

Escafandro
Rádio Escafandro
Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
Episodes
Mentioned books

Feb 19, 2020 • 55min
21: Robôs, bactérias e o futuro da humanidade
Em 1974 um bioquímico da universidade de Stanford chamado Paul Berg desenvolveu uma tecnologia que permitia inserir o DNA de um vírus de macaco numa bactéria. O vírus SV40 causava câncer em ratos de laboratório. E a bactéria em questão, a E. Coli, era uma das mais abundantes no intestino humano.
A descoberta assustou o mundo científico. E se essas bactérias mutantes escapassem para os laboratórios, de lá para o mundo e de repente a humanidade se visse às voltas com uma pandemia de câncer?
Diante disso, a comunidade científica resolveu fazer algo raro: parar tudo para pensar.
No ano seguinte, cientistas do mundo todo se reuniram na Califórnia para o evento que ficou conhecido como Conferência de Asilomar, onde foram definidas boa parte das regras que ainda hoje regem a ética da biotecnologia.
Desde então, várias outras tecnologias, igualmente impactantes, foram descobertas. Algumas delas, como a inteligência artificial, podem modificar profundamente nossas relações sociais, políticas e econômicas. Mais do que isso, podem alterar profundamente a essência da nossa espécie.
Quais são essas tecnologias? Como lidamos com ela até aqui? Que impactos reais podemos esperar nos próximos anos, décadas ou séculos? Como será o futuro se pudermos escolher as características dos nossos bebês?
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– Entrevistados do episódio:
Lídia Zuin
Jornalista, pesquisadora, professora e futuróloga.
Beny Spira
Professor livre-docente da Universidade de São Paulo, associado ao Laboratório de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas. Biólogo, possui doutorado em genética molecular pela Universidade de Tel-Aviv e pós-doutorado na Universidade de Sydney.
Marcelo Leite
Jornalista especializado em ciência, colunista da Folha de S.Paulo, doutor em Ciências Sociais, autor dos livros ‘Promessas do Genoma’ e ‘Ciência: Use com Cuidado’.
– Mergulhe mais fundo
E.T., Saudações (revista Piauí)
Dançando no escuro (revista Piauí)
Autor de ‘Homo Deus’ mapeia as graves implicações da tecnologia
Roda Viva com Yuval Harari
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Feb 5, 2020 • 58min
20: Dos vinte centavos a Bolsonaro
Em junho de 2013, o Movimento Passe Livre (MPL) iniciou uma série de protestos, em São Paulo, contra o aumento de vinte centavos nas tarifas de ônibus e metrô.
Em pouco tempo, as manifestações ganharam uma dimensão inesperada. E mesmo depois de Estado e Prefeitura terem voltado atrás com o aumento, as ruas continuaram inflamadas por passeatas, numa ebulição popular inédita no país.
As pautas se multiplicaram. O combate à corrupção e a demanda por melhores serviços públicos no geral passaram a engrossar o coro das ruas.
Até que, no final de 2014, as cores das manifestações foram mudando. Um movimento que era essencialmente progressista ganhou ares nacionalistas, conservadores e anti-partidários.
Grupos recém-criados como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento Vem Pra Rua, passaram cooptar essa insatisfação popular difusa que culminaria no impeachment de Dilma Roussef. E que seria um dos vários fatores que colaboraram para a eleição do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro.
Como isso aconteceu? Como o Passe Livre conseguiu transformar uma pauta única num protesto nacional? Como grupos de direita, notadamente o Movimento Brasil Livre (MBL) se apropriaram das manifestações? Quem financiou esses grupos? Como a direita foi capaz de canalizar o sentimento de revolta e por que a esquerda não conseguiu retomar as ruas desde então?
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– Entrevistados do episódio:
Lucas Monteiro de Oliveira
Historiador, professor e cofundador do Movimento Passe Livre
Marcio Moretto
Doutor em ciências da computação, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP) e cocoordenador do Monitor do Debate Político no Meio Digital.
Marina Amaral
Jornalista, codiretora da Agência Pública de Jornalismo Investigativo.
