

Filosofia Vermelha
Glauber Ataide
Podcast de filosofia, política e psicanálise. Produzido na Alemanha por Glauber Ataide, mestre e bacharel em Filosofia. Links para nossos cursos, livro e redes sociais: https://linktr.ee/filosofiavermelha
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Mentioned books

Aug 20, 2021 • 14min
Deus existe ou não? A aposta de Pascal
A aposta de Pascal é um argumento pragmático que busca decidir qual a melhor escolha a fazer quanto à existência de Deus.
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Forte crítico do racionalismo cartesiano, Blaise Pascal (1623-1662) afirmava que a razão não é capaz de decidir sobre a existência ou a não-existência de Deus, de modo que devemos simplesmente apostar. Tendo em vista o que podemos perder e o que podemos ganhar, o filósofo e matemático francês vai afirmar que a melhor opção é a de que Deus existe, pois se ele de fato existir e fizermos a escolha certa, nosso ganho será infinito. Se apostarmos, ao contrário, que ele não existe e perdermos, nosso prejuízo será infinito (perda da salvação, inferno).

May 18, 2021 • 21min
A morte em Heidegger
A resposta à pergunta "o que você faria se este fosse o último dia de sua vida?" revela aquilo com o que mais nos importamos, como realmente queremos viver nossas vidas. O que fazer se as próximas vinte e quatro horas forem as últimas? Andar sem roupas pelas ruas? Dizer algumas verdades ao vizinho? Passar o tempo com a família? Estudar filosofia?
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O indivíduo, ao viver cada dia como se fosse o último, não perderia tempo com gestos vazios, mas se concentraria em ser ele mesmo. A sensação de iminência da morte faz com que a vida corra diante dos olhos, momento no qual a história de cada um é revista como um todo, e suas vitórias e seus fracassos são contabilizados. Ao sentir a fragilidade da vida sentimos também seu significado, de modo que a morte faz com que cada um encare a si mesmo. A certeza da morte seria, por isso, libertadora, pois livra-nos das trivialidades da vida cotidiana.
Imbricada a esta certeza da morte está a angústia, a qual possibilita uma resposta autêntica - chamada por Heidegger de Vorlaufen1 - à morte. Traduzida às vezes como "antecipação", Vorlaufen significa, literalmente, "correr antes", sendo "enfrentar", talvez, uma melhor tradução. A existência autêntica envolve encarar a mortalidade, não no sentido de se preocupar em quando o falecimento virá, mas antecipando a finitude de suas próprias possibilidades e escolhendo à luz desta finitude. Perceber que cada momento pode ser o último nos liberta das distrações e das trivialidades dos outros.

Apr 26, 2021 • 19min
Deus está morto
O que Nietzsche queria dizer com esta forte e polêmica imagem da morte de Deus? É óbvio que ele não dizia que o homem literalmente matou Deus, um ser metafísico - e menos ainda a facadas, como sugere o texto. O significado da afirmação da morte de Deus tem um alcance bem mais amplo do que o de exprimir uma forma de ateísmo comum.
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Não foi exatamente Nietzsche quem disse que "Deus está morto". Essa frase foi proferida por um louco, um personagem de sua obra "A gaia ciência", da mesma forma que não foi Shakespeare quem disse "ser ou não ser, eis a questão", mas Hamlet, um de seus personagens.
Nietzsche se referia na verdade ao que Deus representava para a cultura europeia, à crença cultural compartilhada em Deus que no passado havia sido a característica que unia e definia a Europa. Nietzsche estava falando da Europa sem Deus. A ideia é que a noção cristã de Deus estava morta, não podia mais ser racionalmente aceita. Ele falava da decadência da metafísica no pensamento ocidental.

Apr 12, 2021 • 26min
A indústria cultural em Adorno e Horkheimer
O conceito de indústria cultural serviu para designar, inicialmente, o complexo industrial e comercial de produção e distribuição de bens culturais na Europa e nos EUA desde a as primeiras décadas do século XX. Por este conceito não se deve compreender os dispositivos eletrônicos em si, tais como rádio ou televisão, mas sua apropriação pelo capitalismo monopolista e seu emprego através de uma lógica de produção de bens culturais.
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O objetivo inicial da indústria cultural era, além de lucrar com uma ótima oportunidade de negócios, também estabelecer padrões de comportamento em massa, já que a organização dos trabalhadores, forte naquela época, representava um perigo real ao capitalismo.
Este sistema buscava não apenas influenciar a demanda por determinadas mercadorias, mas também tornar minimamente previsíveis o comportamento social e político das massas.
O principal texto em que a indústria cultural é discutida por Adorno e Horkheimer é um artigo que se encontra na obra Dialética do esclarecimento, intitulado Indústria cultural: esclarecimento como mistificação das massas.
Algumas das características da indústria cultural que abordamos neste vídeo são 1) a expropriação do esquematismo, 2) a classificação de cada indivíduo em um “estilo” e 3) o fetichismo dos bens culturais.

