais até as recomendações de conteúdo em plataformas de streaming, os algoritmos modelam nossas preferências pessoais ao analisar nossos comportamentos passados. Mas, até que ponto essa influência afeta nossa forma de criar e disseminam estereótipos?     No podcast desta semana, André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra exploram esse fenômeno e o impacto na cultura e na criatividade contemporâneas, se os algoritmos podem afetar a diversidade de conteúdo e como romper com esse ciclo de seguir somente indicações baseadas em números.     Este podcast é oferecido pelo SAS.  

Do teste do pezinho aos painéis genéticos, médicos conseguem obter informações valiosas para aprimorar o diagnóstico e o tratamento de pessoas com doenças raras. O acesso a novas tecnologias e tratamentos médicos é determinante para o futuro de pessoas que nascem com estas doenças.  No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Antonio Condino Neto sobre a importância do diagnóstico precoce dessas enfermidades por meio da triagem neonatal.  

O Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras se tornou um dos maiores complexos de pesquisa aplicada do mundo.    Criado em 1963, o Cenpes fica no Rio de Janeiro, tem mais de 100 laboratórios e plantas-pilotos instalados e desenvolve as pesquisas que viram estratégia de negócio e geram valor para a Petrobras, para a sociedade e para todo o segmento de energia.   No Energy Center desta semana, Hudson Mendonça, VP de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes conversam com Maiza Goulart, gerente executiva do centro do Cenpes.     No episódio, Maiza compartilhou insights sobre os projetos em que está trabalhando, incluindo o desenvolvimento de técnicas avançadas de recuperação de petróleo. Falou sobre como essas tecnologias impulsionam a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis, ao mesmo tempo, em que enfrentamos desafios como o equilíbrio entre a demanda por energia e a necessidade de reduzir as emissões de carbono.    Veja também:                1. Ex-funcionários do Departamento de Energia dos EUA alertam que estamos fazendo a remoção de carbono de forma errada                         2. Emissões de combustíveis fósseis são mais de um milhão de vezes maiores do que os esforços de remoção de carbono                         3. Por que a reciclagem sozinha não pode impulsionar a tecnologia climática 

Há apenas alguns anos, um projeto chamado ICARUS parecia pronto para começar a responder às grandes questões sobre o movimento dos animais. A equipe liderada por Martin Wikelski, diretor do Instituto Max Planck de comportamento animal no sul da Alemanha e pioneiro na área, lançou uma nova geração de sensores GPS leves e acessíveis que poderiam ser usados por animais tão pequenos quanto pássaros, peixes e roedores.     Esses acessórios para criaturas selvagens poderiam produzir dados de localização ao vivo com precisão de poucos metros e, simultaneamente, permitir que os cientistas monitorassem os batimentos cardíacos, o calor do corpo e os movimentos bruscos dos animais, além da temperatura, umidade e pressão do ar em seus arredores.     No podcast desta semana André Miceli, Carlos Aros e Rafael Coimbra explicam as tentativas de fazer o ICARUS dar certo, a importância de um sistema como esse para monitorar o comportamento dos animais e coletar uma ampla gama de dados, os desafios éticos e geopolíticos e o impacto nas políticas públicas e estratégias de conservação.     Este podcast é oferecido pelo SAS. 

Em um cenário em que o modelo vigente de saúde suplementar do Brasil é posto em questionamento diante de fatores como crescimento de custos e envelhecimento da população; Jorge Carvalho, diretor de Novos Negócios na ORIGIN Health, conversa com a especialista em Gestão de Saúde, Viviane Barroso sobre caminhos e estratégias adotadas pelas autogestões. Além de ser Mestre em Ciências Sociais e Doutora em Enfermagem, Viviane é Gerente de Atenção à Saúde na CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – empresa de autogestão em saúde fundada em 1944, e que hoje figura como uma das maiores autogestões do país, com mais de 600 mil vidas. Para a executiva, superar a fragmentação do cuidado, assim como as discussões sobre sustentabilidade passa necessariamente por pensar na organização de redes de atenção, onde os serviços estão conectados, onde há linhas e percursos bem definidos. “Temos que superar essa ideia do foco da doença, do tratamento, esse modelo de cuidado que não vê o indivíduo como um todo, na medida em que somos pagadores de doença, muito mais do que promotores de saúde”, defende Viviane. Os dois também abordam a importância do conhecimento do perfil epidemiológico e de indicadores para criar soluções específicas; além do uso de Inteligência Artificial na automatização do cuidado e como facilitador de mudanças no estilo de vida. Este podcast é uma parceria com UNIDAS – Autogestão em saúde.

Quase 70.000 pessoas por ano nos Estados Unidos são diagnosticadas com doença inflamatória intestinal (DII), uma classe de condições que inclui doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Como seus sintomas são compartilhados por outras doenças e podem aumentar e diminuir, a DII é frequentemente diagnosticada tardiamente, dificultando o tratamento.  Se não for tratada, pode levar ao câncer de cólon.  Uma pílula do tamanho de um mirtilo, que pode ser ingerida, possibilita o monitoramento por médicos dos sinais DII, ajudando a detectá-la mais cedo e a estimar sua progressão em tempo real.   No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Munique Kurtz sobre a importância do diagnóstico da doença inflamatória intestinal e o panorama atual da enfermidade no Brasil. 

O Programa de Aceleração do Empreendedorismo Regional do MIT (MIT REAP) oferece oportunidades para que as comunidades de todo o mundo se envolvam com o MIT em uma abordagem prática e baseada em evidências para fortalecer os ecossistemas empresariais orientados para a inovação (IDE).  Um dos projetos desenvolvidos foi o Rio Energy Bay, que reúne diversos segmentos da sociedade para transformar a região do Rio de Janeiro no primeiro ecossistema de inovação de classe mundial do Brasil no segmento de energia e sustentabilidade.  No Energy Center desta semana, Hudson Mendonça, VP de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes apresentam o MIT REAP, falam sobre as fases do programa, o perfil das regiões participantes e o Energy Summit, evento que vai acontecer este ano no Rio de Janeiro. Veja também:               1. Rio de Janeiro sediará em 2024 o Energy Summit, uma iniciativa do MIT                        2. Por que a reciclagem sozinha não pode impulsionar a tecnologia climática                        3. Três tecnologias climáticas que vão se destacar em 2024