– Mergulhe mais fundo
A nova roupa da direita (Agência Pública)
Condenados por Moro, absolvidos pelo tribunal (Agência Pública)
Movimento Passe Livre no Roda Viva
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Captação de áudio em estúdio: João Puntoni

Jan 22, 2020 • 57min
06: Ciência, jornalismo e cúrcuma (REPRISE)
Estima-se que diariamente a ciência produza milhares de novos artigos. Boa parte deles se utilizam de métodos pouco rigorosos e são referendados por periódicos científicos conhecidos como predatórios – que basicamente publicam qualquer coisa, desde que se pague por isso.
Como consequência, há uma enxurrada de artigos provando as maravilhas curativas da cúrcuma, os benefícios do vinho tinto, ou as faculdades do chocolate como auxiliar no emagrecimento. Você certamente já topou com matéria sobre isso naquele suplemento dominical ou programa vespertino.
Mas como isso acontece pelos laboratórios ao redor do planeta? Por que cientistas se prestam a estudar tanta bobagem? Como esses estudos são conduzidos? E como essas pesquisas passam pelo crivo de pauteiros, repórteres e editores para chegar até você?
Escute e descubra!
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– Entrevistados do episódio:
Cláudia Collucci
Repórter especial da Folha de S.Paulo, foi bolsista na Universidade de Georgetown, em Washington, em 2011, onde pesquisou sobre o conflito de interesses entre médicos e a indústria da saúde.
Alexandre Chiavegatto Filho
Economista com doutorado direto em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado na Universidade de Harvard. É professor doutor do Departamento de Epidemiologia da FSP/USP na área de estatísticas de saúde.
Carlos Orsi
Jornalista e escritor, é autor das obras de divulgação científica “Livro dos Milagres”, “Pura Picaretagem” e “Livro da Astrologia”, além de diversos trabalhos de ficção científica, terror e mistério. Publicou artigos na Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, entre outros. Atualmente está à frente da revista digital Questão de Ciência.
Ricardo Kauffman
Jornalista, diretor do documentário O Abraço Corporativo.
– Mergulhe mais fundo
O Abraço Corporativo
Até quando vamos produzir estudos inúteis de saúde?
Indústria financia estudos pró-cerveja
A farsa da fusão a frio
Como provar que chocolate emagrece
Alimentos que ao mesmo tempo previnem e curam câncer
Revista Questão de Ciência
Correlações absurdas
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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Jan 8, 2020 • 57min
09: A história do Brasil que a floresta escondeu (REPRISE)
Animais gigantes, planícies de vegetação esparsa, homens espalhados por grande estruturas urbanas interligadas por estradas amplas. Este cenário, que parece remeter à África ou ao Oriente Médio, ocupou uma região bem mais familiar, hoje conhecida como Brasil.
Achados arqueológicos recentes contam uma história muito diferente da que ficou registrada em boa parte dos livros didáticos. No lugar do “deserto verde” amazônico, que ocupa o imaginário de parte dos brasileiros, havia sociedades fervilhantes, espalhadas em cidades de milhares de habitantes, donas de uma cultura sofisticada e de técnicas agrícolas cujos efeitos ecoam até os dias de hoje.
Que povos eram esses? Por que ainda sabemos tão pouco sobre eles? Como a destruição da floresta impacta os registros que sobraram? Como a arqueologia tem lidado com isso nas últimas décadas, e como pesquisadores enxergam o futuro num governo que vem desmontando as políticas ambientais?
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– Entrevistados do episódio:
Bruno Bartaquini
Jornalista, mestre em arqueologia pela Universidade de São Paulo.
Reinaldo José Lopes
Jornalista especializado em ciência, mestre e doutor em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, autor, entre outros, do livro “1499 – O Brasil antes de Cabral” (Harper Collins).
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
Bernardo Esteves
Repórter da revista Piauí especializado na cobertura de ciência, autor de “Domingo é dia de ciência” (Azougue Editorial).
– Mergulhe mais fundo
Do carvão às cinzas – causas e efeitos do incêndio no Museu Nacional (revista Piauí)
Arqueólogos redescobrem relíquias do Museu Nacional (revista Piauí)
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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Dec 11, 2019 • 57min
19: Super-heróis: a epidemia
Desde o lançamento de Superman, em 1978, os super-heróis foram aos poucos dominando as salas de cinema. Nas últimas décadas, os lançamentos de filmes baseados em histórias em quadrinhos se tornaram uma epidemia.