Sep 15, 2020 • 47min
Deus existe? O argumento ontológico de Anselmo de Aosta
Desde sua primeira elaboração na obra "Proslógio" (1078), de Anselmo de Aosta, o argumento ontológico para a prova da existência de Deus percorreu uma significativa trajetória na história da filosofia. Descartes, Spinoza e Leibniz o reformularam na modernidade, e Kant, em sua "Crítica da razão pura", identificou que todos os outros possíveis tipos de provas da existência de Deus o pressupõem. Novas versões do argumento surgiram também no século XX, destacando-se as de Kurt Gödel e Alvin Plantinga.
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No livro abaixo você pode encontrar um artigo de minha autoria discutindo sobre o tema:
https://www.loyola.com.br/produto/filosofia-da-religiao-5243
("Filosofia da religião: problemas da Antiguidade aos tempos atuais", Edições Loyola)

Sep 10, 2020 • 23min
Introdução à psicanálise
A psicanálise surgiu como um método de tratamento das neuroses. Suas primeiras categorias surgiram da prática clínica, não de meras elucubrações teóricas de gabinete. Uma leitura parcial de Freud, principalmente quando limitada apenas àquelas aplicações sociais das descobertas da psicanálise (como "O mal-estar na civilização" ou "O futuro de uma ilusão", por exemplo), pode nos dar uma imagem equivocada do conjunto da obra.
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Com o passar do tempo, a psicanálise se transformou em um método geral de investigação dos fenômenos psíquicos, e daí sua utilidade para compreender eventos que se manifestam também em pessoas normais, e não apenas nos neuróticos, tais como os chistes, os atos falhos e os sonhos. Abarcando praticamente toda produção humana espiritual, ela também serviu para analisar a arte, a literatura e a religião, e suas descobertas tiveram impacto profundo em áreas como filosofia e sociologia.

Aug 30, 2020 • 24min
Hegel e a Fenomenologia do Espírito
Uma das obras mais difíceis de Hegel, a Fenomenologia do Espírito é também uma das mais importantes dos últimos séculos. Quem se aventura a encará-la sem nenhum aviso prévio ou preparação pode desistir logo nas primeiras páginas.
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Neste episódio queremos dar algumas dicas metodológicas mais gerais e também indicações bibliográficas para facilitar a vida de quem pretende ler a obra. Uma vez dentro do mundo e da linguagem de Hegel, esta "ciência da experiência da consciência" é praticamente um romance.

Aug 19, 2020 • 24min
Marx, Feuerbach e a religião
Marx era ateu, isso não é novidade. Seria possível, no entanto, acrescentar a existência de Deus ao seu pensamento e ainda assim manter sua coerência interna? Que consequências isso traria?
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O pensamento marxista não é apenas descrição da realidade material, mas também sua crítica. Se Deus existe, foi ele quem criou o mundo? Ele fundamenta uma moral absoluta universal? Ele se relaciona com os seres humanos? Como responder a isso a partir de uma perspectiva marxista?

Apr 10, 2020 • 18min
A 11ª tese de Marx a Feuerbach
"Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo." As teses de Marx a Feuerbach são um dos textos mais conhecidos, concisos e obscuros de toda a história da filosofia. Se assemelham, em parte, aos fragmentos dos filósofos pré-socráticos. Marx não redigiu estas teses para serem publicadas, e nunca as mostrou nem mesmo para Engels. Elas ficaram desconhecidas de 1845 até 1888, quando então vieram à luz como apêndice da obra "Ludwig Feuerbach e o declínio da filosofia clássica alemã", do próprio Engels, e ligeiramente alteradas.
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Nosso objetivo aqui é investigar duas questões: se de fato procede a generalização de que "todos" os filósofos anteriores a Marx apenas interpretaram o mundo, sem nunca desejar transformá-lo, e se a tese onze de fato expressa uma oposição entre teoria e prática. Para isso faremos a comparação dos textos no original em alemão e nos apoiaremos em comentadores como o filósofo marxista Ernst Bloch.

Apr 4, 2020 • 28min
A carta de Freud a Einstein - por que a guerra?
Em 1932 Freud recebeu um convite de Albert Einstein para uma troca aberta de correspondência. O tema colocado pelo físico era a guerra, e a questão, mais especificamente, era sobre a possibilidade de desenvolver a psique humana de tal maneira que ela pudesse ser mais capaz de resistência às psicoses do ódio e da eliminação. Curso "Introdução à filosofia - dos pré-socráticos a Sartre": https://www.udemy.com/course/introducao-a-filosofia-dos-pre-socraticos-a-sartre/?referralCode=51CAB762A412100AFD38 Curso "A filosofia de Karl Marx - uma introdução": https://www.udemy.com/course/a-filosofia-de-karl-marx-uma-introducao/?referralCode=D0A85790C60A2D047A37 Clube de leitura: https://www.youtube.com/watch?v=WWEjNgKjqqI Apoia.se: seja um de nossos apoiadores e mantenha este trabalho no ar: https://apoia.se/filosofiavermelha Nossa chave PIX: filosofiavermelha@gmail.com Adquira meu livro: https://www.almarevolucionaria.com/product-page/pr%C3%A9-venda-duvidar-de-tudo-ensaios-sobre-filosofia-e-psican%C3%A1lise Meu site: https://www.filosofiaepsicanalise.orgO pai da psicanálise, já com 76 anos de idade, responde utilizando as categorias de sua recém-desenvolvida teoria das pulsões (Trieblehre), na qual Eros, que tudo tenta preservar, enfrenta a oposição de uma pulsão de agressão ou destruição, uma pulsão de morte (Todestrieb). O texto nos oferece não apenas as visões de Freud sobre a questão, mas também um breve resumo da aplicação da teoria psicanalítica no campo social.