Christo Nihil Praeponere

O Brasil, infelizmente, tornou-se uma sociedade cansada, sem alento, sem força. Podemos até insistir na imagem, tão vendida lá fora, de que somos o povo da alegria, do sorriso, da hospitalidade; mas, se olhamos para dentro, se reparamos na fisionomia daquilo que se tornou a nossa gente, não há outra conclusão possível: somos um povo, como muitos outros, cansado sob o peso do materialismo, dilacerado pelas loucuras a que leva o afã de viver como se esta vida fosse a única, sem um sentido sobrenatural. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 11 de dezembro, e, neste tempo de Advento, sacudamos o peso do nosso egoísmo e nos refugiemos nos braços do nosso Redentor, o único que pode dar alívio ao nosso coração.

Jesus é o bom pastor que deixa as noventa e nove ovelhas, isto é, os anjos bons já confirmados em graça, e sai diligentemente à procura da ovelha perdida, quer dizer, de todo o gênero humano, desgarrado pelo pecado e presa fácil do demônio. Cristo, Deus encarnado, veio à nossa procura, encontrou-nos depois de muito trabalho e pôs-nos sobre os seus ombros por sua Paixão e Morte, a fim de nos introduzir no aprisco seguro da Igreja, para nela sermos alimentados com o pasto celeste. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 10 de dezembro, e demos a Cristo, neste próximo Natal, a alegria de nos convertermos a Ele de todo coração, lançando-nos nos seus braços de bom e divino Pastor.

“Será que Jesus pensava mesmo ser o Filho de Deus?” É a suspeita que levantaram há dois séculos alguns protestantes liberais. Suspeita que, infelizmente, penetrou na Igreja Católica e se tornou, para não poucos fiéis, uma convicção. No entanto, nada mais longe da verdade do que isso. O Magistério ensina com palavra infalível e as Escrituras atestam sem margem a dúvidas: Cristo não só declarou sê-lo como também agiu como Deus, não apenas fazendo milagres, mas, acima de tudo, perdoando pecados. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 9 de dezembro, e preparemo-nos juntos neste Advento, reafirmando com atos mais profundos de fé a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, gerado do Pai antes dos séculos, segundo a divindade, e gerado de Maria Virgem, segundo a humanidade.

Neste domingo, 8 de dezembro, a Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, recordando a realidade de que Maria, desde a concepção, foi preservada do pecado original tendo em vista os méritos da Cruz de Cristo, como afirmou o Papa Pio IX na Bula Ineffabilis Deus. Esse título da toda santa Virgem Maria sempre esteve muito ligado à tradição lusitana e, consequentemente, também à brasileira. Por isso, precisamos suplicar à Imaculada que esmague a cabeça da serpente infernal, que, com ideologias satânicas, quer destruir nossas famílias e nos afastar do caminho da salvação.

“Cristo”, não se cansava de dizer Santo Ambrósio, “é tudo para nós: se queres curar-te duma ferida, Ele é o médico; se estás a arder de febre, Ele é a fonte; se estás oprimido pela iniquidade, ele é a justiça; se precisas de ajuda, Ele é a força; se temes a morte, Ele é a vida; se desejas o Céu, Ele é o caminho; se estás nas trevas, Ele é a luz”. Pois Cristo, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, é realmente tudo para nós. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 7 de dezembro, e preparemo-nos juntos para o Advento d’Aquele fora do qual nada tem sentido e fora do qual não existe salvação.

Do mesmo modo que em sua primeira vinda, Jesus confundiu a vã sabedoria humana, apresentando-se como Rei entregue às mãos de seus súditos, assim também, ao fazer-se presente na vida de cada um de nós, quebra as nossas expectativas e desejos egoístas, chamando-nos a tomar parte em suas dores e tribulações. Ouça a homilia desta sexta-feira, dia 6 de dezembro, e entenda a importância de vivermos o Advento com espírito de penitência e reparação.

Sentado no alto de um monte como novo Moisés, Jesus ensina hoje uma série de preceitos que, apesar de belíssimos e muito conhecidos, podem soar como um fardo impossível de carregar. Amar os inimigos, aceitar as injúrias e injustiças, suportar com ânimo paciente e alegre as adversidades… Será mesmo que o Evangelho é uma “boa notícia”? Como não se sentir esmagados sob o peso das exigências da vocação cristã? Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 5 de dezembro, e entenda como o sermão da montanha, revelando como é e sente o Coração de Cristo, apresenta o projeto daquilo em que, por sua graça, Deus quer transformar a nossa alma.

Para viver bem o Advento, é imprescindível saber por que Cristo veio ao mundo. E como a sua vinda em carne mortal teve por fim, além de reparar a injúria da desobediência humana e reparar com isso a honra divina ultrajada, merecer-nos por sua morte na Cruz a vida sobrenatural, segue-se que a melhor maneira de o recebermos no Natal é tomando, no santo sacramento da Penitência, esse remédio celeste que é a graça santificante, que, elevando-nos à participação da natureza divina, expulsa do nosso coração toda inimizade com Deus e restitui-nos a saúde do homem interior. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 4 de dezembro, e saiba como bem viver o Advento de Cristo!

Deus, cuja vontade é que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade, oferece a cada um os auxílios suficientes à conversão. No entanto, esta graça, que encontra tanta resistência em corações endurecidos pelo pecado e obscurecidos por incontáveis erros, dificilmente se tornará eficaz se nós, cristãos, chamados por Cristo a evangelizar o mundo, não arregaçarmos a manga, sairmos do nosso comodismo e, sem medo, falarmos a todos da verdade do Evangelho e da salvação que só se encontra em Cristo Jesus. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 3 de dezembro, e que São Francisco Xavier nos tome hoje “pela gola”, sacuda-nos da nossa inércia e nos alcance, por seus méritos e preces, a graça de um espírito missionário.

O Advento é um tempo propício para aqueles que, já estando unidos ao divino Esposo pelo estado de graça, buscam crescer na intimidade com Ele e, assim, progredir espiritualmente. Mas não é possível alcançar essa união íntima com o Senhor e ouvir os seus apelos, se estamos presos aos prazeres sensíveis e às futilidades deste mundo. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo na última segunda-feira, dia 2 de dezembro de 2024, durante a Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, em Várzea Grande-MT.