Desde que começou a criar seu universo cinematográfico, em 2008, só a Marvel lançou 23 filmes. Todos eles interligados numa trama única, que, goste-se ou não, está entre os maiores feitos da história de Hollywood.
Mas o que está por trás dessa epidemia? Por que gostamos tanto de assistir a fortões vestidos de lycra azul salvando o mundo? O que a repetição dessas narrativas causa na nossa sociedade e na nossa mente?
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– Entrevistados do episódio:
Nildo Viana
Sociólogo, professor da Universidade Federal de Goiás.
Guilherme Labarrere
Psicólogo especialista em psicologia Junguiana.
Iuri Reblin
Teólogo especialista em quadrinhos e cultura pop.
– Mergulhe mais fundo
Major Brazuca
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Nov 27, 2019 • 58min
18: Exilados: hoje e ontem
O Brasil vive uma escalada autoritária. Depois do filho do presidente, foi a vez de o ministro economia, Paulo Guedes, aventar a possibilidade de um novo Ato Institucional Número 5.
O AI-5 foi um marco da repressão da ditadura militar. Promulgado em 1968, ele deu poderes ditatoriais ao presidente, que fechou o Congresso e suspendeu direitos básicos do cidadão, como o habeas corpus (nos casos de crimes políticos).
Para além do flerte com o AI-5, no fim de novembro o presidente Jair Bolsonaro apresentou um Projeto de Lei que visa retirar a punição a militares que estejam atuando em operações de Garantia da Lei e da Ordem. Para analistas diversos, a aprovação deste projeto equivale a dar a agentes do Estado uma licença para matar manifestantes.
Em meio a esse acirramento, a polarização e o discurso de ódio crescem na população e nas redes sociais. Os efeitos práticos disso já são sentidos. Pelo menos quatro personalidades da esquerda, campo oposto ao bolsonarismo, tiveram de deixar o país por conta de ameaças.
Diante disso, o episódio de hoje faz um debate amplo sobre o exílio em dois tempos. Na época da ditadura e nos dias atuais. A partir daí, cria também um paralelo entre o Brasil de hoje e o Brasil da ditadura militar dos anos de chumbo.
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– Entrevistados do episódio:
Rosa Maria Prado Ferrari
Professora aposentada e exilada da ditadura militar.
Cid Benjamin
Jornalista, ex-militante do MR-8, cofundador do PT e do PSOL.
Marcia Tiburi
Escritora, filósofa, ex-candidata do PT ao Governo do Rio de Janeiro.
Jean Wyllys
Jornalista, professor, ex-deputado do PSOL.
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Cid Benjamin no Roda Viva.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Nov 13, 2019 • 1h 1min
17: O amor nos tempos do Tinder
Atualmente aplicativos como Tinder, Happn e Grindr, somados aos sites de namoro e às redes sociais, são os maiores responsáveis por criar laços amorosos nos Estados Unidos.
Pesquisas recentes mostram que mais de 40% dos casais heterossexuais americanos se conheceram pela internet. Esse número sobe para 60% quando se fala em casais homoafetivos. Já em 1995, o maior responsável por unir almas gêmeas eram os amigos em comum.
Ainda que não haja dados consolidados sobre o assunto, tudo indica que essa tendência se repita no restante do mundo e no Brasil – que é um dos países onde as pessoas passam mais tempo conectadas à internet.
Mas como chegamos a esse ponto? O que mudou desde os primeiros anúncios pessoais em jornais, que datam dos idos de 1.700, para os aplicativos que usam GPS para indicar pretendentes próximos?
E até que ponto essa revolução toda na forma como conhecemos nossos parceiros românticos está mudando também a forma como conduzimos nossos relacionamentos?
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– Entrevistados do episódio:
Santiago Nazarian
Escritor
Lígia Baruch Figueiredo
Psicóloga e autora do livro Tinderellas – o amor na era digita,
Hellen Taynan
Doutora em administração e marketing, psicanalista, autora da tese Deu Match! – As trocas nos relacionamentos virtuais e a objetificação do sujeito no Tinder.
– Mergulhe mais fundo
Deu Match! – As trocas nos relacionamentos virtuais e a objetificação do sujeito no Tinder
Online dating – A critical analysis from the perspective of psychological science
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Oct 30, 2019 • 1h 2min
16: As beterrabas e o sentido da vida
Os alimentos orgânicos são mais saudáveis e mais saborosos. Mas as mudanças sociais trazidas pelo cultivo sem agrotóxicos, em pequenas propriedades e de forma local, podem ir além disso.
Um bom exemplo desse fenômeno está em um grupo de agricultores que vive no distrito de Parelheiros, na zona sul da cidade de São Paulo. Desde 2009, eles têm se organizado para produzir de maneira agroecológica e para abastecer restaurantes e mercados da cidade.
Como efeito colateral desse processo, uma porção de vidas mudou para sempre. Neste episódio, falamos sobre quatro dessas vidas, que só se cruzaram por causa de uma das necessidades mais básicas do ser humano: a comida.
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– Entrevistados do episódio:
Paola Carosella
Cozinheira e apresentadora do programa Master Chef Brasil.
Arpad Spalding
Geógrafo, consultor da prefeitura no projeto Ligue os Pontos.
Mauri Joaquim da Silva
Agricultor, membro da Cooperapas.
Alan Charles Leblanc
Psicólogo e agricultor.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Oct 16, 2019 • 59min
15: Quando a medicina exagera
No final do século passado, hospitais da Coreia do Sul passaram a oferecer ultrassom da tiróide nos exames de rotina. Menos de duas décadas depois, os diagnósticos de câncer na tiróide tinham aumentado 15 vezes.
Esse tipo de tumor virou o mais comum do país, com cerca de 40 mil pessoas diagnosticadas. A maior parte delas se submeteu a tratamento.
Muitas tiveram a tiróide retirada e passaram a ter de tomar hormônio para o resto da vida. Algumas tiveram sequelas como paralisia das cordas vocais.
No fim, a surpresa: apesar da alta de diagnósticos e de tratamento, a mortalidade por câncer de tiróide continuou praticamente inalterada.
E mais: em 1947 um estudo já mostrava um número supreendentemente alto de câncer de tiróide em autópsias de pessoas que tinham morrido por outro motivo.
Segundo esse estudo, um terço das pessoas desenvolve algum tipo de tumor na tiróide sem que isso cause qualquer problema.
Neste episódio de Escafandro, falamos sobre casos como esse. Quando a medicina exagera a dose e pode causar mais danos do que benefícios.
Escute no seu tocador de podcasts favorito!
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– Entrevistados do episódio:
Jean-Claude Bernardet
Cineasta, crítico de cinema, ator e escritor.
José Carlos Campos Velho
Médico geriatra, editor do site Slow Medicine Brasil e representante do movimento Slow Medicine.
Olavo Amaral
Professor do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, autor do “Dicionário de Línguas Imaginárias” (Alfaguara).
Roni Fernandes
Médico urologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Fernanda de Carvalho
Diretora de Comunicação do Instituto Lado a Lado pela vida.
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O Corpo Crítico (revista Piauí)
Novembro Cinza
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa

Oct 2, 2019 • 56min
14: Seu cérebro no Insta
O brasileiro passa, em média, 9 horas e 14 minutos por dia conectado à internet. Desse tempo, 3 horas e 39 minutos são gastos nas redes sociais. Segundo estudos diversos, o uso excessivo de Facebook, Instagram, Twitter e companhia tem um impacto profundo – e não muito positivo – na nossa mente.
Existe, por exemplo, gente que vai até um lago na Sibéria fazer fotos diante de águas de um azul-turquesa cintilante. O problema? O lugar é um depósito de lixo químico, e a cor das águas é resultado de produtos tóxicos.
Por todo o mundo pessoas estão morrendo ao tentar tirar fotos de si mesmas. É gente que cai de penhasco, que é atropelada por ônibus, que morre afogada.
Este episódio é dividido em duas partes. Na primeira, investigamos como essas novas tecnologias estão mudando nossa mente e nosso comportamento como sociedade.
Na segunda, espiamos por baixo do tapete do Facebook para saber como e por que os algoritmos do Mark Zuckerberg tentam manipular os usuários.
Confira no episódio 14 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça
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– Entrevistados do episódio:
Christian Dunker
Psicanalista e professor titular da Universidade de São Paulo.
Débora Machado
Cientista social e pesquisadora no Laboratório de Tecnologias Livres da Universidade Federal do ABC.
– Mergulhe mais fundo
A história completa dos emojis (em inglês)
Tese de mestrado defendida pela Débora Machado
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa